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ALUNOS TURMA C: Freitas, 42; Ana Quelli, 43; Ismaiom, 52; Venas, 53; Fábio, 57;
Francisleide, 60; Gesner, 62; Itajaí, 66; Joedson, 68; Osvaldo Jr., 70; Tiago Leite, 72.
ALUNOS TURMA D: Silva, 76; Elias Jr., 77; Moreira, 78; Joelson, 80; Muritiba, 86;
Soraya, 95; Tayane, 96; Valécio, 98; Pedro, 100; Klever, 106; Guimarães, 107;
Fábio Souza, 109
HISTÓRIA DO
(1894 – 2015)
SIMÕES FILHO - BA
SETEMBRO/2015
1
Nossa feliz missão na terra
É construir, é defender
Assim na paz, como na guerra
Somos soldados do dever
2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 05
3. O BRASIL REPUBLICANO..................................................................................................... 15
3
5. SANTA BÁRBARA, PADROEIRA DO CORPO DE BOMBEIROS DA BAHIA ...... 22
7. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 30
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................31
9. ANEXO........................................................................................................................... 32
9.4 Brasões..........................................................................................................................................50
4
INTRODUÇÃO
Como veremos, esta história se inicia quando o Brasil e a Bahia passavam por grandes
transformações sociopolíticas e econômicas.
Estas modificações sociais que o Brasil passou ocorreram na primeira metade do século
XIX, quando fortes sentimentos nativistas foram desencadeados na população.
Consequentemente, a independência e soberania do Estado foram alcançadas por meio de
lutas travadas contra a tirania portuguesa. Em 7 de setembro de 1822, o príncipe regente, Dom
Pedro I, proclamou a emancipação.
Três anos após o sol nascer e brilhar mais que no primeiro dia de julho de 1823, a Bahia
independente contava com um Serviço de Incêndio, que era executado precariamente pelo
Arsenal da Marinha, contando com o serviço voluntário de todos os funcionários públicos ao
toque de sinos. Em decorrência de fortes chuvas que caíram no ano de 1833, provocando
deslizamentos de terras em toda a encosta da Montanha, bem como incêndios diversos. O
vereador José Bruno Antunes Guimarães falou em plenária sobre a necessidade de se
organizar um melhor serviço de bombeiros.
6
1. O BRASIL IMPERIAL
Independência ou Morte, do pintor paraibano Pedro Américo (óleo sobre tela, 1888)1
Outro fator decisivo para a colônia separar-se do domínio português foi a disseminação
dos princípios de liberdade e igualdade, definidos pela Revolução francesa. No entanto, a
intranquilidade não cessou, eclodindo revoluções com a eminente necessidade de
independência, como as Revoluções Pernambucana, de 1817, e a Constitucionalista, de 1820.
1
Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Brasil.
Acesso em: 09/10/2015
7
A família real retornou para Portugal, em 26 de abril de 1821. D. João VI deixou, no
Brasil, seu filho D. Pedro I, como príncipe regente, que depois de um processo de pressão
para seu retorno à Lisboa, em 07 de setembro do ano seguinte proclama a Independência do
Brasil. Esta somente foi consolidada, em 02 de julho de 1823, com a expulsão dos
portugueses na Bahia, último foco de resistência à separação entre a antiga colônia e a
metrópole.
Em caso de guerra ou rebeliões, as duas tropas não regulares poderiam ser usadas além
das suas funções normais, com base na Constituição.
8
1.3 A criação do “Corpo de Polícia”
Essa instituição baiana nasceu com a tarefa de zelar pela aplicação das posturas
municipais, manutenção das Leis, da Ordem pública e tendo que organizar destacamentos
para atuar no interior do Império. As primeiras atuações que tiveram no século XIX foram
tentativas de acabar motins escravos, manifestações antilusitanas, tumultos civis, e choques
entre brasileiros e portugueses, aqui estabelecidos.
D. Pedro II, ao assistir o Teatro São João (hoje conhecido como Teatro João Caetano)
incendiar-se pela terceira vez, inclusive com o próprio Imperador no seu interior, resolveu
criar através do Decreto Imperial 1.775, de 02 de julho de 1856, o Corpo de Bombeiros
Provisórios da Corte, com jurisdição apenas na cidade do Rio de Janeiro. Baseava-se,
sobretudo, em moldes europeus, principalmente o francês e o português.
