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PERÍCIA
E
ARBITRAGEM
agosto/2019
Perícia Contábil
Profª Emanuelly Dias
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SUMÁRIO
3. Arbitragem ....................................................................................................................... 15
→ A PROVA
Quem demanda em juízo deve provar suas alegações, pois meras alegações não
produzem qualquer efeito no âmbito judicial (salvo a revelia ou a omissão na
contestação). A prova é, pois, o meio através do qual as partes levam ao
conhecimento do juiz a verdade dos fatos que elas querem provar como
verdadeiros.
São objeto da prova os fatos relevantes para a solução da lide, ou seja, os fatos
litigiosos e controvertidos importantes para se provar os fatos.
A real finalidade da prova é formar a convicção do juiz em torno dos fatos relevantes
à relação processual. Por isso se diz que o destinatário da prova é o juiz, uma vez
que, é o mesmo quem deverá se convencer da verdade dos fatos.
A palavra “prova” deriva do latim probare (convencer, tornar crível) e, de acordo com
José Frederico Marques, é o “meio” e modo utilizados pelos litigantes com o escopo
de convencer o juiz da veracidade dos fatos por eles alegados, e igualmente, pelo
magistrado, para formar sua convicção sobre os fatos que constituem a base
empírica da lide. Torna-se possível reconstruir, historicamente, os acontecimentos
geradores do litígio, de sorte a possibilitar, com a sua qualificação jurídica, um
julgamento justo e conforme o Direito” (MARQUES, José Frederico. Curso de Direito
Processual Civil – Processo de Conhecimento. São Paulo: Saraiva, 1999, p. 336).
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→ MEIOS DE PROVA PREVISTOS PELO NOVO CPC
Com a lavratura da ata notarial se impede, por exemplo, que alguma informação
deixe de ser documentada caso a página da internet seja retirada do ar ou aquela
foto e vídeo específicos sejam apagados no dia seguinte.
Além disso, inúmeros outros fatos podem ser provados por meio da ata notarial, tais
como: documentação do conteúdo de um e-mail, com informações de quem envia e
recebe, IP do computador, data e horário do envio etc.; documentação de
discussões e situações ocorridas no âmbito de reuniões societárias ou assembleias
de condomínio; documentação do fato de um pai ou de uma mãe não comparecer
para visitar seu filho ou filha nos dias de visita regulamentada; documentação do
barulho feito por um vizinho que sempre promove festas; documentação da entrega
de chaves de um imóvel locado; documentação de uma marca sendo utilizada
indevidamente por determinada empresa em seu site oficial; entre muitas outras.
É proibido à parte que ainda não depôs assistir o interrogatório da outra parte.
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A confissão pode ser judicial ou extrajudicial. A confissão judicial (feita nos autos do
processo) pode ser espontânea (por iniciativa própria a parte comparece em juízo e
confessa) ou provocada (a parte adversa requer a confissão da parte). Por sua vez,
a confissão extrajudicial é a feita fora do processo, oralmente ou na forma escrita,
frente a parte contrária ou terceiros.
Cumpre lembrar que, para a confissão ter valia, o confitente deve possuir plena
capacidade para tanto e não estar submetido a qualquer tipo de coação ou
violência.
• Prova documental - A prova documental por sua vez é a mais comum das provas.
"O documento liga-se à idéia de papel escrito. Contudo, não apenas os papéis
escritos são documentos. Documento é todo objeto do qual se extraem fatos em
virtude da existência de símbolos, ou sinais gráficos, mecânicos, eletromagnéticos,
etc. É documento, portanto, uma pedra sobre a qual estejam impressos caracteres,
símbolos ou letras; é documento a fita magnética para a reprodução por meio do
aparelho próprio, o filme fotográfico, etc." ( Vicente Greco Filho)
"... constitui o meio e modo de que usam os litigantes para convencer o juiz da
verdade da afirmação de um fato, bem como o meio e modo de que serve o juiz
para formar sua convicção sobre fatos que constituem a base empírica da lide."
(José Frederico Marques)
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As testemunhas classificam-se em:
As testemunhas não são obrigadas a depor quando os fatos possam lhe trazer
graves danos, ou ao seu cônjuge e seus parentes em linha reta ou colateral até o 2º
grau, ou quando devam guardar sigilo dos fatos em face de sua profissão.
As partes poderão contraditar a testemunha (pedir que não seja ouvida) quando
verificar sua incapacidade, impedimento ou suspeição.
→ Exame é a inspeção judicial feita pelo perito sobre pessoas, animais, coisas
móveis, livros, papéis, etc., a fim de verificar algum fato ou circunstância que
interesse à solução do litígio.
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III - quando o juiz determinar a reconstituição dos fatos.
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→ CONCEITOS
A literatura não conceitua, com clareza, a perícia em si. Assim, Francisco D’Auria,
em seu livro Revisão e Perícia Contábil conceitua-a como conhecimento e
experiência das coisas, e ainda afirma:
Entretanto, existe um conceito com razoável grau de segurança que define o que é
perícia:
→ CARACTERÍSTICAS GERAIS
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- fundamenta-se em requisitos técnicos, científicos, legais, psicológicos, sociais e
profissionais; e
- a delimitação da matéria sobre que recai – já que são somente aquelas matérias
cuja apreciação dependa de conhecimento especial do técnico;
→ OUTROS ASPECTOS
- Prazo - o juiz estipula o prazo para a entrega do laudo pericial, que não poderá ser
inferior a 10 dias;
- Quesitos - as partes tem prazo estipulado pelo juiz – 15 dias – para a juntada de
quesitos elucidativos;
A PERÍCIA CONTÁBIL
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TIPOS/ESPÉCIES DE PERÍCIA
PERÍCIA JUDICIAL
PERÍCIA SEMIJUDICIAL
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Sua finalidade principal é servir como prova (apresentada pelo poder público) de
transgressão de leis ou normas, bem como elemento de defesa da sociedade civil.
PERÍCIA EXTRAJUDICIAL
Assim o dizemos por que, no primeiro caso das demonstrativas, a finalidade para a
qual se busca a via perícia é demonstrar a veracidade ou não do fato ou coisa
previamente especificados na consulta; já no segundo caso, esta via instada a
colocar nos justos termos ou interesses de cada um dos envolvidos na matéria
potencialmente duvidosa ou conflituosa; e no terceiro caso, quando visa a
comprovação das manifestações patológicas da matéria periciada (fraudes, desvios,
simulações etc). (ALBERTO, 2002 p.54)
PERÍCIA ARBITRAL
Perícia arbitral é a perícia realizada no juízo arbitral – instância decisória criada pela
vontade das partes, não sendo enquadrável em nenhuma das anteriores por suas
características especialíssimas de atuar parcialmente como se judicial e extrajudicial
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Perícia Contábil
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A ARBITRAGEM
Além do mais, os árbitros não estão sujeitos a tanto formalismo, podendo, inclusive,
serem autorizados pelas partes para decidirem por eqüidade ou utilizarem leis
específicas.
Por fim temos o sigilo para favorecer ainda mais a utilização da arbitragem em
substituição ao judiciário. Por esse processo há a confidencialidade de todo o
procedimento, evitando-se, dessa forma, a divulgação de fatos e documentos, o que
é procedimento comum no Poder Judiciário (salvo segredos de justiça), o que faz
com que certas demandas não ocorram, pois o sigilo empresarial deve ser
preservado.
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não estarem impedidos por serem capazes para os atos da vida civil, devem ter a
possibilidade de dispor dos direitos em controvérsia e serem partes em juízo.
Enquanto para uns esse instituto é apenas um contrato onde a arbitragem origina-se
de uma convenção entre as partes, sendo certo que os árbitros nada mais são do
que mandatários comuns das partes, fazendo com que a sentença seja apenas a
manifestação comum da vontade dos interessados; para outros a decisão arbitral é
um julgamento ao qual os árbitros chegaram animados pelo contraditório.
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ou por instrumento público; e o compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo
nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda.
A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo estar inserta no
próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira; e nos contratos de
adesão, a cláusula compromissória só terá eficácia se o aderente tomar a iniciativa
de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente, com sua instituição, desde
que por escrito em documento anexo ou em negrito (legível), com a assinatura ou
visto especialmente para essa cláusula.
