Você está na página 1de 6

MODULO 3 CURSO DI CARA

DI CARA, Dependência química e


neurociência
O DI CARA oferece curso, sobre os efeitos da dependência química no sistema nervoso

Visão geral

O curso Dependência química e neurociência aborda as técnicas neurobiológicas do uso de drogas,


incluindo seus efeitos na estrutura e função do cérebro. O curso também explora as causas da dependência
química e como ela pode ser tratada. Os novos terapeutas DI CARA aprenderão sobre a base molecular da
adição, os diferentes tipos de drogas e seus efeitos no corpo, e as terapias comportamentais e
farmacológicas que podem ajudar a tratar a dependência química.

1. Introdução

2. Bases moleculares

3. Tratamento

4. Resumo

5. Questionário

Introdução DI CARA à neurociência da dependência


química

01-Introdução DI CARA à neurociência da dependência química


A dependência química é um transtorno complexo que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A
compreensão dos mecanismos subjacentes a essa condição é fundamental para o desenvolvimento de
tratamentos eficazes e para a prevenção da recaída. Neste módulo, será apresentada uma introdução à
neurociência da dependência química, abordando os principais conceitos relacionados ao funcionamento do
cérebro em relação ao uso de drogas.

O sistema nervoso e o cérebro


O sistema nervoso é responsável por controlar as funções corporais e os movimentos. Ele é composto por
duas partes principais: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é
formado pelo cérebro e pela medula espinhal, enquanto o SNP é constituído pelos nervos que se estendem a
partir do SNC até as extremidades do corpo.

O cérebro é a estrutura mais importante do SNC e é responsável por realizar funções cognitivas e
comportamentais. Ele é dividido em várias regiões, cada uma com funções específicas. Algumas das áreas
mais importantes incluem o córtex pré-frontal, responsável pelo planejamento e tomada de decisões; o
hipocampo, responsável pela memória; e o sistema límbico, relacionado às emoções.

O cérebro e a dependência química


A dependência química é caracterizada pelo uso compulsivo de drogas, apesar dos efeitos negativos na vida
pessoal, profissional e social do indivíduo. A pesquisa neurocientífica indica que o uso de drogas afeta o
funcionamento normal do cérebro, alterando a comunicação entre as células cerebrais e modificando a
bioquímica cerebral.

Um dos principais sistemas envolvidos na dependência química é o sistema dopaminérgico. A dopamina é


um neurotransmissor que desempenha um papel fundamental no sistema de recompensa do cérebro.
Quando algo prazeroso ocorre, como comer uma comida saborosa ou praticar atividade física, a dopamina
é liberada no cérebro, causando uma sensação de bem-estar. As drogas também aumentam a liberação de
dopamina, o que leva à sensação de euforia associada ao uso de drogas.

No entanto, com o uso contínuo de drogas, o cérebro começa a se adaptar ao excesso de dopamina. Os
receptores de dopamina no cérebro são regulados para baixo, tornando-se menos sensíveis aos níveis
normais de dopamina. Isso significa que o usuário de drogas precisa de doses cada vez maiores de drogas
para experimentar os mesmos efeitos e sentir prazer. Esse processo é chamado de tolerância.

Além disso, a interrupção abrupta do uso de drogas pode levar a sintomas de abstinência, como ansiedade,
tremores e sudorese. Esses sintomas ocorrem porque o cérebro está acostumado com o excesso de
dopamina fornecido pelas drogas e agora está tentando se ajustar à falta dela.

Conclusão - Introdução à neurociência da dependência química


A dependência química é uma doença complexa que afeta o cérebro e o comportamento. A
compreensão dos mecanismos subjacentes a essa condição é fundamental para o
desenvolvimento de tratamentos eficazes e para a prevenção da recaída. Neste módulo,
vimos que o uso de drogas afeta o sistema nervoso e modifica a bioquímica cerebral,
alterando a comunicação entre as células cerebrais e aumentando a liberação de dopamina.
Essa compreensão é o primeiro passo para desenvolver novas terapias e ajudar aqueles que
lutam contra a dependência química.
O DI CARA e as Bases moleculares da adição

02-O DI CARA e as Bases moleculares da adição


A dependência química é uma condição complexa que envolve mudanças no cérebro e no
comportamento. Neste módulo, vamos explorar as bases moleculares da adição, incluindo os sistemas
neurotransmissores que são afetados pelo uso de drogas e como essas substâncias modificam a bioquímica
cerebral.

