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ATIVIDADE AVALIATIVA
1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
1.1 Curso: Pós-graduação em Desenvolvimento Infantil e Intervenção Precoce: com ênfase no
modelo centrado na família
1.2 Data: 26/02/24
1.3 Nome completo: Marcileia Morais da Silva Ribeiro
1.4 E-mail: leiamoraispsi@gmail.com
QUESTÕES:
A partir da sua prática profissional, escolha um caso que considere importante para uma
reflexão sobre Intervenção transdisciplinar centrada na família.
1) Descreva as principais caraterísticas da criança, em termos de diagnóstico
etiológico, características desenvolvimentais e funcionais, comportamento e
outras dimensões que considere importantes;
Núcleo familiar: pai, mãe e irmã (mais velha 4 anos). Pais de origem
relativamente humilde, sem muitos recursos financeiros ou intelectuais, não
possuem rede de apoio pois os familiares residem em outro estado brasileiro.
Embora a família seja um nível baixo de recursos intelectuais demonstra
interesse nas atividades de estimulação e exerce uma parentalidade positiva na
educação das filhas, participativos e curiosos em relação ao processo terapêutico
de Maria. A família trouxe as seguintes necessidades: desfralde (não sabem
como se portar pois a criança não aceita sentar no vaso ou ir até o banheiro),
gostaria de fosse investigado a seletividade alimentar ( a criança se alimenta
apenas de alimentos com texturas líquidas ou semilíquidas), no momento
participam das orientações individuais ( psicologia, fonoaudiologia, terapia
ocupacional e recentemente terapia alimentar através da nutricionista).
3) Utilizando o Modelo de Adaptação Parental (Franco, V., 2009), faça uma breve
reflexão sobre o modo como essa família lida com a diferença da criança e como
este conhecimento pode contribuir para reforçar uma intervenção centrada não
só no desenvolvimento da criança, mas também do desenvolvimento da família;
Os pais passaram pelo processo de luto de formas diferentes e por terem uma
filha típica idealizaram essa segunda filha também como típica, trazendo assim
um processo de luto a partir das vivências com a filha mais velha. Logo Maria
sempre fora comparada e a filha mais velha sempre servia de referência no
desenvolvimento, esse fato levou a família a procurar por um diagnóstico mais
rápido e assim levando ao processo de entendimento de que havia “algo de
errado” com a filha caçula. Por algum tempo a família não externou aos
familiares sobre o diagnóstico de Maria, somente um ano depois se sentiram à
vontade para contar a todos (revelando assim que o primeiro processo de luto, a
negação havia sido superada) A família no momento apresenta grande interesse
pelo tema, participa de grupos terapêuticos de pais de crianças atípicas, são
acolhidos pelo psicólogo da clínica particular individualmente e também em
grupo, essa participação levou os pais a entenderem melhor o diagnóstico e
como lidar com a deficiência da filha. Não considero que a criança participe de
um processo terapêutico transdisciplinar pois apesar da família ser orientada e
estimulada a agir, falta muito mais suporte e apoio da equipe que os acompanha,
embora haja boa vontade da equipe ainda não se enquadra nos conceitos de
transdisciplinaridade uma vez que cada profissional atua de acordo com seu
planejamento, mesmo havendo reuniões regulares e discussão do caso, não
existe um planejamento único, nem um líder de equipe para executa-lo.