Parág. único: "Caberá ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das partes, as
questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do
contrato que contenha a cláusula compromissória".
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indicação de árbitros; III- a matéria objeto da arbitragem (o núcleo do compromisso;
o objeto e o limite da função julgadora dos árbitros); IV- o lugar onde deverá ser
proferida a sentença arbitral.
Qualquer outra ocorrência não será causa para extinção do compromisso arbitral,
inclusive o falecimento de uma das partes; seus sucessores deverão honrar o
acordado.
Como preceitua o § 1º do art. 13, a lei prevê número ímpar de árbitro. Se as partes
escolhessem apenas dois árbitros estes teriam que eleger mais um.
Nos termos da Lei 9.307/96, qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das
partes, pode ser árbitro, tendo em vista a livre escolha dos litigantes, fruto da
confiança particular em relação às pessoas a quem atribuem a solução do litígio no
juízo arbitral.
Todavia, estão impedidas de funcionar como árbitros as pessoas que tenham, com
as partes ou com o litígio que lhes for submetido, algumas das relações que
caracterizam os casos de impedimento ou suspeição de juízes. Aplicando-se, dessa
forma, os mesmos deveres e responsabilidades, conforme previsão do CPC.
A lei prevê, ainda, que o árbitro poderá ser recusado se ocorrer motivo após sua
nomeação ou, anterior a ela se o mesmo não tiver sido nomeado pela parte ou o
motivo para recusa for conhecido posteriormente à sua nomeação.
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Para tanto a parte interessada, na primeira oportunidade que tiver de se manifestar,
deverá argüir a recusa do árbitro diretamente ao mesmo ou ao presidente do
tribunal arbitral, deduzindo suas razões e apresentando provas pertinentes.
O árbitro é considerado juiz de fato e a sentença que proferir não fica sujeita a
recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.
O depoimento das partes e das testemunhas será tomado em local, dia e hora
previamente comunicados, devendo ser reduzido a termo e assinado pelo depoente,
ou ao seu rogo, e pelos árbitros.
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No caso de não atendimento à comunicação, sem justo motivo da parte, os árbitros
levarão em consideração a atitude quando da prolatação (prolongação) da
sentença, sendo certo que a revelia da parte não impedirá que seja proferida a
sentença. No caso de testemunhas, poderão os árbitros requerer à autoridade
judiciária competente para o caso que conduza a testemunha.
Um detalhe a ser ressaltado sempre: os árbitros não são juízes togados, não têm o
poder de decisão sobre uma contenda (controvérsia), são pessoas de confiança das
partes às quais delegam o poder de decisão perante algo concreto e anteriormente
pactuado, por isso é que não poderão ser coercitivos com outrem e nem mesmo
para com as atitudes das partes durante o transcorrer do procedimento arbitral.
É mais uma vez, a confirmação de que o juízo arbitral não vem a ferir o princípio
constitucional do art. 5º inc. XXXV.
Ainda, se houver substituição de árbitro (se previsto pelas partes), ficará ao seu
critério repetir ou não provas já produzidas.
Como a sentença judicial, a arbitral, para produzir seus efeitos, deverá conter os
requisitos mínimos (obrigatórios) contidos no art. 26 da Lei de Arbitragem (9.307/96)
que são basicamente: o relatório, a fundamentação, o dispositivo, a data e a
assinatura.
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Na fundamentação, os árbitros deverão expor as razões de fato e de direito que os
conduziram a determinada conclusão.
Por fim, a lei determina que a sentença arbitral contenha o lugar e a data em que foi
assinada; são elementos para aferir sobre a nacionalidade da sentença.
A sentença arbitral poderá suscitar dúvidas às partes. Assim, a lei prevê o prazo de
cinco dias, contados da data da ciência da sentença, para a parte que tiver interesse
solicite ao árbitro ou ao tribunal arbitral que venha esclarecer alguma obscuridade,
dúvida ou contradição da sentença, ou que corrija qualquer erro material da
sentença, ou ainda, que se pronuncie sobre ponto omitido a respeito do qual deveria
ter se manifestado na decisão.
Essas solicitações somente podem ocorrer por dúvidas que estejam dentro do
pactuado no compromisso arbitral, ou seja, não se poderá extrapolar da decisão.
No prazo de dez dias o árbitro ou tribunal arbitral deverá decidir sobre a solicitação,
aditando ou não a sentença, e comunicando as partes, da mesma forma (art. 29)
quando da prolatação da sentença.
A lei permite que a averiguação de nulidade seja feita mediante ação de embargos
do devedor, nos termos do Código de Processo Civil, no caso de execução judicial
da sentença arbitral.
Uma novidade que não era admitida no direito anterior. Agora a sentença arbitral
estrangeira, proferida fora do território nacional, pode ser reconhecida ou executada
no Brasil, de conformidade com os tratados internacionais vigentes, ou, na
ausência, de acordo com os termos da lei.
Dessa forma, a parte interessada deverá requerer junto ao STF através de petição
inicial que deverá conter os requisitos do CPC e obrigatoriamente deverá ser
instruída com: I- o original da sentença arbitral (ou cópia devidamente certificada,
autenticada pelo consulado brasileiro e acompanhada de tradução oficial; II- o
original da convenção de arbitragem ou cópia devidamente certificada,
acompanhada de tradução oficial.
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arbitral foi proferida; III- o réu não foi notificado da designação do árbitro ou do
procedimento de arbitragem, ou tenha sido violado o princípio do contraditório,
impossibilitando a ampla defesa; IV- a sentença arbitral foi proferida fora dos limites
da convenção de arbitragem, e não foi possível separar a parte excedente daquela
submetida à arbitragem; V- a instituição da arbitragem não está de acordo com o
compromisso arbitral ou a cláusula compromissória; VI- a sentença arbitral não se
tenha tornado obrigatória para as partes, ou tenha sido anulada, ou, ainda, tenha
sido suspensa por órgão judicial do país onde foi prolatada.
E em relação aos vícios formais, a parte interessada, após sanar as falhas, poderá
renovar o pedido de homologação perante o Supremo Tribunal Federal.
Por fim, concluímos que pela rapidez com que a tecnologia e o conhecimento
transformam nossas vidas (globalização), exigindo de nós, como indivíduos de uma
sociedade profundas alterações diárias, nos nossos comportamentos e costumes
frente às descobertas e mudanças constantes do convívio social. Por isso, a Lei
9.307/96 (Lei da Arbitragem) é o primeiro grande passo para a atualidade social,
visando uma alternativa de solucionar litígios de direitos patrimoniais disponíveis (ou
mercantis internacionais) através de árbitros e de desafogar o Poder Judiciário de
conflitos entre partes.
* mudança na lei das Sociedades Anônimas, ao inserir o artigo 136-A, que regula a
inserção de convenção de arbitragem no estatuto social; e também, as sociedades
limitadas que contiverem cláusula de aplicação supletiva da lei das Sociedades
anônimas em seu Contrato Social. Contudo, tal convenção só terá eficácia após
30 (trinta) dias contados da Assembleia Geral que a aprovou;
* além disso, a lei 13.129/15 trouxe a inovação da carta arbitral (carta precatória na
arbitragem) com a inclusão do artigo 22-C.
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DISPOSIÇÕES JURÍDICAS DA PERÍCIA TÉCNICA
O CPC serve para dar ordenamento jurídico aos aspectos que envolvem a prova
pericial, de forma a operacionalizá-la judicialmente. O CPC, ao dispor sobre as
provas no Capítulo XII, especificou a prova pericial na Seção X (arts. 464 a 480),
determinando, para o processo judicial, sob que condições é a mesma admitida,
suas fases, prazos e regras formais de produção e apresentação.
CAPÍTULO XII
DAS PROVAS
Seção I
Disposições Gerais
Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como
os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a
verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na
convicção do juiz.
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Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro
processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o
contraditório.
I - notórios;
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tendo sido requeridos antes da decisão de saneamento, a prova neles solicitada for
imprescindível.
