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Odontologia Operatória, 2016, 41-5, E131-E140

Resistência à fratura de
Dentes tratados endodonticamente
Restaurado com Bulk Fill, Bulk Fill

Baixado de http://meridian.allenpress.com/operative-dentistry/article-pdf/41/5/E131/1806489/15-320-l.pdf por usuário do Brasil em 28 de fevereiro de 2024

Fluido, reforçado com fibra e
Composto de Resina Convencional
C Atalay AR Yazici A Horuztepe E Nagas A Ertan G Ozgunaltay

Relevância clinica

A restauração de dentes tratados endodonticamente com bulk fill/flowable bulk fill ou restaurador de resina reforçada
com fibra não alterou a resistência à fratura dos dentes em comparação com a de uma resina composta convencional
nanohíbrida.

RESUMO Métodos e Materiais: Setenta e dois pré-molares superiores hígidos

O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a resistência à fratura de foram divididos aleatoriamente em seis grupos (n=12). Os dentes do
dentes tratados endodonticamente restaurados com diferentes tipos primeiro grupo foram deixados intactos e testados como amostras de
de resinas restauradoras. controle negativo não preparadas (grupo I). Os dentes dos cinco
grupos restantes foram preparados com cavidades MOD e tratados
endodonticamente. Os dentes de um dos cinco grupos (grupo controle
Cansu Atalay, DDS, Departamento de Odontologia Restauradora,
positivo II) não foram restaurados. O restante das cavidades
Faculdade de Odontologia, Universidade Hacettepe, Ancara, Turquia
preparadas foram restauradas da seguinte forma: grupo III: resina
*A Ru¨ ya Yazici, DDS, PhD, Departamento de Restauração
composta Bulk Fill/Filtek Bulk Fill (3M ESPE); grupo IV: resina
Odontologia, Faculdade de Odontologia, Universidade Hacettepe,
composta bulk fill flow + nanohíbrida/SureFil SDR Flow + Ceram.X
Faculdade de Odontologia, Ancara, Turquia
Mono (Dentsply); grupo V: resina composta reforçada com fibra +
Aynur Horuztepe, DDS, PhD, consultório particular, Ancara,
resina composta posterior/GC everX posterior + G-aenial posterior
Peru
(GC Corp.); e grupo VI: resina composta nanohíbrida/Tetric N-Ceram
Emre Nagas, DDS, PhD, Departamento de Endodontia, Faculdade de
(Ivoclar/Vivadent).
Odontologia, Universidade Hacettepe, Ancara, Turquia
Atilla Ertan, DDS, PhD, Departamento de Prótese Dentária,
Faculdade de Odontologia, Universidade Hacettepe, Ancara, Turquia
Gul Ozgunaltay, DDS, PhD, Departamento de Restauração
Odontologia, Faculdade de Odontologia, Universidade Hacettepe, An-
kara, Turquia
Cada material restaurador foi utilizado com seu respectivo sistema
*Autor correspondente: Sihhiye, Ancara, 06100, Turquia; e-mail:
ruyay@hacettepe.edu.tr adesivo. Os dentes restaurados foram armazenados em água
destilada por 24 horas a 378°C e posteriormente termociclados (5-
DOI: 10.2341/15-320-L
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E132
558C, 10003). Os corpos de prova foram submetidos a uma carga
compressiva até a fratura a uma velocidade de 0,5 mm/min. Os dados
foram analisados usando análise de variância unidirecional seguida
pelo teste post hoc de Tukey honestamente significativamente
diferente (p<0,05).
Resultados: Os dentes pré-molares hígidos (grupo I controle negativo)
apresentaram resistência à fratura significativamente maior do que
os demais grupos testados (p<0,05). Não foram encontradas
diferenças estatisticamente significativas nos valores de resistência à
fratura dos grupos restaurados (grupos III, IV, V e VI) (p.0,05). Os
valores mais baixos foram obtidos no grupo controle positivo (grupo
II); esses valores foram significativamente inferiores aos dos demais
grupos (p<0,05).
Conclusão: Os valores de resistência à fratura de dentes tratados
endodonticamente restaurados com bulk fill/bulk fill flowable ou
compósito reforçado com fibra não foram diferentes daqueles
restaurados com resina composta nanohíbrida convencional.
INTRODUÇÃO
Trauma, cárie, extenso preparo cavitário e tratamentos endodônticos
são os motivos mais comuns
para fragilidade dentária.1 Como resultado da perda de conteúdo de
água e de estruturas anatômicas, como o teto da câmara pulpar, os
dentes tratados endodonticamente são mais suscetíveis à fratura do
que os dentes vitais.2 O
A quantidade de dentina coronária residual é considerada de primordial
importância no prognóstico de dentes tratados endodonticamente. O
suporte das estruturas dentárias restantes é crucial para o sucesso
do tratamento a longo prazo.3 Decidir como implementar um protocolo
restaurador para dentes tratados endodonticamente com estrutura
dentária remanescente variável é um desafio para os operadores
quando a estrutura excessiva foi perdida.
Existem muitas opções diferentes de tratamento direto e indireto para
