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VISÃO DA UNDB

Ser uma instituição nacionalmente reconhecida pela sua excelência em todas as suas áreas de atuação.

MISSÃO DA UNDB

Promover o conhecimento alicerçado em princípios éticos, científicos e tecnológicos, através de metodologias de vanguarda,
visando à formação e ao aperfeiçoamento humano de profissionais comprometidos com o processo de desenvolvimento e
mudança nos seus campos de atuação.

1. INFORMAÇÕES SOBRE A DISCIPLINA

Disciplina: SISTEMAS ALTERNATIVOS DE RES. DE Carga Horária: 40H


CONFLITOS
Professor (a): Ma. Maíra Castro Turno: VESPERTINO
Curso: DIREITO Período/Semestre: 7BV / 2022.2
Pré-Requisito: NÃO HÁ Horário: sex. 1º e 2º h.

2. OBJETIVOS

Abordar como as mais diversas manifestações do fenômeno jurídico se diferenciam e se relacionam entre si.
Abordar as relações entre o campo ético e o jurídico.

3. CASE: E agora? Quem pode provar?

Em uma ação que discute a área de dois imóveis limítrofes, João alegou que um banheiro construído
anteriormente a sua aquisição, faria parte do seu imóvel, no entanto, à época da venda, tal cômodo teria sido suprimido da
área adquirida, sendo a porta alterada para o prédio vizinho, alegando ainda que o consumo de água e energia do referido
cômodo estaria sendo pago por ele.
No referido processo, foi designada audiência de mediação, na qual Virginia, Ré, afirmou que tinha total
interesse em um acordo, reconhecendo, inclusive, a existência do banheiro e a modificação da porta de acesso para o seu
imóvel.
Virginia, no entanto, alegou que precisava verificar se a instalação hidráulica e a elétrica do referido
banheiro estariam ligadas ao seu imóvel ou ao imóvel vizinho, a fim de estender o acordo em relação ao pagamento das
contas de água e energia atrasadas caso verificasse que realmente o consumo estaria sendo registrado no imóvel vizinho.
Unicamente em razão desta informação e da promessa de acordo realizada por Virginia, João aceitou
remarcar a sessão de mediação para data posterior, tendo, ambas as partes, requerido que todas estas informações fossem
registradas na ata.
Ocorre que o mediador, por orientação do coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e
Cidadania – CEJUSC, recusou realizar o registro em ata, alegando como fundamento o princípio da confidencialidade.
Na audiência seguinte, Virginia chegou a sessão sem nenhuma proposta de acordo, motivo pelo qual João
imediatamente reivindicou o princípio da boa-fé, uma vez que já havia um acordo parcial e que a remarcação se deu
unicamente pela promessa de apresentação da proposta, ao que Virginia alegou que nada ficara registrado em ata.
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Data: 28.01.2014 Revisão: 01
Ronald, estagiário do escritório de advocacia do escritório que patrocina os interesses de João, filmou
discretamente toda a primeira sessão e ofertou o vídeo para que fosse juntado aos autos.

4. QUESTÕES PARA ANÁLISE

Questão principal: Sob o prisma apresentado, indaga-se, a conduta do mediador está de acordo com o ordenamento jurídico
vigente?

Questões secundárias:
a) Qual a extensão do princípio da confidencialidade?
b) Há possibilidade de aplicação do princípio da boa-fé no caso em tela? Se Virgínia tiver, de fato, agido de má fé, quais
sanções poderiam lhe ser aplicadas?
c) A prova produzida pelo estagiário Ronald, tem validade e força probatória?
d) O mediador poderá ser arrolado como testemunha no processo judicial em curso?

5. TEORIAS ENVOLVIDAS

Mediação Judicial
Princípio da Confidencialidade
Princípio da boa-fé
Produção de provas na mediação judicial

6. OBSERVAÇÕES GERAIS

GERAIS:
- O case é fechado.
- A aplicação do case seguirá o disposto no Manual institucional do case;

- O aluno que deixar de apresentar o case ou o paper programado, não terá direito à reposição (artigo 75, § 2º do
Regimento Interno da UNDB);
- Em nenhuma hipótese serão aceitos trabalhos fora do prazo ou justificativa de ausência;
- A cópia de ideias alheias (sem indicação da fonte) terá como consequência a atribuição de nota 0 (zero) para toda a
avaliação, independentemente da extensão do plágio.

ESPECÍFICAS:
- A sinopse do case será elaborada individualmente, digitada, com o mínimo de 2 e o máximo de 4 laudas;
- O aluno deverá levar para a aula de discussão sua sinopse do case, contendo a resposta à indagação acima, em duas vias,
sendo que uma deverá ser entregue ao professor e a outra servirá para subsidiar o trabalho nos grupos;
- Na discussão, as notas serão atribuídas a partir da apresentação dos relatores, após a discussão em pequenos grupos. Será
atribuída, a princípio, nota única a todos os membros do grupo. Nota diferenciada (para mais ou para menos) poderá ser
atribuída individualmente pela participação na discussão generalizada.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
CALMON, Petrônio. Fundamentos da Mediação e da Conciliação. 2 ed. Brasília, DF: Gazeta Jurídica, 2013.
CRUZ, Rossana Martingo. Mediação Familiar: limites materiais dos acordos e o seu controle pelas autoridades. Coimbra:
Coimbra Editora, S.A., 2011.
ROCHA, Morgana e PELUSO, Antônio Cezar. Conciliação e Mediação: Estruturação da Política Judiciária Nacional. Rio de
Janeiro: Forense, 2014.
TARTUCE, Fernanda. Mediação nos conflitos civis. 3 ed. São Paulo: Método: 2016.

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7. CRONOGRAMA

ENTREGA DEVOLUÇÃO
SINOPSE DO CASE 31/mar 15/abr
DEBATE (PEQUENOS E GRANDES GRUPOS) 01/abr 15/abr
DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA 13/mai 27/mai

Aprovado pelo Colegiado do Curso de Direito

Data: setembro de 2021

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Prof. Me. Arnaldo Vieira Sousa
Presidente do Colegiado

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