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Autoria
Fernanda Sotello - fernandasotello@gmail.com
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Tecnologias, Gestão e Sustentabilidade - Nível de Mestrado
Profissional/UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Resumo
A gestão de cadeias de suprimento (SCM) tem alcançado crescente notoriedade nos estudos
organizacionais. Essa centralidade se deve ao impacto que esta abordagem exerce no
desempenho de muitas organizações; no entanto, são poucas as pesquisas no Brasil que
tratam da gestão de cadeias de suprimentos nas organizações. Desse modo, o objetivo desse
estudo foi avaliar a produção científica acerca da cadeia de suprimentos e sua gestão,
publicada nos eventos da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em
Administração (ANPAD), no período de 1997 a 2016. Dados levantados por meio de uma
análise bibliométrica revelaram que os focos mais abordados foram relacionados às
estratégias e resultados de SCM, o maior pico de publicação ocorreu no ano de 2008, a
metodologia mais adotada nessa área foi a qualitativa e houve predomínio na utilização de
periódicos (jornais e revistas) internacionais nos artigos investigados.
EnANPAD 2017 São Paulo / SP - 01 a 04 de Outubro de 2017
Resumo: A gestão de cadeias de suprimento (SCM) tem alcançado crescente notoriedade nos
estudos organizacionais. Essa centralidade se deve ao impacto que esta abordagem exerce no
desempenho de muitas organizações; no entanto, são poucas as pesquisas no Brasil que tratam
da gestão de cadeias de suprimentos nas organizações. Desse modo, o objetivo desse estudo foi
avaliar a produção científica acerca da cadeia de suprimentos e sua gestão, publicada nos
eventos da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD),
no período de 1997 a 2016. Dados levantados por meio de uma análise bibliométrica revelaram
que os focos mais abordados foram relacionados às estratégias e resultados de SCM, o maior
pico de publicação ocorreu no ano de 2008, a metodologia mais adotada nessa área foi a
qualitativa e houve predomínio na utilização de periódicos (jornais e revistas) internacionais
nos artigos investigados.
1 INTRODUÇÃO
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo o Supply Chain Council (2002), a cadeia de suprimentos (SC) abrange todos
os esforços envolvidos na produção e entrega de um produto final, desde o fornecedor até o
cliente. Lambert (2008) exemplifica o conceito afirmando que a SC compreende a combinação
de processos, atividades e relações por meio das quais produtos, serviços, informações e
transações financeiras fluem intra e inter-organizacionalmente, desde o produtor inicial ao
consumidor final. É por essa razão que diferentes autores dizem que a cadeia possui relações à
montante e à jusante para entregar maior valor aos clientes.
De modo geral, uma cadeia de suprimentos é formada por um conjunto de empresas
lideradas por uma empresa líder (LAMBERT et al., 1998). Nessa configuração, cada empresa
contribui individualmente com suas competências centrais, as quais estão inseridas nas cadeias
de valor das organizações (OLIVEIRA; LEITE, 2010), e coletivamente por meio do
compartilhamento de responsabilidades (CHRISTOPHER, 2007; CHOPRA; MEINDL, 2011).
Contudo, considerando que uma SC engloba diferente atores - fornecedores de matéria-
prima, empresa focal e clientes, apenas para citar a cadeia imediata -, planejar e gerenciar todos
os processos envolvidos na obtenção e fornecimento, conversão e gerenciamento das atividades
logísticas, isto é, realizar a gestão da cadeia de suprimentos, é uma das atividades mais
complexas no campo organizacional.
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agregação dos processos-chave de negócios não apenas de uma organização isolada, mas entre
todas as empresas que compõem a cadeia (COOPER et al., 1997), como práticas de revisão
periódica do comportamento da demanda, fluxos de informações integradas e estoques
gerenciados pelos fornecedores (SOARES; PEREIRA, 2006). Os resultados dessa integração e
coordenação envolvem a abordagem conjunta de serviço e entrega de produtos, diminuição dos
riscos e custos, redução de incertezas e eliminação de desperdícios (PIRES, 2004). Desse modo,
segundo o autor, existe uma relação direta entre a integração e o desempenho da cadeia de
suprimentos, dado que quanto mais integrada a cadeia estiver, maior será o seu desempenho.