esses tipos de dentes, como coroas (com ou sem colocação de pino),
onlays/inlays e materiais restauradores diretos à base de resina.4
A restauração de um dente com procedimentos adesivos e resinas
compostas diretas elimina a perda excessiva de estrutura dentária
sadia e o preparo excessivo. As restaurações diretas à base de resina
composta são aplicadas em uma sessão de tratamento a um custo
relativamente baixo. Como existem muitos tipos diferentes de materiais
restauradores diretos da cor do dente disponíveis no mercado
odontológico, é importante determinar quais materiais são eficazes
para garantir uma restauração duradoura em dentes tratados
endodonticamente.
Odontologia Operatória
Embora as resinas compostas convencionais sejam utilizadas para
restauração de dentes tratados endodonticamente, sua principal
deficiência, a contração de polimerização, ainda está presente.5 Em
cavidades maiores, a contração de polimerização que leva a um maior
acúmulo de tensão no dente do que na restauração é considerada
responsável por um maior acúmulo de tensão no dente do que na
restauração. série de complicações clínicas, incluindo maior risco de
fratura dentária.6 Para reduzir o estresse de contração de polimerização
e manter a profundidade adequada de polimerização, a colocação
incremental de resinas compostas tem sido rotineiramente utilizada
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na prática diária. No entanto, o uso incremental de materiais
compósitos de resina com 2 mm de espessura para restaurações
diretas é demorado, aumenta o risco de contaminação entre camadas
e pode incluir vazios na restauração.7,8
Os compósitos de resina Bulk Fill são uma classe inovadora de
materiais compósitos de resina dentária, desenvolvidos para simplificar
a colocação de restaurações diretas de compósitos.9 Eles incluem
tipos de materiais de baixa viscosidade, fluidos e de alta viscosidade.
De acordo com os fabricantes, eles podem ser fotopolimerizados de
forma eficiente em profundidades de até 4-5 mm e, ao mesmo tempo,
causar baixa tensão de contração de polimerização. No entanto, como
a sua dureza superficial e módulo de elasticidade são baixos, existe a
necessidade de colocar uma camada de cobertura final (feita de um
material compósito convencional) sobre estes materiais restauradores.
Em contraste, os compósitos de resina bulk fill de alta viscosidade são
indicados para uso sem folheados e podem, portanto, ser aplicados
como materiais de bulk fill de etapa única.10,11 Em um estudo
recente,12 descobriu-se que os compósitos de resina bulk fill testados
pode ser curado eficazmente a uma profundidade de pelo menos 4
mm.
Compósitos reforçados com fibras têm sido sugeridos13 para
reduzir a contração de polimerização e aumentar a tenacidade e a
resistência ao impacto, aumentando assim a resistência à fratura dos
dentes restaurados. Esses compósitos foram aprimorados como
material de preenchimento de base em áreas sujeitas a altas tensões,
especialmente em cavidades grandes. Eles contêm fibra de vidro E
feita de vidro de aluminoborosilicato com menos de 1% em peso de
óxidos alcalinos. Nayar e outros relataram que as fibras de vidro E
são capazes de manter propriedades de resistência em uma ampla
gama de condições e são relativamente insensíveis à umidade e
resistentes a produtos químicos.
Garoushi e outros15 compararam as propriedades físicas e a
profundidade de cura de um novo compósito reforçado com fibra curta
com resinas compostas convencionais e de preenchimento a granel.
Eles descobriram que o compósito reforçado com fibra exibiu maior
tenacidade à fratura e resistência à flexão e uma menor porcentagem
de deformação por contração do que todos os outros materiais
testados.
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Atalay e outros: resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente
Existem dados limitados sobre a resistência à fratura de dentes
tratados endodonticamente restaurados com resinas compostas
reforçadas com fibra e bulk fill.16,17 Para saber mais a esse respeito, o
presente estudo foi conduzido para investigar a resistência à fratura de
dentes tratados endodonticamente. dentes restaurados com compósitos
bulk fill, bulk fill flowable, reforçados com fibra e nano-híbridos. A
hipótese nula era que não haveria diferença estatisticamente
significativa na resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente
restaurados com diferentes tipos de resinas restauradoras da cor do
dente.
MÉTODOS E MATERIAIS
Setenta e dois pré-molares superiores humanos hígidos extraídos para
fins ortodônticos foram utilizados para o estudo. Quaisquer cálculos e
depósitos de tecidos moles foram removidos dos dentes usando um
raspador manual. Cada dente foi cuidadosamente examinado sob um
