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UNIÃO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DO MÉDIO TOCANTINS

FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DE PARAÍSO DO TOCANTINS

CARLOS EDUARDO MARTINS DE GODOI

RELATÓRIO BIMESTRAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO


CÍVEL l

Paraíso do Tocantins/TO
2023
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
DE PARAÍSO DO TOCANTINS (FCJP)

CARLOS EDUARDO MARTINS DE GODOI

RELATÓRIO BIMESTRAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO


CÍVEL l

Relatório proposto pelo estagiário


Carlos Eduardo Martins de Godoi, sob
Orientação da prof. Vanuza Pires Costa
e Supervisão da Dr. Amanda Martins
Milhomem como requisito parcial para
aprovação na disciplina de Estágio
Curricular Supervisionado I – Prática
Jurídica Cível.

Paraíso do Tocantins/TO
2023
3

1 INTRODUÇÃO 04
2 AUDIÊNCIAS ASSISTIDAS 05
3 RELATÓRIO DE AUTOS FINDOS 31
4 PEÇAS DESENVOLVIDAS 35
4.1 PEÇAS SIMULADAS 35
4.2 PEÇAS REAIS 47
5 OUTRAS ATIVIDADES 53
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 54
4

1 INTRODUÇÃO

O presente documento abordará um relatório de autos findos,


embargo de declaração, Agravo de instrumento e uma apelação. Ademais, serão
detalhadas as audiências correspondentes, bem como seus respectivos relatórios. A
elaboração deste relatório tem como objetivo primordial fornecer uma visão clara e
concisa dos casos apresentados, possibilitando uma compreensão, integral dos
mesmos. Ademais, busca-se promover uma experiência prática e, enriquecedora no
contexto do estágio supervisionado, fundamental para a formação acadêmica e
profissional.

,
5

2 AUDIÊNCIAS ASSISTIDAS

Foram assistidas 4 (quatro) audiências cíveis, todas online no site


https://audienciasonline.com.br.
Duas delas foram do procedimento comum de instrução da 14ª Vara Cível da Comarca
de Campo Grande – MS. As outras duas foram do Juizado Especial Cível de Instrução
e Julgamento, da 11ª Vara Juizado Especial Civil Central da Comarca de Campo
Grande – MS. A seguir, constam os relatórios, atas e certificados das audiências
mencionadas, respectivamente em ordem.
ACOMPANHAMENTO DE AUDIÊNCIA
CÍVEL DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Estagiário(a): Carlos Eduardo Martins de Godoi Período: 7

Estágio: Estágio Supervisionado I - Cível Data: 03/06/2023

Vara:14° Vara Cível de Campo Grande – MS


CARIMBO / VISTO DO(A) MAGISTRADO(A)
Autos: 0816069-66.2020.8.12.0001
Natureza da Ação: Propriedade / Reivindicação

Magistrado(a): Juiz José de Andrade Neto

MP: Não tem Ministério Público nesse processo

Pólo Ativo: Eldorado Empreendimentos Imobiliários LTDA

Advogado(a): Dr. Odivan Cesar Arossi


Cliente NPJ: Não

Pólo Passivo: Paulo Carneiro dos Santos

Advogado(a): Dr. Davi do Nascimento


Cliente NPJ: Não

Procedimento: Comum Cível - Instrução e Julgamento

1 Causa de pedir (fatos e fundamentos jurídicos segundo observado na audiência):


A Requerente afirma ser a legítima proprietária do imóvel descrito como Lote nº 02 da quadra
n° 203 do Loteamento "Jardim Aero Rancho", de acordo com a matrícula nº 4.454 do Cartório
de Registro de Imóveis da 1ª Circunscrição Imobiliária de Campo Grande/MS. Alega que o
Requerido tomou posse do imóvel sem o seu consentimento, com medidas e confrontações
específicas. Não existe nenhum registro de ocupação ou construção no imóvel até a data de
01/10/2014, de acordo com imagens do Google Earth Pro. A Requerente destaca que não
existe nenhum título legal ou motivo que justifique a posse do Requerido no imóvel em
questão. Portanto, solicita a análise dos fundamentos jurídicos que sustentam a ação e a
retomada da posse do imóvel.

Nas disposições do art. 1228 ``caput´´ do Código Civil e artigo 282 e seguintes do Código de
Processo Civil ajuizar a presente AÇÃO REIVINDICATÓRIA C/C PERDAS E DANOS.

Núcleo de Prática Jurídica da UNEST, Avenida Transbrasiliana, nº 2625, setor Milena, Paraíso do Tocantins – TO.
Email: npjurídicas@unest.edu.br - Telefone: (63) 3361-1833
Pedido (s) segundo observado na audiência:
Benefício da Assistência Judiciária Gratuita, alegando falta de condições financeiras para
arcar com as custas do processo. Autorização para realizar diligência judicial preliminar para
identificar o invasor do imóvel e verificar seu estado civil e possível união estável. Citação do
requerido por meio de oficial de justiça, concedendo prazo para contestação da ação. Pedido
de condenação do requerido para restituir a posse do imóvel em questão. Indenização a ser
paga pelo requerido correspondente a 1% do valor atualizado do imóvel, referente ao aluguel
pelo uso do mesmo, desde a citação até a efetiva restituição da posse. Pagamento das
custas, despesas processuais e honorários advocatícios fixados entre 10% e 20% sobre o
valor atualizado atribuído à causa. Protesto para provar os fatos por todos os meios de prova
admitidos, como documentos, perícias, depoimentos pessoais e testemunhas.

O valor da causa é de R$ 13.899,34, referente ao valor venal do imóvel em questão.

2 Resposta do Réu (contestação) segundo observados na audiência:

O requerido defende-se afirmando que é o legítimo proprietário do imóvel desde 2003, e


apresenta documentos que comprovam sua aquisição. Ele menciona ter adquirido o imóvel
por meio da União de Defesa ao Meio Ambiente (OSCIP-UDEMA), uma sociedade civil de
interesse público dedicada à preservação e conservação do meio ambiente. O requerido
argumenta que a Escritura Pública Declaratória, emitida pela OSCIP-UDEMA, possui fé
pública e confirma sua posse legítima.
Além disso, o requerido alega que realizou melhorias no imóvel, as quais foram comprovadas
por meio do oficial de justiça. Ele destaca que os impostos municipais (IPTUs) referentes ao
imóvel foram e continuam sendo pagos por ele desde 1995, apresentando documentos que
corroboram esses pagamentos. O requerido também menciona que, devido aos pagamentos
em dia, uma execução fiscal foi suspensa, demonstrando que ele exerceu a posse de forma
incontestada, visando evitar a deterioração do bem.
Esses são os argumentos apresentados pelas partes envolvidas no caso. A requerente afirma
a invasão da propriedade sem consentimento prévio e a falta de título de posse do requerido,
enquanto o requerido sustenta ser o legítimo proprietário, respaldado pela Escritura Pública
Declaratória emitida pela OSCIP-UDEMA, bem como pelas melhorias realizadas no imóvel e
pelos pagamentos de impostos.

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3 PREGÃO – descrever como foi feito. A sua finalidade:

No pregão presidido pelo Juiz José de Andrade Neto, foi constatada a ausência do
representante legal da parte autora, mas seu advogado, Dr. Odivan Cesar Arossi, estava
presente por meio de videoconferência. Verificou-se também a presença do requerido, bem
como seu advogado, Dr. Davi do Nascimento, ambos participando por videoconferência. Além
disso, foi constatada a presença das testemunhas da parte requerida, Sr. Reginaldo Augusto
de Oliveira e Cristiane Santos do Nascimento, que estavam presentes na sala do Fórum.

4 TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO
Descrever a atuação do juiz ou conciliador na mediação ou autocomposição.

O magistrado em questão demonstrou notável habilidade como mediador, evidenciando sua


disposição em encontrar uma solução justa e equitativa que atendesse aos interesses de
ambas as partes envolvidas. Ele empregou medidas efetivas para promover a conciliação
entre as partes, explorando diferentes abordagens e incentivando o diálogo construtivo.
Infelizmente, apesar de todos os esforços empenhados, não foi possível alcançar um acordo
mutuamente satisfatório.

5 AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO


Delimitar a ordem da audiência de instrução e julgamento. Como se posicionaram as partes na
sala de audiência? Esclarecer se durante a audiência foi obedecido o rito estabelecido em lei.

Com a abertura da audiência, o juiz responsável cumprimentou as partes envolvidas e


estabeleceu as regras que seriam seguidas durante a audiência. Em seguida, foi realizado o
pregão.
Após a realização do pregão, constatou-se a ausência do representante legal da parte autora.
No entanto, o advogado da referida parte, Dr. Odivan Cesar Arossi, esteve presente por meio
de videoconferência. Da mesma forma, verificou-se a presença do requerido, juntamente com
seu advogado, Dr. Davi do Nascimento, ambos participando da audiência por meio de
videoconferência. Também foi observada a presença das testemunhas da parte requerida, o Sr.

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Reginaldo Augusto de Oliveira e a Sra. Cristiane Santos do Nascimento, ambos presentes na
sala do Fórum.
Não houve pedido de depoimento pessoal, sendo então procedida à oitiva das testemunhas.
Após ouvir as testemunhas Sr. Reginaldo Augusto de Oliveira e a Sra. Cristiane Santos do
Nascimento, o requerido desistiu das demais testemunhas arroladas.
Ao final, o juiz encerrou a instrução e determinou a apresentação das alegações finais. No
entanto, a parte requerente alegou que o juiz deferiu um requerimento de apuração de
benfeitorias. O juiz examinou esse requerimento e decidiu que tal apuração seria realizada pelo
oficial de justiça. Caso o oficial de justiça encontre dificuldades na realização dessa tarefa, ele
deverá registrar sua dificuldade no processo e será nomeado um perito para realizar a apuração.
Após a entrega do laudo pericial, as partes serão intimadas novamente para apresentarem suas
alegações finais.
O rito estabelecido em lei foi rigorosamente obedecido durante todo o procedimento da
audiência.

6 PRODUÇÃO DE PROVAS
6.1 PROVA PERICIAL

Houve esclarecimentos acerca da prova pericial em audiência? Em caso positivo responder:


Qual o tipo de perícia realizada? Qual o seu objetivo?
Sim, houve esclarecimentos acerca da prova pericial em audiência. O tipo de perícia a ser
realizada foi a apuração de benfeitorias. O objetivo dessa perícia é determinar quais foram as
melhorias ou obras realizadas em determinado imóvel e avaliar o valor dessas benfeitorias.