9
2. COMBATE A INCÊNDIOS NA PROVÍNCIA DA BAHIA
2
Vista panorâmica da “Cidade da Bahia”, Benjamin Mulock (1860)
Em 14 de junho de 1833, em decorrência das fortes chuvas que caíram durante 45 dias,
se verificou deslizamentos de terras em toda a encosta da Montanha, inclusive na Ladeira da
Misericórdia e da Conceição da Praia. Em 12 de outubro daquele mesmo ano, o vereador José
Bruno Antunes Guimarães falou em plenário sobre a necessidade de se organizar um melhor
serviço de bombeiros e expôs seu projeto, aqui resumido nas palavras de Amâncio (2014):
2
Nesta imagem é possível verificar (canto superior, à esquerda) o grande Teatro São João, construído a partir
de 1806, quando da vinda da família real para a Bahia. O teatro foi destruído por um incêndio, em 1923.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_(Salvador)>. Acesso em:
09/10/2015.
10
“Os incêndios que haviam se repetido na capital da
província prejudicando a fortuna particular, abandonada no país
quando os proprietários pagavam impostos, propôs que
houvesse em cada freguesia uma bomba contra incêndio aos
cuidados e direção do Juiz de Paz, que organizaria os artífices,
caixeiros, jornaleiros da Câmara e da Alfândega em decúrias,
comandadas por homens de confiança, subordinados
hierarquicamente a um chefe geral. Haveria em cada decúria um
chefe, um mestre e um contra-mestre. Os moradores teriam a
obrigação de apresentarem aos inspetores seus escravos com
baldes d’água, barris, cordas, escadas e ferramentas nas ocasiões
dos sinistros para assinalarem o local enquanto tocavam o sino
mais possante da freguesia. As bombas do Arsenal da Marinha e
do Arsenal de Guerra continuariam a prestar seus relevantes
serviços. Os navios de guerra ou mercantes desembarcariam
suas bombas e seus materiais quando preciso. Os negros e os
crioulos libertos teriam a obrigação de ter sempre em casa um
barril cheio d’água; pagariam uma multa de 4 mil réis e ficariam
presos por oito dias se não se apresentassem nos incêndios com
seus barris. O Comandante da Polícia estabeleceria o isolamento
do local, pondo guardas para a vigilância e garantia do salvado.”
11
2.2 A Associação Comercial da Bahia
3
A Associação Comercial da Bahia foi fundada em 15 de julho de 1811, atendendo a três desejos: - dos
comerciantes, para terem um local condigno onde pudessem se reunir regularmente e aí realizar seus
negócios, como já vinham fazendo há anos, na própria Cidade Baixa; - do Vice-Rei do Brasil, D. Marcos de
Noronha e Britto, VIII Conde dos Arcos de Val de Vez, interessado no desenvolvimento da província que
governava, sede do maior porto do hemisfério sul na época, já aberto, desde 1808 às "nações amigas"; - do
Príncipe Regente, D. João VI, de promover o progresso da Colônia, sede provisória da Corte Portuguesa.
Disponível em: < http://acbahia.com.br/novo/acb-historico.php>. Acesso em: 09/10/2015.
12
no qual perdeu a vida o saveirista conhecido como “Capichaba”, que fora auxiliar na extinção
do fogo. No dia 18 daquele mesmo mês, a Associação Comercial sugeriu ao Presidente da
Província, Francisco Xavier Paes Barreto, a “criação de uma companhia de bombeiros, sob a
direção de um Engenheiro Inspetor de Fogos e seus ajudantes”. Tornava-se dispendiosa a
manutenção de um serviço nos moldes do que fora introduzido, dotado do que havia de mais
moderno no gênero.
13
2.4 Os Bombeiros Voluntários
E assim, a Província da Bahia encerra a sua fase imperial com muitos incêndios, muitas
vidas ceifadas e patrimônio destruído e alguns comerciantes empobrecidos.
14
3. O BRASIL REPUBLICANO
4
Lopes Rodrigues era pensionista do próprio Imperador - regalia que, dado seu talento, foi mantido quando
daProclamação da República. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Lopes_Rodrigues. Acesso
em: 09/10/2015.
15
designado, deixaram o Estado acéfalo. O Dr. Virgílio Damásio, chefe do Partido Republicano,
assumiu então a administração da Província.
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3.2 O Conselheiro José Luiz de Almeida Couto
5
Conselheiro José Luiz de Almeida Couto
Em 07 de junho de 1889, assumiu pela segunda vez o governo da Bahia, sendo o último
do período imperial. Retornou à vida pública como intendente municipal (prefeito) em 18 de
dezembro de 1892.
