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CENTRO UNIVERSITÁRIO TABOSA DE ALMEIDA- ASCES/ UNITA

BACHARELADO EM DIREITO

NOME DA ESTAGIÁRIA: Rannya Oliveira Aquino de Freitas

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

1ª UNIDADE

CARUARU

2024
RELATO DE ESTÁGIO

1. DADOS DO(A) ESTAGIÁRIO(A):

Nome: Rannya Oliveira Aquino de Freitas

Matrícula: 2020101902

Período/Turma: 9° - N2

2. DADOS DO ESTÁGIO:

2.1 Local/setor do estágio (com o endereço, telefone, dia e hora de funcionamento):

Escritório Privado Geraldo Cristovam Jr. com endereço na Rua Zeferino Galvão, 04, Centro – Pesqueira – PE. CEP:
55200-000.
Telefone: (81) 98267-0008, E-mail: geraldocristovam@gmail.com.
Horário de Funcionamento: das 9:00 às 17:00, às Segundas, Terças, Quartas, Quintas e Sextas-feiras.

2.2 Orientador(a) de campo/responsável responsável pelo acompanhamento do estagiário:

Geraldo Cristovam Jr: OAB/PE no 43.400

2.3 Horário de realização do estágio (dia(s) e horário):

Terças, Quartas: das 9:00 às 12:00 (Com flexibilidade nas sextas e extensão de carga horária paras as 14:00 a depender
das demandas). Há a possibilidade de correspondência híbrida aos dias de menor fluxo de pessoas para a confecção das
Peças as quais dependem de análises de Audiências.

2.4 Forma de ingresso:

Contato pessoal – Voluntário.

2.5 Recebe remuneração pelo estágio?

( ) SIM ( X ) NÃO

3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESEMPENHADAS:

Produção de peças jurídicas, pesquisas de jurisprudências – em sua maioria, de Direito Civil e Público –
acompanhamento de processos no PJE; orientações jurídicas – concomitantes às participações em audiências e juris, a
este caso há a vivência com os procedimentos na área de Direito Penal, com o foco estendido a maior participação e
acompanhamento das audiências para as discussões pedagógicas dos casos em que o Escritório faz atuação.

Dá-se ênfase ao período de correspondência híbrida pelo qual este relato compõe, vez que a para este fim o
acompanhamento intercala com os Advogados Associados do Escritório, respondendo o Supervisor e Orientador do
Estágio, vez que muitas das demandas do escritório pede deslocamento para os municípios circunvizinhos: Sanharó,
Belo Jardim e Alagoinha.

DOS HORÁRIOS DE EXPEDIENTE

ATIVIDADE TEMPO DIA DA SEMANA OBSERVAÇÕES


DESTINADO

Elaboração de Peças 3h Diárias 05/02/2024 As elaborações são


Jurídicas direcionadas às demandas
diárias, transitando entre Civil -
maior consistência - e Direito
Penal, onde a correspondência
maior é feita via online através
dos acompanhamentos das
audiências online e
consequentes relatórios para as
Peças e discussão dos Casos do
Núcleo Criminal.

Atendimento ao 3h Diárias 06/02/2024 Os atendimentos e orientações


público e jurídicas se dão diretamente às
Orientação Jurídica partes.

Elaboração de 3h Diárias 07/02/2024


Peças Jurídicas

Acompanhamento 3h Diárias 19/02/2024


de Diligências nos
Orgãos Judiciários
em Pesqueira

Atendimento ao 3h Diárias 20/02/2024


público e
Orientação Jurídica

Atendimento ao 3h Diárias 21/02/2024 Técnicas da Adm Pública e


público e Direito Financeiro
Orientação Jurídica

Acompanhamento 3h Diárias 27/02/2024


de Diligências nos
Orgãos Judiciários
em Belo Jardim
Elaboração de 3h Diárias 04/03/2024
Peças Jurídicas

Elaboração de 3h Diárias 06/03/2024


Peças Jurídicas

Elaboração de 3h Diárias 05/03/2024 Sob supervisão de Do


Peças Jurídicas Advogado Júnior

Acompanhamento 3h Diárias 18/03/2024


de Diligências nos
Orgãos Judiciários
em Pesqueira

Acompanhamento 3h Diárias 26/03/2024


de Diligências nos
Orgãos Judiciários
em Sanharó

Atendimento ao 3h Diárias 27/03/2024 Sob supervisão de Do


público e Advogado Júnior
Orientação Jurídica

4. ÁREAS DE ATUAÇÃO:

Por tratar-se de uma Defensoria Pública, as demandas são mais populares. Isto é, os casos apresentados pelas
partes são, em sua maioria, a maioria das lides são estritamente civis para o núcleo de maior hora de dedicação e
atendimento. Assim, as áreas de atuação nesta etapa do estágio vão de encontro ao Direito de Família, Sucessões, Civil
e Direito Penal, consequentemente com maior compreensão do Devido Processo Legal e contribuição.

5. APRENDIZADO PROPORCIONADO PELAS ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO:

Pude expandir a prática vista em Laboratório de Práticas Jurídicas em Processo Civil e a atual matéria de Prática
Jurídica em Administrativo nos casos do escritório, vez que as solicitações de trabalham surgem mediante causas ligadas
às Administrações Públicas e demandas acessórias as quais pedem a interdisciplina do que é vivenciado na Faculdade.

O tempo é o fator determinante, para, com a pouca estrutura concedida, dar a conta do recado com as constantes
demandas e de lidar com os prazos que determinam o bem para populações assistidas pela atuação dos poderes públicos.

Compreender o procedimento, elaborar a melhor estratégia para o caso, explicá-la, aplicá-la e acompanhá-lo é,
sem dúvida, a parte mais intrigante da experiência. Contribuir com os cenários de instrução vem dando uma perspectiva
de área de atuação ainda mais clara para minha carreira.
6. RELAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A) COM O(A) ORIENTADOR(A) DE CAMPO/RESPONSÁVEL

Geraldo Cristovam e Júnior Ramalho são altamente preparados para o ambiente em que atuam. Das relações
que cultivam com quem os auxiliam até a quem assiste por meio de seu saber, empreendem compostura, generosidade
e brilhantismo. Para as observâncias de quem está com os seus problemas, se põem em prontidão para conciliar conflitos
e criar consensos. Para além do aprendizado técnico e jurisprudencial, nós estagiários por eles acompanhados
aprendemos a abarcar no espaço onde olhares gentis e ouvidos atentos valem-se por quietude para quem nos procura e
dias regados de propósito para cada protocolo feito.

7. ASSINATURAS

Pesqueira, Março de 2024.

Assinatura da Estagiária

Assinado de forma digital por


RAIMUNDO JUNIOR RAIMUNDO JUNIOR FERREIRA DA
FERREIRA DA SILVA SILVA
Dados: 2024.04.03 15:48:34 -03'00'

ADVOGADO SUPERVISOR DO ESRITÓRIO DE ADVOACIA


GERALDO CRISTOVAM JR.
DECLARAÇÃO DE ESTÁGIO EXTERNO

GERALDO CRISTOVAM DOS SANTOS JÚNIOR, brasileiro, advogado,


inscrito na OAB/PE nº 43.400, DECLARA para os devidos fins que o estudante de direito
RANNYA OLIVEIRA AQUINO DE FREITAS, inscrita no CPF nº 066.356.924-95, realiza
estágio neste escritório de advocacia nos dias quarta-feira e quinta-feira no turno da manhã
entre os horários das 09h00 às 12h00, com atribuições de elaborações de peças jurídicas,
administrativas e atendimento ao público em geral, com início das atividades em 05 de
fevereiro de 2024. Todas os dias de estágio estão sinalizados no relato de estágio
com as designações.