microscópio de luz com ampliação de 203 para detectar quaisquer
rachaduras ou fraturas existentes no esmalte. Dentes de largura
vestíbulo-lingual e mesiodistal semelhantes em milímetros (largura
vestíbulo-lingual: 8,47-10,59 mm; largura mesiodistal: 6,38-8,19 mm)
foram selecionados medindo-se com um micrômetro digital (Série
480-505, resolução 1 lm, SHAN; Precision Measuring Instruments,
Guilin, China) e admitindo um desvio máximo de 10% da média
determinada. As raízes dos dentes também eram semelhantes em
tamanho e formato. As amostras foram armazenadas em água destilada
a 378°C por até um mês antes do uso.
Cavidades MOD Classe II padronizadas foram preparadas com
pontas diamantadas (Diatech, Heerbrugg, Alemanha) que foram
substituídas a cada quatro preparos cavitários. O assoalho gengival
estava 1,0 mm acima da junção amelo-cementária (JCE). A largura das
cavidades no istmo era um terço da distância intercuspídea, e a caixa
proximal era dois terços da largura palatina vestibular. As margens da
face cavosuperficial foram preparadas em 90° e todos os ângulos das
linhas internas foram arredondados. As dimensões dos preparos foram
verificadas com sonda periodontal.
Cavidades de acesso endodôntico padrão foram preparadas
utilizando uma peça de mão de alta velocidade. O teto da câmara pulpar
foi penetrado com broca redonda diamantada nº 2 (Dentsply, Tulsa
Dental Specialties; Tulsa, OK, EUA) e depois estendido com broca
cilíndrica cônica; saliências da parede foram removidas com a mesma
broca redonda. Posteriormente, limas K tamanho 10 (Mani Inc, Tochigi,
Japão) foram inseridas nos canais radiculares até que suas pontas
pudessem ser vistas no forame apical. O comprimento de trabalho foi
determinado subtraindo 0,5 mm deste comprimento. Os canais
radiculares foram preparados com
E133
Instrumentos rotatórios ProTaper (Dentsply-Maillefer, Ballaigues, Suíça)
até o tamanho rotativo apical mestre F3 (#30), em conjunto com 2 mL
de irrigação com hipoclorito de sódio a 5,25% entre cada lima.
Os canais radiculares preparados foram enxaguados com 5 mL de
ácido etilenodiamino tetraacético a 17% (Pulpdent Corporation,
Watertown, MA, EUA), seguido de enxágue final com 5 mL de água
destilada e depois secos com pontas de papel. Posteriormente, as
raízes foram obturadas com guta-percha ProTaper F3 e cimento de
canal radicular à base de resina epóxi AH Plus (Dentsply DeTrey,
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Konstanz, Alemanha), pela técnica de cone único.
O excesso de guta-percha coronal foi removido e as amostras foram
armazenadas em 100% de umidade por sete dias para permitir a pega
do cimento. As cavidades de acesso endodôntico foram seladas com
uma fina camada de cimento de ionômero de vidro modificado por
resina (Novaseal, President Dental, Munique, Alemanha). Um
especialista em endodontia realizou os tratamentos endodônticos.
Uma banda/retentor de matriz metálica universal (Toffle-mire) foi
colocada ao redor de cada dente preparado e apoiada externamente
por um composto de baixa fusão para manter a adaptação da banda às
margens da cavidade.
Os dentes foram divididos aleatoriamente em seis grupos de 12
dentes, conforme segue.
Grupo I
Grupo I composto por dentes íntegros sem qualquer preparo cavitário;
esses dentes foram usados como controles negativos.
Grupo II O
Grupo II compreendeu apenas dentes preparados com MOD; esses
dentes não foram restaurados e foram usados como controles positivos.
Grupo III Para
os dentes do grupo III, as cavidades foram condicionadas por 30
segundos no esmalte e por 15 segundos na dentina com ácido fosfórico
a 35% (Scotchbond Universal Etchant, 3M ESPE, St Paul, MN, EUA),
enxaguadas por 15 segundos e suavemente seco ao ar, deixando o
dente úmido. O adesivo Single Bond Universal (3M ESPE), utilizado no
modo etch-and-rinse, foi aplicado por 20 segundos; o solvente foi seco
ao ar durante cinco segundos e depois fotopolimerizado durante 10
segundos por LED (Cromalux 1200, Mega-Physik, Rastatt, Alemanha;
1400 mW/cm2 ). As cavidades foram restauradas com resina composta
Bulk Fill, Filtek Bulk Fill Posterior Restorative (3M ESPE). Cada camada
tinha aproximadamente 5 mm de espessura
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E134
e foi fotopolimerizado por 40 segundos com o mesmo fotopolimerizador.
Grupo IV Para
os dentes do grupo IV, após o condicionamento ácido, assim como foi
feito para os dentes do grupo III, um adesivo condicionante e enxágue
de duas etapas, Prime&Bond NT (Dentsply/De Trey), foi aplicado e
permaneceu totalmente úmido por 20 minutos. segundos; os dentes
foram então suavemente secos ao ar por cinco segundos e
fotopolimerizados por 10 segundos. As cavidades foram preenchidas
com compósito bulk fill flow (SureFil SDR Flow, Dentsply) com até 4