É aqui que reside o problema, Sistemas neurotransmissores


Os neurotransmissores são compostos químicos que transmitem sinais entre as células nervosas no cérebro
e em outras partes do corpo. Existem vários sistemas neurotransmissores envolvidos na dependência
química, incluindo:

 Sistema dopaminérgico: responsável pela sensação de prazer e recompensa, aumentou a liberação de


dopamina no cérebro.
 Sistema noradrenérgico: regulador do humor e da resposta ao estresse, afetado por drogas
estimulantes como cocaína e anfetaminas.
 Sistema serotoninérgico: influencia o humor, o sono e o apetite, afetado por drogas como ecstasy e
LSD.
 Sistema GABAérgico: inibe a atividade neural, afetada por drogas sedativas como álcool e
benzodiazepínicos.

Modificações neuroquímicas induzidas pelas drogas


O uso de drogas pode modificar a bioquímica cerebral de várias maneiras. Por exemplo, algumas drogas
imitam a ação dos neurotransmissores naturais, ativando os mesmos receptores originais e aumentando a
liberação de neurotransmissores específicos. Outras drogas podem bloquear a recaptação de
neurotransmissores, aumentando sua disponibilidade na fenda sináptica.

O uso repetido de drogas pode levar a mudanças na expressão gênica e na estrutura cerebral, especialmente
no córtex pré-frontal e no núcleo accumbens. Essas áreas estão envolvidas no processamento de
recompensa e tomada de decisões, e são altamente sensíveis aos efeitos das drogas.

Tolerância e abstinência
A tolerância é um fenômeno no qual o corpo se adapta ao uso contínuo de drogas, exigindo doses cada vez
maiores para alcançar os mesmos efeitos. A tolerância pode ser causada por várias mudanças
neuroquímicas, incluindo a downregulation (regulação para baixo) dos receptores cerebrais e a redução na
liberação de neurotransmissores.

A abstinência é uma síndrome caracterizada por sintomas físicos e psicológicos que ocorrem quando o uso
de drogas é interrompido abruptamente. Os sintomas de abstinência variam dependendo da droga em
questão e podem incluir ansiedade, tremores, sudorese e irritabilidade.
Conclusão - Bases moleculares da adição
A dependência química é uma condição complexa que envolve mudanças no cérebro e no
comportamento. Neste módulo, vimos que as bases moleculares da adição incluem
modificações nos sistemas neurotransmissores do cérebro, alterando a bioquímica cerebral
e levando a tolerância e abstinência. Essa compreensão é essencial para o desenvolvimento
de novas terapias e intervenções para ajudar aqueles que lutam contra a dependência
química.

Tratamento da dependência química

03-Tratamento da dependência química


O tratamento da dependência química é um processo complexo que envolve várias abordagens terapêuticas
para ajudar os indivíduos a superar sua dependência. Neste módulo, vamos explorar as diferentes opções de
tratamento disponíveis para aqueles que lutam contra a dependência química.

Terapias comportamentais
As terapias comportamentais são uma das principais abordagens utilizadas no tratamento da dependência
química. Essas terapias incluem:

 Terapia cognitivo-comportamental (TCC): ajuda os indivíduos a identificar e modificar padrões de


pensamento e comportamento que contribuem para o uso de drogas.
 Terapia motivacional: incentiva os indivíduos a buscar mudança, reconhecendo as consequências
negativas do uso de drogas e encorajando-os a encontrar motivação interna para mudar seu
comportamento.
 Terapia de grupo: permite que os indivíduos compartilhem experiências e recebam apoio uns dos
outros, além de aprender novas habilidades sociais e de enfrentamento.