Pesqueira/PE, Março de 2024


Assinado de forma digital por
GERALDO CRISTOVAM GERALDO CRISTOVAM DOS
DOS SANTOS SANTOS JUNIOR:07544849473
Dados: 2024.02.05 21:02:23
JUNIOR:07544849473 -03'00'

Bel. GERALDO CRISTOVAM DOS SANTOS JUNIOR


Advogado | OAB/PE nº 43.400
ESCRITÓRIO DE PRÁTICAS JURÍDICAS
QUESTIONÁRIO DE ACOMPANHAMENTO EXTERNO

O Escritório de Práticas Jurídicas do Centro Universitário Tabosa de Almeida solicita que V. Sª, por meio
deste, apresente informações sobre o estagiário(a) que se encontra sob sua orientação, tomando por referência os
conhecimentos proporcionados e o desenvolvimento apresentado pelo(a) estudante durante a realização do estágio,
a fim de subsidiar a avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado.

IDENTIFICAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A)

Nome: Rannya Oliveira Aquino de Freitas


Local de Estágio: Escritório da Pessoa Jurídica de Geraldo Cristovam dos Santos Junior, localizado na Rua
Duque de Caxias, Nº 20, Centro, Pesqueira/PE
Atividades desenvolvidas: No presente momento, o foco tem sido direcionado ao Direito público. Dessa forma, a
estagiária desempenha o auxílio na elaboração de Peças Jurídicas, acompanhamento dos processos no PJE, atendimentos
às partes e acompanhamento nas reuniões a tratarem dos temas abordados.

Indique com um “X” a resposta que melhor atende ao item que é objeto de análise:
Capacidade Intelectual: 1. Muito bom 2.Bom 3.Regular 4. Insuficiente
Criatividade: 1. Muito bom 2.Bom 3.Regular 4. Insuficiente
Persistência: 1. Muito bom 2.Bom 3.Regular 4. Insuficiente
Flexibilidade: 1. Muito bom 2.Bom 3.Regular 4. Insuficiente
Capacidade de trabalho individual: 1. Muito bom 2.Bom 3.Regular 4. Insuficiente
Iniciativa: 1. Muito bom 2.Bom 3.Regular 4. Insuficiente
Senso prático: 1. Muito bom 2.Bom 3.Regular 4. Insuficiente
Adaptabilidade: 1. Muito bom 2.Bom 3.Regular 4. Insuficiente
Desempenho de funções: 1. Muito bom 2.Bom 3.Regular 4. Insuficiente
Relacionamento interpessoal: 1. Muito bom 2.Bom 3.Regular 4. Insuficiente
Domínio de conhecimento: 1. Muito bom 2.Bom 3.Regular 4. Insuficiente
Frequência: 1. Muito bom 2.Bom 3.Regular 4. Insuficiente
Pontualidade: 1. Muito bom 2.Bom 3.Regular 4. Insuficiente

Este espaço se destina a eventuais observações que V. Sa. entenda pertinentes.


Relato do Orientador:
Caruaru, Março de 2024.

RAIMUNDO JUNIOR Assinado de forma digital por RAIMUNDO


JUNIOR FERREIRA DA SILVA
FERREIRA DA SILVA Dados: 2024.04.03 15:47:18 -03'00'
_____________________________________________________

RAIMUNDO JUNIOR FERREIRA DA SILVA –


SUPERVISOR DE ESTÁGIO
OAB/PE
RADE EXTERNO: ESTÁGIO ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA EM PESQUEIRA

DA OBSERVAÇÃO

O Aplicativo Rade passou por inúmeras instabilidades no que indica à


realização do TCE o qual fiz ao tempo em que houve a mudança do estágio e,
dada a natureza de tecnologia desconhecida, não computou no sistema. Soma
também o fato de o aplicativo não liberar para mim a indicação para geração de
atividades, estando as mesmas descritas na tabela do Relato de Estágio
Supervisionado e Declaração de Estágio do Referido escritório.
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DAS AUDIÊNCIAS

DADOS DO(A) ESTAGIÁRIO(A):


Nome: Rannya Oliveira Aquino de Freitas Matrícula ASCES: 2020101902

Período Letivo: 9º Disciplina: Estágio Turno: Avaliador(a): Paula Rocha


Supervisionado Noturno

DADOS DO PROCESSO:
Vara: 7ª VARA DO TRABALHO Tipo de Ação/Fase: Processo nº 0024987-32.2016.5.24.0007
DE CAMPO GRANDE/MS Inicial

Partes: GUSTAVO DE SOUZA LIMA (Autor) DAROM MOVEIS LTDA (Réu)

Tipo de Audiência/Sessão: Instrução Trabalhista Data: Horário (Início/Término): 15:09


26/5/2017.

RELATÓRIO:

Aberta a audiência de instrução trabalhista, presente o MM Juiz, Boris Luiz Cardoso de Souza, foi
constada a presença de Uma Testemunha. Em seguida, o magistrado passou a fazer as perguntas necessárias ao
curso da clareza dos fatos para marcar as reclamações vindas pela Parte Reclamante e seu advogado.

Não houve conciliação e, diante das informações levantadas pelos operadores do direito, as quais
ressaltam a tela:

1. trabalhou na reclamada como montador de móveis por quase dois anos, sendo dispensado no ano de
2016, sem se recordar corretamente o mês; trabalhava na cidade de Campo Grande, atendendo a loja da
rua Coronel Antonino;

2. recebia comissão de 2% do valor do produto, mais o salário fixo que era de R$1.040,00. As comissões
variavam de R$800,00 a R$1.000,00, isso no começo do vínculo. Mas para o final do contrato recebia
cerca de R$1.000,00/1.100,00, mais um vale de R$350,00, totalizando cerca de R$1.400,00;

3. todos os valores que recebia da empresa eram depositados em conta corrente, constando corretamente em
seu holerite, não recebia qualquer valor extra-folha;

4. esclarece que o único valor extra-folha que recebia era ajuda de custo para o uso da moto, no valor de
R$150,00, para rodar o mês todo, mediante apresentação de notas fiscais. Necessitava apresentar a nota
fiscal com o valor total do combustível;
5. foi dispensado no final do vínculo.

Em seguida, a Testemunha esclareceu as perguntas do Juiz, colaborando com a Justiça do Trabalho


e, após a elucidação dos fatos à vista, foi dado o esclarecimento do preposto ante a falta de
conciliação diante da proposta.

Assinatura do estagiário:

Rannya Oliveira Aquino de Freitas - Estagiária

Carga Horária: Visto do Profissional Orientador(a):


FICHA DE ACOMPANHAMENTO DAS AUDIÊNCIAS

DADOS DO(A) ESTAGIÁRIO(A):


Nome: Rannya Oliveira Aquino de Freitas Matrícula ASCES: 2020101902

Período Letivo: 9º Disciplina: Estágio Turno: Avaliador(a): Paula Rocha


Supervisionado Noturno

DADOS DO PROCESSO:
Vara: VALMIR DE SOUZA RABELO Tipo de Ação/Fase: Processo nº 0025231-
FORTESUL SERVICOS ESPECIAIS DE Audiência 58.2016.5.24.0007
VIGILANCIA E SEGURANCA LTDA

Partes: VALMIR DE SOUZA RABELO FORTESUL (Autor) SERVICOS ESPECIAIS DE VIGILANCIA E


SEGURANCA LTDA (Réu)

Tipo de Audiência/Sessão: Audiência de Instrução Data: Horário (Início/Término): 15:50


11/05/2017

RELATÓRIO:
Aberta a audiência, o MM Juiz advertiu a todos que haveria o registro audiovisual da audiência,
cientificando a vedação da divulgação não autorizada desta e, em seguida fez a leitura do conteúdo integral da
audiência, passando a colher os depoimentos das testemunhas indicadas - conforme a mídia acostada nos autos do
processo.
Passadas estas fases em que brevemente deram-se por finalizadas, e dando ênfase à falta de presença de
testemunhos, o Magistrado prosseguiu com o rito, posto que:
1. Em observância ao Princípio de Continuidade da Relação de Emprego que impõe o ônus de provar o
término da relação de trabalho para a empregadora, inverto a ordem de oitiva das testemunhas, passando a
ouvir as provas das demandadas.
2. As reclamadas não têm testemunhas a ouvir e o autor dispensa a oitiva de sua testemunha.
3. Proferiu data de sentença sob a previsão para o dia 30 de Maio.