Art. 378. Ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para
o descobrimento da verdade.
Art. 379. Preservado o direito de não produzir prova contra si própria, incumbe
à parte:
Seção X
Da Prova Pericial
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§ 3o A prova técnica simplificada consistirá apenas na inquirição de
especialista, pelo juiz, sobre ponto controvertido da causa que demande especial
conhecimento científico ou técnico.
I - proposta de honorários;
Art. 466. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido,
independentemente de termo de compromisso.
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§ 2o O perito deve assegurar aos assistentes das partes o acesso e o
acompanhamento das diligências e dos exames que realizar, com prévia
comunicação, comprovada nos autos, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias.
II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi
assinado.
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§ 1o As partes, ao escolher o perito, já devem indicar os respectivos assistentes
técnicos para acompanhar a realização da perícia, que se realizará em data e local
previamente anunciados.
Art. 472. O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e
na contestação, apresentarem, sobre as questões de fato, pareceres técnicos ou
documentos elucidativos que considerar suficientes.
Art. 474. As partes terão ciência da data e do local designados pelo juiz ou
indicados pelo perito para ter início a produção da prova.
Art. 475. Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, o juiz poderá nomear mais de um perito, e a parte,
indicar mais de um assistente técnico.
Art. 476. Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo
dentro do prazo, o juiz poderá conceder-lhe, por uma vez, prorrogação pela metade
do prazo originalmente fixado.
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Art. 477. O perito protocolará o laudo em juízo, no prazo fixado pelo juiz, pelo
menos 20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento.
Art. 479. O juiz apreciará a prova pericial de acordo com o disposto no art.
371, indicando na sentença os motivos que o levaram a considerar ou a deixar de
considerar as conclusões do laudo, levando em conta o método utilizado pelo perito.
§ 1o A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre os quais recaiu a
primeira e destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que
esta conduziu.
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§ 2o A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a
primeira.
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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
Sumário Item
OBJETIVO 1
CONCEITO 2–5
ALCANCE 6
HABILITAÇÃO PROFISSIONAL 7–8
IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO 9 – 17
Suspeição e impedimento legal 13 – 17
RESPONSABILIDADE 18 – 24
Responsabilidade civil e penal 23 – 24
ZELO PROFISSIONAL 25 – 31
UTILIZAÇÃO DE TRABALHO DE ESPECIALISTA 32
HONORÁRIOS 33 – 40
Elaboração de proposta 34
Quesitos suplementares 35
Apresentação da proposta de honorários 36 – 37
Levantamento de honorários 38
Execução de honorários periciais 39
Despesas supervenientes na execução da perícia 40
ESCLARECIMENTOS 41
MODELOS 42
VIGÊNCIA 43
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Objetivo
Conceito
4. Perito do juízo é nomeado pelo juiz, árbitro, autoridade pública ou privada para
exercício da perícia contábil.
Alcance
Habilitação profissional
Impedimento e suspeição
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itens previstos nesta Norma explicitam os conflitos de interesse motivadores
dos impedimentos e das suspeições a que está sujeito o perito nos termos da
legislação vigente e do Código de Ética Profissional do Contador.
10. Para que o perito possa exercer suas atividades com isenção, é fator
determinante que ele se declare impedido, após nomeado ou indicado, quando
ocorrerem as situações previstas nesta Norma, nos itens abaixo.
11. Quando nomeado, o perito do juízo deve dirigir petição, no prazo legal,
justificando a escusa ou o motivo do impedimento ou da suspeição.
13. O perito do juízo deve se declarar impedido quando não puder exercer suas
atividades, observados os termos do Código de Processo Civil.
16. Os casos de suspeição a que está sujeito o perito do juízo são os seguintes:
(a) ser amigo íntimo de qualquer das partes;
(b) ser inimigo capital de qualquer das partes;
(c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes,
dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral
até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu
quadro societário ou de direção;
(d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes
ou dos seus cônjuges;
(e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das
partes;
(f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio
acerca do objeto da discussão; e
(g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em
favor de alguma das partes.
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Responsabilidade
21. Ciente do livre exercício profissional, deve o perito do juízo, sempre que
possível e não houver prejuízo aos seus compromissos profissionais e as suas
finanças pessoais, em colaboração com o Poder Judiciário, aceitar o encargo
confiado ou escusar-se do encargo, no prazo legal, apresentando suas razões.
Zelo profissional
25. O termo “zelo”, para o perito, refere-se ao cuidado que ele deve dispensar na
execução de suas tarefas, em relação à sua conduta, documentos, prazos,
tratamento dispensado às autoridades, aos integrantes da lide e aos demais
profissionais, de forma que sua pessoa seja respeitada, seu trabalho levado a
bom termo e, consequentemente, o laudo pericial contábil e o parecer técnico-
contábil dignos de fé pública.
28. O perito é responsável pelo trabalho de sua equipe técnica, a qual compreende
os auxiliares para execução do trabalho complementar do laudo pericial
contábil e/ou parecer técnico-contábil.
29. Sempre que não for possível concluir o laudo pericial contábil no prazo fixado
pelo juiz, deve o perito do juízo requerer a sua dilação antes de vencido
aquele, apresentando os motivos que ensejaram a solicitação.
Honorários
Elaboração de proposta
Quesitos suplementares
35. O perito deve ressaltar, em sua proposta de honorários, que esta não
contempla os honorários relativos a quesitos suplementares e, se estes forem
formulados pelo juiz e/ou pelas partes, pode haver incidência de honorários
complementares a serem requeridos, observando os mesmos critérios
adotados para elaboração da proposta inicial.
38. O perito pode requerer a liberação parcial dos honorários quando julgar
necessário para o custeio de despesas durante a realização dos trabalhos.
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39. Os honorários periciais fixados ou arbitrados e não quitados podem ser
executados, judicialmente, pelo perito em conformidade com os dispositivos do
Código de Processo Civil.
Esclarecimentos
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NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – NBC TP 01, DE 27 DE
FEVEREIRO DE 2015
Sumário Item
OBJETIVO 1
CONCEITO 2–5
EXECUÇÃO 6 – 15
PROCEDIMENTOS 16 – 29
PLANEJAMENTO 30 – 40
Objetivos 31
Desenvolvimento 32 – 36
Riscos e custos 37
Equipe técnica 38
Cronograma 39 – 40
TERMO DE DILIGÊNCIA 41 – 46
Estrutura 46
LAUDO E PARECER PERICIAL CONTÁBIL 47 – 69
Apresentação do laudo pericial contábil e oferta do
50 – 54
parecer contábil
Terminologia 55 – 64
Estrutura 65
Assinatura em conjunto 66
Laudo e parecer de leigo ou profissional não habilitado 67
Esclarecimentos sobre laudo e parecer técnico-
68
contábil em audiência
Quesitos e respostas 69
MODELOS 70
VIGÊNCIA 71
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Perícia Contábil
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Objetivo
Conceito
Execução
6. Ao ser intimado para dar início aos trabalhos periciais, o perito do juízo deve
comunicar às partes e aos assistentes técnicos: a data e o local de início da
produção da prova pericial contábil, exceto se designados pelo juízo.
(a) Caso não haja, nos autos, dados suficientes para a localização dos
assistentes técnicos, a comunicação deve ser feita aos advogados das
partes e, caso estes também não tenham informado endereço nas suas
petições, a comunicação deve ser feita diretamente às partes e/ou ao
Juízo.
(b) O perito-assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter
contato com o perito do juízo, colocando-se à disposição para a execução
da perícia em conjunto.
(c) Na impossibilidade da execução da perícia em conjunto, o perito do juízo
deve permitir aos peritos-assistentes o acesso aos autos e aos elementos
de prova arrecadados durante a perícia, indicando local e hora para exame
pelo perito-assistente.
(d) O perito-assistente pode entregar ao perito do juízo cópia do seu parecer
técnico-contábil, previamente elaborado, planilhas ou memórias de cálculo,
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Perícia Contábil
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informações e demonstrações que possam esclarecer ou auxiliar o
trabalho a ser desenvolvido pelo perito do juízo.