7 DEPOIMENTOS PESSOAIS
Houve requerimento de depoimento das partes? Durante o depoimento foram obedecidas as
disposições contidas nos arts. 379, I, 385 a 388 do CPC. No caso de ausência de uma das
partes na audiência como procedeu o julgador?
Na audiência em questão, não houve solicitação de depoimento pessoal.
8 PROVA TESTEMUNHAL
Todas as partes arrolaram testemunhas? Quantas testemunhas foram ouvidas por cada parte?
Em que ordem foi feita a oitiva das testemunhas? As testemunhas foram qualificadas e
submetidas a compromisso? As testemunhas foram advertidas quanto às implicações legais do
falso testemunho? Houve contradita de testemunhas? Justifique as Resposta?

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Não, apenas a parte requerida arrolou testemunhas;
Foram ouvidas duas testemunhas da parte requerida;
Primeiro, foi ouvida a Sra. Cristiane Santos do Nascimento;
Em seguida, o Sr. Reginaldo Augusto de Oliveira foi ouvido;
Ambas as testemunhas foram qualificadas, submetidas a compromisso e advertidas quanto às
implicações legais do falso testemunho
Não houve contradita de testemunhas;
ALEGAÇÕES FINAIS
Os debates finais foram orais ou por razões finais escrita? Se oral qual o teor do seu conteúdo?

Não houve alegações finais nessa audiência. A parte requerente alegou que o juiz deferiu um
requerimento de apuração de benfeitorias. O juiz examinou esse requerimento e decidiu que
tal apuração seria realizada pelo oficial de justiça. Caso o oficial de justiça encontre
dificuldades na realização dessa tarefa, ele deverá registrar sua dificuldade no processo e
será nomeado um perito para realizar a apuração. Após vindo o laudo, intima-se as partes
para ser feito a alegações finais.

Avaliação do(a) Professor(a) Orientadora(a):

Núcleo de Prática Jurídica da UNEST, Avenida Transbrasiliana, nº 2625, setor Milena, Paraíso do Tocantins – TO.
Email: npjurídicas@unest.edu.br - Telefone: (63) 3361-1833
fls. 215

Este documento é copia do original assinado digitalmente por JOSE DE ANDRADE NETO. Liberado nos autos digitais por MF283, em 15/02/2022 às 14:33:59. Para acessar os autos processuais, acesse o
1234567268992:1878
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site https://esaj.tjms.jus.br/esaj, informe o processo 0816069-66.2020.8.12.0001 e o código 46A3793.


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O Juiz de Direito José de Andrade Neto certifica que

Carlos Eduardo Martins de Godoi


participou da audiência de Instrução e Julgamento realizada no processo

0816069-66.2020.8.12.0001
em trâmite na Comarca de Campo Grande - MS
e teve desempenho satisfatório no exame a que foi submetido

03/06/2023

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Este certificado confere ao acadêmico a comprovação de 2 horas de atividade complementar
ACOMPANHAMENTO DE AUDIÊNCIA
CÍVEL DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Estagiário(a): Carlos Eduardo Martins de Godoi Período: 7

Estágio: Civil I Data: 10/06/2023

Vara: 14° Vara Cível Comarca de Campo Grande/MS


CARIMBO / VISTO DO(A) MAGISTRADO(A)
Autos: 0816443-92.2014.8.12.0001
Natureza da Ação: Usucapião – Usucapião Extraordinária

Magistrado(a): José de Andrade Neto


MP: DEFENSORIA PÚBLICA DE MATO GROSSO DO SUL
6° DEFENSORIA DE CAMPO GRANDE - NUCCON
Pólo Ativo: Joel Corcino de Aquino
Advogado(a): Almir Pereira Feitosa Cliente NPJ: Não
Pólo Passivo: Serapião Alves Pereira
Advogado(a): Patrícia Feitosa Cliente NPJ: Não
Procedimento: Comum Cível

1 Causa de pedir (fatos e fundamentos jurídicos segundo observado na audiência):


A requerente deseja solicitar a usucapião para inventário de um imóvel adquirido por seu
falecido marido, Sr. Joel Corcino de Aquino. O imóvel foi comprado em 1969, mas não foi
transferido para o nome de Joel antes de seu falecimento em 1978, apesar de todas as
parcelas terem sido pagas. Como o prazo de usucapião previsto no Código Civil de 1916 já foi
operado, a requerente busca obter a propriedade do imóvel por meio desse processo legal. No
entanto, é importante buscar a orientação de um advogado especializado para seguir os
procedimentos corretos, considerando as leis aplicáveis ao caso.

Pedido (s) segundo observado na audiência:


Usucapião

2 Resposta do Réu (contestação) segundo observados na audiência:

A parte requerente contesta os fatos alegados na petição inicial de usucapião com base no
artigo 341, parágrafo único, do Código de Processo Civil. Alega-se que Maria Anasedir de Jesus
Aquino não reside no endereço do imóvel em questão, levantando questionamentos sobre sua
efetiva posse. Ademais, sustenta-se que a mera apresentação de um contrato não é suficiente
para comprovar a posse necessária para fins de usucapião

3 PREGÃO – descrever como foi feito. A sua finalidade:

Após a conclusão do pregão, as seguintes pessoas estavam presentes na sala de


videoconferência designada no fórum: Éster Aparecida, Francisco Pereira e Maria Iazabel,
atuando como testemunhas. A Dra. Patrícia Feitosa, Defensora Pública, participou do evento

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por meio de videoconferência. O Dr. Almir Pereira Borges, advogado representante da parte
autora, também esteve presente no evento através de videoconferência.

4 TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO
Descrever a atuação do juiz ou conciliador na mediação ou autocomposição.

Ao iniciar a audiência, o excelentíssimo senhor doutor juiz de direito demonstrou notável


habilidade como mediador, evidenciando sua disposição em encontrar uma solução justa e
equitativa que atendesse aos interesses de ambas as partes envolvidas. Ele ofereceu a
oportunidade para as partes entrarem em acordo, empregando medidas efetivas para promover
a conciliação. O juiz explorou diferentes abordagens e incentivou o diálogo construtivo entre as
partes. Infelizmente, apesar de todos os esforços empenhados, não foi possível alcançar um
acordo mutuamente satisfatório. Diante da falta de acordo entre as partes, o juiz de direito seguiu
com o procedimento legal.

5 AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO


Delimitar a ordem da audiência de instrução e julgamento. Como se posicionaram as partes na
sala de audiência? Esclarecer se durante a audiência foi obedecido o rito estabelecido em lei.

Na audiência em questão, iniciou-se com o pregão, seguido pelo cumprimento das partes
envolvidas e pelo estabelecimento das regras a serem seguidas durante a audiência.
Certificaram-se as presenças das testemunhas Éster Aparecida, Francisco Pereira e Maria
Isabel na sala do fórum destinada à videoconferência. A Dra. Patricia Feitosa, Defensora
Pública, participou do ato por videoconferência, assim como o Dr. Almir Pereira Borges, patrono
da parte requerente. Logo após deu-se início à oitiva das testemunhas em seguida o
magistrado deu continuidade com o pedido de depoimentos pessoais, que foram escolhidas
pelo os advogados das partes de forma remissiva, com isso deu se encerrado a audiência.

6 PRODUÇÃO DE PROVAS
6.1 PROVA PERICIAL

Houve esclarecimentos acerca da prova pericial em audiência? Em caso positivo responder: Qual
o tipo de perícia realizada? Qual o seu objetivo?

Na audiência em questão não foi relacionado nenhuma prova pericial.

7 DEPOIMENTOS PESSOAIS
Houve requerimento de depoimento das partes? Durante o depoimento foram obedecidas as
disposições contidas nos arts. 379, I, 385 a 388 do CPC. No caso de ausência de uma das partes
na audiência como procedeu o julgador?

Não foi tomado nenhum depoimento pessoal na audiência.

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8 PROVA TESTEMUNHAL

Todas as partes arrolaram testemunhas? Quantas testemunhas foram ouvidas por cada parte?
Em que ordem foi feita a oitiva das testemunhas? As testemunhas foram qualificadas e
submetidas a compromisso? As testemunhas foram advertidas quanto às implicações legais do
falso testemunho? Houve contradita de testemunhas? Justifique as Resposta?

Não, No total, foram arroladas três testemunhas, todas da parte requerente, e todas elas foram
ouvidas. A primeira testemunha a prestar depoimento foi a Sr.ª Ester Aparecida, seguida pelo Sr.
Francisco da Conceição Pereira e, por último, a Sr.ª Maria Isabel Pereira. Todas as testemunhas
foram devidamente qualificadas, advertidas e submetidas ao compromisso de dizer a verdade.
Importante ressaltar que não houve contradita nenhuma das testemunhas.

ALEGAÇÕES FINAIS
Os debates finais foram orais ou por razões finais escrita? Se oral qual o teor do seu conteúdo?

Foram de forma remissivas.


Avaliação do(a) Professor(a) Orientadora(a):

Núcleo de Prática Jurídica da UNEST, Avenida Transbrasiliana, nº 2625, setor Milena, Paraíso do Tocantins – TO.
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fls. 358

Este documento é copia do original assinado digitalmente por JOSE DE ANDRADE NETO. Liberado nos autos digitais por MF283, em 18/05/2021 às 15:20:47. Para acessar os autos processuais, acesse o
1234567268992:1878
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site https://esaj.tjms.jus.br/esaj, informe o processo 0816443-92.2014.8.12.0001 e o código 3ECB4B9.