Assinatura do estagiário:

Rannya Oliveira Aquino de Freitas - Estagiária

Carga Horária: Visto do Profissional Orientador(a):


FICHA DE ACOMPANHAMENTO DAS AUDIÊNCIAS

DADOS DO(A) ESTAGIÁRIO(A):


Nome: Rannya Oliveira Aquino de Freitas Matrícula ASCES: 2020101902

Período Letivo: 9º Disciplina: Estágio Turno: Avaliador(a): Paula Rocha


Supervisionado Noturno

DADOS DO PROCESSO:
Vara: 1a Vara do Trabalho de Tipo de Ação/Fase: Procedimento Processo nº 0024619-
Dourados-MS Comum 78.2016.5.24.0021

Partes: Reclamante: JOSE ROBERTO DA SILVA; Reclamado(a): TORNEARIA MODELO LTDA -


ME

Tipo de Audiência/Sessão: Instrução Data: 23/04/2019 Horário


(Início/Término): 11:20

RELATÓRIO:

Aberta a Sessão de Julgamento, o Juiz do trabalho Alexandre Marques Borba apregoou as partes e os seus
representantes e prosseguiu com a audiência visando a propositura de Conciliação com o fito do acordo a ser
celebrado.
• A ré pagará ao autor a importância líquida de R$ 5.000,00 em parcelas iguais e fixas ao valor de
R$ 1.000,00 vencíveis a cada dia 15 de cada mês.
• As partes declaram que o valor quita as verbas indenizatórias.
Assinatura do estagiário:

Rannya Oliveira Aquino de Freitas - Estagiária

Carga Horária: Visto do Profissional Orientador(a):


FICHA DE ACOMPANHAMENTO DAS AUDIÊNCIAS

DADOS DO(A) ESTAGIÁRIO(A):


Nome: Rannya Oliveira Aquino de Freitas Matrícula ASCES: 2020101902

Período Letivo: 9º Disciplina: Estágio Turno: Avaliador(a): Paula Rocha


Supervisionado Noturno

DADOS DO PROCESSO:
Vara Comarca de Campo Grande, 4º Tipo de Ação/Fase: Processo Nº 0040050-65.2017.8.12
Vara Criminal Ação Penal

Partes: Allan Cruz de Marcena (Réu), Luis Mário Correia Farias (Vítima)

Tipo de Audiência/Sessão: Criminal de Instrução Data: Horário (Início/Término): 13:50


19/02/2019

RELATÓRIO:
ABERTA A AUDIÊNCIA, pela MM. Juiza foi determinado que os depoimentos da vitima Luis Mário, das
testemunhas e o bem como o interrogatório do acusado Allan Cruz da Macena, fossem gravados em áudio e vídeo,
os quais serão disponibilizados às partes pelo sistema E-SA]. O Ministério Público desistiu da Oitiva da testemunha
Glauber Alves Rodrigues, o que foi homologado pela MM. Juíza. Encerrada a instrução, *fase do art. 402, do CPP,
o Ministério Público requereu a juntada dos laudos papiloscópico e do local. A defesa nada requereu. Após a
juntada dos laudos, abra-se vista as partes para os fins do art. 403, do C Oficie-se a Delegacia Especializada do
Crime Organizado para que encaminhe os laudos requisitados.
Os presentes saíram intimados.

Assinatura do estagiário:

Rannya Oliveira Aquino de Freitas - Estagiária

Carga Horária: Visto do Profissional Orientador(a):


FICHA DE ACOMPANHAMENTO DAS AUDIÊNCIAS

DADOS DO(A) ESTAGIÁRIO(A):


Nome: Rannya Oliveira Aquino de Freitas Matrícula ASCES: 2020101902

Período Letivo: 9º Disciplina: Estágio Turno: Avaliador(a): Paula Rocha


Supervisionado Noturno

DADOS DO PROCESSO:
Vara: Comarca de Campo Grande, Tipo de Ação/Fase: Processo nº 0819152-
Estado de Mato Grosso do Sul Procedimento Comum 32.2016.8.12.0001

Partes: Autor: Misael Alves Gomes


Réu: GT Comercial de Alimentos Ltda

Tipo de Audiência/Sessão: Data: Horário (Início/Término): 14:00


Instrução 20/02/2019

RELATÓRIO:

Aberta a Sessão de Audiência, o MM. Juiz. nos termos do artigo 359, do Código de Processo Civil,
foi apresentada pelo juízo a proposta de conciliação entre as partes (art. 3o, § 3o, do CPC), sendo, no entanto,
infrutífero o acordo. Pelo MM. Juiz, em decorrência, foi dado início à instrução processual, sendo tomado o
depoimento das partes e inquiridas as testemunhas presentes, conforme gravações em anexo. Pela parte
requerida foi dispensada a oitiva da testemunha Erik Barbosa Gonçalves, com a homologação do Juízo. Em
seguida, pelo MM. Juiz foi declarado o encerramento da instrução processual e proferido o seguinte despacho:

“Vistos etc. Nos termos do artigo 364, §2o, do Código de Processo Civil, determino a
substituição dos debates orais por memoriais, para que as partes apresentem as respectivas
razões finais escritas no prazo comum de quinze dias. Fica concedido o prazo de 05 (cinco)
dias para que a requerida GT Comercial de Alimentos Ltda regularize sua representação
processual. Com a juntada aos autos das respectivas alegações finais, vista dos autos para a
manifestação do representante do Ministério Público, nos termos do art. 178, inciso II, do
CPC. Às providências e intimações necessárias.”

Assinatura do estagiário:

Rannya Oliveira Aquino de Freitas - Estagiária


Carga Horária: Visto do Profissional Orientador(a):
A AVA Educação certifica que

Rannya Oliveira Aquino de Freitas


participou da audiência de Instrução realizada no processo

0024987-32.2016.5.24.0007
em trâmite na Comarca de Campo Grande - MS
e teve desempenho satisfatório no exame a que foi submetido

19/02/2024

2YiJgec6Ip
Este certificado confere ao acadêmico a comprovação de 2 horas de atividade complementar
A AVA Educação certifica que

Rannya Oliveira Aquino de Freitas


participou da audiência de Instrução realizada no processo

0024619-78.2016.5.24.0021
em trâmite na Comarca de Campo Grande - MS
e teve desempenho satisfatório no exame a que foi submetido

19/02/2024

18kHQuwREB
Este certificado confere ao acadêmico a comprovação de 2 horas de atividade complementar
A AVA Educação certifica que

Rannya Oliveira Aquino de Freitas


participou da audiência de Instrução realizada no processo

0025231-58.2016.5.24.0007
em trâmite na Comarca de Campo Grande - MS
e teve desempenho satisfatório no exame a que foi submetido

19/02/2024

ZSyTg4WAnM
Este certificado confere ao acadêmico a comprovação de 2 horas de atividade complementar
A AVA Educação certifica que
Rannya Oliveira Aquino de Freitas
participou da audiência de Instrução e Julgamento realizada no processo

0040050-65.2017.8.12
em trâmite na Comarca de Campo Grande - MS
e teve desempenho satisfatório no exame a que foi submetido

05/03/2024

BrEtkke2Cx
Este certificado confere ao acadêmico a comprovação de 2 horas de atividade complementar
A AVA Educação certifica que
Rannya Oliveira Aquino de Freitas
participou da audiência de Instrução e Julgamento realizada no processo

0819152-32.2016.8.12.0001
em trâmite na Comarca de Campo Grande - MS
e teve desempenho satisfatório no exame a que foi submetido