Terapias farmacológicas
As terapias farmacológicas são outra abordagem importante no tratamento da dependência química. Essas
terapias podem incluir:

 Terapias de substituição de nicotina: incluem gomas de mascar, adesivos e pastilhas de nicotina, que
ajudam os fumantes a lidar com a abstinência de nicotina durante a tentativa de parar de fumar.
 Agonistas de opioides: como metadona e buprenorfina, que reduzem a ansiedade e os sintomas de
abstinência associados ao uso de opiáceos.
 Antagonistas de opioides: como naltrexona, que bloqueiam os receptores de opioides no cérebro,
reduzindo o desejo de usar opioides.
 Inibidores da recaptação de dopamina: como bupropiona, que ajudam a reduzir a fissura por nicotina
e podem ser usados para ajudar as pessoas a parar de fumar.

Abordagens integrativas
Além das terapias comportamentais e farmacológicas, as abordagens integrativas também podem ser úteis
no tratamento da dependência química. Essas abordagens incluem:

 Meditação: ajuda a reduzir a ansiedade e melhorar o controle emocional.


 Ioga: pode ajudar a melhorar a saúde física e mental, reduzindo o estresse e a ansiedade.
 Acupuntura: pode ajudar a reduzir a ansiedade e outros sintomas de abstinência, além de melhorar a
qualidade do sono.

Conclusão - Tratamento da dependência química


A dependência química é uma condição complexa que requer tratamento individualizado e
multifacetado. Neste módulo, vimos que existem várias abordagens terapêuticas
disponíveis para ajudar aqueles que lutam contra a dependência química. As terapias
comportamentais, farmacológicas e integrativas podem ser usadas em conjunto para
fornecer um tratamento abrangente e eficaz. É importante lembrar que o tratamento da
dependência química é um processo contínuo e sucesso a longo prazo depende da
combinação correta de terapias e do compromisso do indivíduo em manter sua sobriedade.

Resumo
Vamos revisar o que acabamos de ver até agora

05-Resumo
 A dependência química é uma doença complexa que afeta o cérebro e o comportamento. A
compreensão dos mecanismos subjacentes a essa condição é fundamental para o desenvolvimento
de tratamentos eficazes e para a prevenção da recaída. Neste módulo, vimos que o uso de drogas
afeta o sistema nervoso e modifica a bioquímica cerebral, alterando a comunicação entre as células
cerebrais e aumentando a liberação de dopamina. Essa compreensão é o primeiro passo para
desenvolver novas terapias e ajudar aqueles que lutam contra a dependência química.

 A dependência química é uma condição complexa que envolve mudanças no cérebro e no


comportamento. Neste módulo, vimos que as bases moleculares da adição incluem modificações
nos sistemas neurotransmissores do cérebro, alterando a bioquímica cerebral e levando a tolerância
e abstinência. Essa compreensão é essencial para o desenvolvimento de novas terapias e
intervenções para ajudar aqueles que lutam contra a dependência química.

 A dependência química é uma condição complexa que requer tratamento individualizado e


multifacetado. Neste módulo, vimos que existem várias abordagens terapêuticas disponíveis para
ajudar aqueles que lutam contra a dependência química. As terapias comportamentais,
farmacológicas e integrativas podem ser usadas em conjunto para fornecer um tratamento
abrangente e eficaz. É importante lembrar que o tratamento da dependência química é um processo
contínuo e sucesso a longo prazo depende da combinação correta de terapias e do compromisso do
indivíduo em manter sua sobriedade.
Questionário DI CARA
Verifique seu conhecimento respondendo a algumas perguntas

06-Questionário DI CARA

Conclusão
Parabéns!

Parabéns por concluir este curso! Você deu um passo importante para ser um terapeuta DI CARA, explore
todo o seu potencial. Concluir este curso não é apenas adquirir conhecimento; trata-se de colocar esse
conhecimento em prática e causar um impacto positivo no mundo ao seu redor.

Você também pode gostar