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O Juiz de Direito José de Andrade Neto certifica que

Carlos Eduardo Martins de Godoi


participou da audiência de Instrução e Julgamento realizada no processo

0816443-92.2014.8.12.0001
em trâmite na Comarca de Campo Grande - MS
e teve desempenho satisfatório no exame a que foi submetido

10/06/2023

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Este certificado confere ao acadêmico a comprovação de 2 horas de atividade complementar
ACOMPANHAMENTO DE AUDIÊNCIA
CÍVEL DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Estagiário(a):Carlos Eduardo Martins de Godoi Período: 7°

Estágio: Cível I Data: 10/06/2023

Vara: 11ª Vara do Juizado Especial Central


CARIMBO / VISTO DO(A) MAGISTRADO(A)
Autos: 0807294-60.2019.8.12.0110
Natureza da Ação: Ação de cobrança

Magistrado(a): Davi Olegário Portocarerro Naveira

MP: Não houve participação do MP nessa audiência

Pólo Ativo: Helena Rebelato Cantadori

Advogado(a): Alexandre Romani Patussi, Rayc Soares Araujo


Cliente NPJ Não
Pólo Passivo: Vistal Serviços de Fotos e Vistorias Ltda - Me

Advogado(a): Gabriel Marcos Vit, Glenia Maria Spinelli Vit


Cliente NPJ Não
Procedimento: Especial

1 Causa de pedir (fatos e fundamentos jurídicos segundo observado na audiência):

A requerente alega que os requeridos fizeram uma promessa verbal de conceder sociedade na
empresa VISTAL SERVIÇOS DE FOTOS E VISTORIAS LTDA – ME. Em troca dessa
promessa, os requeridos solicitaram que a requerente pagasse uma dívida que a empresa deles
tinha com o DETRAN/MS no valor de R$ 96.370,02.

Em 29/09/2017, a requerente pagou a dívida mencionada aos requeridos. No entanto, a


sociedade proposta não se concretizou devido a uma discordância sobre a mudança de nome
da empresa para DEKRA, o que impediu o esposo da requerente de participar da sociedade.

A requerente solicitou a devolução do valor pago, e os requeridos efetuaram dois pagamentos


parciais em 02/10/2017 (R$ 48.185,01) e 30/06/2018 (R$ 20.000,00). No entanto, os requeridos
não efetuaram o restante do pagamento devido à requerente.

Apesar das repetidas cobranças, os requeridos não efetuaram mais nenhum pagamento,
levando a requerente a buscar assistência judicial para proteger seus direitos.

Pedido, a ressarcirem relativa à dívida referida com a devida correção monetária. Competente
título executivo na forma prevista na lei 9.099/95.

Pedido (s) segundo observado na audiência:

Núcleo de Prática Jurídica da UNEST, Avenida Transbrasiliana, nº 2625, setor Milena, Paraíso do Tocantins – TO.
Email: npjurídicas@unest.edu.br - Telefone: (63) 3361-1833
Cobrança de pagamento da diferença pontual da dívida.

2 Resposta do Réu (contestação) segundo observados na audiência:

O requerido alega a existência de uma relação empresarial, mais especificamente uma


sociedade, na qual o dinheiro foi utilizado para o pagamento das contas deixadas pelos antigos
proprietários da empresa adquirida. O requerido afirma que assumiram as dívidas da referida
empresa e, por meio dessa sociedade, todos os sócios ficaram obrigados a contribuir com uma
parcela para o pagamento dessas obrigações.

3 PREGÃO – descrever como foi feito. A sua finalidade:

Foi devidamente conduzido o pregão entre as partes supracitadas, sendo devidamente


constatada e registrada a presença de ambas as partes envolvidas no processo.

4 TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO

Descrever a atuação do juiz ou conciliador na mediação ou autocomposição.

O juiz desempenhou adequadamente o seu papel ao conduzir o processo judicial, assegurando


que todas as partes envolvidas fossem ouvidas de forma imparcial. Além de conceder o devido
espaço para os argumentos apresentados pelas partes, o juiz também procedeu ao
interrogatório das testemunhas de defesa, por meio de questionamentos objetivos e
pertinentes. No presente caso, o juiz envidou esforços para promover a conciliação entre as
partes, porém, lamentavelmente, não obteve êxito nessa empreitada.

5 AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Delimitar a ordem da audiência de instrução e julgamento. Como se posicionaram as partes na


sala de audiência? Esclarecer se durante a audiência foi obedecido o rito estabelecido em lei.

O magistrado assumiu sua posição central na mesa, com a parte autora situada à sua direita,
acompanhada de seus advogados, enquanto o réu, acompanhado de sua esposa, encontrava-
se à esquerda, juntamente com seu respectivo advogado. Após o início da audiência, as
testemunhas arroladas foram convocadas uma a uma para se sentarem à esquerda do juiz, a
fim de responderem às perguntas formuladas pelos advogados e pelo próprio juiz, em
conformidade com as disposições legais estabelecidas.

6 PRODUÇÃO DE PROVAS

Núcleo de Prática Jurídica da UNEST, Avenida Transbrasiliana, nº 2625, setor Milena, Paraíso do Tocantins – TO.
Email: npjurídicas@unest.edu.br - Telefone: (63) 3361-1833
6.1 PROVA PERICIAL

Houve esclarecimentos acerca da prova pericial em audiência? Em caso positivo responder:


Qual o tipo de perícia realizada? Qual o seu objetivo?

Na referida audiência, vale destacar que não foram apresentadas provas periciais, restringindo-
se a apresentação de provas documentais.

7 DEPOIMENTOS PESSOAIS

Houve requerimento de depoimento das partes? Durante o depoimento foram obedecidas as


disposições contidas nos arts. 379, I, 385 a 388 do CPC. No caso de ausência de uma das
partes na audiência como procedeu o julgador?

No presente caso, ocorreu o depoimento pessoal apenas da parte ré, respeitando-se as regras
processuais estabelecidas nos mencionados artigos do CPC. É importante salientar que
nenhuma das partes esteve ausente durante a audiência.

8 PROVA TESTEMUNHAL

Todas as partes arrolaram testemunhas? Quantas testemunhas foram ouvidas por cada parte?
Em que ordem foi feita a oitiva das testemunhas? As testemunhas foram qualificadas e
submetidas a compromisso? As testemunhas foram advertidas quanto às implicações legais do
falso testemunho? Houve contradita de testemunhas? Justifique as Resposta?

Na audiência em questão, exclusivamente a parte ré apresentou duas testemunhas, as quais


foram devidamente qualificadas e submetidas ao compromisso legal. Além disso, as
testemunhas foram devidamente advertidas sobre as implicações legais do falso testemunho.
Durante o decorrer dos depoimentos, não houve contradita em relação às testemunhas
apresentadas.

ALEGAÇÕES FINAIS

Os debates finais foram orais ou por razões finais escrita? Se oral qual o teor do seu conteúdo?

Os finais foram por razões finais escrita.

Avaliação do(a) Professor(a) Orientadora(a):

Núcleo de Prática Jurídica da UNEST, Avenida Transbrasiliana, nº 2625, setor Milena, Paraíso do Tocantins – TO.
Email: npjurídicas@unest.edu.br - Telefone: (63) 3361-1833
Este documento é copia do original assinado digitalmente por DAVI OLEGARIO PORTOCARRERO NAVEIRA. Liberado nos autos digitais por Davi Olegário Portocarrero Naveira, em 14/08/2019
fls. 128

Estado de Mato Grosso do Sul


Poder Judiciário

às 14:30. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0807294-60.2019.8.12.0110 e o
Campo Grande
11ª Vara do Juizado Especial Central

TERMO DE ASSENTADA
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Processo n.° 0807294-60.2019.8.12.0110


Autor(a): Helena Rebelato Cantadori, CPF 169.806.308-30; Advogados: Dr.
Alexandre Romani Patussi, OAB/MS 12.330-A e Dr. Rayc Soares Araujo, OAB/MS
13.783.
Ré(u): Vistal Serviços de Fotos e Vistorias Ltda - Me, representada pelo
proprietário, Sr. Gabriel Marcos Vit, CPF 227.269.308-32 e Glenia Maria Spinelli
Vit, CPF 349.307.948-62; Advogado: Dr. Ricardo Sérgio Arantes Pereira, OAB/MS
11.218.

Às 13:30h horas do dia 14 de agosto de 2019, na sala de audiência deste


Juizado, onde presente se achava o Juiz Leigo, Davi Olegário Portocarerro Naveira, foi
feito o pregão das partes acima nominadas e constatada a presença de ambas.
Aberta a audiência, foi renovada a proposta conciliatória, a qual, todavia,
restou frustrada.
Pela ré foi anexada a contestação e documentos às páginas 58/125.
A parte autora juntou Impugnação às páginas

Em depoimento pessoal do 2º requerido, às perguntas respondeu: "Que .


Nada mais."

Advertida na forma da lei, a testemunha dos requeridos, Sr. Lucas Alves


Pires, CPF 046.990.151-90, residente à rua Maria Antônia, 950, bairro São José,
Paranaíba - MS, às perguntas, respondeu: colhido por áudio/vídeo.

A autora contraditou a testemunha, pois a mesma tem relação da


parentesco com a 3ª requerida (Sr. Glenia).
Advertida na forma da lei, a testemunha dos requeridos, Sr. Diego
Augusto de Almeida Garcia, CPF 014.223.051-04, residente à rua das Garças, 835,
apto 1202, bairro Centro nesta Capital, às perguntas, respondeu: colhido por
áudio/vídeo.
Os réus reiteram o pedido de expedição de Carta Precatória constante
da Contestação, o qual foi impugnado pela autora.
Defiro o pedido de expedição de Carta Precatória, pois foi devidamente
fundamentado pelos requeridos (páginas 72/73) a pertinência da oitiva da referida
testemunha, de modo que eventual indeferimento de tal produção de prova pode causar
prejuízo a comprovação da tese aventada pela defesa.
Além da testemunha que será ouvida através de Carta Precatória as partes
código 66C1276.

Modelo 826062 - Endereço: Rua Sete de Setembro, 174, Centro - CEP 79002-121, Fone: 3317-8682, Campo Grande-
MS - E-mail: cgr-11jecentral@tjms.jus.br
Este documento é copia do original assinado digitalmente por DAVI OLEGARIO PORTOCARRERO NAVEIRA. Liberado nos autos digitais por Davi Olegário Portocarrero Naveira, em 14/08/2019
fls. 129

Estado de Mato Grosso do Sul


Poder Judiciário

às 14:30. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0807294-60.2019.8.12.0110 e o
Campo Grande
11ª Vara do Juizado Especial Central

não têm outras provas a produzir em audiência, ficando deferido o prazo comum de
cinco dias para alegações finais, contados do retorno da Carta Precatória.
Após, remetam-se os autos à conclusão (Juiz Leigo 03 – fila 83).
Aguarde-se o cumprimento da Carta Precatória.
Nada mais. Eu, Davi Olegário Portocarerro Naveira, juiz leigo, o digitei.

Deixa-se de colher a assinatura das partes em razão do contido no


artigo 9º, parágrafo único, do Provimento nº 148/2008 do Tribunal de Justiça deste
Estado.