10. Mediante termo de diligência, o perito deve solicitar por escrito todos os
documentos e informações relacionadas ao objeto da perícia, fixando o prazo
para entrega.
12. O perito deve utilizar os meios que lhe são facultados pela legislação e normas
concernentes ao exercício de sua função, com vistas a instruir o laudo pericial
contábil ou parecer técnico-contábil com as peças que julgarem necessárias.
13. O perito deve manter registro dos locais e datas das diligências, nome das
pessoas que o atender, livros e documentos ou coisas vistoriadas, examinadas
ou arrecadadas, dados e particularidades de interesse da perícia, rubricando a
documentação examinada, quando julgar necessário e possível, juntando o
elemento de prova original, cópia ou certidão.
14. A execução da perícia, quando incluir a utilização de equipe técnica, deve ser
realizada sob a orientação e supervisão do perito do juízo, que assume a
responsabilidade pelos trabalhos, devendo assegurar-se de que as pessoas
contratadas sejam profissionais e legalmente capacitadas à execução.
Procedimentos
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segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação,
investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.
26. O perito do juízo, depois de concluído seu trabalho, deve fornecer, quando
solicitado, cópia do laudo ao perito-assistente, informando-lhe com
antecedência a data em que o laudo pericial contábil será protocolado em
cartório.
27. O perito-assistente não pode firmar o laudo pericial quando o documento tiver
sido elaborado por leigo ou profissional de outra área, devendo, neste caso,
oferecer um parecer técnico-contábil sobre a matéria periciada.
Planejamento
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Objetivos
Desenvolvimento
32. Os documentos dos autos servem como suporte para obtenção das
informações necessárias à elaboração do planejamento da perícia.
34. Quando necessário, o planejamento deve ser realizado pelo perito do juízo
ainda que o trabalho venha a ser realizado de forma conjunta.
35. Quando necessário, o planejamento da perícia deve ser mantido por qualquer
meio de registro que facilite o entendimento dos procedimentos a serem
aplicados e sirva de orientação adequada à execução do trabalho.
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Riscos e custos
Equipe técnica
Cronograma
Termo de diligência
42. Serve também para determinar o local, a data e a hora do início da perícia, e
ainda para a execução de outros trabalhos que tenham sido a ele
determinados ou solicitados por quem de direito, desde que tenham a
finalidade de orientar ou colaborar nas decisões, judiciais ou extrajudiciais.
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43. O termo de diligência deve ser redigido pelo perito, ser apresentado
diretamente ao perito-assistente, à parte, a seu procurador ou terceiro, por
escrito e juntado ao laudo.
44. O perito deve observar os prazos a que está obrigado por força de
determinação legal e, dessa forma, definir o prazo para o cumprimento da
solicitação pelo diligenciado.
Estrutura
47. O Decreto-Lei n.º 9.295/46, na alínea “c” do Art. 25, determina que o laudo
pericial contábil e o parecer técnico-contábil somente sejam elaborados por
contador ou pessoa jurídica, se a lei assim permitir, que estejam devidamente
registrados e habilitados em Conselho Regional de Contabilidade. A
habilitação é comprovada mediante Certidão de Regularidade Profissional
emitida pelos Conselhos Regionais de Contabilidade.
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48. O laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil são documentos escritos,
nos quais os peritos devem registrar, de forma abrangente, o conteúdo da
perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu
objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do
seu trabalho.
51. A linguagem adotada pelo perito deve ser clara, concisa, evitando o prolixo e a
tergiversação, possibilitando aos julgadores e às partes o devido conhecimento
da prova técnica e interpretação dos resultados obtidos. As respostas devem
ser objetivas, completas e não lacônicas. Os termos técnicos devem ser
inseridos no laudo e no parecer, de modo a se obter uma redação que
qualifique o trabalho pericial, respeitadas as Normas Brasileiras de
Contabilidade.
54. O laudo e o parecer devem contemplar o resultado final alcançado por meio de
elementos de prova inclusos nos autos ou arrecadados em diligências que o
perito tenha efetuado, por intermédio de peças contábeis e quaisquer outros
documentos, tipos e formas.
Terminologia
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tais provas não estejam colacionadas aos autos. Ainda são consideradas
diligências as comunicações às partes, aos peritos-assistentes ou a terceiros,
ou petições judiciais.
58. Critério: é a faculdade que tem o perito de distinguir como proceder em torno
dos fatos alegados para julgar ou decidir o caminho que deve seguir na
elaboração do laudo e do parecer.
61. Apêndices: são documentos elaborados pelo perito contábil; e Anexos são
documentos entregues a estes pelas partes e por terceiros, com o intuito de
complementar a argumentação ou elementos de prova.
62. Palavras e termos ofensivos: o perito que se sentir ofendido por expressões
injuriosas, de forma escrita ou verbal, no processo, poderá tomar as seguintes
providências:
(a) sendo a ofensa escrita ou verbal, por qualquer das partes, peritos ou
advogados, o perito ofendido pode requerer da autoridade competente que
mande riscar os termos ofensivos dos autos ou cassada a palavra;
(b) as providências adotadas, na forma prevista na alínea (a), não impedem
outras medidas de ordem civil ou criminal.
Estrutura
Assinatura em conjunto
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68. Esclarecimentos são informações prestadas pelo perito aos pedidos de
esclarecimento sobre laudo e parecer, determinados pelas autoridades
competentes, por motivos de obscuridade, incompletudes, contradições ou
omissões. Os esclarecimentos podem ser prestados de duas maneiras:
(a) de forma escrita: os pedidos de esclarecimentos deferidos e apresentados
ao perito, no prazo legal, devem ser prestados por escrito;
(b) de forma oral: os pedidos de esclarecimentos deferidos e apresentados, no
prazo legal, ao perito para serem prestados em audiência podem ser de
forma oral ou escrita.
Quesitos e respostas
69. O perito deve observar as perguntas efetuadas pelo juízo e/ou pelas partes, no
momento próprio dos esclarecimentos, pois tal ato se limita às respostas a
quesitos integrantes do laudo ou do parecer e às explicações sobre o conteúdo
da lide ou sobre a conclusão.
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RESOLUÇÃO CFC N.º 1.502, de 19 de FEVEREIRO de 2016.
R E S O L V E:
I – nome completo;
IV – endereço eletrônico;
V – telefone de contato;
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I – solicitarem a baixa;
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RESOLUÇÃO CFC N.º 1.513, DE 21 DE OUTUBRO DE 2016.
R E S O L V E:
Art. 1° O Art. 2º da Resolução CFC n.º 1.502/2016 passa a vigorar com a seguinte
redação:
Art. 2° O Art. 6º da Resolução CFC n.º 1.502/2016 passa a vigorar com a seguinte
redação:
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União.
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NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC PP 02, DE 21 DE OUTUBRO
DE 2016
Sumário Item
Conceituação e objetivos 1–3
Administração 4–7
Estrutura, controle e aplicação 8
Forma e conteúdo das provas 9 – 12
Aprovação e periodicidade 13 – 14
Certidão de aprovação 15
Recursos 16
Impedimentos: preparação de candidatos e 17 – 19
participação
Divulgação 20
Banco de questões 21
Disposições finais 22
Vigência
Conceituação e objetivos
1. O Exame de Qualificação Técnica (EQT) para perito contábil tem por objetivo
aferir o nível de conhecimento e a competência técnico-profissional
necessários ao contador que pretende atuar na atividade de perícia contábil.
2. O EQT para perito contábil será implementado pela aplicação de prova escrita,
conforme definido nesta norma.
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3. A aprovação na prova de Qualificação Técnica para perito contábil assegura ao
contador o registro no Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC) do
Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
Administração
6. A CAE deve se reunir, no mínimo, duas vezes ao ano, em data, hora e local
definidos pelo seu coordenador, sujeita à autorização do presidente do CFC.
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(a) elaborar o edital, administrar e coordenar a aplicação do Exame (EQT) em
todas as suas etapas;
(b) emitir e publicar, no Diário Oficial da União, relatório contendo o nome e o
registro no CRC dos candidatos aprovados no EQT para perito contábil,
até 75 (setenta e cinco) dias após a sua realização; e
(c) encaminhar ao plenário os assuntos que dependam da sua deliberação
e/ou aprovação.