05/03/2024

p23iRAKhaK
Este certificado confere ao acadêmico a comprovação de 2 horas de atividade complementar
EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DO JUIZADO ESPECIAL CIVIL DA
COMARCA DE PESQUEIRA ESTADO DE PERNAMBUCO

CENSG – COLÉGIO E CURSO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS LTDA, empresa de direito
privado, inscrita no CNPJ sob o nº 41.107.012/0001-05, localizado na Rua Jose
Nepomuceno das Neves, nº 47, Centro, Pesqueira-PE, CEP: 552000-00, neste ato
representado pela Sra. SILVIA DO REGO BARROS MORCOURT DINIZ E SILVA, brasileira,
casada, inscrita no CPF sob o nº 574.275.694-15, bem como inscrita no RG sob o nº 2.569.8
26 SSP/PE, residente e domiciliada na Rua Jose Nepomuceno das Neves, nº115, Centro,
Pesqueira-PE, CEP: 552000-00, por seus advogados - mandato incluso, por intermédio de
seus procuradores habilitado, vem respeitosamente, perante V. Exa., por intermédio de
seu advogado, infra-assinado, por ser pobre na forma da Lei 7.115/83 e 1.060/50, , propor
a presente

AÇÃO OBRIGAÇÃO DE FAZER

Em face de INSTITUTO EDUCAR BRASIL PROGRAMAS EDUCACIONAIS LTDA,


CNPJ/MF05.888.139/0001-37, estabelecida à Avenida Santos Dumont, 1883, sala 401 a 410
Aero Espaço Empresarial Andar 4, Portão, Lauro de Freitas, Bahia, CEP 42.702-400.

DOS FATOS

A parte Autora tem sido procurada nos últimos dias por pais e responsáveis que
afirmam terem assinado um contrato com o Educa Mais Brasil, efetuando o pagamento
de uma taxa no valor de R$ [VA, visando obter uma bolsa de estudo no percentual de
50% (cinquenta por cento) para seus filhos.

Rua Duque de Caxias, 20 – Centro, Pesqueira/PE


E-mail: fcgadvogados@hotmail.com
Fone: (087) 996382804
Por exemplo, o Educa Mais Brasil firmou um contrato com a Sra. Maria Aparecida
Inácio dos Santos, responsável pela menor Lívia Pereira de Moura Inacio. Neste acordo, o
Educa Mais Brasil concedeu, sem a anuência do Autor, uma bolsa de estudo para o ano
de 2024, no 6º Ano – Ensino Fundamental II, no período da manhã, com uma bolsa de
100% para a matrícula ou a primeira mensalidade. Para as mensalidades subsequentes,
também foi concedida uma bolsa de 50%. Ressalta-se que o Autor não possui qualquer
contrato ou parceria formalizada com o Educa Mais Brasil, como já amplamente
comunicado (Doc. 11).

Outro caso semelhante refere-se ao Sr. Erick Siqueira Marinho dos Santos,
responsável pela menor Luna Safira Guedes Marinho. Novamente, o Educa Mais Brasil
concedeu, sem a devida anuência do Autor, uma bolsa de estudo para o ano de 2024,
no 8º Ano – Ensino Fundamental II, no período da manhã, com uma bolsa de 100% para a
matrícula ou a primeira mensalidade. Para as mensalidades subsequentes, também foi
concedida uma bolsa de 50%. Destaca-se que essa concessão de bolsa pelo Educa Mais
Brasil carece de respaldo legal (Doc. 10).

Contudo, o Autor esclarece que desde o ano de 2020 não mantém qualquer
parceria com o programa Educa Mais Brasil. Contrariamente, consta no site do Réu a
informação equivocada de que o Autor ainda mantém tal parceria, o que não condiz
com a realidade. Link: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao-basica/censg

Em anexo, são apresentados documentos comprobatórios que atestam a


inexistência de qualquer laço contratual entre a parte Autora e o Educa Mais Brasil.

DO DIREITO:

O Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990) surge como um pilar


fundamental na garantia da proteção dos consumidores, oferecendo salvaguardas

Rua Duque de Caxias, 20 – Centro, Pesqueira/PE


E-mail: fcgadvogados@hotmail.com
Fone: (087) 996382804
contra informações falsas ou enganosas que possam resultar em prejuízos. Destaca-se,
nesse âmbito, o artigo 6º, inciso III, que proclama o direito dos consumidores à informação
adequada e clara acerca de produtos e serviços.

No âmbito jurisprudencial, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já proferiu decisões


significativas, ressaltando que a oferta enganosa de produtos ou serviços viola o princípio
da boa-fé objetiva, consagrado no artigo 4º, III, do Código de Defesa do Consumidor
(CDC). Uma dessas decisões foi expressa no Recurso Especial (REsp) 1.321.834/SP.

Além disso, o CDC, em seu artigo 14, estabelece uma clara responsabilidade do
fornecedor pelos danos causados aos consumidores em decorrência de informações
falsas ou enganosas. Esse dispositivo legal reforça a importância da veracidade nas
comunicações comerciais, conferindo aos consumidores a confiança necessária para
realizar escolhas informadas e conscientes.

Portanto, o arcabouço legal e jurisprudencial atua de maneira sinérgica na


proteção dos consumidores, garantindo-lhes acesso a informações fidedignas e coibindo
práticas comerciais que possam prejudicar sua integridade econômica e decisões de
compra.

DOS REQUISITOS PARA CONCESSÃO DA LIMINAR

Após a apresentação da questão fático-jurídica, passa-se a expor as razões da


necessidade da concessão de liminar inaudita altera parte e a comprovar a presença dos
requisitos legais justificadores do deferimento.

Rua Duque de Caxias, 20 – Centro, Pesqueira/PE


E-mail: fcgadvogados@hotmail.com
Fone: (087) 996382804
DA FUMAÇA DO BOM DIREITO

Incontestável, por todas as razões referidas supra, a presença do fumus boni juris
(consistente na probabilidade de o direito material vir a ser efetivamente tutelado ao
cabo da prestação jurisdicional) necessário à concessão da medida liminar, uma vez que
há provas robustas do direito do Autor.

DO PERIGO DA DEMORA

Quanto ao periculum in mora, patente e inquestionável é a sua ocorrência no


presente caso, pois como estamos em período de matriculas de começo de ano letivo, a
demora poderá acarreta prejuízo tanto para o Autor quanto para os pais ou responsáveis
que procuram o colégio com a informação que tem direito a uma bolsa que o mesmo
não oferece em parceria com nenhuma instituição.

Ademais, mostra-se evidente que a simples demora em virtude dos tortuosos


caminhos do processo é razão justificadora da concessão da medida liminar, vez que,
caso não seja concedido, haverá a ilegalidade da assinatura dos contratos dos pais com
o Educa Mais Brasil.
DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

Preconiza a norma do art. 300 e parágrafo 2º do Novo CPC:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.

§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após


justificação prévia.

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Não restam dúvidas de que se trata de caso em que perfeitamente aplicável a
antecipação da tutela in limine litis. “Na antecipação de tutela assecuratória, antecipa-
se por segurança, para impedir que, durante o processo, o bem da vida vindicado sofra
um dano irreversível ou dificilmente reversível” (Fredie Didier Jr., Paula Sarno Braga e Rafael
Alexandria de Oliveira, 2012, pag. 497).

Encontram-se lastreado nos autos as provas inequívocas de que a cobrança é


totalmente descabida, sendo certo que a excessiva demora conduzirá à cessação da
efetividade do provimento jurisdicional.

O periculum in mora mostra-se evidente, uma vez que, a negativação do nome da


Autora está gerando danos materiais e morais
A existência do fumus boni iuris mostra-se clara, considerando que a documentação
ora acostada indica efetivamente que houve a negativação indevida do nome Autora.