Davi Olegário Portocarerro Naveira


Juiz Leigo
(Assinado digitalmente)

código 66C1276.

Modelo 826062 - Endereço: Rua Sete de Setembro, 174, Centro - CEP 79002-121, Fone: 3317-8682, Campo Grande-
MS - E-mail: cgr-11jecentral@tjms.jus.br
O Juiz de Direito José de Andrade Neto certifica que

Carlos Eduardo Martins de Godoi


participou da audiência de Instrução e Julgamento realizada no processo

0807294-60.2019.8.12.0110
em trâmite na Comarca de Campo Grande - MS
e teve desempenho satisfatório no exame a que foi submetido

10/06/2023

QndOFmHP3u
Este certificado confere ao acadêmico a comprovação de 2 horas de atividade complementar
ACOMPANHAMENTO DE AUDIÊNCIA
CÍVEL DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Estagiário(a): Carlos Eduardo Martins de Godoi Período: 7°

Estágio: Estágio Supervisionado I Data: 12/06/2023

Vara: 11ª Vara do Juizado Especial Cível – Campo Grande/MS


CARIMBO / VISTO DO(A) MAGISTRADO(A)
Autos: 0808821-47.2019.8.12.0110

Natureza da Ação: Ação de indenização por danos morais


Magistrado(a): Davi Olegário Portocarrero Naveira

MP: Não teve participação do MP nessa audiência

Pólo Ativo: Pricila Fatima de Souza

Advogado(a): Natália Pael do Amaral Cordeiro, OAB/MS 21.544.


Cliente NPJ: Não
Pólo Passivo: Azul Linhas Áereas Brasileiras S.A

Advogado(a): Ariadne Almeida de Rezende de Barros, OAB/MS 23.916.


Cliente NPJ: Não
Procedimento: Especial Cível

1 Causa de pedir (fatos e fundamentos jurídicos segundo observado na audiência):

A requerente tinha um voo agendado para as 19h35min do dia 21/05/19, saindo de


Campinas/SP com destino a Goiânia/GO. Ela estava a serviço do MEC como Avaliadora de
Instituição de Ensino Superior e tinha horários cronometrados a cumprir. No entanto, após
várias trocas de portão de embarque e mais de 5 horas de espera, o voo foi cancelado por
motivo operacional.

A requerente teve que enfrentar várias filas para retirar sua bagagem devido a outros 4
cancelamentos de voos. A companhia aérea providenciou um jantar para os passageiros, mas
devido ao horário tardio, as opções eram limitadas. A requerente foi acomodada em um hotel,
sem receber informações sobre o voo cancelado até altas horas da madrugada.

No dia seguinte, a requerente foi informada de que um ônibus a buscaria às 7h00 para levá-la
de volta ao aeroporto. Ela embarcou em um voo extra da própria companhia às 9h15min. Como
resultado desse cancelamento e atraso, a requerente perdeu meio dia de trabalho e
compromissos agendados com antecedência, além de causar transtornos à instituição que
precisou reorganizar sua logística para levá-la a Caldas Novas/GO.

Diante desses fatos, fica evidente que o cancelamento do voo e o subsequente atraso
causaram transtornos e prejuízos à requerente, afetando toda a logística da instituição em que
ela estava a serviço. Essa situação configura uma relação de consumo de acordo com o Código

Núcleo de Prática Jurídica da UNEST, Avenida Transbrasiliana, nº 2625, setor Milena, Paraíso do Tocantins – TO.
Email: npjurídicas@unest.edu.br - Telefone: (63) 3361-1833
de Defesa do Consumidor (CDC), nos termos dos artigos 2º e 3º.

Pedido (s) segundo observado na audiência:

Na ação judicial, a requerente solicita que a requerida seja condenada a pagar uma indenização
por danos morais no valor de R$ 12.000,00 (doze mil reais). A requerente alega que sofreu
danos morais em decorrência das ações ou omissões da requerida, e busca compensação
financeira por esse prejuízo emocional ou psicológico.

2 Resposta do Réu (contestação) segundo observados na audiência:

O requerido será responsável por restituir 4 vouchers dentro do prazo de um ano, sendo
necessário que o destino final da viagem seja o mesmo do ponto de partida.

3 PREGÃO – descrever como foi feito. A sua finalidade:

Realizado o pregão entre as partes acima mencionadas, foi constatada a presença de ambas.

4 TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO

Descrever a atuação do juiz ou conciliador na mediação ou autocomposição.

O magistrado em questão demonstrou notável habilidade como mediador, evidenciando sua


disposição em encontrar uma solução justa e equitativa que atendesse aos interesses de
ambas as partes envolvidas. Durante o processo de mediação, ele empregou medidas efetivas
para promover a conciliação, explorando diferentes abordagens e incentivando o diálogo
construtivo. Como resultado, o magistrado apresentou uma proposta de acordo, na qual as
partes concordaram em utilizar 6 vouchers de viagem. Esses vouchers poderão ser resgatados
até o dia 31 de agosto do ano seguinte à realização da audiência.

5 AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Delimitar a ordem da audiência de instrução e julgamento. Como se posicionaram as partes na


sala de audiência? Esclarecer se durante a audiência foi obedecido o rito estabelecido em lei.

No início da audiência presencial, o juiz de direito assumiu sua posição central na mesa e
solicitou que as partes, acompanhadas de seus respectivos advogados, se apresentassem
pronunciando seus nomes em voz alta e clara. Em seguida, o juiz delimitou a ordem da
audiência de instrução e julgamento, estabelecendo a sequência das etapas a serem seguidas.
Quanto à disposição das partes na sala de audiência, cada parte, juntamente com seu
advogado, ocupou seu respectivo lugar conforme determinado pelo juiz. Durante a audiência, foi
primordial obedecer ao rito estabelecido em lei.

6 PRODUÇÃO DE PROVAS

Núcleo de Prática Jurídica da UNEST, Avenida Transbrasiliana, nº 2625, setor Milena, Paraíso do Tocantins – TO.
Email: npjurídicas@unest.edu.br - Telefone: (63) 3361-1833
6.1 PROVA PERICIAL

Houve esclarecimentos acerca da prova pericial em audiência? Em caso positivo responder:


Qual o tipo de perícia realizada? Qual o seu objetivo?
Não houve provas periciais.

7 DEPOIMENTOS PESSOAIS

Houve requerimento de depoimento das partes? Durante o depoimento foram obedecidas as


disposições contidas nos arts. 379, I, 385 a 388 do CPC. No caso de ausência de uma das
partes na audiência como procedeu o julgador?

Na audiência em questão, não foram apresentadas provas periciais. Portanto, não houve a
realização de nenhum tipo específico de perícia nem a definição de um objetivo pericial para o
caso em discussão.

8 PROVA TESTEMUNHAL

Todas as partes arrolaram testemunhas? Quantas testemunhas foram ouvidas por cada parte?
Em que ordem foi feita a oitiva das testemunhas? As testemunhas foram qualificadas e
submetidas a compromisso? As testemunhas foram advertidas quanto às implicações legais do
falso testemunho? Houve contradita de testemunhas? Justifique as Resposta?

Nesta audiência, não foram apresentadas testemunhas por nenhuma das partes envolvidas.
Apenas as partes estavam presentes, sem a inclusão de terceiros para depor como
testemunhas. Portanto, não houve a necessidade de realizar a qualificação, compromisso ou
advertência legal às testemunhas, nem houve contradita de testemunhas. ~=

ALEGAÇÕES FINAIS

Os debates finais foram orais ou por razões finais escrita? Se oral qual o teor do seu conteúdo?

Na audiência, a requerente e a requerida (Azul) chegaram a um acordo oral.


Como parte do acordo, a Azul concordou em fornecer 6 vouchers para a
requerente, cada um válido para uma passagem de ida e volta em voos
domésticos regulares. Os vouchers devem ser utilizados até 31 de agosto de
2020, sujeitos à disponibilidade de assentos e regras tarifárias. Impostos, taxas
adicionais e serviços extras não estão incluídos nos vouchers. Cada passageiro
pode usar apenas um voucher por reserva, sem direito a acompanhante. A
emissão dos vouchers para crianças menores de 12 anos deve ser solicitada por
telefone. O acordo encerra o processo, concedendo quitação total em relação aos
pedidos apresentados.
Avaliação do(a) Professor(a) Orientadora(a):

Núcleo de Prática Jurídica da UNEST, Avenida Transbrasiliana, nº 2625, setor Milena, Paraíso do Tocantins – TO.
Email: npjurídicas@unest.edu.br - Telefone: (63) 3361-1833
Estado de Mato Grosso do Sul
Poder Judiciário
Campo Grande
11ª Vara do Juizado Especial Central

TERMO DE ASSENTADA
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Autos 0808821-47.2019.8.12.0110
Autor(a): Pricila Fatima de Souza, CPF 873.769.465-00; Advogada: Dra. Natália Pael do
Amaral Cordeiro, OAB/MS 21.544. Fone (67)-99226-5906.
Ré(u): Azul Linhas Áereas Brasileiras S.A., representado pela preposta, Sra. Kalyne Luiza dos
Santos, CPF 053.077.971-41; Advogada: Dra, Ariadne Almeida de Rezende de Barros,
OAB/MS 23.916.