10. A prova será aplicada nas Unidades da Federação em que existirem inscritos,
em locais a serem divulgados pelo CFC e pelos Conselhos Regionais de
Contabilidade (CRCs).
11. Na prova de Qualificação Técnica Geral para perito contábil, são exigidos
conhecimentos do contador nas seguintes áreas:
Aprovação e periodicidade
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13. O candidato será aprovado se obtiver, no mínimo, 60% (sessenta por cento)
dos pontos das questões objetivas e 60% (sessenta por cento) dos pontos das
questões dissertativas previstos na prova.
14. A prova deve ser aplicada, pelo menos, uma vez por ano, em data e hora
fixadas no edital.
Certidão de aprovação
Recursos
16. O candidato inscrito no Exame pode interpor recurso sobre o teor das provas
e/ou sobre o resultado final publicado pelo CFC, sem efeito suspensivo, dentro
dos prazos e instâncias definidos em edital.
18. Os membros efetivos da CAE não podem se submeter ao EQT para perito
contábil de que trata esta norma, no período em que estiverem nessa
condição.
Divulgação
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Banco de questões
Disposições finais
Vigência
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ÁREAS DE APLICAÇÃO DA PERÍCIA CONTÁBIL
• Área cível:
Litígios entre sócios; litígios entre dirigentes; litígios entre acionistas; ações de
liquidações societárias; litígios de locações; apuração de haveres de sociedades;
falências e recuperações judiciais; revisional de contas; litígios de marcas e
patentes; litígios de seguros; liquidação de sentença; créditos fictícios; créditos
divergentes; sistema financeiro; alimentos; consignação em pagamento; ações
cambiais; estima de bens penhorados; exibição de documentos; prestação de
contas; fundo de comércio; indenização de danos; lucros cessantes; ações
possessórias; ações rescisórias.
• Área trabalhista:
• Área criminal:
• Área federal:
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Diversas são as áreas de aplicação do trabalho do Perito
• Alimentos
• Apuração de Haveres
Nas ações que visam discutir o prejuízo da minoria sobre uma incorporação, cujos
valores são contestáveis, discutíveis, o perito deve começar pelo valor da escrita,
pelo valor do critério empregado para avaliar bens patrimoniais.
• Busca e Apreensão
- Violação de estatuto.
- Liberalidades excessivas.
- Suspeitas de irregularidade.
- Ausência prolongada de distribuição de resultados.
- Avaliação de bens.
• Consignação em Pagamento
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A ação de consignação de pagamento é um “procedimento especial” e consiste em
que o devedor ou um terceiro possa requerer com efeito de pagamento a
consignação da quantia, ou da coisa devida. O papel do perito é a verificação do
cumprimento da consignação e sob que condições isto foi feito, no interesse da
parte reclamante.
O perito tem que dar relevância aos fatos tanto do réu como do autor, partindo de
pesquisas distintas, uma vez que essa matéria comporta contestação.
• Compensação de Créditos
É estabelecido pelo Código Civil Brasileiro que se duas pessoas forem, ao mesmo
tempo, devedor e credor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se até que se
compensem. Esta lei motiva, discussões e ensejam perícias para que se
estabeleçam as provas da possibilidade, da justiça ou da irregularidade de
compensações pretendidas. Tais perícias envolvem muitos aspectos particulares
quanto às formalidades e possibilidades de fraudes e abusos de diversas naturezas.
• Desapropriação de Bens
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A desapropriação pode, por exemplo, atingir imóveis comerciais, “em prosperidade”,
como também imóveis muito valorizados que, como investimento em fábrica ou loja,
torna-se inadequados para fornecer uma taxa de retorno do capital condizente com
o tipo de mercadoria ou produto que representa sua atividade. O perito, com sua
capacidade de trabalho, tem condições de realizar estudo sobre as questões.
• Dissolução de Sociedade
• Exclusão de Sócio
Quando um sócio sai da sociedade por interesse dos demais, precisa ressarcir-se
do que lhe é impedido, mesmo que tenha contribuído para o impedimento. Nesse
caso ocorre a apuração de haveres e pode, também, incluir cálculos de fundo de
comércio imaterial, se provada que a exclusão beneficia mais aos remanescentes.
Ao perito cabe avaliar a “quota” do sócio expulso, com o rigor necessário.
A perícia pode ser requerida para impor embargo à alienação de bens, para que não
se consumem as vendas em prejuízo, especialmente em processos falimentares.
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A penhora pode recair sobre estabelecimento e tantos bens quanto necessário para
garantir o pagamento de dívida. Um avaliador comum provavelmente não terá a
competência necessária para determinar avaliações patrimoniais que demandam
conhecimentos específicos de Contabilidade.
A exibição dos livros pode também ocorrer para provar negócios realizados,
fornecimentos, liquidez, certeza de créditos, legitimação de falência, entre outras
necessidades.
• Fundo de Comércio
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Trata-se de um trabalho pericial delicado, uma vez que visa a produção de provas
onde tudo repousa no campo da prospecção.
A perícia é aceita, em juízo, como prova nas ações que reclamam indenização
pertinente das mesmas. A natureza do dano deve orientar o perito sobre a
metodologia do exame. A causa do dano enseja a análise dos efeitos e estes, a
mensuração das indenizações, objetos básicos de um laudo pericial em tais
questões.
• Liquidação de Empresas
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sentem prejudicados pela formação de liquidação, ocorre freqüentemente, a
necessidade da perícia.
O método a ser adotado na perícia das liquidações depende do tipo de prova que se
quer produzir e se o interesse é do credor ou dos sócios ou seus herdeiros.
• Lucros Cessantes
Os lucros cessantes podem ser gerados por ação do Poder Público, por ações de
outras empresas fornecedoras ou clientes, por ação de uma associada e,
principalmente, em ressarcimento de seguros específicos, na ocorrência de sinistro.
• Medidas Cautelares
- alimentos provisionais
- arrolamentos de bens
- busca e apreensão
- caução real (material) ou fidejussória (confiança/fé/aval)
- homologação de penhor legal
- protesto e apreensão de títulos
- seqüestro
- etc.
• Medidas Coercitivas
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Perícia Contábil
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seus interesses. Assim, logo se deduz que o Estado, possuindo o dever de zelar
para que a sociedade não seja prejudicada nos seus direitos, as aplica, na justa
medida das necessidades de efetivação da ordem pública.”
Quando partes competentes elegem alguém (também capaz) para decidir sobre
questões de natureza patrimonial (e só sobre elas), dá-se o poder de um Juiz
Togado a uma pessoa — nisto consiste a medida coercitiva do Juízo Arbitral. Nesse
caso, a perícia se rege pela forma normal de produção de prova.
• Prestação de Contas
• Ação Rescisória
As reclamações que são postuladas nas escritas das empresas, normalmente são
vinculadas aos registros do empregado, salários e direitos inerentes às relações
trabalhistas. Este é um grande campo de atuação pericial, embora, em geral, sejam
perícias relativamente simples.
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As partes podem apresentar seus cálculos, pois a lei assim permite. Concorda-se
com o exposto desde que estes cálculos, e quaisquer outros que venham a fazer
parte do litígio nas várias fases que compõem o processo trabalhista, sejam
elaborados por contador e apresentados de acordo com o que preceitua o artigo 4º
da Resolução CFC nº 560/83.
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A Perícia Contábil vem atraindo cada vez mais a atenção dos profissionais de
Contabilidade. O perito contador, contratado pelas partes ou indicado pelo juiz para
fazer laudos sobre um determinado caso, é essencial para a solução de litígios na
Justiça.
Para o Código de Processo Civil o perito é aquele que irá auxiliar o Juiz e deverá
ser possuidor de sua confiança, pois, será o responsável de suprir a carência do
conhecimento do objeto examinado. (BRASIL, 2006).
→ Competências essenciais
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continuada e especialização, realizando seus trabalhos com a observância da
eqüidade.
Logo, conclui-se, que o profissional de perícia, tem diante de si, uma grande
responsabilidade.