A cidade de Salvador do fim do século XIX, embora continuasse como o grande centro
polarizador da economia do Estado, principalmente a do Recôncavo, como já era desde os
primórdios da economia do Brasil Colônia, não passava de uma cidade de dimensões
medianas, mas já possuía um centro histórico-cultural bastante evoluído e um bairro
comercial amplo e pujante, com estabelecimentos grossistas e grandes varejistas e bairros
periféricos dispersos e ainda insignificantes, interligados precariamente, com exceção do
bairro do Bonfim, já bastante populoso e importante, que se expandia por toda a península de
Itapagipe.
As construções, mesmo as das zonas mais desenvolvidas, eram ainda coloniais, de pedra
e cal, com largo uso de madeira, circunstância que deu origem e facilitou a propagação de
memoráveis incêndios, que causaram numerosas mortes e grandes prejuízos, especialmente
no bairro comercial.
6
O Conselheiro Almeida Couto também fundou o Instituto Histórico e Geográfico da Bahia.
18
A economia do Estado era ainda essencialmente agrícola, destacando-se no Recôncavo
a indústria açucareira e de tabaco, para fins de exportação para a Europa.
As formas de aviso para se alertar a cidade sobre os sinistros eram através dos sinos das
igrejas. Havia um código: o número de badaladas indicava a freguesia na qual ocorria o
incêndio.
O comandante Marcelino Félix expôs as auto-bombas por vários meses, pois Salvador
ainda dispunha de poucos veículos motorizados.
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4. A BAHIA E O CORPO DE BOMBEIROS DA CIDADE DO SALVADOR
Mas no seu governo, só adquiriu três novas auto-bombas tanques e mandou recuperar
cinco viaturas, entre elas uma escada Magirus.
Santa Bárbara8
8
Disponível em: https://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-br&biw=1362&bih=595&rlz=1W1ACAW_pt-
BRBR322&tbs=isch:1&q=ALMEIDA+COUTO&btnG=Pesquisar&oq=&tbm=isch&gws_rd=ssl#um=1&hl=pt-
br&tbm=isch&q=santa+b%C3%A1rbara&imgrc=NNxLvBQE6lWAMM%3A. Acesso em: 09/10/2015.
22
Bárbara teria nascido em finais do século III e morrido no início do século IV da nossa
era (na época do imperador Diocleciano), em Heliópolis, na Fenícia (atual Líbano), no seio de
uma família pagã. Outra tradição informa que seu nascimento teria ocorrido na Nicomédia.
Não obstante já terem passado os dias do reinado de Nero (54 a 68 d.C.), a religião
tradicional romana – com seu imenso panteão de deuses e deusas, denominado Paganismo –
continuava sendo a religião oficial, e as perseguições aos cristãos aconteciam em surtos
periódicos. Diocleciano iniciou uma nova onda de perseguições. É importante lembrar que os
cristãos só tiveram liberdade de culto com o imperador Constantino, por volta do ano 313,
através do Édito de Milão. Em 392, sob o reinado de Teodósio, o Paganismo passou a ser
proscrito e o Cristianismo foi tornado religião oficial do Estado.
Depois de passar um período de sua vida reclusa por ordem de Dióscoro, seu pai, a
jovem Bárbara é liberada para transitar livremente pela cidade, quando começou a ter contato
com cristãos. Reza a tradição que essa clausura lhe foi imposta devido à sua grande beleza
física, a fim de evitar o importuno de pretendentes pouco interessantes financeiramente. Esse
isolamento, contudo, teria permitido à jovem todo o tempo necessário para meditar e contestar
os postulados da religião pagã, cujos deuses tinham os mesmos defeitos dos homens. O
Cristianismo, com sua doutrina de amor ao próximo, encantou a jovem, que terminou por
aceitar o batismo.
Ao revelar à família ter adotado a nova crença, a incompreensão do pai levou-a a fugir,
sendo posteriormente encontrada e duramente castigada pelo pai com um jejum forçado,
visando demovê-la de sua fé, sem nenhum sucesso. Posteriormente, o pai de Bárbara
encaminha o caso ao governante da cidade, Maximiano, que mandou castigar a jovem com
açoites, seguidos do salgamento das suas feridas. Após diversas outras torturas (flagelação
com o fogo, amputação dos seios, desnudamento em público, etc.), sem que se conseguisse
fazê-la renegar sua crença, deliberou-se pela decapitação de Bárbara; sentença essa aplicada
pelo seu próprio pai, o qual não aceitou a opção religiosa da filha. Após a decapitação,
Dióscoro foi atingido por um raio e morre.