Sendo assim, deve ser aplicada a antecipação dos efeitos da tutela para que a ré
retire do site o nome do Autor sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (um mil
reais), em caso de descumprimento, até decisão ulterior.

DOS PEDIDO

Diante do exposto, requer:

a) A concessão de tutela de urgência para a imediata retirada da informação falsa


do site do Réu, a fim de evitar danos contínuos à reputação do Autor.
b) A condenação do Réu ao pagamento de indenização por danos morais, cujo
valor será fixado conforme os critérios da equidade, nos termos do artigo 6º, inciso VI, do
CDC.
c) A citação do Réu para, querendo, apresentar resposta à presente ação.

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d)A procedência da ação, com a confirmação da retirada da informação
equivocada e a condenação do Réu aos ônus sucumbenciais.

Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 para fins fiscais e judiciais.

Nestes termos,
Pede Deferimento.

Pesqueira/PE, 05 de fevereiro de 2024.

RAIMUNDO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA


OAB-PE 42.826

Rannya Oliveira Aquino de Freitas


Estagiaria

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DA VARA CIVIL DA COMARCA DE
PESQUEIRA ESTADO DE PERNAMBUCO

MARIA DO SOCORRO DE BRITO, brasileira, viúva, servidora pública municipal, inscrita


no RG sob nº 1.233.778 SSP/PE, bem como inscrita no CPF sob nº 126.564.534-53, residente
e domiciliada na Av. Manoel Borba, nº 35, Pedra Redonda, Pesqueira-PE, CEP: 55200-000
vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por seus procuradores abaixo
transcritos:

MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR

Com fundamento no artigo 5º, LXIX, da Constituição Federal, na Lei nº 12.016/2009 e


demais normas que regem a matéria, visando proteger direito líquido e certo seu,
indicando como coator o Excelentíssimo SR. PREFEITO DO MUNICÍPIO DE PESQUEIRA-PE,
SEBASTIÃO LEITE DA SILVA NETO, brasileiro, casado, inscrito no RG sob nº 03964295667
DETR/PE, bem como inscrito no CPF sob o nº 061.014.264-08, que poderá ser encontrado
na sede da Prefeitura na Praça Comendador Jose Didier, S/N, Centro, Pesqueira-PE, CEP:
55200-000, pelos fatos e fundamentos adiante expostos:

DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

O Autora pleiteia os benefícios da Justiça Gratuita, assegurado pela Constituição


Federal em seu artigo 5º LXXIV; pela Lei Federal n.º 1060/50; e pelo art. 98 do CPC, vez que
se declara pobre na acepção jurídica do termo e não possui condições para suportar as
despesas do processo sem privar-se dos recursos para seu próprio sustento, conforme
declaração acostada aos autos.

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No ensejo, informa que junta a declaração de hipossuficiência por meio qual atesta
tal situação, assim, é inviável à parte Autora que arque com as custas do processo sem
que prejudique seu sustento.

PRIORIDADE PROCESSUAL

Necessário, ainda, a observância da prioridade processual no presente caso, uma


vez que o Autora é pessoa idosa, atualmente com 74 (setenta e quatro anos de idade),
logo, encontra-se agasalhado pelo que estabelece o art. 71, da Lei nº 10.741/03.

DA SÍNTESE FÁTICA

A impetrante protocolou junto a Secretaria de Administração da Prefeitura de


Pesqueira no dia 28/06/2023, mediante o Processo nº 506/2023, solicitação de inclusão em
seu contracheque valor correspondente ao 2º Decênio a que faz jus por já ter completado
em 02/03/2022, o direito liquido e certo ao recebimento do 2º Decênio.

Desta feita Douto(a) Julgador(a) a Impetrante já esta a quase 19 (dezenove) meses


sem receber o 2º Decênio a que tem direito.

DO DIREITO

A Lei Municipal nº 949/04, art. 141, §1º dispõe que:

Art. 141 – O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 1%


(um por cento) por ano de serviço público efetivo, incidente sobre a
remuneração, não cumulativo, até o limite de 40 (quarenta)
referências.

§1º - O servidor fará jus automaticamente, ao adicional a partir do mês


em que completar 10 (dez) anos.

A Lei municipal é bem simples onde estabelece que o servidor que completar 10
anos de efetivo exercício fará jus AUTOMATICAMENTE, ao recebimento do adicional de
tempo serviço de 1% por ano de efetivos exercício.

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Como a servidor completou 20 (vinte anos) de efetivo exercício no dia 02/03/2022,
já tem o direito liquido e certo ao 2º Decênio, bem com ao retroativo até a prolação da
sentença.

DA LIMINAR

O novo Código de Processo Civil estabelece em seu art. 300 que “A tutela de
urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”.

No presente caso, o direito está manifestamente comprovado, uma vez que fora
ultrapassado mais 90 (noventa) dias sem uma resposta por parte da SECRETARIA DE
ADIMINISTRAÇÃO E ASSUNTOS.

O periculum in mora, de outra banda, se dá pelo caráter alimentar do benefício,


sobretudo no presente caso, em que o Impetrante é pessoa idosa e necessita para sua
sobrevivência.

Portanto, imperioso seja determinada, liminarmente, concessão do 2º Decênio que a


Impetrante faz jus.

DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

Diante do exposto requer-se a Vossa Excelência:

i. A procedência do presente Mandado de Segurança, com a concessão da


Segurança, para fins de impor ao Prefeitura de Pesqueira a obrigação de implementar
o 2º Decênio ao contracheque a Impetrante, bem como seja realizado o pagamento
do retroativo do 2º Decênio a contar da data de 03/03/2023 até a prolação da
sentença;

ii. A concessão liminar de tutela de urgência para determinar a imediata análise do


pedido administrativo, nos termos do art. 300 e seguintes do CPC/15, c/c art. 7º III, da
Lei 12.016/09, sob pena de arcar com a multa diária (astreintes) de R$ 50,00 (cinquenta
reais), caso haja descumprimento da medida;
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III - Defira a concessão dos benefícios da justiça gratuita, nos termos do artigo 4º da
Lei 1.060/50 e os artigos 98 e 99 do NCPC, tendo em vista ser a parte Impetrante pessoa
pobre na acepção jurídica da palavra, não tendo meios de pagar as custas e
despesas processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família;

Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) para fins fiscais.

Termos em que, pede deferimento.

Pesqueira-PE, 25 de março de 2024.

RAIMUNDO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA


OAB PE Nº 42.826

RANNYA OLIVEIRA AQUINO DE FREITAS


Estagiário

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E-mail: fcgadvogados@hotmail.com
Fone: (087) 2160-0281
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DA VARA CIVIL DA COMARCA DE PESQUEIRA
ESTADO DE PERNAMBUCO

FELIPE GONCALVES CABRAL, brasileiro, casada, portadora da Cédula de Identidade


de nº 7819771, inscrito no CPF sob o n.095.300.054.07, residente e domiciliada na Rua Da
Linha , nº 125-c, Prado, Pesqueira-PE, CEP,55200-000, Telefone nº 87 – 99119-3911, por seus
advogados- mandato incluso, por intermédio de seus procuradores habilitado, vem
respeitosamente, perante V. Exa., por intermédio de seu advogado, infra-assinado, por ser
pobre na forma da Lei 7.115/83 e 1.060/50, , propor a presente

DECLARAÇÃO DA INEXISTÊNCIA DO DÉBITO DEVIDO A FRAUDE NO CARTÃO DE


CRÉDITO C/C INDENIZAÇÃO PELOS DANOS MORAIS

Em face de LUIZACRED S.A. SOCIEDADE DE CREDITO, FINANCIAMENTO E


INVESTIMENTO, Empresa Direito Privado, inscrita no CNPJ sob o nº: 02.206.577/0001-80, com
endereço Rua Maria Prestes Maia, 300, Sala 5A, Carandiru, São Paulo-SP, CEP: 02.047-901,
pelos fundamentos de fato e de direito que passa a expor:

DA JUSTIÇA GRATUITA

Inicialmente, o Requerente informa e declara a este d. Juízo que necessita da


benesse da isenção de custas e/ou despesas processuais, pois não dispõe de recursos
econômicos suficientes para fazer frente a essas despesas, sem prejuízo do seu próprio
sustento material e familiar, nos termos das Leis 1.060/50 e 7.510/86.