mm de espessura e foram então polimerizadas por 40 segundos. As
partes restantes das cavidades foram restauradas com incrementos
de no máximo 2 mm de espessura com resina composta nanocerâmica
(Ceram.X Mono, Dentsply) e fotopolimerizáveis por 40 segundos.
Grupo V
Para os dentes do grupo V, um adesivo autocondicionante de uma
etapa, G-aenial Bond (GC Corp, Tóquio, Japão), foi aplicado,
permanecendo intacto por 10 segundos, e os dentes foram então
secos por cinco segundos sob pressão máxima. pressão de ar e
fotopolimerizada por 10 segundos por LED. Foi colocado compósito
reforçado com fibra (GC everX posterior, GC Corp) medindo
aproximadamente 4 mm de espessura, deixando espaço suficiente
para o compósito de sobreposição em todas as superfícies da
restauração. A resina composta foi polimerizada por 40 segundos. As
demais partes das cavidades foram restauradas com incrementos de
no máximo 2 mm de espessura com resina composta posterior, G-
aenial Posterior (GC Corp), e fotopolimerizadas por 40 segundos.
Grupo VI Para
os dentes do grupo VI, após o condicionamento ácido, assim como no
grupo III, foi aplicado um adesivo condicionante e enxaguado de dois
passos, Excite F (Ivoclar/Vivadent, Schaan, Liechtenstein), agitado
por 10 segundos, suavemente seco ao ar e fotopolimerizado por 10
segundos. As cavidades foram restauradas com resina composta
nanohíbrida convencional, Tetric N-Ceram, (Ivoclar/Vivadent), de
forma incremental.
Cada camada tinha 2 mm de espessura e foi fotopolimerizada por 40
segundos.
Todos os materiais restauradores foram utilizados com seu
respectivo sistema adesivo. Os materiais para os procedimentos
restauradores estão listados na Tabela 1. As restaurações foram
finalizadas com peça de mão de alta rotação sob jato de ar/água
utilizando brocas de acabamento diamantadas (Diatech Dental AC).
Posteriormente, foi finalizado o polimento com discos de polimento
(Soflex, 3M ESPE) e pontas de borracha. Todos os preparativos e
Odontologia Operatória
as restaurações foram realizadas pelo mesmo operador, exceto no
caso dos tratamentos endodônticos. Os corpos de prova foram
armazenados em água destilada a 37°C por 24 horas. Eles foram
então submetidos à termociclagem entre 58°C e 558°C (tempo de
permanência de 30 segundos) por 1000 ciclos (MTE 101 Thermocycling
Machine, Esetron, Ancara, Turquia).
Uma camada de cera (0,2-0,3 mm) foi aplicada na superfície
externa da raiz de cada dente. Todos os dentes foram incluídos em
um bloco de resina acrílica autopolimerizável até 1 mm apical à JAC,
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com o longo eixo do dente perpendicular à base do bloco. Em seguida,
a cera nas superfícies radiculares foi derretida com água fervente e
esse espaço foi preenchido com material de moldagem de polivinil
siloxano (Vinylight, BMS Den-tal, Pisa, Itália) para simular o ligamento
periodontal.
Os corpos de prova foram submetidos à compressão em máquina
de ensaios universal (Instron, Lloyd, UK). Uma esfera de aço de 8 mm
de diâmetro em contato com as encostas oclusais das cúspides
vestibulares e palatinas foi usada para aplicar uma carga oclusal
perpendicular ao longo eixo do dente a uma velocidade de 1 mm/min.
A carga foi aplicada até ocorrer a fratura e foi registrada em newtons
(N).
Médias e desvios padrão foram determinados para cada grupo, e
os dados foram analisados estatisticamente com análise de variância
unidirecional seguida pelo teste post hoc de Tukey honestamente
significativamente diferente.
As análises foram realizadas ao nível de significância de 5% utilizando
o SPSS 11.5 para Windows (SPSS Inc, Chicago, IL, EUA).
Os espécimes fraturados foram examinados em estereomicroscópio
(403) para avaliar os padrões de fratura, que foram classificados da
seguinte forma: modo I, destruição mínima dos dentes; modo II,
fratura de uma cúspide, restauração intacta; modo III, fratura de pelo
menos uma cúspide, envolvendo até metade da restauração; modo
IV, fratura de pelo menos uma cúspide, envolvendo mais da metade
da restauração; e modo V, fratura grave, envolvendo completamente
a estrutura dentária e/ou fratura longitudinal.18
RESULTADOS
Os valores médios de resistência à fratura (N) e os desvios padrão
para cada grupo são apresentados na Tabela 2. Os dentes pré-
molares hígidos (grupo I - controle negativo, 924,1 N) apresentaram
resistência à fratura significativamente maior do que os outros grupos
testados (p, 0,05). Os valores mais baixos foram obtidos no grupo
controle positivo (grupo II, 497,8 N), significativamente inferiores aos
dos demais grupos (p<0,05). Nenhuma diferença estatisticamente
significativa
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Atalay e outros: resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente E135