Assim, vemos que Bárbara foi uma vítima, em sua época, da intolerância religiosa. Se
hoje ninguém mais é levado ao martírio, com amparo legal, os que possuem outra crença
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continuam sendo incompreendidos, desprezados e às vezes agredidos fisicamente, inclusive
na Bahia, não obstante o amparo constitucional à liberdade de crença.
Posteriormente, foi tornada também protetora de todos os que trabalham com material
explosivo. Os bombeiros, por trabalharem com o fogo (às vezes provocados por explosões), e
com o resultado das intempéries (desabamentos provocados por tempestades, incêndios
provocados por raios, etc.), foram também absorvidos como “afilhados” de Santa Bárbara, na
devoção popular.
É importante destacar que a única igreja a ela dedicada, em Salvador, não pertence ao
ramo Católico Romano e sim, a uma vertente chamada Católica Apostólica Independente
(portanto, não subordinada ao Vaticano), fundada em 1973. Há algumas diferenças em relação
ao catolicismo romano : o casamento não é indissolúvel; o celibato é facultativo (querendo, os
padres podem constituir família); e a sorte das almas não está terminantemente fixada depois
da morte (quer esteja no céu ou no inferno, há a possibilidade de crescer sob a tutela de outros
indivíduos que já tenham alcançado uma melhor posição espiritualmente). Também não se
opõem às crenças do povo, respeitando o livre-arbítrio. Assim, não há uma busca de
“ortodoxia”.
A Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia – Força Invicta, após um ano de
diálogos, negociações e debates entre as Associações representativas dos policiais militares
baianos e o Governo do Estado, comunicou a aprovação, no dia 30 de junho de 2014 na
Assembleia Legislativa da Bahia, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 138/2014 que
versou sobre a Independência financeira e Administrativa do Corpo de Bombeiros do Estado
da Bahia. Um dos objetivos da PEC era adequar o texto da Constituição do Estado da Bahia à
nova concepção do Corpo de Bombeiros Militar que se pretendeu instituir no Estado da
Bahia, desvinculando-o da estrutura da Polícia Militar e tornando-o órgão em regime especial
da Administração Direta, vinculado à Secretaria de Segurança Pública, passando a
denominar-se Corpo de Bombeiros Militar da Bahia - (CBM/BA).
Nessa separação da PM, o Bombeiro Militar passou a ter sua autonomia administrativa e
financeira, podendo gerenciar seu próprio orçamento, elaborar e executar tanto investimentos
em equipamentos e infraestrutura na busca de prestação de serviços, quanto formação,
capacitação e treinamento de bombeiro, além também da prática de políticas públicas de
combate e prevenção, defendendo a vida e atuando como força auxiliar e reserva do Exército.
O parlamentar responsável como relator da PEC foi o deputado Carlos Geilson (PTN),
escolhido pelo deputado estadual Zé Neto (PT), líder do governo na Casa, e pelo presidente da
Assembléia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT). A Proposta de
mudança chegou à ALBA no dia 20 de maio de 2014, mas a nova estruturação dos bombeiros
só terá a sua organização básica e fixação do efetivo definidos por lei, no prazo de 120 dias a
contar da data de promulgação da emenda constitucional.
27
6.2 A assunção de cargo do 1º Comandante Geral
Nomeado para o cargo no último dia 14, através de publicação no Diário Oficial do
Estado, o coronel afirmou que pretende usar a autonomia dos Bombeiros para melhorar ainda
mais o serviço prestado à população. O primeiro comandante-geral falou com emoção sobre a
chegada dele ao Corpo de Bombeiros, da trajetória desde o Colégio da Polícia Militar até a
academia.
O coronel Francisco Telles homenageou familiares como a mãe, pai, avó, madrinha,
esposa e filhos. Ele falou à corporação sobre o trabalho nessa nova etapa:
9
Disponível em: < http://www.blogdothame.blog.br/v1/tag/coronel-francisco-luiz-telles-de-macedo/>. Acesso
em: 05/10/2015.
28
com que venho trabalhando desde o dia em que escolhi cumprir a
missão de ser militar.