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DOS FATOS

O autor liquidou o montante de sua fatura, com vencimento em 20/11/2023, no valor


de R$ 3.368,05, em 14 de novembro de 2023. Nessa ocasião, dirigiu-se à loja física para
efetuar uma antecipação de pagamento no montante de R$ 3.000,00, sendo informado
pela atendente que poderia quitar esse valor antecipadamente, mas restaria um saldo
de R$ 368,05. Foi comunicado que, caso não quitasse essa quantia até 20 de novembro
de 2023, o restante seria parcelado em quatro prestações de R$ 125,25 cada.

Em 18 de novembro, o autor realizou o pagamento do saldo remanescente, no valor


de R$ 368,00, antes do prazo estipulado, sem formalizar qualquer acordo ou assinar termos
de parcelamento. No entanto, surpreendentemente, na fatura subsequente, consta a
cobrança de um parcelamento que o autor não contratou, sendo cobradas quatro
prestações no valor de R$ 125,25 (cento e vinte e cinco reais e vinte e cinco centavos)
cada, totalizando o valor R$ 501,00 (quinhentos e um reais).

Ou seja, de um valor de R$ 368,00, o Autor está sendo obrigado a pagar R$133,00, a


mais do valor original, sem ter contratado parcelamento.

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DA TUTELA DE EVIDÊNCIA

Nos termos do art. 311, “a tutela da evidência será concedida, independentemente


da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo”.

A tutela de evidência tem a finalidade de efetivar o direito da Autora face à possível


morosidade do processo, uma vez que demonstra forma inequívoca o seu direito.
Luiz Guilherme Marioni ao lecionar sobre a matéria destaca:

“Se o fato constitutivo é incontroverso não há racionalidade em obrigar o autor a esperar


o tempo necessário à produção da prova dos fatos impeditivos, modificativos ou
extintivos, uma vez que o autor já se desincumbiu do ônus da prova e a demora inerente
à prova dos fatos cuja prova incumbe ao réu certamente o beneficia.” (In Tutela de
Urgência e Tutela de Evidência. Editora RT. 2017.p.284)

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A Consumidora foi vítima de fraude devido a irresponsabilidade dos Réus em
fornecer uma prestação de serviço segura aos seus clientes.

Assim, considerando o preenchimento dos requisites legais, têm-se por necessária a


concessão da tutela de evidência para que, as Rés cesse o parcelamento não
contratado.

DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Inicialmente verificamos que o presente caso trata-se de relação de consumo,


sendo amparada pela lei 8.078/90, que trata especificamente das questões em que
fornecedores e consumidores integram a relação jurídica, principalmente no que
concerne a matéria probatória.

Tal legislação, faculta ao magistrado determinar a inversão do ônus da prova em


favor do consumidor conforme seu artigo 06º, VIII:
"Art. 6º São direitos básicos do consumidor: [...] VIII- A facilitação da defesa
de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando
for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência"
(grifamos).

Da simples leitura deste dispositivo legal, verifica-se, sem maior esforço, ter o
legislador conferido ao arbítrio do juiz, de forma subjetiva, a incumbência de presentes o
requisito da verossimilhança das alegações ou quando o consumidor for hipossuficiente,
poder inverter o ônus da prova.

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Assim, presentes a verossimilhança do direito alegado e a hipossuficiência da parte
autora para o deferimento da inversão do ônus da prova no presente caso, dá-se como
certo seu deferimento.

Desta feita solicito que a LUIZACRED S.A. SOCIEDADE DE CREDITO, FINANCIAMENTO E


INVESTIMENTO seja compelida a juntar nos autos todos os protocolos e valores pagos a
título de: parcelamento.

DA RESPONSABILIDADE DO RÉU

O Réu possuem responsabilidade objetiva, independentemente de culpa, pela


reparação dos danos causados a Autora por defeitos relativos aos serviços/produtos
oferecidos, entendendo-se como tal, em face da abrangência do conceito legal, toda a
atividade por ele realizada no propósito de tornar o seu negócio viável e atraente,
conforme preceitua o Art. 14 do Código de Defesa do Consumidor.

Com efeito, ao exercer sua atividade empresarial, é dever das instituições Rés ter
um sistema que trabalhe sem erros, bem como funcionários qualificados para gerir seu
sistema, não permitindo que ocorra fraude e defeito do seu sistema de gerenciamento de
cartão de crédito, o que prejudica os consumidores.

Dispõe a SÚMULA 479/STJ que "as instituições financeiras respondem objetivamente


pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros
no âmbito de operações bancárias".

DO DANDO MORAL
Logo de início, vale salientar, que não trata a hipótese presente “mero
aborrecimento”, conforme defesa padrão das empresas de telefonia, eméritas
causadoras de danos morais.

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De acordo com o nosso Código Civil brasileiro de 2002:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

O DANO MORAL RESTA COMPROVADO, na medida em que as empresa Ré, com sua
conduta negligente e irresponsável, deixaram de fornecer a segurança necessária na sua
prestação de serviço.

A Contestação realizada pela Autora ocorreu corretamente, mas mesmo assim está
ocorrendo cobrança indevida. Trata-se do direito da inviolabilidade à intimidade e à vida
privada. (DOCUMENTOS ANEXOS).

A INDENIZAÇÃO DOS DANOS PURAMENTE MORAIS DEVE REPRESENTAR PUNIÇÃO


FORTE E EFETIVA, BEM COMO, REMÉDIO PARA DESESTIMULAR A PRÁTICA DE ATOS ILÍCITOS.

Imperativo, portanto, que a requerente seja indenizada pelo abalo moral em


decorrência do ato ilícito, em razão de ter sido vítima de fraude e que mesmo
contestando continua a ser cobrada indevidamente. É notável a negligência e má-fé do
Réu.
A situação acima narrada ultrapassa o mero dissabor, sendo causa danos morais
puros que dispensam a comprovação do efetivo prejuízo.

PERDA DE TEMPO ÚTIL

É incontestável que a sociedade caminha numa direção em que as pessoas estão


cada dia mais atarefadas, buscando sempre a priorização do tempo, valendo-se da
utilização de meios que facilitam a comunicação e o acesso à informação para a

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resolução de determinados problemas, especialmente consumeristas, bastando que haja
reciprocidade entre fornecedor e consumidor no interesse de solucionar cada caso, em
respeito ao princípio da boa-fé objetiva, positivado no art. 4º, inciso III e art. 51, inciso IV,
do CDC, e princípio da harmonia nas relações de consumo, também disposto no art. 4º,
inciso III, do CDC.

Diante desta realidade de facilitação dos meios de comunicação e priorização do


tempo propriamente dito, numa relação de consumo, o fato de haver resistência e/ou
obstáculos excessivos e até mesmo desnecessários impostos pelo fornecedor ao
consumidor que busca solucionar questão relativa à atividade consumerista, desviando-
o de seus afazeres habituais, levando o consumidor a ter um desgaste temporal que
poderia ser evitado, favorece o chamado “Desvio Produtivo do Consumidor”, também
conhecido como “Perda do Tempo Útil do Consumidor”.