Tabela 1: Materiais Utilizados no Estudo

Nome do Produto Tipo Fabricante/Número do lote Composição
Preenchimento em massa Filtek Restaurador posterior de preenchimento em massa 3M ESPE, St Paul, Minnesota, EUA/ Enchimentos inorgânicos, Bis-GMA, UDMA, Bis-
N604746 EMA, resinas de procrilato, itérbio
trifluoreto, zircônia/sílica

Ligação única universal
Fluxo SureFil SDR
Adesivo universal 3M ESPE, St Paul, Minnesota, EUA/ Monômeros de fosfato MDP,
(modo gravar e enxaguar) 527687 resinas de dimetacrilato, HEMA,
ácido polialquenoico modificado com metacrilato
copolímero, cargas, etanol, água,
iniciadores, silano
Vidro de alumino-fluoro-silicato de bário e

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Resina composta fluida de preenchimento a granel
Ceram.X Mono Resina composta nanocerâmica
Dentsply DeTrey, Constança,
Alemanha/1207205
Dentsply DeTrey, Constança,
Alemanha/1203000406
estrôncio, TEGDMA, modificado
UDMA, dimetacrilato, Bis-EMA,
pigmento, fotoiniciador
Polissiloxano modificado com metacrilato,
resina de dimetacrilato, vidro de borosilicato de
bário-alumínio, metacrilato
nanocargas funcionalizadas de dióxido de silício

Prime&Bond NT Adesivo dentário de nanotecnologia Dentsply DeTrey, Constança, Resinas di e trimetacrilato,

(gravar e enxaguar em duas etapas) Alemanha/1306000189 sílica amorfa funcionalizada,
PENTA, estabilizadores, cetilamina
hidrofluoreto, acetona
everX Posterior Resina composta reforçada com fibra GC Co, Tóquio, Japão/1309121 Bis-GMA, TEGDMA, PMMA, trietileno
dimetacrilato de glicol, enchimentos de vidro e
enchimentos granulados inorgânicos

G-aenial Posterior Resina composta posterior GC Co, Tóquio, Japão/1211192 Monômeros de metacrilato, UDMA,
comonômeros de dimetacrilato,
enchimentos pré-polimerizados, canforquinona
e amina, fluoroaluminossilicato, fumado
sílica

G-Aenial Bond Autocondicionante de um componente GC Co, Tóquio, Japão/1401271 Monômeros de éster fosfórico, 4-MET, um
adesivo monômero hidrofílico do metacrilato,
água, acetona, fotoiniciador, nano-sílica

Tetric N-Ceram Resina composta nanohíbrida Ivoclar Vivadent, Schaan, Bis-GMA, dimetacrilato de uretano,
Liechtenstein/S37370 TEGDMA, vidro de bário, itérbio
trifluoreto, dióxido de silício, óxido misto,
iniciadores, estabilizantes, pigmentos
Excitar F Adesivo dentário (dois passos Ivoclar Vivadent, Schaan, Acrilato de ácido fosfônico, HEMA,
gravar e enxaguar) Liechtenstein/P56445 dimetacrilato, silicone altamente disperso
dióxido, iniciadores, estabilizadores e
fluoreto de potássio em solução alcoólica
Scotchbond universal Gel de gravação 3M ESPE, St Paul, Minnesota, EUA/ 30%-40% de ácido fosfórico, sintético
Gravador 524441 sílica amorfa (fumegada), polietileno
glicol, óxido de alumínio, água
Abreviaturas: Al, alumínio; Ba, bário; Bis-EMA, dimetacrilato de bisfenol A etoxilado; Bis-GMA, bisfenol A glicidil metacrilato; DMA, dimetacrilato;
HEMA, metacrilato de hidroxietila; MDP, metacriloiloxi-decil-di-hidrogenofosfato; PENTA, éster penta-acrilato fosfonado; TEGDMA, trietilenoglicol
dimetacrilato; UDMA; dimetacrilato de uretano; PMMA, polimetilmetacrilato; 4-MET, metil-N-etiltriptamina