"Estamos aqui para saudar e prestigiar todos os 2.300 oficiais que fazem parte do
Corpo de Bombeiros e que não poderiam escolher uma data melhor para essa celebração,
senão o dia 25 de agosto, quando também se comemora o Dia do Soldado. A dedicação desses
profissionais com a vida da sociedade é algo que merece a homenagem", falou o secretário.
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7. CONCLUSÃO
Com Corpo de Bombeiros, hoje emancipado, não significa que as duas instituições
caminharão isoladas. Ao contrário. Aquela nasceu no seio de uma Polícia Militar que
atravessou um século inteiro, o XIX, com a missão de prezar pela ordem e pela segurança
pública, bem como na prestação de bons serviços à sociedade baiana. O BM BA foi forjado
num mesmo tronco que a PM BA.
Por fim, no ano em que o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia completou 121 anos de
criação e, acima de tudo, de serviços bem prestados à comunidade baiana espera-se com essa
nova história que, não apenas esta “irmã siamesa” da Polícia Militar possa continuar
crescendo forte, brava e audaz.
Esperamos que esta se desenvolva mais e se transforme numa grande Hidra de muitas
cabeças com comando, comandados e grupamentos mantendo-se firmes no grande ideal de:
VIDAS ALHEIAS E RIQUEZAS SALVAR!
30
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VIANA, Hildegardes. A Santa das Tempestades Vai Ser Festejada Pelo Povo, artigo
publicado no jornal A Tarde de 04/12/1961.
31
9. ANEXO
32
todos os Corpos de Bombeiros do Brasil) e, como patrono estadual - o Intendente
Antônio Lemos.
1894 – No Estado da BAHIA, o prefeito da Cidade do Salvador, o Conselheiro
José Luiz de Almeida Couto criou, através da Lei Municipal nº 124, de 26 de
dezembro de 1894, o Corpo de Bombeiros da Cidade de Salvador.
1895 – Data oficial da criação do 1º Corpo de Bombeiros de Porto Alegre e do
RIO GRANDE DO SUL, denominado na época de “Companhia de Bombeiros de
Porto Alegre”, com características militares, veículos movidos à tração animal e
administrada pelo próprio município, que cobrava uma taxa, juntamente com os
impostos do comércio, da indústria e proprietários de imóveis, além de auxílio da
Intendência Municipal e das Companhias Seguradoras contra o fogo. Contava em seu
início com um efetivo de 17 homens, “dezessete legendários bombeiros”.
1899 – Com a instalação do Governo Provisório do Estado Independente do
ACRE, Luiz Galvez Rodrigues Arias, Chefe do Governo Provisório, através do
Decreto nº 07, na data de 17 de julho de 1899 que versava sobre vários departamentos,
entre eles o de justiça, criou o Corpo de Bombeiros. O Decreto nº 154, de 28 de
março de 1990, com vigência em 02 de abril de 1974, regulamenta a criação da Polícia
Militar do Acre e O Corpo de Bombeiros Militar.
1901 – No Estado do MARANHÃO, o ponto de partida do trabalho do Corpo
de Bombeiros foi a Lei n.º 294, de 16 de abril de 1901 que autorizava a criação de um
serviço de combate ao fogo.Apesar dessa determinação, somente no ano de 1903 o
serviço foi oficializado por um ato do Vice-Governador do Estado, Alexandre Colares
Moreira Júnior que criou uma Seção de Bombeiros, encarregada do serviço de
extinção de incêndios, comandada por um oficial do Corpo de Infantaria do Estado, o
Alferes Aníbal de Moraes Souto.
1911 - O serviço de combate a incêndios de MINAS GERAIS foi oficialmente
criado em 1911. Inicialmente houve uma pequena disputa entre a extinta Guarda Civil,
segmento uniformizado da Polícia Civil, e a Força Pública do Estado, atual Polícia
Militar, sobre o controle da nova Corporação. Prevaleceu a versão militarizada, sendo
efetivada uma Companhia de Bombeiros anexa ao 1º Batalhão da Força Pública
em 1913. No período ditatorial de Getúlio Vargas o Corpo de Bombeiros foi
desvinculado da PM; voltando a ser reintegrado em 1966. Em 1999 o CBMMG
adquiriu autonomia da Polícia Militar, passando a dispor de
estrutura administrativa e financeira próprias.