PARA TANTO, O DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR IMPLICA NA AMPLIAÇÃO DO


CONCEITO DE DANO MORAL, ENGLOBANDO SITUAÇÕES QUE ANTERIORMENTE ERAM
ENTENDIDAS COMO MEROS DISSABORES/ABORRECIMENTOS COTIDIANOS, que seriam
apenas decorrência normal de uma sociedade moderna em constante crescimento,
passando a valorizar o tempo do consumidor, considerando indenizável o tempo perdido
em decorrência de condutas lesivas praticadas pelo fornecedor.
Nesse sentido, a Autora teve de alterar a sua rotina normal para buscar a resolução
do seu problema junto as Empresas Rés, não tendo êxito em obter solução satisfatória. A
ré não forneceu ao consumidor meios eficazes para a solução das suas reivindicações,
obrigando ao ajuizamento da presente Ação, após Perda do Tempo Útil.

A REPARAÇÃO POR DESVIO PRODUTIVO SE CARACTERIZA PELA FALTA DE PRONTA


SOLUÇÃO AO ALCANCE DO FORNECEDOR RELACIONADA AO VÍCIO/FATO DO
SERVIÇO/PRODUTO, FAZENDO COM QUE O CONSUMIDOR SAIA DE SUA SEARA DE AFAZERES

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PARA TRATAR DO ASSUNTO QUE DEVERIA TER SIDO SOLUCIONADO DE PRONTO PELO
FORNECEDOR, E ACABOU POR OBRIGAR O AJUIZAMENTO DE DEMANDA JUDICIAL.

DOS PEDIDOS
Diante do exposto, o Autor requer:
a) A citação da Ré para que, querendo, apresentarem suas defesas sob pena de
revelia;
b) A concessão da tutela de evidência para que, a Ré;
c) Que seu nome não seja negativado pela Ré;
Que seja declarada a inexistência dos débitos em relação ao Empresa
f) O deferimento da inversão do ônus da prova garantida pelo Código de Defesa
do Consumidor, conforme art. 6º, VIII do CDC e artigos 373 § 1º; 2º e 3, II do CPC; protesta
pela produção de todas as provas em direito admitidas, nos termos do Código de
Proteçâo e Defesa do Consumidor, Código de Processo Civil e do Código Civil;

g) A procedência da ação para a condenação das rés ao pagamento de


indenização por danos morais, no importe de R$ 2.266,00

Atribui-se à causa, para efeitos legais, o valor de R$ 2.266,00

Nestes termos,
Pede Deferimento.

Pesqueira/PE, 01 de abril de 2024

RAIMUNDO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA


OAB-PE 42.826

RANNYA OLIVEIRA AQUINO DE FREITAS


Estagiário

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DA VARA CIVIL DA COMARCA DE PESQUEIRA
ESTADO DE PERNAMBUCO

MARIA GORETE DE ALMEIDA, brasileira, casada, portadora da Cédula de Identidade


de nº 4.468.320 , inscrita no CPF sob o n.861.879.454-68, residente e domiciliada na Rua São
Benedito, nº 35, Prado, Pesqueira-PE, CEP,55200-000, Telefone nº 87 – 99638-2804, por seus
advogados - mandato incluso, por intermédio de seus procuradores habilitado, vem
respeitosamente, perante V. Exa., por intermédio de seu advogado, infra-assinado, por ser
pobre na forma da Lei 7.115/83 e 1.060/50, , propor a presente

DECLARAÇÃO DA INEXISTÊNCIA DO DÉBITO DEVIDO A FRAUDE NO CARTÃO DE


CRÉDITO C/C INDENIZAÇÃO PELOS DANOS MORAIS

Em face de BANCO ITAUCARD S.A., Empresa Pública de Direito Público, inscrita no


CNPJ sob o nº: 17.192.451/0001-70, com Pc Alfredo Egydio de Souza Aranha 100, Torre
Olavo Setubal 7 Andar – Parte, Parque Jabaquara, São Paulo - SP, CEP: 04.344-902, pelos
fundamentos de fato e de direito que passa a expor:

DA JUSTIÇA GRATUITA

Inicialmente, o Requerente informa e declara a este d. Juízo que necessita da


benesse da isenção de custas e/ou despesas processuais, pois não dispõe de recursos
econômicos suficientes para fazer frente a essas despesas, sem prejuízo do seu próprio
sustento material e familiar, nos termos das Leis 1.060/50 e 7.510/86.

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DOS FATOS

A autora possui um cartão de crédito do Banco Itaú S.A, com a bandeira


Mastercard, número 6062.xxxx.xxxx.6916. Nos últimos meses, a autora tem contestado
várias compras não autorizadas e tentado cancelá-las, uma vez que não realizou tais
transações. Entre as compras não reconhecidas, destacam-se aquelas do mês de
dezembro de 2023:

Ao analisar os extratos da autora, torna-se evidente que, por pelo menos 12 meses
consecutivos, ela tem realizado pagamentos no valor de R$ 49,99, (quarenta e nove reais
e noventa e nove centavos), chegando ao valor de R$ 599,88 (quinhentos e noventa e
nove reais e oitenta e oito centavos) relacionados ao serviço denominado "Controle Fácil
Nacional". Após investigações online, foi possível constatar que o Controle Fácil Nacional
é um aplicativo de gestão financeira, atuando como um gerenciador de despesas
associadas a transações realizadas por cartões de crédito e débito. No entanto, a autora
nunca concedeu autorização ou contratou conscientemente tal serviço, caracterizando,
portanto, uma fraude em seu cartão de crédito.

A autora realizou diversas ligações na tentativa de resolver a situação, mas, por ser
uma pessoa de recursos limitados, solicita que o banco seja obrigado a apresentar nos
autos todos os protocolos relacionados ao seu CPF.

Desamparada e sem saber a quem recorrer, a autora está apreensiva com a


possibilidade de ter que arcar com uma dívida não contraída e preocupa-se com os
potenciais consequências, pois foi vítima de fraude.

Diante das tentativas infrutíferas de solucionar o problema de forma extrajudicial, a


autora busca a via judicial para resolver a situação, resultante da falta de proteção ao
consumidor por parte das rés.
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DA TUTELA DE EVIDÊNCIA

Nos termos do art. 311, “a tutela da evidência será concedida, independentemente


da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo”.

A tutela de evidência tem a finalidade de efetivar o direito da Autora face à possível


morosidade do processo, uma vez que demonstra forma inequívoca o seu direito.
Luiz Guilherme Marioni ao lecionar sobre a matéria destaca:

“Se o fato constitutivo é incontroverso não há racionalidade em obrigar o autor a esperar


o tempo necessário à produção da prova dos fatos impeditivos, modificativos ou
extintivos, uma vez que o autor já se desincumbiu do ônus da prova e a demora inerente
à prova dos fatos cuja prova incumbe ao réu certamente o beneficia.” (In Tutela de
Urgência e Tutela de Evidência. Editora RT. 2017.p.284)

A Consumidora foi vítima de fraude devido a irresponsabilidade dos Réus em


fornecer uma prestação de serviço segura aos seus clientes.

Assim, considerando o preenchimento dos requisites legais, têm-se por necessária a


concessão da tutela de evidência para que, as Rés enviem a fatura para o pagamento
das compras realizadas pela Autora, excluindo as compras no estabelecimento
denominado Controle Fácil Nacional
DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Inicialmente verificamos que o presente caso trata-se de relação de consumo,


sendo amparada pela lei 8.078/90, que trata especificamente das questões em que
fornecedores e consumidores integram a relação jurídica, principalmente no que
concerne a matéria probatória.

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Tal legislação, faculta ao magistrado determinar a inversão do ônus da prova em
favor do consumidor conforme seu artigo 06º, VIII:
"Art. 6º São direitos básicos do consumidor: [...] VIII- A facilitação da defesa de seus
direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando,
a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as
regras ordinárias de experiência" (grifamos).
Da simples leitura deste dispositivo legal, verifica-se, sem maior esforço, ter o
legislador conferido ao arbítrio do juiz, de forma subjetiva, a incumbência de presentes o
requisito da verossimilhança das alegações ou quando o consumidor for hipossuficiente,
poder inverter o ônus da prova.
Assim, presentes a verossimilhança do direito alegado e a hipossuficiência da parte
autora para o deferimento da inversão do ônus da prova no presente caso, dá-se como
certo seu deferimento.

