Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Elaborado por:
ARQUITETO-URBANISTA-PAISAGISTA
CAU: A 1797409
TELEFONE: (85) 85- 996477-558
EMAIL: arqjorgemerchangmail.com
20 DE FEVEREIRO DE 2024
1
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
APRESENTAÇÃO
O presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil (PGRSCC) tem como
objetivo a gestão na área da Obra de um ´rojeto de vivenda unifamiliar , localizado na Rua Gonzaga
Falcao , S/N, Bairro MUNDAU, TRAIRI-CE para a elaboração do Plano de Gerenciamento dos
Resíduos Sólidos da Construção Civil, realizaram-se levantamentos e análises dos tipos de resíduos
gerados, do modo de geração, formas de acondicionamento, coleta, transporte, processamento,
recuperação e disposição final. Também estão apresentados neste volume os objetivos do PGRSCC
com a gestão das áreas através das metas de redução dos resíduos sólidos.
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é fundamental para a redução dos resíduos
gerados nos canteiros de obras. Esse plano estabelece procedimentos necessários para o manejo e
destinação ambientalmente adequados dos resíduos, além de indicar à melhor forma de minimizar,
reutilizar, reciclar e dispor corretamente os resíduos gerados pelas empresas.
2
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
1 – INTRODUÇÃO
Considerando quantidade e a qualidade dos resíduos gerados no projeto, assim como a relação com
os fornecedores com quem trabalhamos no desenvolvimento da obra, apresenta-se a caracterização
da situação atual do sistema de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos desde a sua geração até o seu
destino final.
Este Plano permite o planejamento do gerenciamento dos resíduos de forma integrada, de modo a
abranger um sistema adequado de coleta, segregação, transporte, tratamento e disposição final dos
resíduos, além do planejamento de redução dos resíduos atualmente gerados.
A geração dos Resíduos da Construção Civil – RCC se deve, em grande parte, às perdas de materiais
de construção nas obras através do desperdício durante o seu processo de execução, assim como
pelos restos de materiais que são perdidos por danos no recebimento, transporte e armazenamento.
Dentre os inúmeros fatores que contribuem para a geração dos RCC estão os problemas relacionados
à baixa qualidade dos materiais adotados, baixa qualificação da mão de obra, o manejo, transporte ou
armazenamento inadequado dos materiais, a falta ou ineficiência dos mecanismos de controle
durante a execução da obra, aos tipos de materiais que existem na região da obra e finalmente à falta
de processos de reutilização e reciclagem no canteiro.
Este capítulo apresenta algumas importantes definições, normas técnicas, legislações e de mais
materiais relacionados a resíduos, que subsidiarão a elaboração e compreensão deste Plano.
2 – IDENTIFICAÇÃO Do professional
3
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
3 – OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo identificar as ações que diminuam a ocorrência de desperdício em
canteiros de obras e propô-las no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólido da Construção Civil
(PGRSCC) ,visando minimizar a geração, bem como os impactos provocados pelos resíduos.
4
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
5
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
construção civil futuro e/ou futura utilização da área, utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao
menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente.
Áreas de destinação Áreas destinadas ao beneficiamento ou à disposição final de resíduos.
de resíduos
4.2 – LEGISLAÇÕES AMBIENTAIS
6
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
A NBR 10.004/04 define resíduos sólidos como nos estados sólidos e semi-sólidos, resultantes de
atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviço e de varrição.
Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes do sistema de tratamento de água, aqueles
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos,
cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de
água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviável em face à melhor tecnologia
disponível.
Secos e Molhados
- QUANTO A ORIGEM
Doméstico, Comercial, Público, Serviços de Saúde, Resíduos Especiais, Pilhas e Baterias, Lâmpadas
Fluorescentes, Óleos Lubrificantes, Pneus, Embalagens de agrotóxicos, Construção Civil/Entulhos,
Industrial e Agrícola.
Os resíduos secos são os materiais recicláveis como, por exemplo: metais, papéis, plásticos, vidros,
etc. Já os resíduos molhados são os resíduos orgânicos e rejeitos, onde pode ser citado como
exemplo: resto de comida, cascas de alimentos, resíduos de banheiro, etc.