33
1912 - Atendendo a uma demanda da sociedade, o presidente do Estado do
ESPÍRITO SANTO, Marcondes Alves de Souza, sanciona a Lei nº. 874, de 26 de
dezembro, determinando a criação do Corpo de Bombeiros. Essa é a certidão de
nascimento da corporação. No entanto, essa lei não foi executada. Somente no ano
seguinte, em 13 de novembro de 1913, com a publicação da Lei nº. 920, o Estado
implanta a primeira estrutura de combate a incêndios e outras catástrofes. Essa lei
estabelece a criação de uma Seção de Bombeiros, dentro do efetivo da Polícia Militar,
composta por um cabo e 12 soldados, comandados pelo 1º tenente Ignácio Pinto de
Siqueira. Mas, com a criação da Guarda Civil, em 1917, os bombeiros passam a fazer
parte de sua estrutura.
1917 – No Estado da PARAÍBA, o Corpo de Bombeirosfoi criado pelo
Decreto Estadual nº 844 de 09 de junho de 1917, como uma Seção de Bombeiros, com
um efetivo de 30 homens, retirados da própria Força Pública, (atual Polícia Militar da
Paraíba). O processo de criação do Corpo de Bombeiros foi muito rápido devido à
necessidade urgente de se combater e prevenir os Incêndios na cidade da Paraíba.
1917 - O atual Corpo de Bombeiros Militar do Estado do RIO GRANDE DO
NORTE surgiu na segunda década do século XX, através da lei nº 424, de 29 de
novembro de 1917, sancionada pelo governador Joaquim Ferreira Chaves, que criou
uma Seção de Bombeiros anexa ao Esquadrão de Cavalaria. Seu efetivo inicial
constava de 24 (vinte e quatro) praças, a comando do Capitão João Fernandes de
Almeida, popularmente conhecido por “Joca do Pará”, que cumulativamente
comandava a tropa cavalariana.
1919 - Em 16 de setembro de 1919, foi sancionada pelo então Governador do
Estado de SANTA CATARINA, Doutor Hercílio Luz, a Lei Estadual nº 1.288, que
criava a Seção de Bombeiros, constituída de integrantes da então Força Pública.
Somente em 26 de setembro de 1926, foi inaugurada a Seção de Bombeiros da Força
Pública, hoje Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina – CBMSC.
1920 - O Corpo de Bombeiros Militar de SERGIPE foi criado em 1° de
outubro de 1920, sob o nome seção de “Sapadores-Bombeiros”, anexa à Polícia
Militar do Estado através decreto 791 do então presidente da província, doutor J.J.
Pereira Lobo. Antes de ter sua criação oficializada, o então presidente da província
encaminhou à Assembléia Legislativa em 07 de setembro de 1920 uma mensagem
reconhecendo a necessidade e a importância da criação de uma seção de bombeiros em
Sergipe. Os registros históricos relatam que naquele período, um incêndio de grandes
34
proporções ocorreu no centro da capital, destruindo completamente a loja “Casa
Celeste”, cujas chamas foram debeladas por policiais militares, tripulantes do Vapor
Taquari e diversos populares que impediram a propagação do fogo aos
estabelecimentos vizinhos. A partir desse sinistro, enfatizou-se a necessidade de
criação da instituição, surgindo inicialmente com a denominação de Seção de
“Sapadores-Bombeiros” – o embrião do atual, Corpo de Bombeiros Militar do Estado
de Sergipe.
1925 - Inicialmente denominado de Pelotão de Bombeiros, esta instituição foi
criada oficialmente em 08 de agosto de 1925 pela Lei no 2.253, pelo então
Governador do Estado do CEARÁ, Desembargador José Moreira da Rocha. Em 01 de
janeiro de 1934 começou a funcionar "na Prática" sob o nome de CORPO DE
BOMBEIROS DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO, tendo como Comandante
o 1° Tenente Francisco das Chagas Nogueira Caminha, com um efetivo de 30 homens,
advindos do Corpo de Segurança Pública (hoje Polícia Militar do Ceará) e da Extinta
Guarda Civil, os quais tiveram como Instrutor o 2° Tenente Antônio da Cunha, do
Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. Em dezembro de 1934 o efetivo passa para
39 homens, tendo naquele ano sido registrados 21 atendimentos de ocorrências.
Através do Decreto 075 de 14 de agosto de 1935, passou a chamar-se "CORPO DE
BOMBEIROS DO CEARÁ", passando a subordinar-se a então "Chefatura de Polícia e
Segurança Pública", tendo seu efetivo aumentado para 76 homens.