Às 16:00h horas do dia 14 de agosto de 2019, na sala de audiência deste Juizado,


onde presente se achava o Juiz Leigo, Davi Olegário Portocarrero Naveira, foi feito o pregão
das partes acima nominadas e constatada a presença de ambas.
Aberta a audiência, foi renovada a proposta conciliatória, a qual restou frutífera
nos seguintes termos:
1. A AZUL, por mera liberalidade, compromete-se a disponibilizar através do e-
mail pricila.souza@hotmail.com, no prazo máximo de até 20 (vinte) dias úteis, o envio de 6
(seis) vouchers à Autora, sendo que cada voucher corresponde a 1 passagem de ida e 1 de volta
(exclusivamente sob a tarifa MAIS AZUL) para qualquer trecho doméstico regular operado
pela empresa (exceto multitrechos) com validade até 31.08.2020. Deve a autora acusar
recebimento do e-mail no prazo de 10 (dez) dias úteis subsequentes, estando ciente de que
deverá olhar na sua caixa de entrada, lixeira eletrônica e “spam”, bem como realizar as
alterações em sua caixa de e-mail para que as mensagens enviadas pelo domínio
@voeazul.com.br, sejam consideradas confiáveis, a fim de evitar o redirecionamento ao lixo
eletrônico ou "spam". As opções referentes aos destinos, datas e horários de ida e volta dos
voos deverão ser realizadas no mesmo momento da reserva das passagens pelo site, ficando
ciente que a data de 31.08.2020 é a data limite para realização dos voos. O aeroporto de origem
do voo de ida deve ser o mesmo do voo de volta. O voo a ser escolhido estará sujeito a
disponibilidade de assentos e regras tarifárias. Não estão incluídos impostos, taxa adicional de
tarifa/embarque, bem como os serviços extras/opcionais. É permitido o uso de apenas 1 (um)
voucher por passageiro por reserva. Não dá direito a acompanhante. Para menores de 12 anos
de idade, a emissão dos vouchers deverá ser solicitada via callcenter. Os voos não serão objeto
de pontuação no programa TudoAzul."" ;
2. Efetivado o acordo, a parte autora dá plena e geral quitação referente aos
pedidos deduzidos na petição inicial.
Assim, não havendo outras medidas a serem tomadas neste ato, e presentes as
condições ínsitas à validade do ato, extingue-se o feito, com resolução de mérito, nos termos do
art. 487, inciso III, alínea "b" do Código de Processo Civil.
Publicada em audiência.
Dispensam-se o prazo recursal. Sem custas. Nada mais.
Submete-se a presente à homologação do MM Juiz Titular.
Nada mais. Eu, Davi Olegário Portocarrero Naveira, Juiz Leigo, o digitei.

Modelo 826067 - Endereço: Rua Sete de Setembro, 174, Centro - CEP 79002-121, Fone: 3317-8682, Campo Grande-
MS - E-mail: cgr-11jecentral@tjms.jus.br
Estado de Mato Grosso do Sul
Poder Judiciário
Campo Grande
11ª Vara do Juizado Especial Central

Deixa-se de colher a assinatura das partes em razão do contido no


artigo 9º, parágrafo único, do Provimento nº 148/2008 do Tribunal de Justiça deste
Estado.

Davi Olegário Portocarrero Naveira


Juiz Leigo
(Assinado digitalmente)

Modelo 826067 - Endereço: Rua Sete de Setembro, 174, Centro - CEP 79002-121, Fone: 3317-8682, Campo Grande-
MS - E-mail: cgr-11jecentral@tjms.jus.br
Estado de Mato Grosso do Sul
Poder Judiciário
Campo Grande
11ª Vara do Juizado Especial Central

Autos 0808821-47.2019.8.12.0110
Reclamante: Pricila Fatima de Souza
Reclamada: Azul Linhas Áereas Brasileiras S.A.

Vistos etc.

Homologo, por sentença, para que produza seus jurídicos e legais


efeitos o acordo celebrado pelas partes, conduzido pelo juiz leigo, e declaro extinto o
processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III, b, do novo CPC e do art.
22, parágrafo único, da Lei 9.099/95.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Oportunamente, arquive-se.

Campo Grande, 15 de agosto de 2019.

Simone Nakamatsu
Juíza de Direito

Modelo 990148450 - Endereço: Rua Sete de Setembro, 174, Centro - CEP 79002-121, Fone: 3317-8682, Campo
Grande-MS - E-mail: cgr-11jecentral@tjms.jus.br - autos 0808821-47.2019.8.12.0110
O Juiz de Direito José de Andrade Neto certifica que

Carlos Eduardo Martins de Godoi


participou da audiência de Instrução e Julgamento realizada no processo

0808821-47.2019.8.12.0110
em trâmite na Comarca de Campo Grande - MS
e teve desempenho satisfatório no exame a que foi submetido

12/06/2023

JAIBLu49fj
Este certificado confere ao acadêmico a comprovação de 2 horas de atividade complementar
6

3 RELATÓRIO DE AUTOS FINDOS

O processo em questão trata de um divórcio entre um casal que está casado


sob o regime de Comunhão Parcial de Bens desde 1986. Eles estão separados de
fato há mais de cinco anos e desejam romper definitivamente os vínculos jurídicos
existentes entre eles.

Um dos pontos interessantes é que a divorcianda manifesta o desejo de


manter o nome de casada, o que é consentido pelo litigante masculino. Isso mostra
que a divorcianda valoriza a continuidade de sua identidade após o divórcio.

O casal possui um imóvel urbano, e foi acordado entre eles que a propriedade
desse imóvel ficará com o divorciando. Além disso, foi acordado que o divorciando
assumirá o pagamento de parcelas referentes à aquisição de um lote de terreno feita
pela divorcianda após a separação. Também foi acordado que o divorciando
repassará à divorcianda materiais de construção no valor de R$ 5.500.000,00.
RELATÓRIO DE AUTOS FINDOS CÍVEL

Estagiário (a): Carlos Eduardo Martins de Godoi

Magistrado (a): HELVIA TULIA SANDES PEDREIRA


MP: PROCESSO SEM MP
Pólo Ativo: ROSILDA MILHOMEM LUZ, PEDRO OLIMPIO DA LUZ.
Advogado (a): DIOLINA RODRIGUES SANTIAGO SILVA TO004954
FERNANDA PINHEIRO BARROS TO011026
Pólo Passivo: PROCESSO SEM PARTE RÉ
Advogado (a): PROCESSO SEM PARTE RÉ
Procedimento/Classe de Ação: Divórcio Consensual

PONTOS RELEVANTES DA INICIAL (Fatos/Fundamentação Jurídica/Pedidos):

Os requerentes são casados sob o regime de Comunhão Parcial de Bens


desde 12/11/1986, de acordo com a Certidão de Casamento registrada no livro B2 fls. 132, sob o
termo de n° 494 do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais do Município de Pium - TO
(documento anexo). Atualmente, o casal encontra-se separado de fato há mais de 05 (cinco)
anos, sem perspectivas de reconciliação, tornando-se necessário romper definitivamente
qualquer vínculo jurídico existente entre ambos.
O casal em questão possui um imóvel urbano denominado lote 13, quadra
04, situado na Rua 05, setor Aeroporto, na cidade de Cristalândia - TO, CEP. 77.490-000, com
uma área total de 450,00 m² (quatrocentos e cinquenta metros quadrados). Os limites e
confrontações do imóvel são definidos da seguinte maneira: o lote possui 15,00 (quinze) metros
de frente e de fundo, e 30,00 (trinta) metros tanto no lado esquerdo como no lado direito. O lote
confronta-se ao norte com a Rua 05, ao sul com o lote n° 08, a oeste com o lote n° 12 e a leste
com o lote n° 14.
A divorcianda almeja continuar o presente processo, que se encontra em
processo de divórcio, manifesta o desejo de manter o nome de casado, identificada como
ROSILDA MILHOMEM LUZ. Este desejo é plenamente consentido pelo litigante masculino.
Consoante ao disposto no artigo 226, §6º da Constituição Federal, modificado pelas Propostas
de Emenda Constitucional 413/05 e 66/2010, o divórcio direto é permitido no ordenamento
jurídico brasileiro.
Após o casamento do casal, foi edificada uma casa no referido lote, cujo
valor total do imóvel foi avaliado em R$ 70.000,00 (setenta mil reais).
Os cônjuges chegaram a um acordo mútuo para a partilha dos bens
decorrente do divórcio. Foi acordado que a propriedade do imóvel descrito no item IV ficará com
o divorciando, que, por sua vez, concordou em assumir o pagamento de 144 parcelas referentes
à aquisição de um lote de terreno pela divorcianda em 04/10/2013, após a separação. O lote está
localizado no Setor Marista, quadra n° 05, Lote n° 04, nesta cidade, e foi adquirido pelo valor de
R$ 30.794,40 (trinta mil, setecentos e noventa e quatro reais e quarenta centavos) na época da
compra. Esse valor foi parcelado em 192 (cento e noventa e duas) prestações mensais, das
quais 48 (quarenta e oito) foram pagas pela divorcianda. Além disso, o divorciando concordou
em repassar à divorcianda materiais de construção no valor de R$ 5.500.000,00 (cinco milhões e
quinhentos mil reais). A expedição de mandado para o Cartório de Registro Civil das Pessoas
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Naturais de Pium-TO, para que seja realizada a averbação do divórcio no assentamento de
casamento do casal, sendo notificado que os requerentes são beneficiários da assistência
judiciária gratuita, isentando-os do pagamento de custas cartorárias e emolumentos, conforme o
disposto no art. 98, §1º, IX, do NCPC. Que seja mantido o nome da divorcianda, qual seja,
ROSILDA MILHOMEM LUZ, que permanecerá com o sobrenome LUZ, pertencente ao seu
íntimo. Que seja realizado o cadastro das duas procuradoras infra-assinadas, DIOLINA
RODRIGUES SANTIAGO SILVA, OAB/TO 4.954, e JUSTINY RODRIGUES CARVALHO,
OAB/TO 8.137, nos presentes autos, e que todas as intimações e publicações sejam feitas em
nome das duas patronas, sob pena de nulidade. Que os autores dispensam a realização de
audiência de conciliação ou de mediação, uma vez que estão de acordo com todos os termos da
presente inicial, renunciando, ainda, caso seja homologado o presente acordo, ao prazo recursal.

PONTOS RELEVANTES DA CONTESTAÇÃO (Fatos/Fundamentação Jurídica/Pedidos):

Não houve contestação, pois o divórcio foi consensual e com isso não tem polo passivo.

Atos Praticados pelo REQUERENTE (mencionar eventos dos autos):

Evento n°1, Data 06/04/2018 – Petição Inicial de Ação de Divórcio Consensual

Evento n°20, Data 05/07/2021- Protocolizada Petição - SUBSTABELECIMENTO COM RESERVA


- DIOLINA RODRIGUES SANTIAGO SILVA TO004954.

Evento n°21, Data 05/07/2021- Protocolizada Petição - SUBSTABELECIMENTO COM RESERVA


- DIOLINA RODRIGUES SANTIAGO SILVA TO004954.

Evento n°22, Data 23/02/2022 - Protocolizada Petição - SUBSTABELECIMENTO COM


RESERVA - DIOLINA RODRIGUES SANTIAGO SILVA TO004954.

Evento n°23, Data 23/02/202 - Protocolizada Petição - SUBSTABELECIMENTO COM RESERVA


- DIOLINA RODRIGUES SANTIAGO SILVA TO004954.