7
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Resíduo Orgânico
São os resíduos que possuem origem animal ou vegetal, neles podem-se incluir restos de alimentos,
frutas, verduras, legumes, flores, plantas, folhas, sementes, restos de carnes e ossos, papéis,
madeiras, etc.. A maioria dos resíduos orgânicos pode ser utilizada na compostagem sendo
transformados em fertilizantes e corretivos do solo, contribuindo para o aumento da taxa de
nutrientes e melhorando a qualidade da produção agrícola.
Resíduo Inorgânico
Inclui nessa classificação todo material que não possui origem biológica, ou que foi produzida por
meios humanos como, por exemplo: plásticos, metais, vidros, etc. Geralmente estes resíduos quando
lançados diretamente ao meio ambiente, sem tratamento prévio, apresentam maior tempo de
degradação.
A NBR 10.004 - Resíduos Sólidos de 2004, da ABNT classifica os resíduos sólidos baseando-se no
conceito de classes em:
São aqueles que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente apresentando uma ou mais das
seguintes características: periculosidade, inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
patogenicidade. (ex: baterias, pilhas, óleo usado, resíduo de tintas e pigmentos, resíduo de serviços
de saúde, resíduo inflamável, etc.).
Os resíduos Classe II, os não perigosos, são sucatas de metais ferrosos, sucatas de metais não
ferrosos, resíduos de papel e papelão, resíduos de plásticos polimerizados, resíduos de borracha, e
outros resíduos não perigosos.
Os resíduos Classe II A, os não inertes, não se enquadram nas classificações I e II B. Podem ter
propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade e solubilidade em água. Exemplos: lodos
de estações de tratamento de água e esgoto, papel, restos de alimentos.
Os resíduos Classe II B, os inertes, em contato com a água não solubilizam qualquer de seus
componentes. Segundo a ABNT NBR 10007, quando amostrados de forma representativa e
submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura
ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez,
dureza e sabor. Como exemplo destes materiais pode-se citar: tijolos, rochas, vidros, certos plásticos
e borrachas.
8
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
• QUANTO À ORIGEM
- ESPECIAL
PILHAS E BATERIAS:
- Art. 1o As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus
compostos, necessárias ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas,
móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que as contenham integradas em sua
estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários
aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas
respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem,
diretamente ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou
disposição final ambientalmente adequada.
- Art. 8o Ficam proibidas as seguintes formas de destinação final de pilhas e baterias usadas de
quaisquer tipos ou características:
9
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
LÂMPADAS FLUORESCENTES:
A lâmpada fluorescente é composta por um metal pesado altamente tóxico o Mercúrio. Quando
intacta, ela ainda não oferece perigo, sua contaminação se dá quando ela é quebrada, queimada ou
descartada em aterros sanitários, assim, liberando vapor de mercúrio, causando grandes prejuízos
ambientais, como a poluição do solo, dos recursos hídricos e da atmosfera.
A questão de destinação das lâmpadas fluorescentes ainda não foi regulamentada pelo CONAMA
(Conselho Nacional de Meio-Ambiente). Devido às peculiaridades dos resíduos, as lâmpadas
fluorescentes deverão ter regulamentação própria, utilizando a RESOLUÇÃO CONAMA nº 257, de
30 de junho de 1999, que dispõe sobre a destinação final de Pilhas e Baterias.
ÓLEOS LUBRIFICANTES:
10
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
XII - Receptor de óleo lubrificante usado ou contaminado: pessoa jurídica que comercialize óleo
lubrificante no varejo;
XIII - Coletor de óleo usado ou contaminado: pessoa jurídica, devidamente credenciada pelo
Departamento Nacional de Combustíveis, que se dedica à coleta de óleos lubrificantes usados ou
contaminados nos geradores ou receptores;
XIV - Refinador de óleo lubrificante usado ou contaminado: pessoa jurídica, devidamente
credenciada para a atividade de refino pelo Departamento Nacional de Combustíveis (DNC) e
licenciamento pelo órgão estadual de meio ambiente;
- Art. 2º Todo o óleo lubrificante usado ou contaminado será, obrigatoriamente, recolhido e terá uma
destinação adequada, de forma a não afetar negativamente o meio ambiente.