1944 – No Estado do PIAUÍ, o Corpo de Bombeiros foi criado em 18 de julho
de 1944, através do Decreto Lei n° 808, com a denominação de Seção de Bombeiros
da Força Policial do Estado do Piauí, sendo Interventor Federal, interino, no Estado do
Piauí, Sisifo Correia, e Comandante Geral Maj. Ex. José Vitorino Correia.
1964 – No Estado do MATO GROSSO, o Corpo de Bombeiros foi criado
dentro da Polícia Militar no dia 19 de Agosto de 1964 por força da Lei nº 2184 (Diário
Oficial de 25 Agosto 1964) no governo do Dr. Fernando Corrêa da Costa, quando era
o Comandante da PM, o Sr. Coronel Luiz de Carvalho.
1964 – A origem do Corpo de Bombeiros Militar de MATO GROSSO DO
SUL é a mesma da do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso,pois ambos
formavam um mesmo Estado até 1977.O serviço de combate a incêndios na região
compreendida hoje pelo Estado de Mato Grosso do Sul se iniciou em 13 de
janeirode 1970.
35
1957 – No Estado de RONDÔNIA, em 26 de outubro de 1957, sob o governo
do Jayme Araújo dos Santos, foi assinado o Decreto Territorial nº. 331, que criava o
Corpo de Bombeiros do Território, destinado a exercer atividade preventiva e de
combate ao fogo e era subordinado diretamente à Guarda Territorial, com jurisdição
em todo Brasil. Em 1975, através da Lei n.º 6.270 foi criado o Bombeiro Militar de
Rondônia.
1958 - A primeira Companhia de Bombeiros de GOIÁS foi criada pela Lei
Estadual n. 2400 de 17 de dezembro de 1958. À medida que as demandas pelos
serviços e ações desenvolvidas por esse novo departamento da PM foram
intensificando, crescia também a necessidade de aumentar seu efetivo, assim, em 10
de novembro de 1964 a Lei Estadual n. 5542 cria o Corpo de Bombeiros Militar com
efetivo de Batalhão.
1964 - Em 2 de julho de 1964, vieram do Rio para BRASÍLIA dois oficiais
que coordenaram a implantação da corporação no Planalto Central. Com isso, na
mesma data celebram-se os 51 anos da inauguração na atual capital brasileira. Além
disso, em 1954, 2 de julho havia sido decretado oficialmente como o Dia do Bombeiro
Brasileiro.
1967 – No Estado do AMAPÁ, em 17 de novembro de 1967, o Governador do
Território, baixou ato criando o Corpo de Bombeiros Voluntários. Com a criação da
Polícia Militar do Amapá, em 1975através da Lei n.º 6.270, o GRUCI (Grupamento
contra Incêndios) passou a ser subordinado diretamente ao Governo do Território do
Amapá e comandado pela PM/AP. Essa lei criou as polícias e bombeiros militares dos
territórios do AMAPÁ, RONDÔNIA E RORAIMA.
1975 – No Estado de RORAIMA, o Corpo de Bombeiros foi criado no dia 26
de novembro de 1975, através da Lei n.º 6.270.
1992 - O Corpo de Bombeiros mais novo do Brasil iniciou suas atividades
como Companhia Independente de Bombeiros - 1ª CIBM, criada por meio do decreto
6676/92, de 14 de dezembro de 1992. Com uma estrutura pequena, ligada
organicamente à Policia Militar do Estado do TOCANTINS, a atuação dos
profissionais concentrava-se nas áreas de combate a incêndios urbanos e salvamento.
Com o objetivo de atender um maior número de municípios, as três primeiras unidades
foram instaladas em cidades estratégicas: Araguaína, para dar assistência à região
Norte; Gurupi, para as cidades da região Sul; e Palmas, para a região Central. A sede
dos Bombeiros funcionava junto ao Comando Geral da Polícia Militar, na Capital,
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localizado no antigo prédio da Assembléia Legislativa do Estado. A formatura da
primeira turma de soldados bombeiros do Tocantins ocorreu em 14 de Janeiro de
1994, com 49 formandos. Na época, a 1ª CIBM possuía um efetivo de apenas 62
homens, dispondo de um número reduzido de graduados e apenas dois oficiais. O
então major Elias José da Silva ocupava o posto de primeiro comandante do Corpo de
Bombeiros do Tocantins.