Tabela 2: Médias e Desvios Padrão (DP) da Resistência à Fratura dos Grupos (n=12)
Grupos Média 6 DP. N / D

Grupo I (dentes intactos) controle negativo 924,1 6 87,8 A

Grupo II (dentes preparados MOD) controle positivo Grupo 497,8 6 80,8 B

III (Bulk Fill Posterior Composite) Filtek Bulk Fill Grupo IV (Bulk Fill 702,4 6 129,3 C

Flowable þ Nanoceramic Resin Composite) SureFil SDR Flow þ Ceram.X Mono Grupo V ( Composto de resina reforçada com 733,1 6 143,7 C

fibra þ posterior) everX Posterior – G-eanial Grupo posterior VI (composto de resina nanohíbrida) Tetric N-Ceram 685,7 6 107,9 C

768,8 6 91,5 C
a
Letras diferentes indicam diferenças significativas no nível de significância p<0,05.
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E136 Odontologia Operatória

Tabela 3: Frequência (%) dos Modos de Falha entre os Grupos Experimentais (n=12)
Grupos Restaurados Modo I, n (%) Modo II, n (%) Modo III, n (%) Modo IV, n (%) Modo V, n (%)
- -
Grupo III 8 (66,6) 1 (8,3) 3 (25)
-
Grupo IV 5 (41,6) 2 (16,6) 2 (16,6) 3 (25)
-
Grupo V 4 (33,3) 3 (25) 2 (16,6) 3 (25)
Grupo VI 2 (16,6) 1 (8,3) 4 (33,3) 1 (8,3) 4 (33,3)
Total 7 (14,5) 15 (31,25) 10 (20,8) 6 (12,5) 10 (20,8)

foram encontradas diferenças nos valores de resistência à fratura de modo II (fratura de uma cúspide, restauração intacta) foi

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os grupos restaurados (grupos III, IV, V e VI)
(p.0.05). Todos os grupos apresentaram valores inferiores aos
grupo controle negativo.
A Tabela 3 ilustra o padrão de fratura do
grupos restaurados. Nenhuma das amostras do grupo IV
(bulk fill flowable + resina composta nanocerâmica/
SureFil SDR Flow þ Ceram.X Mono) mostrou
fraturas envolvendo completamente a estrutura dentária
e/ou fratura longitudinal (modo V). Na maioria dos casos,
observado. Imagens representativas de diferentes modos de
fratura são mostradas na Figura 1a-e.
DISCUSSÃO
No presente estudo não foi encontrada diferença
resistência à fratura entre diferentes materiais restauradores
diretos. Portanto, a hipótese nula
deveria ser aceito. Considera-se que o tratamento endodôntico
enfraquece os dentes, resultando no seu aumento

