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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 9479
Segunda edição
31.05.2006

Válida a partir de
30.06.2006

Argamassa e concreto — Câmaras úmidas e


tanques para cura de corpos-de-prova
Exemplar para uso exclusivo - SENAI DN - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAIDN - 33.564.543/0001-90

Mortar and concrete –Moist rooms and water tanks for curing

Palavras-chave: Argamassa. Concreto. Tanque. Câmara.


Descriptors: Mortar. Concrete. Tank. Moist.

ICS 91.100.10; 91.100.30

Número de referência
ABNT NBR 9479:2006
2 páginas
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Sumário Página

Prefácio ....................................................................................................................................................................... iv
1 Objetivo .......................................................................................................................................................... 1
2 Definições ....................................................................................................................................................... 1
3 Requisitos ...................................................................................................................................................... 1
4 Verificação da eficiência ............................................................................................................................... 2
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR 9479 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela
Comissão de Estudos de Métodos de Ensaios de Concreto (CE-18:300.02). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 30.09.2005, com o número de Projeto ABNT NBR 9479.
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Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 9479:1994), a qual foi tecnicamente
revisada.

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Argamassa e concreto — Câmaras úmidas e tanques para cura de corpos-


de-prova
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1 Objetivo
Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para câmaras úmidas e tanques para cura utilizados nos ensaios de
argamassa e concreto.

2 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

2.1 câmara úmida: Compartimento fechado, isolado termicamente, climatizado, de dimensões adequadas para
estocagem de corpos-de-prova de argamassa e concreto durante o período de cura, capaz de manter as
condições ambientais conforme as exigências desta Norma.

NOTA A câmara úmida pode dispor de um tanque de cura.

2.2 tanque de cura: Reservatório ou compartimento estanque, com água potável não corrente saturada de cal,
protegida de contaminações e da incidência de raios solares, com temperatura controlada, para estocagem
submersa de corpos-de-prova de argamassa e concreto durante o período de cura. O tanque de cura deve prever
um dispositivo que permita a troca de água.

3 Requisitos
3.1 A câmara úmida e o tanque de cura devem ser construídos de material resistente, durável e não corrosivo.

3.2 A atmosfera da câmara úmida deve estar saturada de água, de modo a assegurar que as superfícies
expostas dos corpos-de-prova estocados mantenham-se úmidas durante todo o período de cura.

3.3 As portas devem ser ajustadas com sistema de vedação que permita fechamento hermétrico do ambiente.

3.4 As prateleiras no interior da câmara úmida devem ser niveladas e constituídas de material resistente,
durável e não corrosivo.

3.5 A temperatura do ar e da água de câmaras úmidas e tanques de cura deve ser (23 ± 2)°C, mantida através
de dispositivos de climatização, sendo necessária a previsão de aquecimento ou refrigeração, conforme a
necessidade.

NOTA A temperatura do ar da câmara úmida ou da água do tanque de cura pode ser mantida no intervalo de (21 ± 2)°C,
(25 ± 2)°C ou (27 ± 2)°C, porém deve ser registrada no relatório de ensaio.

3.6 A umidade relativa não deve ser inferior a 95%, devendo ser mantida com o uso de aspersores, cortinas de
água ou outros dispositivos, evitando-se escorrimentos diretos ou contínuos sobre os corpos-de-prova.

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3.7 Para o caso de obras ou instalações provisórias, a câmara úmida pode ser substituída por um tanque de
cura coberto com material isolante, em que a temperatura da água deve ser controlada de acordo com o
especificado nesta Norma.

3.8 A eficiência de uma câmara úmida ou de um tanque de cura deve ser avaliada através de medições de
temperatura e umidade relativa do ar em diversos pontos, conforme seção 4, devendo, para tanto, dispor de
termômetro e higrômetro, conforme o caso. Deve ser prevista a aferição periódica dos equipamentos de medida
das condições ambientais, de acordo com a recomendação dos fabricantes.

4 Verificação da eficiência
4.1 Para verificação das condições climáticas no interior da câmara úmida, devem ser feitas no mínimo
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três leituras diárias da temperatura e da umidade relativa do ar, em intervalos de tempo regulares. No caso de
tanque de cura, devem ser realizadas três determinações diárias da temperatura, também em intervalos de tempo
regulares.

4.2 As leituras de temperatura e umidade relativa do ar devem ser registradas em um livro de controle, com
seus respectivos horários e datas.

4.3 O livro de registro deve estar à disposição dos interessados para fins de inspeção e controle.

4.4 A câmara úmida e o tanque de cura devem ser aceitos, caso todas as condições exigidas nesta Norma
sejam atendidas; caso contrário, devem ser rejeitados.

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