SUBGRUPAMENTOS
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9.3 A História e os Hinos
Ano: 1922
Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó Pátria amada!
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Tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 -1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 -
1865). Foi adquirida por 5:000$ cinco contos de réis a propriedade plena e definitiva da letra do hino pelo
decreto n.º 4.559 de 21 de agosto de 1922 pelo então presidente Epitácio Pessoa e oficializado pela lei n.º
5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.
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Deitado eternamente em berço esplêndido
Ao som do mar e à luz do céu profundo
Fulguras, ó Brasil, florão da América
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó Pátria amada!
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Hino da Independência do Brasil11
Ano: 1897
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Não foram ainda esclarecidos completamente todos os detalhes sobre o hino, chegando até a ser negada
por alguns a autoria da música de Pedro I. É certo, porém, que o hino, tal como é cantado hoje, tem a música
de autoria de Pedro I, assim como letra de Evaristo da Veiga. A 16 de agosto de 1822 este escreveu os versos
intitulados Hino Constitucional Brasiliense, que fez imprimir e ao qual depois foram feitos acréscimos e
algumas modificações. A data da composição da música continua em dúvida (mas seria posterior a 7 de
setembro de 1822), uma vez que nos primeiros tempos após a independência a música executada era a de
Marcos Portugal (que também aproveitara versos de Evaristo da Veiga).
A música de autoria do imperador só passou a substituir o hino de Marcos Portugal a partir de 1824, sendo
tocada pelo menos até 1831, posteriormente voltando a ser executado o de Marcos Portugal. Nas
comemorações do centenário da independência, em 1922, voltou a ser executado, nessa ocasião, porém, não
com a música que Pedro I havia escrito. Anos mais tarde, o então ministro da Educação, Gustavo Capanema,
nomeou uma comissão composta por Villa-Lobos, Assis Republicano, Luís Heitor e Francisco Braga, para
corrigirem os hinos brasileiros de acordo com os originais. Ressurgiu, então, o Hino da Independência, tal como
foi escrito pelo imperador e Evaristo da Veiga, e como é conhecido hoje. Disponível em:
http://www2.cbmerj.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=1. Acesso em:
09/10/2015
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Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Parabéns, ó brasileiros!
Já, com garbo varonil
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
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Hino da Proclamação da República12
Ano: 1890
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
12
Com a proclamação da República, o governo provisório instituiu um concurso para a adoção de novo hino
nacional. O hino que obteve o primeiro lugar no concurso, realizado no Teatro Lírico, do Rio de Janeiro RJ, a 20
de janeiro de 1890, com música de Leopoldo Miguez e letra de Medeiros e Albuquerque, não chegou a ser
oficializado como o hino nacional brasileiro, tendo sido apenas decretado (Decreto nº 171, de 20 de janeiro de
1890) como Hino da Proclamação da República. Disponível em:
http://www2.cbmerj.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=1. Acesso em:
09/10/2015
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Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Ano: 1906
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Encomendado pelo prefeito do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, Francisco Pereira Passos, o hino em
homenagem à bandeira nacional foi composto em 1906, com música de Francisco Braga e letra de Olavo Bilac,
e executado pela primeira vez a 19 de novembro de 1906, no Rio de Janeiro, por ocasião do início das aulas do
Instituto Profissional, hoje João Alfredo. Disponível em:
http://www2.cbmerj.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=1. Acesso em:
09/10/2015
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Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
poderoso e feliz há de ser!
Ano: 2010
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O Hino da Bahia, como também é chamado o Hino ao Dois de Julho, faz clara alusão ao 2 de julho de 1823 -
data maior do estado, quando após as lutas que perduraram desde o ano de 1821, libertou-se do jugo
português. Tem sua letra por Ladislau dos Santos Titara e música de José dos Santos Barreto.
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O Brasil já tem jurado
Independência ou morrer.
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Centenária milícia de bravos
Altaneira na fé e no ideal
Atravessaram da Pátria as fronteiras
Tuas armas, tua glória, teu fanal
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Para o bem, contra o mal combatemos
Somos todos denodo e bravura
Pelejamos com alma incendida
Qual mais cheia de orgulho e mais forte
Pelo fogo, se o fogo é a vida
Contra o fogo, se o fogo é a morte.
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Missão dupla o dever nos aponta:
Vida alheia e riquezas salvar
E, na guerra punindo uma afronta
Com valor pela pátria lutar.
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9.4 Brasões
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Comando de Operações do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia
Ano: não encontrado
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