Para que a integração ocorra, é premissa a existência de relacionamentos e colaboração
entre os participantes da rede, os quais podem ser fornecedores, intermediários, prestadores de
serviços terceirizados e consumidores (GIBSON et al., 2005), haja vista que nem a mais
integrada das empresas possui todas as competências necessárias à execução do conjunto de
atividades produtivas (CARDENAS; LOPES, 2006). Nesse sentido, a junção de forças
complementares de diferentes organizações em uma cadeia de suprimentos, com o objetivo de
reduzir as incertezas e acelerar a aprendizagem, pode ser considerada uma aliança estratégica
(HAMEL; DOZ, 2000). Esse tipo de parceria é caracterizado pelo compromisso das empresas
em alcançar um objetivo comum, unindo suas capacidades e recursos.
Como benefícios da formação de alianças estratégicas, Osland e Yaprak (1995)
destacam que o maior deles advém do aprendizado relacionado à estrutura e cultura
organizacionais, às estratégias de marketing e ao desenvolvimento de tecnologias. Contractor e
Lorange (1988), por sua vez, complementam como benefícios: i) a redução dos custos de
transação; ii) redução ou compartilhamento dos riscos; iii) economia de escala pela maior
eficiência conseguida com o uso dos ativos; iv) intercâmbio tecnológico; v) menor
concorrência; vi) facilitação do ingresso de organizações poucos experientes no mercado; e,
vii) conquista de melhor posicionamento pelas empresas da cadeia. Em síntese, as alianças em
SCM buscam viabilizar a obtenção de benefícios característicos da integração vertical sem o
pagamento do ônus pela posse dos ativos (VOLLMANN; CORDON, 1998).
Essa temática da parceria, segundo Teixeira e Lacerda (2010), já foi estudada por
teóricos como Wu e Choi (2005), Ireland e Webb (2006), Mccarter e Northcraft (2006), Gattiker
et al. (2007), no que tange à confiança e relacionamento, e por Nagurney et al. (2005) e
Sivadasan et al. (2006) quanto à configuração da rede de fornecedores e parceiros.
No que diz respeito ao compartilhamento de informações, esse tópico já foi abordado
por Barratt e Oke (2006), e Chu e Lee (2006) em suas pesquisas (TEIXEIRA; LACERDA,
2010). De acordo com Miguel e Brito (2010), esta é a característica principal e de maior
conformidade entre os estudos de cadeia de suprimentos, e refere-se à constante comunicação
formal ou informal entre os membros que compõem a cadeia. Desse modo, assume-se que há
um fluxo contínuo de informações de demanda, produção, projetos, resultados, atendimento de
clientes, custos e concorrência, o qual deve ser confiável e robusto (BANDEIRA et al., 2006).
Complementarmente, tanto o relacionamento quanto o compartilhamento de
informações dependem da confiança, a qual tem sido considerada condição prévia para um
melhor desempenho e sucesso competitivo em ambientes de negócios (FREE, 2008). Segundo
Rademakers (2000), a confiança pode ser entendida como o conjunto de expectativas que os
gestores das organizações têm sobre o comportamento futuro dos seus parceiros de negócios.
Desse modo, a maneira como as dificuldades são superadas entre os parceiros são
condicionantes para relacionamentos cooperativos de longo prazo (ZINELDIN; JONSSON,
2000). Neste sentido, a confiança pode ser considerada como uma força de ligação na maioria
das transações entre compradores e fornecedores, que se torna crítica quando há incertezas
assimétricas em uma cadeia de suprimentos (AGARWAL; SHANKAR, 2003).
Para que não exista assimetrias de informação (BRONZO, 2004), esse processo pode
ser suportado pela tecnologia da informação. A TI permeia toda a cadeia de valor das
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instituições e representa o elo das atividades logísticas a um processo integrado. Por meio de
sistemas computadorizados é possível iniciar atividades, rastrear dados sobre processos,
facilitar o compartilhamento de informações dentro da empresa e entre parceiros da cadeia,
assim, auxiliar a tomada de decisão gerencial (BOWERSOX et al., 2007).
Com relação aos resultados da SC, estes compreendem a proposição de
modelos/sistemas de medição de desempenho para toda cadeia (NEVES et al, 2012),
envolvendo, por exemplo, a relação entre fornecedores e compradores e o desempenho. Tal
temática já foi abordada por pesquisadores como Miyaoka e Hausman (2004), Marquez et al.
