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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA- SEAD
UNNERSIDADE ABERTA DO BRASIL- UAB
LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA
Disciplina: Bioquímica das Drogas
ATIVIDADE 01
Aluno: Maurício Fernandes Moura
1) Cocaína: O princípio ativo da cocaína é a própria cocaína. Sua fórmula química é
C17H21N04. Aqui está a estrutura química da cocaína:
H
H-C=N O
li
H-C-C-C-C
H H O O
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CH 3
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narcolepsia. No entanto, também são conhecidas pelo seu potencial de abuso e por
serem substâncias controladas em muitos países devido aos seus efeitos estimulantes e
de dependência. Aqui está a estrutura química das anfetaminas:
H
H-C-C-CH3
H CH2
CH3
Na estrutura das anfetaminas, existem vários grupos funcionais. Aqui estão os
principais:
Grupo Amina: A anfetamina possui um grupo amino (-NH2) que está ligado a um
carbono na cadeia principal. Este grupo funcional é característico das aminas.
Grupo Alquila: A anfetamina possui um grupo alquila (-CH3) ligado a um dos
átomos de carbono na cadeia principal. Este grupo alqWla é uma caracteristica comum
em muitas moléculas orgânicas.
Grupo Fenila: O anel fenila é um grupo funcional que consiste em um anel aromático
de seis carl:xmos ligado à cadeia principal da anfetamina. Este grupo confere à
molécula suas propriedades aromáticas e influencia suas interações químicas e
biológicas.
Grupo Carbonila (em algumas formas): Algumas formas de anfetaminas podem
conter um grupo carbonila (-C=O), especialmente quando usadas como pró-drogas ou
em formulações espeóficas.
Mecanismo de ação: As anfetaminas aumentam a liberação de neurotransmissores,
como dopamina, noradrenalina e serotonina, no cérebro, além de inibir sua recaptação.
Consequências das anfetaminas podem causar euforia, aumento da energia, insônia,
perda de apetite, agitação, ansiedade, paranoia, delírios, comportamento agressivo,
dependência, arritmias cardíacas, hipertensão arterial, convulsões, acidente vascular
cerebral (AVC) e danos cerebrais.
4) Heroína: O prinópio ativo da heroína é a diacetilmorfina, uma substância derivada da
morlina. A heroína é um opioide semissintético que age no sistema nervoso central
produzindo efeitos analgésicos e sedativos, além de causar uma sensação de euforia.
No entanto, seu uso é altamente viciante e pode levar a graves consequências para a
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saúde física e mental, incluindo overdose e dependência. Aqui está a estrutura química
da heroína:
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o
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disso, o uso de heroína por via intravenosa aumenta o risco de contrair doenças
infecciosas, como HIV e hepatite, devido ao compartilhamento de agulhas
contaminadas. A administração intravenosa também pode levar a complicações
médicas, como infecções locais, danos vasculares e endocardite. Efeitos a longo prazo
no uso crônico de heroína está associado a uma série de problemas de saúde, incluindo
comprometimento cognitivo, distúrbios psiquiátricos como depressão e ansiedade,
danos hepáticos e renais, constipação crônica, disfunção sexual e supressão do sistema
imunológico.
5) Nicotina: é um alcaloide que atua como o principal prinápio ativo do tabaco. Ela é
uma substância química que age como um estimulante do sistema nervoso central. Na
fórmula química, a nicotina é representada como C10H14N2. É conhecida
principalmente por ser o componente viciante dos produtos derivados do tabaco, como
cigarros, charutos e tabaco para cachimbos. Aqui está a estrutura química da nicotina:
H H
H-N-C--CH-CH--N-CH3
H H H H
A nicotina contém os seguintes grupos funcionais:
Amina (grupo amino, -NH2): Presente no anel piridínico.
Pirrolidina (grupo alüático com um átomo de nitrogênio, -C4H8N): Ligada à
porção do anel piridínico.
Aromático (anel piridínico): Uma estrutura de anel aromático com seis átomos de
carbono e um átomo de nitrogênio.
Como a nicotina agem no organismo humano: A nicotina se liga aos receptores
nicotínicos de acetilcolina (nAChRs) no cérebro e em outras partes do corpo. Isso
desencadeia a liberação de neurotransmissores, como dopamina, noradrenalina e
serotonina, resultando em uma série de efeitos fisiológicos. A nicotina aumenta a
liberação de dopamina no cérebro, especialmente nas áreas relacionadas ao sistema de
recompensa. Esse aumento da dopamina está associado à sensação de prazer e
recompensa, contribuindo para a natureza viciante da nicotina. A nicotina estimula o
sistema nervoso central, resultando em um aumento do estado de alerta, melhora da
concentração, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial. O uso contínuo de
nicotina pode levar à construção de tolerância, onde doses crescentes são necessárias
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para obter os mesmos efeitos. Além disso, a nicotina é altamente viciante e pode levar
à dependência física e psicológica.
Consequências da ação da nicotina no organismo humano: A nicotina é altamente
viciante e pode levar à dependência física e psicológica. O vício em nicotina é difícil
de superar e pode exigir intervenções e tratamentos específicos. A nicotina causa
vasoconstrição, o que significa que estreita os vasos sanguíneos. Isso pode levar ao
aumento da pressão arterial e aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como
hipenensão, doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral. O tabagismo,
que envolve a inalação de nicotina, está associado a uma série de problemas
pulmonares, como bronquite crônica, enfisema e câncer de pulmão. A nicotina
contribui para essas condições por meio de seus efeitos sobre a função pulmonar e a
inflamação dos tecidos pulmonares. O uso de produtos de tabaco contendo nicotina
está fortemente associado ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, incluindo
câncer de pulmão, boca, garganta, esôfago, pâncreas, bexiga e outros. A nicotina pode
afetar negativamente a saúde reprodutiva, aumentando o risco de infertilidade,
complicações durante a gravidez e problemas no desenvolvimento fetal.