Desta feita solicito que o Banco Itau S.A seja compelido a juntar nos autos todos os
protocolos e valores pagos a título de: Controle Fácil Nacional.

Desta feita solicito que o Banco Itau S.A. seja compelido a juntar nos autos todos
protocolos e valores pagos a título de R$ 599,88 (quinhentos e noventa e nove reais e
oitenta e oito centavos) relacionados ao serviço denominado "Controle Fácil Nacional".

DA RESPONSABILIDADE DOS RÉUS

Os Réus possuem responsabilidade objetiva, independentemente de culpa, pela


reparação dos danos causados a Autora por defeitos relativos aos serviços/produtos
oferecidos, entendendo-se como tal, em face da abrangência do conceito legal, toda a
atividade por ele realizada no propósito de tornar o seu negócio viável e atraente,
conforme preceitua o Art. 14 do Código de Defesa do Consumidor.

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Com efeito, ao exercer sua atividade empresarial, é dever das instituições Rés ter
um sistema que trabalhe sem erros, bem como funcionários qualificados para gerir seu
sistema, não permitindo que ocorra fraude e defeito do seu sistema de gerenciamento de
cartão de crédito, o que prejudica os consumidores.

Dispõe a SÚMULA 479/STJ que "as instituições financeiras respondem objetivamente


pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros
no âmbito de operações bancárias".

DO DANDO MORAL
Logo de início, vale salientar, que não trata a hipótese presente “mero
aborrecimento”, conforme defesa padrão das empresas de telefonia, eméritas
causadoras de danos morais.
De acordo com o nosso Código Civil brasileiro de 2002:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

O DANO MORAL RESTA COMPROVADO, na medida em que as empresa Ré, com sua
conduta negligente e irresponsável, deixaram de fornecer a segurança necessária na sua
prestação de serviço.

A Contestação realizada pela Autora ocorreu corretamente, mas mesmo assim está
ocorrendo cobrança indevida. Trata-se do direito da inviolabilidade à intimidade e à vida
privada. (DOCUMENTOS ANEXOS).

A INDENIZAÇÃO DOS DANOS PURAMENTE MORAIS DEVE REPRESENTAR PUNIÇÃO


FORTE E EFETIVA, BEM COMO, REMÉDIO PARA DESESTIMULAR A PRÁTICA DE ATOS ILÍCITOS.

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Imperativo, portanto, que a requerente seja indenizada pelo abalo moral em
decorrência do ato ilícito, em razão de ter sido vítima de fraude e que mesmo
contestando continua a ser cobrada indevidamente. É notável a negligência e má-fé do
Réu.
A situação acima narrada ultrapassa o mero dissabor, sendo causa danos morais
puros que dispensam a comprovação do efetivo prejuízo.

PERDA DE TEMPO ÚTIL

É incontestável que a sociedade caminha numa direção em que as pessoas estão


cada dia mais atarefadas, buscando sempre a priorização do tempo, valendo-se da
utilização de meios que facilitam a comunicação e o acesso à informação para a
resolução de determinados problemas, especialmente consumeristas, bastando que haja
reciprocidade entre fornecedor e consumidor no interesse de solucionar cada caso, em
respeito ao princípio da boa-fé objetiva, positivado no art. 4º, inciso III e art. 51, inciso IV,
do CDC, e princípio da harmonia nas relações de consumo, também disposto no art. 4º,
inciso III, do CDC.

Diante desta realidade de facilitação dos meios de comunicação e priorização do


tempo propriamente dito, numa relação de consumo, o fato de haver resistência e/ou
obstáculos excessivos e até mesmo desnecessários impostos pelo fornecedor ao
consumidor que busca solucionar questão relativa à atividade consumerista, desviando-
o de seus afazeres habituais, levando o consumidor a ter um desgaste temporal que
poderia ser evitado, favorece o chamado “Desvio Produtivo do Consumidor”, também
conhecido como “Perda do Tempo Útil do Consumidor”.

PARA TANTO, O DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR IMPLICA NA AMPLIAÇÃO DO


CONCEITO DE DANO MORAL, ENGLOBANDO SITUAÇÕES QUE ANTERIORMENTE ERAM

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ENTENDIDAS COMO MEROS DISSABORES/ABORRECIMENTOS COTIDIANOS, que seriam
apenas decorrência normal de uma sociedade moderna em constante crescimento,
passando a valorizar o tempo do consumidor, considerando indenizável o tempo perdido
em decorrência de condutas lesivas praticadas pelo fornecedor.
Nesse sentido, a Autora teve de alterar a sua rotina normal para buscar a resolução
do seu problema junto as Empresas Rés, não tendo êxito em obter solução satisfatória. A
ré não forneceu ao consumidor meios eficazes para a solução das suas reivindicações,
obrigando ao ajuizamento da presente Ação, após Perda do Tempo Útil.

A REPARAÇÃO POR DESVIO PRODUTIVO SE CARACTERIZA PELA FALTA DE PRONTA


SOLUÇÃO AO ALCANCE DO FORNECEDOR RELACIONADA AO VÍCIO/FATO DO
SERVIÇO/PRODUTO, FAZENDO COM QUE O CONSUMIDOR SAIA DE SUA SEARA DE AFAZERES
PARA TRATAR DO ASSUNTO QUE DEVERIA TER SIDO SOLUCIONADO DE PRONTO PELO
FORNECEDOR, E ACABOU POR OBRIGAR O AJUIZAMENTO DE DEMANDA JUDICIAL.

DOS PEDIDOS
Diante do exposto, a Autora requer:
a) A citação da Ré para que, querendo, apresentarem suas defesas sob pena de
revelia;
b) A concessão da tutela de evidência para que, a Ré cesse cobranças oriundas
da empresa denominada; CONTROLE FACIL NACIONAL
c) Que seu nome não seja negativado pelas Ré;
Que seja declarada a inexistência dos débitos em relação ao Empresa
f) O deferimento da inversão do ônus da prova garantida pelo Código de Defesa
do Consumidor, conforme art. 6º, VIII do CDC e artigos 373 § 1º; 2º e 3, II do CPC; protesta
pela produção de todas as provas em direito admitidas, nos termos do Código de
Proteçâo e Defesa do Consumidor, Código de Processo Civil e do Código Civil;
g)Que os valores pagos pela Autora a Empresa PAG* CEC INTERMEDIAC, sejam
devolvidos para Autora.

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Que os valores pagos pela Autora a Empresa Controle Fácil Nacional o valor R$
599,88 (quinhentos e noventa e nove reais e oitenta e oito centavos)

g) A procedência da ação para a condenação das rés ao pagamento de


indenização por danos morais, no importe de R$ 10.599,88 (dez mil reais quinhentos e
noventa e nove centavos e oitenta e oito centavos);

Atribui-se à causa, para efeitos legais, o valor de R$ 10.00,00 (dez mil quatrocentos
e cinquenta reais)

Nestes termos,
Pede Deferimento.

Pesqueira/PE, 12 de março de 2024

RAIMUNDO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA


OAB-PE 42.826

RANNYA OLIVEIRA AQUINO DE FREITAS


Estagiário

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AO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E DAS RELAÇÕES DE CONSUMO E CRIMINAL DA
COMARCA DE PESQUEIRA ESTADO DE PERNAMBUCO

Processo nº 0003617-67.2021.8.17.3110

ANDREIA CRISTINA SOUZA DE SALES, por seu advogado infra-assinado, vem


muito respeitosamente perante Vossa Excelência, requere habilitação e juntada de
procuração.

Termos em que,
Pede deferimento.

Pesqueira/PE, 18 de março de 2024

RAIMUNDO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA


OAB-PE 42.826
RANNYA OLIVEIRA AQUINO DE FREITAS
Estagiário

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