(2004), Sheu (2005), Ray et al. (2005) e Hult et al. (2006).
Por fim, a sustentabilidade na SCM vem ganhando estudos teóricos desde a última
década, com destaque para os trabalhos de Klassen e Vachon (2003), Kleindorfer et al. (2005),
Matos e Hall (2007), Linton et al. (2007), Srivastava (2007), Seuring e Muller (2008), Pagell e
Wu (2009) e Testa e Iraldo (2010). Logo, o conceito sustentável é expresso pela integração das
preocupações ambientais e sociais com SCM, existindo uma vertente que se ocupa
especialmente da questão ambiental: a gestão da cadeia de suprimentos verde (GrSCM).
Para Srivastava (2007) a adição do componente “verde” advém da influência das
relações entre a cadeia de suprimentos tradicional e o ambiente natural. Sob essa perspectiva, a
GrSCM visa organizar e sistematizar práticas sustentáveis adotadas pelas empresas, de modo a
aumentar a competitividade (SEURING; MULLER, 2008), e abrange atividades, ações e
esforços ambientais voltados à criação, desenvolvimento, produção, entrega ao usuário final
(GOLICIC; SMITH, 2013) e gestão do fim da vida útil do produto (SRIVASTAVA, 2007).
Considerando as diferentes definições, temáticas e possibilidades relacionadas à gestão
da cadeia de suprimentos em nível global, verificar o que vem sendo produzido no Brasil sobre
SCM pode fortalecer a completude deste fenômeno. Para isso, o uso de técnicas bibliométricas
pode auxiliar a analisar detalhadamente as características bibliográficas dos artigos e citações.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Em relação à definição da base de dados, o foco desse estudo foi analisar os artigos
sobre a SCM, publicados nos eventos da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa
em Administração (ANPAD), no período de 1997 a 2016. A seleção da ANPAD como fonte de
pesquisa se justifica pelo fato desta instituição ser o principal órgão de interação entre
programas associados, grupos de pesquisa e a comunidade internacional no campo das ciências
administrativas, contábeis e afins (ANPAD, 2017). O acesso aos artigos ocorreu pelo portal
institucional da própria ANPAD durante os meses de dezembro de 2016 e fevereiro de 2017.
Para a seleção do portfólio bibliométrico, inicialmente foram utilizados os seguintes
termos para busca: “gestão da cadeia de suprimentos” e “gerenciamento da cadeia de
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Quanto à contagem total de publicações por ano, verifica-se que 2008 teve a maior
quantidade de artigos produzidos (8 textos), seguido dos anos de 2010, 2012 e 2016 que tiveram
7 artigos cada. Por sua vez, os anos de 1998 e 2001 não tiveram nenhum texto publicado.
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incluída a área temática de ensaio teórico – compreendendo revisões bibliográficas sobre SCM.
A Figura 3 apresenta a categorização dos artigos por área temática.
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Os artigos com foco nas estratégias e resultados de SCM tiveram o maior número de
publicações com 18 textos cada (22%), seguidos pela área de parcerias e alianças estratégicas,
com 19% (15 textos) e sustentabilidade, com 17% (14 textos) do total. Nesses estudos, os
setores de aplicação mais recorrentes foram a indústria de alimentos em geral, siderurgia,
hotelaria, farmacêutica, TI, moveleira e madeireira, química e automotiva.
Além disso, percebe-se que a maioria dos artigos (93%) foi publicado no Encontro da
ANPAD (EnANPAD), especialmente nas divisões temáticas de Gestão de Operações e
Logística (62 textos), Administração da Informação (5 textos), Gestão de Agronegócios (3
textos), Gestão da Ciência e Tecnologia (3 textos), Marketing (1 texto) e Estratégia em
Organizações (1 texto). Também houve publicações sobre SC e SCM em outros eventos da
ANPAD como o Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica (4%), Encontro de Estudos
Organizacionais - EnEO (1%), Encontro de Estudos em Estratégia – 3Es (1%) e Encontro de
Administração da Informação – EnADI (1%).