Figura 1. Imagens representativas de diferentes modos de fratura. (A) modo I; (B) modo II; (C) modo III; (D) modo IV; e (E) modo V.
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Atalay e outros: resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente
suscetibilidade à fratura. A seleção de uma resina restauradora
adequada é primordial para produzir resistência de união resina/
dentina adequada e restaurações duradouras em dentes tratados
endodonticamente. Como as restaurações diretas são capazes de
reforçar a estrutura dentária enfraquecida,19,20 as propriedades
mecânicas e físicas dos materiais restauradores diretos, como
tenacidade à fratura, módulo de elasticidade, fluência, dureza e
contração de polimerização, devem ser levadas em consideração.
consideração antes que a restauração ocorra.
A tensão de contração de polimerização, que pode resultar em
problemas clínicos como fraturas, é afetada pela composição e
conteúdo de carga dos compósitos de resina e seu módulo de
elasticidade.21 Um aumento no conteúdo de carga reduziria a
contração de polimerização.22 Os fabricantes afirmam que os
materiais de enchimento a granel têm menor tensão de contração de
polimerização volumétrica. No presente estudo, a contração de
polimerização da resina composta Bulk Fill Filtek Bulk Fill foi de 1,39%,
ligeiramente inferior à da resina composta convencional Tetric N-
Ceram, com sua contração de polimerização de 2%.
No entanto, o teor de carga dos dois produtos foi semelhante (Filtek
Bulk Fill, 64,5%; Tetric N-Ceram, 63,5% em peso).
Os compósitos de resina fluida atuam como uma camada
intermediária e quebra-tensão. SureFil SDR Flow incorpora um
modulador de polimerização que compensa o acúmulo de tensão
inerente que ocorre durante a polimerização leve.23 Em muitos
estudos,24-27 descobriu-se que a tensão de polimerização e a flexão
da cúspide do SDR são menores do que aquelas de outros fluidos
convencionais. compósitos e comparáveis aos de compósitos de
resina de baixa contração. Embora a contração de polimerização do
SDR (3,5%) tenha sido maior que a das outras resinas restauradoras
testadas, sua resistência à fratura foi semelhante. A contração de
polimerização dos materiais não é o único fator envolvido no
desenvolvimento da tensão de contração.28,29 Os resultados positivos
obtidos podem estar relacionados às propriedades de menor módulo
de flexão e taxa de contração mais lenta.24,30 Por outro lado, é Sabe-
se que os fluidos bulk fill requerem um incremento de 2 mm em
relação a uma resina composta convencional devido às suas
propriedades físicas e de desgaste mais baixas. No presente estudo,
Ceram.X Mono, com uma taxa de contração de polimerização de 2,3,
foi usado para cobrir o compósito bulk fill fluido. Seu valor de contração
de polimerização foi bastante semelhante ao das demais resinas
restauradoras testadas. Esta pode ser uma segunda razão para a
semelhança nos valores de resistência à fratura.
Em um estudo conduzido por Akbarian e outros,31 a resistência à
fratura de preparos cavitários MOD
E137
restaurados com compósito de baixa contração ou com compósito à
base de dimetacrilato em conjunto com ou sem revestimentos
cavitários.
Embora o compósito à base de silorano tenha apresentado menor
contração volumétrica em comparação com os compósitos à base
de dimetacrilato, o compósito de silorano apresentou resistência à
fratura semelhante à do compósito à base de dimetacrilato. Kikuti e
outros32 investigaram a resistência à fratura de dentes restaurados
com restaurações compostas à base de metacrilato e silorano. A
resistência à flexão e o módulo de elasticidade de ambos os
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compósitos também foram testados. A resistência à fratura dos dentes
em níveis semelhantes ao do grupo de dentes intactos foi encontrada
no grupo de resina à base de metacrilato em que foi utilizado um
sistema de condicionamento ácido e enxágue. Por outro lado, em um
estudo recente33, foi registrada uma resistência à fratura
significativamente maior para dentes com cavidades MOD restaurados
com resina composta de baixa contração do que para aqueles
restaurados com resina composta convencional.
A utilização de um material com baixo módulo de elasticidade,
especialmente em áreas de suporte de carga, resultará em maior
deformabilidade sob tensões oclusais.10 Em outras palavras, quanto
maior o teor de carga, maior o módulo e maior a resistência à
deformação .34 El-Damanhoury e Platt30 encontraram uma correlação
significativa entre
tensão e módulo de flexão e entre tensão e carga de enchimento por
volume. No presente estudo, apesar dos diferentes valores de módulo
de elasticidade dos materiais restauradores testados (variando na
faixa de 85 a 124 GPa), sua resistência à fratura foi semelhante. Outro
estudo32 constatou que a resistência à fratura não estava relacionada
ao módulo de elasticidade. Nesse estudo, a resina composta com
maior resistência à flexão e módulo de elasticidade apresentou maior
resistência à fratura do que uma resina composta com menor
resistência à flexão e módulo de elasticidade quando usada com
sistema adesivo condicionador e enxaguado. Entretanto, quando
utilizado com um adesivo autocondicionante, não foi relatada diferença
na resistência à fratura entre as resinas compostas testadas.
Nossos achados estão de acordo com um estudo de Toz e outros17
que investigou a resistência à fratura de dentes tratados
endodonticamente restaurados com resinas compostas bulk fill flow e
bulk fill. Em seu estudo não foi encontrada diferença entre os grupos
restaurados com bases compostas bulk fill flow e resina composta
convencional. Yasa e outros16 avaliaram a resistência à fratura de
dentes tratados endodonticamente restaurados com compósito
nanohíbrido, compósito bulk fill flow e fibra curta-rein-
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E138
compósito forçado na presença/ausência de ranhuras de retenção.
Semelhante aos nossos achados, não foi observada diferença entre os