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pericial, apresentar sugestões, criticar o laudo do Perito Oficial e apresentar as
hipóteses possíveis, desde que técnica e juridicamente sustentáveis.
Para que o Assistente Técnico possa desempenhar com perfeição o seu mister é
importante que procure acompanhar todas as diligências realizadas pelo Perito
Oficial, ou na pior das hipóteses, antes que o laudo seja finalizado, pedir o prazo
necessário ao Perito Oficial para examinar as peças do processo e ter claro em
mente quais são as teses jurídicas da parte que o contratou e da parte contrária,
para que possa melhor assessorar a parte, através de seu procurador, na condução
da prova técnica. Fato inconteste é que após apresentado o laudo com
imperfeições, torna-se mais difícil a sua retificação.
Ninguém melhor que o Assistente Técnico, com formação específica na área técnica
e com bons conhecimentos de Direito, para saber quais os elementos de prova
serão necessários para o convencimento do Juízo. A partir dos quesitos elaborados
pelo Assistente Técnico, terá o procurador da parte a oportunidade de adequá-los
ao contorno jurídico apropriado à instrução do processo.
Ao elaborar seu parecer técnico ao laudo oficial, deve o Assistente Técnico abster-
se de fazer referências adjetivas ao procedimento do Perito Oficial, visto que lhe
compete fazer críticas ao laudo resultante da prova pericial e não à pessoa do Perito
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Oficial. Ao procurador da parte é que caberá, se for o caso, tecer considerações
sobre a conduta técnica e ética do Expert do Juízo, restringindo-se o Assistente
Técnico à crítica técnica do documento gerado ao final da perícia.
PERITOCONTADOR
PERITO CONTADOR Conhecimentos Jurídicos:
Português e
e Conhecimentos do roteiro legal,
Instrumental: ASSISTENTE TÉCNICO
ASSISTENTE TÉCNICO processual, legislação
Redação clara , objetiva e e interpretação do Direito.
Correta. Saber escrever e falar.
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• Conceito
• Histórico e Regulamentação
Pode-se dizer que foi com a Lei nº 11.419/06 que teve, de fato, início a história do
processo eletrônico no Brasil, em todas as esferas do judiciário. É esta lei que
dispõe sobre a informatização do processo judicial e autoriza a tramitação de atos
processuais por meio eletrônico. A referida lei previu a implantação de um processo
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judicial totalmente virtual, desde a petição inicial até o provimento jurisdicional,
inclus sive com a comunicação eletrônica dos atos processuais.
• O Novo CPC e o Processo Eletrônico
• Programas e Softwares
O perito tem plena liberdade e dever de exercitar sua ação investigatória, pautado
no conhecimento e experiências próprias. A vivência profissional é considerada em
perícia com seu elemento fundamental. A perícia versa sempre sobre a matéria de
fato, que muitas vezes não é atingida apenas pelos conhecimentos teóricos da
ciência contábil, ressaltando, desta condição, a integração entre conhecimento
teórico e experiência profissional, sempre se fundamentando em normas legais,
processuais e disciplinares, jamais afastando-se do comportamento ético.
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financeira, de economia, direito, lógica, língua universal (Inglês) e principalmente
língua portuguesa.
Corretos todos devemos e podemos ser. Competentes nem todos conseguimos ser,
especialmente hoje, quando o nível de mudanças ocorre numa velocidade em que
nem todos os profissionais conseguem acompanhar. O ideal seria que a correção
fosse o primeiro mandamento do catecismo da vida profissional e que todos os
observássemos espontaneamente. Contudo, isso não ocorre naturalmente, assim, é
necessário traçar certas regras de conduta para os profissionais enquanto no
desempenho da função pericial.
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d) Abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente informado e
munido de documentos que fundamentem-nas;
e) Comprometimento técnico-profissional, somente aceitando trabalhos que julgue
estar capacitado totalmente de recursos para desenvolvê-los, recusando os serviços
que não estiver capacitado para execução;
f) Cobrança de honorários compatíveis com os trabalhos desenvolvidos, avaliada,
principalmente, a relevância, o vulto do serviço executado, o tempo e os materiais
demandados para execução dos trabalhos;
g) Sigilo total das informações coletadas nos trabalhos de campo, somente
divulgando-as a terceiros mediante autorização expressa da entidade ou pessoa
física, salvo quando houver obrigação legal;
h) Abster-se de expressar argumentos ou dar a conhecer sua convicção sobre os
direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver
servindo, mantendo o seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos
propostos;
i) Mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e que julgue em condições de
exercer efeito sobre peça contábil, objeto de seu trabalho;
j) Assinalar equívocos em divergências que encontrar no que concerne à aplicação
dos Princípios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de
Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;
k) Considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre peças
contábeis, observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de
Contabilidade emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.
Apesar de extrema competição entre pessoas, neste mundo cada vez mais
globalizado, o que deve ficar claro na consciência e no coração dos profissionais é
que nada justifica a falta de ética no desempenho das atividades de uma profissão,
e que, na função de perito, os contadores devem ter em mente a sua
responsabilidade social na execução e divulgação de seus trabalhos.
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Perícia Contábil
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mente que os trabalhos foram desenvolvidos por profissionais com independência
de interesses sobre a matéria analisada, oferecendo segurança nas decisões.
Por ser profissão de envolvimento quase que direto com conflito, é que a ética deve
prevalecer sobre quaisquer interesses durante todas as fases de execução dos
trabalhos. Para que possamos entender o que venha a ser ética, é necessário,
antes de mais nada, observarmos a etimologia da palavra, que vem do grego etos-
noos que guarda relação com o termo “harmonia do pensamento.” Estar em
harmonia com o pensamento é não deixar que fatos estranhos à matéria periciada
influenciem na execução dos trabalhos, com o intuito de beneficiar terceiros.
Devemos difundir cada vez mais a ética entre as pessoas e, principalmente, na
categoria dos contadores. É necessário incorporar a ética em todos os outros
desdobramentos da profissão.
O trabalho pericial tem cunho eminentemente pessoal, por isso o perito deve
manter-se independente tanto do ponto de vista técnico como legal e moral. Além
da necessidade de ser especializado no trabalho a ser executado e da habilitação
legal, deve observar as demais condições estabelecidas pela lei civil e processual
civil.
O contador que desejar dedicar-se à perícia deve estar atento para as situações
conjunturais e lembrar que de todo trabalho profissional é esperado uma
contribuição ao desenvolvimento social, em especial, a perícia que assume uma
característica de cunho extremamente relevante no âmbito social.
Todos temos obrigações com a justiça e com as partes e, portanto, devemos agir
em defesa da execução da mais pura justiça. O perito, por estar diretamente
relacionado com a decisão da lide, deve agir sempre com responsabilidade social
redobrada e estar sempre preocupado com seus conhecimentos, jamais deixando
de aprimorar-se pessoal e profissionalmente.
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A palavra honorários deriva de honra e quer dizer valor ganho com honra, ou seja, o
profissional assume o honroso dever de dar o máximo de si no trabalho a ser
realizado. Segundo FERREIRA, honorários significa: 1. Remuneração àqueles que
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exercem uma profissão liberal: advogado, médico, etc; proventos. 2. P. ext.
Vencimentos, salário, remuneração.
Honorário não se confunde com salário. Embora ambos sejam remunerações pelo
serviço executado, pelo trabalho realizado. Honorário está diretamente ligado ao
profissional autônomo que utiliza de conhecimentos específicos em uma atividade
ou tarefa, de difícil mensuração, podendo ocorrer disparidade entre o resultado e a
retribuição (pagamento), enquanto que salário é a retribuição por atividade contínua,
pré-mensurada, na qual o vínculo empregatício.
Na atuação como perito depara-se com os mais variados tipos de processos, desde
os mais simples àqueles mais complexos; processos com quesitos mal formulados;
impertinentes; tendenciosos e; ainda, carência, inexistência ou excesso de quesitos.
Aliás, o excesso de quesitos é um dos artifícios comumente utilizados pela parte
contrária à realização do trabalho pericial, com o intuito de tumultuar o processo, ou
confundir o perito. O excesso de quesitos pode, também, fazer com que seja
elevado o valor dos honorários de forma a inibir a obtenção da prova pericial.