Atos Praticados pelo REQUERIDO (mencionar eventos dos autos):

Nesse processo em questão, não houve polo passivo, pois se trata de uma ação consensual.

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Atos Praticados pelo JUIZ (mencionar eventos dos autos):

Evento n°6, Data 09/04/2018 - A juíza decide que é desnecessária a intervenção do Ministério
Público e homologa o acordo, decretando o divórcio e permitindo que a esposa continue usando
o nome de casada.

Avaliação do (a) professor (a) Orientadora (a):

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7

4 PEÇAS DESENVOLVIDAS

4.1 Peças Simuladas

As peças simuladas são de suma importância para o desenvolvimento


acadêmico, uma vez que foram elaboradas durante o estágio supervisionado I. No
total, foram elaboradas 3 peças: Embargo de declaração, Agravo de instrumento e
uma Apelação.
Logo abaixo estão anexadas as peças simuladas que foram realizadas em aula.
PEÇA SIMULADA

AO JUÍZO DA VARA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PALMAS – TO

Autos n°...

MARIA DE TAL, pelo advogado devidamente constituído nos


autos, que a esta subscreve, nos autos da AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO
C/C COM DANOS MORAIS acima mencionada, que tem como parte adversária
LIGUE S.A, vem, respeitosamente, a Vossa Excelência, interpor EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO, com fundamento nos artigos 1.022 e seguintes, Código de Processo
Civil, cujas razões são abaixo expostas.

Da omissão: No caso em questão, a MARIA DE TAL moveu


uma ação de rescisão de contrato com danos morais contra a operadora de telefonia
LIGUE S.A. Embora a ação tenha sido julgada procedente, o juiz não se manifestou
especificamente em relação ao pedido de dano moral, o que configura uma omissão
na decisão. Tal omissão pode ser corrigida com base no artigo 1.022, parágrafo 1º.
Diante da mencionada situação, solicita-se a reforma da
sentença a fim de corrigir a omissão existente na decisão e expressar uma posição
sobre o pleito de compensação por danos morais.

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ESTAGIÁRIO: CARLOS EDUARDO MARTINS DE GODOI
PEÇA SIMULADA
Da contradição: Houve contradição na decisão do juiz, pois ele
julgou a ação procedente em favor do requerente, mas decidiu que está deverá arcar
com os custos dos honorários advocatícios da outra parte. Isso contraria a regra geral
de que a parte vencedora da ação tem direito a recuperar os custos e honorários
advocatícios, conforme previsto no artigo 85 parágrafo 2° do Código de Processo Civil
``§ 2º A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que
antecipou´´.
O cabimento dos embargos de declaração está descrito no Art.
1.022 do Código de Processo Civil. Enquanto o caput estabelece as hipóteses em que
cabem os embargos de declaração, o parágrafo 1° especifica que eles podem ser
opostos para 'esclarecer obscuridade ou eliminar contradição', além da omissão.
Portanto, a contradição é uma das hipóteses em que é possível opor os embargos de
declaração.
Do erro material: A decisão proferida nos autos contém um erro
material no tocante à identificação da empresa Requerida, que constou como VOZ
S/A, quando, na verdade, deveria constar como LIGUE S.A, tal está protegido por lei
no Art. 1.022 caput ``Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão
judicial para:´´, e no parágrafo 3° ``corrigir erro material´´

Diante do exposto, solicito cordialmente o conhecimento e o


provimento dos presentes embargos de declaração, com o objetivo de esclarecer o
julgado em questão, suprimindo qualquer contradição, omissão ou erro material
apontado

Pede deferimento...

Local e data...

Advogado…

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PEÇA SIMULADA
AO JUIZO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GURUPI -TO

CRONOS, por seu advogado ao final assinado, nos autos da


AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO, que tem como parte adversária APOLO não
se conformando, “data venia”, com a r. decisão que indeferiu a gratuidade da justiça,
vem interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO com PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO,
cuja minuta é consubstanciada nas laudas a seguir.

Informa que não se preparou adequadamente para o processo


judicial, pois o agravante é hipossuficiente, ou seja, não possui recursos financeiros
suficientes para arcar com as despesas processuais. Isso pode afetar negativamente
tanto a sua situação financeira quanto a de sua família.

Com o intuito de cumprir o disposto no artigo 1.016, IV, do


Código de Processo Civil, informa-se o seguinte

a) POR PARTE DA AGRAVANTE: Eros, residente e


domiciliado na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Gurupi/TO, CEP ..., representado por seu
advogado legalmente constituído, conforme o instrumento de mandato anexo;

b) POR PARTE DO AGRAVADO: APOLO..., residente e


domiciliado na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Gurupi/TO, CEP ..., representado por seu
advogado legalmente constituído, conforme o instrumento de mandato anexo;

Conforme o disposto no artigo 1.017 do Código de Processo


Civil, é necessário apresentar todas as peças que compõem o traslado, incluindo os

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PEÇA SIMULADA
autos originais de forma integral. É importante ressaltar que é possível verificar as
peças essenciais contidas no traslado, conforme segue abaixo:

1) Procuração aos representantes do Agravado-Autor;

2) Decisão impugnada;

3) Certidão de publicação da decisão agravada;

4) Demais documentos essenciais para a compreensão da


causa, quais sejam: certidão dos filhos, documento da moto juntamente com a
documentação do financiamento e o contrato de locação do imóvel.

ORIGEM: 3ª Vara Cível da Comarca de Gurupi -TO

AUTOS N.º xxx.xxx.xxx

AGRAVANTE: CRONOS...

AGRAVADO: APOLO...

MINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Egrégio Tribunal,

Colenda Câmara,

Eminentes Julgadores.

I – BREVE RELATO DO PROCESSADO

O autor da presente demanda, na qualidade de agravante,


ajuizou uma ação de rescisão contratual em face do agravado, tendo como objeto a
rescisão do contrato de compra e venda de um bem móvel, mais especificamente uma
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PEÇA SIMULADA
máquina de moer carne. Conforme consta na petição inicial, o agravante requereu os
benefícios da gratuidade da justiça, juntando apenas uma declaração de
hipossuficiência assinada, na qual afirmou não possuir recursos financeiros para arcar
com as custas processuais e os honorários advocatícios, sem prejuízo do próprio
sustento e de sua família.

No entanto, em decisão interlocutória, o magistrado a quo alegou


que não restou comprovada a hipossuficiência alegada pelo agravante. Importa
ressaltar que o agravante exerce a profissão de magarefe em um matadouro,
auferindo uma renda mensal correspondente a 1,5 salários mínimos, além de possuir
uma motocicleta financiada, 05 filhos em idade escolar e despesas com aluguel.

II – DO CABIMENTO DO PRESENTE AGRAVO DE


INSTRUMENTO

Este recurso é cabível em virtude da sua previsão no artigo


1015, inciso V, do Código de Processo Civil, que estabelece a admissibilidade do
agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versem sobre a rejeição
do pedido de gratuidade da justiça ou o acolhimento do pedido de sua revogação.
(BRASIL, 2015).

III – DAS RAZÕES DE REFORMA DA DECISÃO DO


EVENTO...

O agravante requereu a concessão da gratuidade da justiça na


ação de rescisão de contrato, mas teve seu pedido indeferido pelo juiz, sob a alegação
de que não houve comprovação da hipossuficiência na demanda. Entretanto, a
decisão proferida não foi a mais adequada, uma vez que, no prazo legal para
apresentação das documentações exigidas pelo art. 99, § 2° do Código de Processo
Civil, o agravante não teve tempo hábil para reunir todas as provas necessárias.

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na


petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no
processo ou em recurso.

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PEÇA SIMULADA
§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos. (BRASIL,2015).

Nesse sentido, a jurisprudência de casos semelhantes:

PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO INTERNO NO


RECURSO ESPECIAL. GRATUIDADE DE JUSTIÇA.
HIPOSSUFICIÊNCIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA
7/STJ.

1. A concessão da gratuidade de justiça, como condição para o acesso


ao Poder Judiciário, está prevista no art. 5º, LXXIV, da Constituição
Federal.
2. A declaração de hipossuficiência é, em regra, suficiente para a
concessão da gratuidade de justiça, por gozar de presunção relativa
de veracidade, podendo, contudo, ser afastada diante de elementos
concretos que apontem o contrário.
3. A análise da condição econômica do requerente para a concessão
do benefício da gratuidade de justiça demanda o reexame do conjunto
fático-probatório dos autos, procedimento que é vedado em recurso
especial, consoante a Súmula 7 do STJ.
4. Agravo interno não provido.

(AgInt no REsp 1876858/SP, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO,


SEGUNDA TURMA, julgado em 09/02/2021, DJe 17/02/2021).

PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO INTERNO NO


AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. GRATUIDADE DE JUSTIÇA.
HIPOSSUFICIÊNCIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA
7/STJ.

1. A concessão da gratuidade de justiça, como condição para o acesso


ao Poder Judiciário, está prevista no art. 5º, LXXIV, da Constituição
Federal.
2. A declaração de hipossuficiência é, em regra, suficiente para a
concessão da gratuidade de justiça, por gozar de presunção relativa
de veracidade, podendo, contudo, ser afastada diante de elementos
concretos que apontem o contrário.
3. A análise da condição econômica do requerente para a concessão
do benefício da gratuidade de justiça demanda o reexame do conjunto
fático-probatório dos autos, procedimento que é vedado em recurso
especial, consoante a Súmula 7 do STJ.
4. Agravo interno não provido.

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PEÇA SIMULADA
(AgInt no AREsp 1752486/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES,
SEGUNDA TURMA, julgado em 04/02/2021, DJe 09/02/2021)

IV- DO REQUERIMENTO

Posto isto, requer-se o conhecimento e provimento do presente


recurso, a fim de reformar a decisão proferida na instância “a quo” para concessão da
gratuidade da justiça na ação de rescisão de contrato, como medida de JUSTIÇA!

Termos em que, pede deferimento.

Gurupi/TO, DATA...

Eros.../OAB....

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PEÇA SIMULADA
AO JUIZO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ANÁPOLIS-GO

Autos: 12345

ALFREDO..., devidamente representado por sua genitora


ARLETE... pelo advogado devidamente constituído nos autos, que a esta subscreve,
nos autos da AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAS, na qual
contende com MARCIO..., vem, respeitosamente, a Vossa Excelência, apresentar
sua APELAÇÃO, cujas razões consistentes nas laudas anexadas, cuja juntada
requer, com o seu regular processamento e posterior remessa à superior instância
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.
Termos em que, demonstrando o recolhimento do preparo, nos
termos do artigo 1.007, Código de Processo Civil.