materiais restauradores na ausência de fendas de retenção.
A resina reforçada com fibra everX é usada em conjunto com uma
resina composta convencional. Os fabricantes afirmam que este
material evita ou impede a propagação de fissuras. Em um estudo
recente15 que examinou as propriedades físicas de um material
compósito de fibra curta em comparação com diferentes compósitos de
resina convencional e de preenchimento a granel, a resina reforçada
com fibra apresentou maior tenacidade à fratura e resistência à flexão
do que todos os outros materiais testados. Além disso, a tensão de
contração foi considerada a mais baixa. Eles atribuíram esses resultados
à plastificação da matriz polimérica por cadeias poliméricas lineares de
PMMA na matriz reticulada de bisfenol A dimetacrialato de éter
diglicidílico - diemtacrilato de trietilenoglicol, que aumenta a tenacidade
à fratura e a transferência de tensão da matriz polimérica para as fibras,
induzindo um efeito reforçador das fibras. Em outro estudo35 realizado
pelo mesmo autor, foi relatado o efeito preventivo das cargas de fibra
curta na propagação de trincas e na melhoria da resistência à fratura.
Um estudo recente36 comparou resinas compostas não reforçadas com
resinas compostas reforçadas e constatou que o reforço com fibras
melhorou a resistência à fratura da resina composta.
Em um estudo37 avaliando a eficiência de um material compósito de
resina reforçada com fibra curta em comparação com compósitos
convencionais na restauração de cavidades MOD Classe II em dentes
molares, o uso de um compósito de resina reforçada com fibra curta não
resultou em um aumento estatisticamente significativo na resistência à
fratura. -ness; entretanto, ao utilizar esse material com técnica de
estratificação oblíqua, foi observada uma clara tendência a maior
resistência à fratura e fraturas restauráveis.
No presente estudo, os valores médios de resistência à fratura dos
dentes restaurados com resina reforçada com fibra everX não foram
significativamente diferentes daqueles dos dentes restaurados com
outros materiais restauradores. Este achado contraditório pode ser
atribuído à diferença crítica na preparação da amostra. Nos estudos
mencionados acima, as resinas restauradoras foram colocadas em
moldes fabricados em vez de em dentes preparados. Um dente
preparado com cárie apresenta um certo grau de complacência. Os
diferentes resultados também podem estar relacionados ao sistema
adesivo utilizado. Sabe-se que os adesivos dentinários desempenham
um papel importante na manutenção da ligação entre as paredes
cavitárias e o material restaurador. No presente estudo, todos os
materiais restauradores foram utilizados com seus respectivos
Odontologia Operatória
sistema adesivo. Todos os sistemas adesivos foram condicionados e
enxaguados, exceto a resina reforçada com fibra everX e o adesivo G-
aenial posterior, que era um autocondicionante de uma etapa, G-aenial
Bond. Embora os valores de resistência de união dos adesivos
autocondicionantes de uma etapa sejam comparáveis aos dos adesivos
de condicionamento ácido, eles apresentam resistências de união ao
esmalte inferiores em comparação aos sistemas de condicionamento
ácido e enxágue.38 Além disso, o G-aenial Bond foi o único sistema
adesivo isento de metacrilato de 2-hidroxietil. A natureza hidrofóbica dos
componentes e a separação de fases podem causar uma diminuição na
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resistência da ligação e, portanto, na resistência à fratura.
Os dentes intactos apresentaram a maior resistência à fratura, o
que é consistente com os resultados de muitos estudos40-42 que
relatam que os dentes restaurados apresentavam uma resistência à
fratura significativamente menor.
No presente estudo, a maioria das fraturas, independente do tipo de
restauração, foi do tipo II, em que a restauração estava íntegra com
fratura em cúspide. Em outras palavras, eles foram definidos como
restauráveis. Esse achado contrasta com os estudos de Yasa e outros16
e Toz e outros,17 que relataram a maioria das fraturas como não
restauráveis em dentes tratados endodonticamente. No entanto, essas
diferenças podem estar relacionadas ao sistema de classificação do
modo de fratura utilizado. Nos estudos mencionados, os modos de
fratura foram classificados como restauráveis quando a linha de fratura
estava acima da JCE ou 1 mm ou menos apical à JCE, ou como não
restauráveis (incluindo fraturas radiculares verticais) quando a linha de
fratura estava mais de 1 mm apical à JCE. CEJ.43 No presente estudo,
entretanto, foi utilizado um sistema de classificação mais detalhado do
modo de fratura. Portanto, talvez não seja possível comparar os
resultados obtidos com os dos estudos mencionados.
CONCLUSÕES
Dentro das limitações deste estudo, a resistência à fratura dos dentes
restaurados com uma resina composta convencional nanohíbrida não
foi significativamente diferente daquela dos restauradores bulk fill/
fluidable bulk fill ou dos restauradores de resina reforçada com fibra.
Comparados aos dentes intactos, os dentes restaurados apresentaram
menor resistência à fratura. No entanto, os resultados devem ser
validados com estudos clínicos adicionais, uma vez que as forças
oclusais fisiológicas e parafuncionais não foram levadas em consideração
nestas condições in vitro.
Reconhecimentos
Os autores agradecem à 3M, Ivoclar, Dentsply e GC pela doação dos materiais.
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Atalay e outros: resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente
Declaração Regulatória
Este estudo foi conduzido de acordo com todas as disposições das diretrizes e
políticas locais do comitê de supervisão de seres humanos da Universidade de
Hacettepe. O código de aprovação deste estudo é 15/616-10.
Conflito de interesses
Os autores não têm interesse proprietário, financeiro ou outro interesse pessoal de
qualquer natureza ou tipo em qualquer produto, serviço e/ou empresa apresentado
neste artigo.
(Aceito em 2 de fevereiro de 2016)
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