Outra questão importante é que o profissional não deve utilizar-se da perícia como
uma oportunidade fácil de ganho extraordinário. Segundo Lopes (2004, p.21)
"Alguns profissionais acreditam que a perícia é uma mina de ouro, pensam que o
trabalho pericial gera muito dinheiro e que todos estão dispostos a pagar." Não é
esta a função da perícia.
→ Planejamento dos Trabalhos Periciais: após sua nomeação como Perito Judicial
Oficial, o expert fará a retirada do processo do cartório e verificará se ele terá
condições técnicas para elucidar as controvérsias suscitadas nos autos. Caso
positivo, o próximo passo é dar início ao planejamento dos trabalhos periciais. O
planejamento tem como objetivo principal identificar o objeto da perícia e; traçar o
escopo e os procedimentos do trabalho a ser executado na busca da prova pericial,
servindo de base para fundamentação da proposta de honorários, para demonstrar,
com clareza, ao Juiz; a complexidade, o tempo necessário, as diligências, a equipe
técnica, etc., justificando-se, assim, o quanto e o porquê dos custos, desde a leitura
dos autos e coleta das informações iniciais até a produção do Laudo Pericial. Um
planejamento bem elaborado evita que o Juiz, por falta de legitimidade, acabe
arbitrando um valor que não seja suficiente para cobrir os custos direto e indireto do
trabalho pericial.
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Para se planejarem com eficiência os honorários é fundamental que o perito
conheça com profundidade o objeto da perícia. Esse conhecimento somado à
experiência do especialista, a uma leitura minuciosa dos autos e; principalmente,
dos quesitos, possibilitará prever com precisão os procedimentos que deverão ser
adotados para obtenção da prova pericial e, conseqüentemente, apresentar uma
proposta de honorários que contemple todos os gastos futuros.
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Esta contestação é mais um artifício utilizado pelas partes com o intuito de atrasar o
processo e prolongar a decisão judicial. Nessa situação caberá ao próprio perito
manter ou rever sua proposta.
Desta forma deverá o perito manter sua proposta até mesmo sob pena de
destituição do trabalho. Entende-se que a proposta apresentada poderá ser revista
apenas em casos excepcionais no intuito de preservar o valor dos honorários
anteriormente fixados. Uma alternativa que pode ser bastante viável para todos,
quando a contestação se dá efetivamente pela falta de disponibilidade de recursos
da parte responsável, é a faculdade, por parte do perito, para que os honorários
possam ser depositados de forma parcelada. Porém deve-se tomar o cuidado de
não alongar por mais de duas ou três parcelas a fim de não acarretar
comprometimento da celeridade do processo ou a entrega do laudo final antes do
término dos depósitos.
Não pode o perito aviltar honorários, nem valorizá-los excessivamente. [...] Deve o
perito aplicar as sugestões de valores divulgadas pelas entidades de classe, os
quais se encontram estipulados por hora trabalhada [...] e nunca condicionar sua
verba honorária a percentual sobre a causa.
Outro fator primordial que o perito nunca deverá esquecer é de que ele não faz
parte da lide. Sua participação se restringe no auxílio que ele presta ao Juiz, por
meio do laudo pericial.
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Desta forma, por mais descabida que seja a contestação de sua oferta de
honorários, ele nunca poderá se envolver pelos termos que lhe forem dirigidos,
evitando entrar em conflito. Cabendo lhe tão somente defender, de forma ética, a
proposta apresentada. E isto poderá ser feito utilizando-se do planejamento
elaborado, do qual, conforme Morais e França (2004, p.119) o perito deverá "[...]
transcrever os mais importantes, difíceis e trabalhosos quesitos da lavra do juiz e
das partes".
Pela definição acima se pode observar que a fixação dos honorários periciais é uma
prerrogativa do juízo. Isso não impede que o perito subsidie a decisão do
Magistrado via petição de requerimento de arbitramento de honorários.
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A efetivação e movimentação dos valores depositados somente podem ser
realizadas mediante prévia determinação ou autorização judicial. Nem sempre, na
entrega do laudo pericial, o perito assegura o recebimento dos honorários que,
porventura, estejam depositados em conta judicial. Alguns Magistrados preferem
ouvir as partes sobre o conteúdo do laudo pericial.
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ASSISTÊNCIA TÉCNICA: PARECER TÉCNICO
Havendo concordância com o laudo pericial contábil, esta deve ser expressa no
parecer técnico contábil. Caso haja discordância, o assistente deverá fundamentá-
la.
Judicialmente, pode ser provocado pela parte para instruir a inicial da ação a ser
proposta ou para servir de razões de contestar em ações que esteja sofrendo, na
forma hoje admitida pelo CPC, ou ainda, pode ser a própria opinião (o parecer
técnico) do assistente indicado pela parte para uma perícia judicialmente
determinada.
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1ª página:
2ª página em diante:
No encerramento, não é necessário utilizar uma página exclusiva para este fim.
O encerramento formal dos trabalhos periciais deverá conter apenas uma breve
conclusão e a assinatura do perito, citando os anexos, caso existam.
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TÉCNICAS PERICIAIS
OBSERVÂNCIA:
O PERITO, APÓ
APÓS ATENDER AOS PROCEDIMENTOS
DE HABILITAÇ
HABILITAÇÃO, PODERÁ
PODERÁ SER NOMEADO PELO
JUIZ. ANTES DE ASSUMIR SUA FUNÇ
FUNÇÃO, ELE
DEVERÁ
DEVERÁ OBSERVAR:
- SE HÁ
HÁ ALGUMA INCOMPATIBILIDADE;
- SE ESTÁ
ESTÁ IMPEDIDO DE REALIZÁ
REALIZÁ-LA;
- SE HÁ
HÁ ELEMENTOS DE SUSPEIÇ
SUSPEIÇÃO;
- SE A MATÉ
MATÉRIA TÉ
TÉCNICA É DE SUA
ESPECIALIDADE;
- SE TERÁ
TERÁ TEMPO PARA ENTREGAR O TRABALHO
NO PRAZO.
- O PERITO-
PERITO-CONTADOR É NOMEADO QUANDO O JUIZ NECESSITAR DE OPINIÃO
TÉCNICA SOBRE QUESTÕES CONTÁ
CONTÁBEIS OU TAMBÉ
TAMBÉM QUANDO AS PARTES
SOLICITAREM SUA NOMEAÇ
NOMEAÇ ÃO AO JUIZ.
- APÓ
APÓS NOMEAR O PERITO, O JUIZ MANDA EXPEDIR O MANDADO DE INTIMAÇ
INTIMAÇ ÃO,
ÃO,
COMUNICANDO-
COMUNICANDO- O DO PROCESSO, DO PRAZO E OUTRAS INFORMAÇ
INFORMAÇÕES.
- APÓ
APÓS INTIMADO, O PERITO RETIRA OS AUTOS DO CARTÓ
CARTÓRIO (CARGA
(CARGA AO PERITO)
PERITO)
E TEM 5 DIAS PARA SE INTEIRAR DO PROCESSO E ACEITAR A FUNÇ
FUNÇ ÃO OU
ESCUSAR-
ESCUSAR- SE (POR
(POR MOTIVO JUSTIFICADO).
JUSTIFICADO).
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PLANEJAMENTO DA PERÍCIA
O PERITO DEVE:
-VERIFICAR QUAIS EXAMES SERÃO REALIZADOS NOS LEVANTAMENTOS
TÉCNICOS;
-SOLICITAR, MEDIANTE NOTIFICAÇ
NOTIFICAÇ ÃO, A EXIBIÇ
EXIBIÇ ÃO DE LIVROS E DOCUMENTOS
PARA EXAME;
-BUSCAR BASE TÉ
TÉCNICA (CONSULTAR AS LEIS E BIBLIOGRAFIAS) PARA
SUBSIDIAR AS RESPOSTAS DOS QUESITOS;
-FICAR ATENTO ÀS MUDANÇ
MUDANÇ AS RELEVANTES QUE OCORREREM.