Pede deferimento.

Anápolis Goiás., (data).

Advogado…/ OAB...

2° VARA CIVEL DA COMARCA DE ANAPOLIS-GO


AÇÃO: AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAS
AUTOS N.º: 12345
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PEÇA SIMULADA
APELANTE: ALFREDO..., devidamente representado por sua genitora ARLETE...
APELADO: MARCIO...
RAZÕES DE APELAÇÃO.

Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara,
Eminentes Julgadores.

I – BREVE RELATO DO PROCESSADO


Alfredo, uma criança de 9 anos, foi atingido pelo coice de um
cavalo em janeiro de 2017 enquanto caminhava de volta para casa. O tratamento
para seus ferimentos foi longo e caro. Em janeiro de 2022, uma ação foi movida
contra o proprietário do cavalo por danos patrimoniais e morais. No entanto, a ação
foi julgada improcedente pelo juiz da 2ª Vara Cível de Anápolis-GO. O juiz alegou
que o proprietário do animal tomou as precauções necessárias e que a ação foi
movida após o período de prescrição trienal.
II – DAS RAZÕES DE REFORMA DA RESPEITÁVEL
SENTENÇA DO EVENTO.
Conforme previsto no artigo 936 do Código Civil brasileiro, é
estabelecido que a responsabilidade pelo dano causado por um animal recai sobre o
seu proprietário, independentemente de haver culpa por parte deste. De acordo com
o mencionado dispositivo legal: "O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano
por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior." Diante desse
entendimento legal, solicita-se respeitosamente a reforma da decisão em questão.
(BRASIL, 2002). Desta forma, decorre o tribunal Justiça do RS:
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ATAQUE DE
CACHORRO. RESPONSABILIDADE PELO ANIMAL. ART. 936 DO
CCB. DANO MATERIAL E MORAL OCORRENTES. QUANTUM. -
Caso em que a requerente foi atacada por cachorros da parte
demandada. Responsabilidade objetiva do dono do animal. Art. 936
do Código Civil. Culpa da vítima ou força maior não evidenciados.
Dever de indenizar configurado. - Dano material. Obrigação de
restituir os valores desembolsados pela parte e que guardam relação
com o acidente. Readequação do montante indenizatório. - Abalo
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PEÇA SIMULADA
extrapatrimonial in re ipsa. Lesão às integridades física e psíquica.
Requerente que sofreu diversas escoriações e necessitou passar por
procedimentos cirúrgicos. Inexistindo critérios objetivos de fixação do
valor para indenização por dano moral, cabe ao magistrado delimitar
quantias ao caso concreto. Valor fixado em sentença mantido (R$
10.000,00 – dez mil reais). - Correção monetária. Atualização do
poder de compra da moeda. Aplicação do índice IPCA-E. DERAM
PROVIMENTO EM PARTE À APELAÇÃO. UNÂNIME.

(Apelação Cível, Nº 50003582020188210055, Décima Câmara Cível,


Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Alberto Schreiner Pestana,
Julgado em: 28-03-2023).

Em relação a um menor de idade absolutamente incapaz, é


importante ressaltar que não se verifica a ocorrência de prescrição. Indivíduos
desprovidos de capacidade plena não possuem a faculdade de buscar
individualmente a proteção de seus direitos junto ao tribunal e não podem ser
sujeitos à perda da pretensão em virtude da passagem do tempo. Consoante ao
disposto no artigo 198, inciso I, do Código Civil, a prescrição não é aplicável aos
sujeitos absolutamente incapazes. (BRASIL, 2002). Desta forma, decorre o tribunal
Justiça MG:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA - SEGURO


DPVAT - PRESCRIÇÃO TRIENAL - ART. 206, §3º, IX, DO CC -
ABSOLUTAMENTE INCAPAZ - ART. 198, I, DO CC -
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO - SUSPENSÃO DO PRAZO -
AJUIZAMENTO DA AÇÃO - PRESCRIÇÃO - RECONHECIMENTO -
RECURSO PROVIDO - PROCESSO EXTINTO COM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO.
- Nos termos do artigo 206, §3º, IX, do CC/02, o prazo prescricional
para recebimento de indenização decorrente de seguro de
responsabilidade civil obrigatório é de 3 (três) anos.
- Nos casos de invalidez parcial e permanente, o prazo prescricional
da pretensão relativa à cobrança do seguro obrigatório se inicia na
data em que a vítima do acidente de trânsito teve ciência inequívoca
da invalidez. - No caso dos autos o acidente ocorreu quando o autor
possuía quatorze anos. Assim, a teor do que estabelece o art. 198,
inciso I, do Código Civil, não corre a prescrição contra os
absolutamente incapazes. - Todavia, na data em que a parte autora
se tornou relativamente incapaz, isto é, completou 16 anos, o prazo
para o ajuizamento da ação de cobrança começou a correr, tendo
havido a suspenção quando da interposição do pedido
administrativo.

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PEÇA SIMULADA
- Considerando que entre a data do indeferimento do pedido de
indenização e a data do ajuizamento da ação, passaram-se mais de
três anos, é de se acolher a tese de prescrição.
- Recurso provido. Recurso extinto com resolução do mérito.

(TJMG - Apelação Cível 1.0000.23.042093-7/001, Relator(a):


Des.(a) Mariangela Meyer , 10ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em
04/04/2023, publicação da súmula em 10/04/2023).

III - DO REQUERIMENTO
Diante do exposto, solicita-se respeitosamente o conhecimento
e provimento do presente recurso, com o objetivo de reformar a sentença
impugnada, a fim de que sejam julgados procedentes os pedidos apresentados na
inicial. Requer-se que o requerido seja obrigado a efetuar os pagamentos
correspondentes aos danos materiais e morais alegados, como medida de Justiça.

Termos em que,

pede deferimento ...

Local e data ...

Advogado…/ OAB...

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8

4.1 Peças Reais

Durante o segundo bimestre do estágio, foi elaborada uma peça jurídica


real que consiste em uma PETIÇÃO INICAL AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C-
C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS, tendo como base o caso
concreto fornecido.
Segue anexa referida peça:
AO JUÍZO DA VARA DOS FEITOS DAS FAZENDAS E REGISTROS PÚBLICOS E
PRECATÓRIAS CÍVEIS DA COMARCA DE PARAÍSO DO TOCANTINS

MARINA PEREIRA DA SILVA, brasileira, divorciada, auxiliar de serviços


gerais, portadora da CI-RG 1.086.057, e inscrita no CPF n° 815.688.431-00, residente
e domiciliada à Rua do Comércio Q7 Lote 26, N° 556, Santa Clara, Paraíso do
Tocantins, Tocantins, CEP: 77600.000, representada, neste ato, por suas advogadas
do Núcleo de Práticas Jurídicas da UNEST que estas subscrevem, cuja procuração
consta em anexo, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com
fundamento no artigo 1228 do Código Civil c-c art. 319 do CPC, propor

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C-C INDENIZAÇÃO POR DANOS


MATERIAIS E MORAIS

em face de: MUNICÍPIO DE PARAÍSO DO TOCANTINS, pessoa jurídica de


direito público interno, com sede na prefeitura municipal, inscrita no CNPJ n.
00299180000154, localizada à Av. Transbrasiliana, 335 - Centro, Paraíso do
Tocantins - TO, 77600-000, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:

1. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

A autora não possui condições de arcar com as custas do processo, pois é


pessoa pobre, conforme a acepção jurídica do termo, e também não possui condições
de arcar com taxa judiciária e honorários advocatícios, sem prejuízo do seu próprio
sustento e de sua família, conforme declaração anexa.
Sendo assim, requer que Vossa Excelência lhe conceda os benefícios da
Assistência Judiciária Gratuita, nos termos do art. 5º, inciso LXXIV, da CF/88 e art. 98,
do CPC/2015.

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2. DOS FATOS

A autora é proprietária do imóvel localizado na Rua do Comércio, Bairro Santa


Clara, na cidade de Paraíso do Tocantins, conforme doc. em anexo.
Acontece que o ente público demandado construiu um ponto de ônibus no
terreno da autora, sem qualquer autorização ou consentimento desta, e sem qualquer
procedimento legal anterior. Portanto, a construção foi realizada sem qualquer
consulta ou comunicação prévia à autora, causando-lhe prejuízos tanto materiais
quanto morais.
A autora, ao tomar conhecimento da construção do ponto de ônibus em seu
terreno, tentou contato com o Município de Paraíso por diversas vezes, sem obter
qualquer resposta ou solução para o problema.
Além disso, afirma que o ponto de ônibus construído em seu terreno está
trazendo inúmeros problemas, tais como a atração de pessoas suspeitas, dificultando
a colocação de portão no imóvel e obrigando-a a construir um muro e encanação para
recebimento de água no lugar indesejado e impróprio, impossibilitando o uso desejado
do terreno além colocar em risco a segurança de sua família.
Diante disso, a autora busca a remoção do ponto de ônibus construído em seu
terreno, além da reparação por danos materiais e morais sofridos.

3. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

A Constituição Federal de 1988 prevê o direito à propriedade privada disposto


no artigo 5°: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:(…)”.
A construção do ponto de ônibus em terreno particular sem autorização do
proprietário configura ato ilícito, conforme previsão do artigo 1.228 do Código Civil,
que estabelece o direito de propriedade como um direito absoluto e inviolável.