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Em relação aos autores, os artigos deste portfólio bibliométrico foram escritos por 154
pesquisadores, dos quais destacam-se Moori (1999, 2005, 2007, 2008 e 2013) com 6 artigos
publicados, e Melo (2010, 2011 e 2012), Shibao (2013 e 2016), Vieira (2000, 2010, 2012 e
2016), Brito (2008, 2009, 2010 e 2012) e Alcântara (2010, 2011 e 2012) com 4 textos cada um.
A Tabela 1 apresenta a frequência de publicação dos principais autores desta bibliometria.
Tabela 2 - IES que mais produziram sobre a temática SC e SCM no período pesquisado
IES Quantidade
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS 10 artigos
Fundação Getúlio Vargas – FGV 7 artigos
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS 5 artigos
Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; Universidade Nove de Julho – UNINOVE 4 artigos
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC; Universidade de São Paulo – USP;
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM; Universidade Federal de São Carlos – UFSCar; 2 artigos
Universidade Presbiteriana Mackenzie; Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG cada
Aarhus University, Centro Universitário de Franca; Centro Universitário La Salle Canoas –
UNILASALLE; Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM; Faculdade ENIAC;
Faculdade Porto-Alegrense – FAPA; Insper; Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Sociais
– IBEPES; Instituto Federal do Rio Grande do Sul – IFRS; Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul – PUCRS; Sociedade Educacional de Santa Catarina – SOCIESC; Univates
Centro Universitário; Universidade de Brasília – UnB; Universidade de Fortaleza – UNIFOR;
1 artigo cada
Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC; Universidade do Estado de Santa Catarina –
UDESC; Universidade do Grande Rio – UNIGRANRIO; Universidade Federal de Santa
Catarina – UFSC; Universidade Federal de Uberlândia – UFU; Universidade Federal do
Espírito Santo – UFES; Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ; Universidade Federal
do Rio Grande – FURG; Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP; Universidade
Paulista – UNIP
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
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Na contagem das IES por região, o Sudeste teve 47% das publicações (31 artigos),
seguido do Sul com 42% (28 artigos), Nordeste com 8% (5 artigos) e Centro-Oeste com 2% (1
artigo). Houve ainda uma publicação de IES internacional. Na classificação pública versus
privada, 58% dos artigos publicados são de IES pagas, ao passo que 42% são de IES gratuitas.
Quanto ao número de autores por artigo, observa-se que 90% dos textos foram escritos
em parceria com outros pesquisadores e apenas 10% individualmente. A Tabela 3 ilustra a
quantidade de artigos por ano e número de autores.
Total
1997
1999
2000
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Nº de autores
Um 0 0 0 0 2 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 8
Dois 0 1 4 0 2 1 1 4 3 5 2 5 3 5 1 1 3 0 41
Três 1 0 1 1 0 0 3 1 3 1 1 1 0 1 1 1 2 0 18
Quatro 0 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 4 10
Cinco ou mais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 4
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
Constata-se ainda que escrever em dois autores foi a opção mais utilizada (50% dos
casos), especialmente nos anos de 2008 e 2010, enquanto que artigos em cinco ou mais
pesquisadores foram os menos adotados (4%) nos eventos da ANPAD.
1999
2000
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Abordagem
Qualitativa 0 1 4 1 3 2 4 5 3 4 4 4 4 6 0 2 2 7 56
Quantitativa 0 1 1 0 1 0 2 0 1 4 0 2 0 1 5 1 1 0 20
Quali-quanti 1 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 1 0 0 1 0 0 0 5
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
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O artigo que utilizou maior número de referências de revistas e jornais nacionais foi
“Gestão da Cadeia de Suprimentos Verde (GSCM): Tendências e Desafios”; o que utilizou
maior número de referências de periódicos internacionais foi “Gestão da Cadeia de Suprimentos
Sustentável: Uma Perspectiva Integrada para Pesquisas Futuras”; o que teve maior
embasamento por livros foi “Fontes de Vantagens Competitivas na Cadeia de Suprimentos do
Setor de Alimentos: um Estudo sob o ponto de vista dos Gestores”, e o que teve maior número
de referência de artigos apresentados em eventos foi “Sustentabilidade em Cadeia de
Suprimentos: Uma Perspectiva Comparada de Publicações Nacionais e Internacionais”.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Direct e/ou periódicos nacionais e internacionais de impacto a fim de verificar o que vem sendo
produzido e publicado em relação à gestão da cadeia de suprimentos.
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