I - quaisquer descartes de óleo usados em solos, águas superficiais, subterrâneas, no mar territorial e
em sistemas de esgoto ou evacuação de águas residuais;
II - qualquer forma de eliminação de óleos usados que provoque contaminação atmosférica superior
ao nível estabelecido na legislação sobre proteção do ar atmosférico (PRONAR);
I - armazenar os óleos usados de forma segura, em lugar acessível à coleta, em recipientes adequados
e resistentes a vazamentos;
II - adotar as medidas necessárias para evitar que o óleo lubrificante usado venha a ser contaminado
por produtos químicos, combustíveis, solventes e outras substâncias, salvo as decorrentes da sua
normal utilização;
III - destinar o óleo usado ou contaminado regenerável para a recepção, coleta, refino ou a outro
meio de reciclagem, devidamente autorizado pelo órgão ambiental competente;
IV - fornecer informações aos coletores autorizados sobre os possíveis contaminantes adquiridos
pelo óleo usado industrial, durante o seu uso normal;
V - alienar os óleos lubrificantes usados ou contaminados provenientes de atividades industriais
exclusivamente aos coletores autorizados;
VI - manter os registros de compra de óleo lubrificante e alienação de óleo lubrificante usado ou
contaminado disponíveis para fins fiscalizatórios, por dois anos, quando se tratar de pessoa jurídica
com consumo de óleo for igual ou superior a 700 litros por ano;
VII - responsabilizar-se pela destinação final de óleos lubrificantes usados contaminados não
regeneráveis, através de sistemas aprovados pelo órgão ambiental competente;
VIII - destinar o óleo usado não regenerável de acordo com a orientação do produtor, no caso de
pessoa física.
Os resíduos da construção civil são uma mistura de materiais inertes provenientes de construções,
reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, os resultantes da preparação e da
escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais,
resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico,
vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc, frequentemente chamados de entulhos de obras.
11
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
De acordo com o CONAMA nº. 307/02, os resíduos da construção civil são classificados da seguinte
forma:
Classe A: são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: de construção,
demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos
provenientes de terraplanagem; de construção, demolição, reformas e reparos de edificações:
componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, entre outros), argamassa e
concreto; de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos,
tubos, meios-fios, entre outros) produzidas nos canteiros de obras.
Classe B: são materiais recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão,
metais, vidros, madeiras e outros.
Classe C: são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos
oriundos do gesso.
Classe D: são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes,
óleos, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas,
instalações industriais.
5 – PROJETO DOS 3R
REDUZIR
REUTILIZAR
Reutilizar é uma forma de evitar que vá para o lixo aquilo que não é lixo.
O papel é um produto que exige grande quantidade de água e de energia para ser produzido.
RECICLE
Reciclar significa enviar para o ciclo de vida útil o que pode ser reutilizado, ou seja, fazer o seu
descarte correto. Temos disponível na empresa caixas de papelão para descarte de material que pode
12
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
_ Papéis;
_ Papelão;
_ Jornais;
_ Revistas;
_ Folhetos;
_ Embalagens do tipo "longa vida".
MAS CUIDADO!
Observe a sequencia lógica da filosofia dos 3 Rs: primeiro reduzir, depois reutilizar e
finalmente reciclar.
13
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
NOME / RAZÃO SOCIAL CMC
2. SOLICITANTE
NOME RG CPF
3. ATIVIDADE
ATIVIDADE PRINCIPAL CNAE
( ) Classe B (plástico, papel, papelão, metais, vidros, madeiras, embalagens vazias de tintas imobiliárias e
gesso)
( ) Classe D (tintas, solventes, óleos e outros resíduos perigosos)
( ) Outros. Quais:
7. IDENTIFICAÇÃO DE FROTA
15
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Declaro para os devidos fins, serem verídicas as informações prestadas, sob pena de suspensão dos efeitos dos atos
do Semasa.
NOME (DECLARANTE) RG ASSINATURA
QUALQUER ALTERAÇÃO DE DADOS DEVERÁ SER COMUNICADA POR ESCRITO AO SEMASA, POR
MEIO DE JUNTADA AO PROCESSO ADMINISTRATIVO/AMBIENTAL
16
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
_____________________________________________
17