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Em algumas hipóteses, é permitida a construção pelo ente público em terreno
particular, contudo, o ato deve ser precedido de desapropriação com o pagamento de
indenização correspondente, a teor do que preconiza o inciso XXIV do art. 5º da
CF/88.
A despeito disso, a conduta do ente requerido causou danos materiais à
Autora, uma vez que a construção do ponto de ônibus comprometeu a utilização do
terreno, bem como gerou prejuízos financeiros em razão da desvalorização do imóvel.
Também houve danos morais à autora, que sofreu com a violação de seu direito
de propriedade, bem como com a negligência do Município em solucionar o problema
e com a sensação de impotência diante da situação.
Ademais, a permanência do ponto de ônibus em terreno particular sem
autorização tem trazido inúmeros problemas à Autora, colocando em risco a
segurança de sua família e dificultando a utilização do imóvel, o que justifica a
remoção da construção.
Com base no que foi dito, dispõe a jurisprudência:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. CONSTRUÇÃO DE


PONTO DE ÔNIBUS EM TERRENO PARTICULAR. INVASÃO DE
PROPRIEDADE. DANO MORAL CONFIGURADO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. FIXAÇÃO. (...) Configura invasão de propriedade a
construção de ponto de ônibus em terreno particular, sem a devida
autorização do proprietário, ensejando a reparação de danos morais.
(...) Fixação dos honorários advocatícios em R$ 2.000,00, nos termos
do art. 20, § 4º, do CPC. Recurso desprovido." (TJ-SP - AC:
10294786920178260396 SP 1029478-69.2017.8.26.0396, Relator:
Viviani Nicolau, Data de Julgamento: 08/08/2018, 5ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 09/08/2018)

Conforme se denota das fotos em anexo, o ponto de ônibus dificultou o gozo


pela autora do direito à propriedade, tendo que inclusive construir o muro de sua
residência com recuo em relação às moradias vizinhas, além de infraestrutura
indispensável à moradia em local inapropriado.
Diversas foram as tentativas de contato com o Município a fim de resolver a
problemática, restando todas frustradas.
Em vista disso, requer-se a condenação do requerido à obrigação de fazer de
remover o ponto de ônibus da propriedade da executada, bem como seja condenado
ao pagamento de danos materiais e morais, a teor do que dispõem os arts. 186 e 927
do CC.
Núcleo de Prática Jurídica da UNEST, Avenida Transbrasiliana, nº 2625, setor Milena, Paraíso do
Tocantins – TO. Email: npjurídicas@unest.edu.br - Telefone: (63) 3361-1833
4. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:


a) Que sejam concedidos à requerente os Benefícios da Gratuidade da Justiça,
nos termos de expressa declaração de hipossuficiente, na forma do art. 98, e
seguintes do novo Código de Processo Civil, requerendo que tal gratuidade
seja concedida no percentual de 100% e em relação a todos os atos do
processo;
b) Seja citado o requerido para comparecer na audiência de Mediação e
Conciliação prevista no artigo 335 do Novo Código de Processo Civil do NCPC;
c) A CONDENAÇÃO do ente público demandado, para que proceda: a) à retirada
do ponto de ônibus de dentro da propriedade da autora; b) ao pagamento de
danos materiais no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais); c) ao pagamento
de danos morais no importe de R$ 20.000,00 (vinte mil) reais;
d) A produção de todo meio de prova permitido em direito, em especial, a prova
pericial, a fim de que seja emitido laudo detalhado da situação da construção
indevida do imóvel pelo ente público demandado;
e) A concessão de prazo em dobro, com base no artigo 186, do novo Código de
Processo Civil, tendo em vista que a Requerente é atendida pelo Núcleo de
Prática Jurídica da UNEST, que atua na defesa de interesses dos carentes de
recursos;
f) Que seja feito o cadastramento das duas procuradoras infra-assinadas,
DIOLINA RODRIGUES SANTIAGO SILVA – OAB/TO 4.954 e AMANDA
MARTINS MILHOMEM – OAB/TO 11.738 nos presentes autos, e que todas as
intimações e publicações sejam feitas em nome das duas patronas, sob
pena de nulidade.
g) Sejam julgados totalmente procedentes os pedidos da presente ação, com a
condenação do requerido às verbas decorrentes da sucumbência.

6. DAS PROVAS

Núcleo de Prática Jurídica da UNEST, Avenida Transbrasiliana, nº 2625, setor Milena, Paraíso do
Tocantins – TO. Email: npjurídicas@unest.edu.br - Telefone: (63) 3361-1833
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito permitidos,
requerendo desde já a juntada da documentação em anexo.

7. DO VALOR DA CAUSA

Dá à causa o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

Nesses termos pede deferimento.


Paraíso do Tocantins/TO, data e horário certificados pelo sistema.

Supervisora: Dra. Amanda Martins Milhomem - OAB/TO nº 11.738


Estagiários: Carlos Eduardo Martins de Godoi, Gabriel Phillipe Costa Alves, João
Victor Martins Campos, Júlio César Pereira Rocha, Régen Costa Lima.

Núcleo de Prática Jurídica da UNEST, Avenida Transbrasiliana, nº 2625, setor Milena, Paraíso do
Tocantins – TO. Email: npjurídicas@unest.edu.br - Telefone: (63) 3361-1833
9

5 OUTRAS ATIVIDADES

Não foi desenvolvida nenhuma outra atividade além das que foram
anexadas acima.
10

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A prática supervisionada em Direito Civil I proporcionou aos estudantes


uma ampla compreensão sobre a prática jurídica real, o que é de suma importância
para o aprendizado acadêmico. Durante o estágio, os alunos tiveram a oportunidade
de entender os requisitos e fundamentos de um Embargo de Declaração, Agravo de
Instrumento, uma Apelação e até mesmo um Relatório de Autos Findos. Essa
imersão na prática do Direito Civil permitiu aos estudantes aplicar os conhecimentos
teóricos adquiridos em sala de aula, desenvolvendo habilidades práticas essenciais
para sua futura atuação profissional.
Além disso, foram promovidas atividades complementares, como a
realização de um seminário sobre o Código de Ética e Disciplina da OAB, o que
possibilitou aos alunos uma compreensão aprofundada das normas éticas e dos
deveres profissionais no exercício da advocacia. Essa abordagem ética contribui
para a formação de profissionais responsáveis e comprometidos com a ética
jurídica.
Outro destaque dessas atividades foi a realização de uma audiência
simulada, na qual os estudantes puderam vivenciar de forma simulada uma
experiência prática de apresentação de argumentos jurídicos diante de um juiz,
advogados e demais partes envolvidas. Essa simulação permitiu aos alunos
desenvolverem suas habilidades de argumentação, oratória e conhecimento das
práticas processuais pertinentes ao Direito Civil.
Assim, pode-se afirmar que a prática supervisionada em Direito Civil
trouxe uma valiosa contribuição para o desenvolvimento profissional e acadêmico
dos alunos, fornecendo-lhes uma compreensão abrangente da prática jurídica e
oportunidades de aplicação dos conhecimentos teóricos em situações reais. O
seminário sobre o Código de Ética e Disciplina da OAB e a audiência simulada
acrescentaram um componente ético e prático essencial, fortalecendo ainda mais a
formação dos estudantes e preparando-os de forma abrangente para sua futura
carreira no campo do Direito Civil.
TERMO DE COMPROMISSO DO ESTAGIÁRIO

Eu, CARLOS EDUARDO MARTINS DE GODOI, me comprometo a cumprir às 80


(oitenta) horas determinadas para o Estágio Curricular Supervisionado I (X), II ( ), III
( ) ou IV ( ), nos termos do Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da
Faculdade de Ciência Jurídica de Paraíso do Tocantins (FCJP), demais instruções
normativas do NPJ e realizar todas as atividades acadêmicas relativas ao estágio sob
a orientação da Professora/Orientadora VANUZA PIRES COSTA e supervisão da
Advogada/Supervisora Amanda Martins Milhomem.

Me comprometo também a agir com probidade e boa-fé, mantendo sigilo de todos os


casos aos quais eu tiver acesso além dos confiados aos meus cuidados,
especialmente quando a lei assim o dispuser sob pena de responsabilização pessoal
nas esferas administrativa, cível e criminal.

Estou ciente que o Regulamento do NPJ está a minha disposição na secretaria do


NPJe que devo conhecê-lo na íntegra.

Paraíso do Tocantins/TO,12 de Junho de 2023.

______________________________________________________________
Assinatura do aluno (por extenso)

708.264.721-25
CPF

Núcleo de Prática Jurídica da UNEST, Avenida Transbrasiliana, nº 2625, setor Milena, Paraíso do
Tocantins – TO. Email: npjurídicas@unest.edu.br- Telefone: (63) 3361-1833
FICHA DE AVALIAÇÃO – 2º BIMESTRE
CARLOS EDUARDO MARTINS DE GODOI
Estagiário (a): ____________________________________________ Estágio: CÍVEL
_______
l
Orientador(a) _____________________________________________________________
Vanuza Pires Costa
Supervisor(a):_________________________________________
Amanda Martins Milhomem 06 2023
Data:____/____/_____
12

PETIÇÕES APRESENTADAS (10,0)


 Atendimento ao número mínimo de petições;
 Utilização adequada da língua portuguesa e da terminologia técnica pertinente;
 Coesão textual e logicidade na apresentação das ideias;
 Correta referência aos fatos e documentos do processo;
 Adequação entre as teses sustentadas (postuladas) na parte final do documento e a
fundamentação e relatório empreendidos pelo acadêmico;
Nota Atribuída pelo Orientador

CUMPRIMENTO DAS ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS (10,0)


 Atendimento ao número mínimo de audiências;
 Elaboração do relatório de autos findos;
 Participação na audiência simulada
Nota atribuída pelo Orientador

PERFIL PROFISSIONAL (10,0)


 Pontualidade, Assiduidade;
 Comportamento (Iniciativa e empenho nas suas atividades; respeito e responsabilidade;
interação interpessoal; capacidade de concentração);
 Participação (Efetiva contribuição nas discussão dos casos simulados);
Nota atribuída pelo Orientador

AVALIAÇÃO DE ÉTICA PROFISSIONAL (10,0)


Nota atribuída pelo Orientador

PERFIL PROFISSIONAL (10,0)


 Pontualidade, Assiduidade;
 Comportamento (iniciativa e empenho nas suas atividades; respeito e responsabilidade; interação
interpessoal; capacidade de concentração);
 Participação (Efetiva contribuição no atendimento e na discussão dos processos).
 Atendimento aos clientes (novos e antigos);
 Acompanhamento dos Processos sob sua responsabilidade (orientação do cliente,
manifestação e tomada de medidas pertinentes);
 Atuação no Estudo de Caso Concreto (Capacidade de discussão, argumentação, redação de
trabalho, pesquisa)
 Trajes adequados ao exercício da prática forense
Nota atribuída pelo Supervisor

RESULTADO DO 2º BIMESTRE (MÉDIA DOS 05 ITENS) ____________

MÉDIA FINAL_________ ( )APROVADO(A) ( ) REPROVADO(A)

Supervisor Orientador Estagiário

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