ATOS DE EXECUÇÃO
▪ APÓ
APÓS PLANEJAR O TRABALHO, O PERITO EFETUARÁ
EFETUARÁ AS DILIGÊNCIAS VISANDO
OBTER AS PROVAS.
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DILIGÊNCIAS
QUESITOS
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- OBJETIVIDADE:
OBJETIVIDADE: ATER-
ATER-SE AO QUE FOI PERGUNTADO
- JUSTIFICAÇ
JUSTIFICAÇ ÃO:
ÃO: EXPLICAR O PORQUE DA RESPOSTA
- RIGOR TECNOLÓ
TECNOLÓGICO:
GICO: PRINCÍ
PRINCÍPIOS-
PIOS-NORMAS CONTÁ
CONTÁBEIS
- PRECISÃO:
PRECISÃO: CERTEZA SOBRE O QUE FOI AFIRMADO
- COMPLEMENTAÇ
COMPLEMENTAÇ ÃO:
ÃO: UTILIZAÇ
UTILIZAÇÃO DE ESPECIALISTAS
- CLAREZA:
CLAREZA: SER ENTENDIDA POR QUEM FOR LER
QUESITOS SUPLEMENTARES
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PEDIDO DE ESCLARECIMENTOS
▪ O PERITO DEVE RELATAR O QUE ELE VIU, CONSTATOU E CONCLUIU TECNIC AMENTE,
TRANSMITINDO OS REAIS FATOS CONTÁ
CONTÁBEIS OBJETO DA LIDE, SENDO IMPARCIAL,
POIS O SEU LAUDO CONTÁ
CONTÁBIL IRÁ
IRÁ SERVIR DE PROVA TÉ
TÉCNICA E MERECEDORA DE FÉ
FÉ
EM JUÍ
JUÍZO.
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O LAUDO PERICIAL
→ SEQUÊNCIA DO LAUDO
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trabalho do Perito. O objeto pericial pode ser um pedido de prova de alguma
situação ou fato; uma consulta; uma ou mais questões. Dependerá da análise
minunciosa das peças processuais e das determinações judiciais.
d) Metodologia: Deverá constar a forma que o trabalho foi realizado, explicando
os parâmetros, referências, diligências, etc...Diligências: Referência à
necessidade ou não de realização de Diligências (trabalho de juntada de
documentos e/ou trabalho de pesquisa de campo).
e) Quesitos: São questionamentos das partes sobre aspectos do litígio. O perito
deverá respondê-los na ordem em que foram protocolados nos autos, para
evitar preconceito. Deverá respondê-los, desde que, pertinentes ao objeto da
perícia. O perito poderá responder os quesitos que são alheios ao objeto
pericial somente em situações especiais. Ex.Transcrição de leis, documentos,
contratos, etc... O perito deverá se ater apenas a matéria em que se é
especialista e não entrar no Mérito da lide (que é somente do juiz). Não
deverá opinar sobre legislação, muito menos interpretar leis. Os quesitos
deverão ser transcritos como foram formulados, sempre entre aspas,
incluindo os erros cometidos. O perito deverá evitar respostas como “sim” e
“não”, deverá sempre incluir uma explicação na questão, inclusive em
quesitos impertinentes/prejudicados.
f) Considerações Finais: Formalizar uma síntese das conclusões a que a
perícia chegou. Sempre se referindo à perícia, procurando isentar a 1ª
pessoa do parecer. Emitir opinião técnica da matéria tratada. Se necessário,
sintetizar valores finais relevantes ao entendimento do MM.Juiz. Mencionar
se os quesitos foram respondidos, se houveram diligências e quais foram
elas.
g) Encerramento: O encerramento formal dos trabalhos periciais deverá conter a
constituição física do laudo, como a quantidade de páginas, anexos, textos,
indicando se foram rubricados pelo perito ou não; a localidade e a data em
que o laudo foi concluído; a assinatura do perito; sua qualificação e sua
função nos autos (perito do juízo, perito assistente técnico, etc...).
h) Anexos e apêndices: Os anexos e apêndices das análises e apurações
efetuadas devem ser identificados, numerados e rubricados pelo perito;
assim como os documentos e textos juntados ao laudo.
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1ª página:
Exmo.Sr Juiz...
2ª página:
3ª página em diante:
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Quesitos: O perito deverá respondê-los, desde que, pertinentes ao objeto da
perícia, na ordem em que foram protocolados nos autos. Os quesitos deverão
ser transcritos como foram formulados, sempre entre aspas, incluindo os erros
cometidos.
Considerações Finais: Utilizar uma página exclusiva para este fim. Formalizar
uma síntese das conclusões a que a perícia chegou.
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Autor:
Réu:
Ação:
Processo n.°:
Obs.: Tais motivos são somente aqueles insertos no Art. .......... do Código de
Processo Civil e nos itens de impedimento e suspeição da NBC PP 01.
Nome do perito
Registro no CRC
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Requerente:
Requerido:
Ação:
Processo n.°:
Obs.: Tais motivos são somente aqueles insertos nos itens de impedimento e
suspeição da NBC PP 01.
Nome do perito
Registro no CRC
Pág.101
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________________________________________________________________________
Senhor(a)...............................
(Ou endereçado a empresa)
Assunto:
Referência:
Obs.: Tais motivos são somente aqueles insertos nos itens de impedimento e
suspeição da NBC PP 01.
Nome do perito
Registro no CRC
Pág.102
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________________________________________________________________________
Autor:
Réu:
Ação:
Processo n.°:
Obs.: Tais motivos são somente aqueles insertos nos itens de impedimento e
suspeição da NBC PP 01.
Nome do perito
Registro no CRC
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Requerente:
Requerido:
Ação:
Processo n.°:
Obs.: Tais motivos são somente aqueles insertos nos itens de impedimento e
suspeição da NBC PP 01.
Nome do perito
Registro no CRC
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Perícia Contábil
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Senhor(a)...............................
(Ou endereçado a empresa)
Assunto:
Referência:
Obs.: Tais motivos são somente aqueles insertos nos itens de impedimento e
suspeição da NBC PP 01.
Nome do perito
Registro no CRC
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Processo n.º :
Ação:
Autor/Requerente:
Réu/Requerido:
Perito:
HONORÁRIOS PERICIAIS
CUSTO DA PERÍCIA HORAS TOTAL
ESPECIFICAÇÃO DO TRABALHO PREVISTAS R$/HORA R$
Retirada e entrega dos autos
Leitura e interpretação do processo
Preparação de termos de diligência
Realização de diligências
Pesquisa e exame de livros e
documentos técnicos
Laudos interdisciplinares
Elaboração do laudo
Reuniões com peritos-assistentes,
quando for o caso
Revisão final
Subtotal
Impostos e encargos
TOTAL
Cidade e data.
Nome completo
Contador CRC .......... n.º ..................
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Processo n.º :
Ação:
Autor/Requerente:
Réu/Requerido:
Perito:
Cidade e data.
Nome completo
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Processo n.º :
Reclamante:
Reclamado:
Cidade e data.
Nome completo
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CLÁUSULA 1ª - DO OBJETO
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Contábil do Dr. perito oficial, que poderá ocorrer de forma parcial ou total, no livre
exercício profissional do PERITO-ASSISTENTE.
Cláusula 4ª - DA ARBITRAGEM
Cláusula 5ª - DO FORO
_______________________
Contratante
________________________
Perito-assistente – contratado
Testemunhas
1. C.I.
2. C.I.
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MODELO N.º 01: TERMO DE DILIGÊNCIA NA PERÍCIA JUDICIAL
TERMO DE DILIGÊNCIA N.º.../PROCESSO N.º...
IDENTIFICAÇÃO DO DILIGENCIADO
SECRETARIA:
PARTES:
PERITO DO JUÍZO: (categoria e n.º do registro)
PERITO-ASSISTENTE: (categoria e n.º do registro)
Na condição de perito do juízo, nomeado pelo Juízo em referência e/ou
perito-assistente indicado pelas partes, nos termos do Art. 429 do Código do
Processo Civil e das Normas Brasileiras de Contabilidade, solicita-se que sejam
fornecidos ou postos à disposição, para análise, os documentos a seguir indicados:
1.
2.
3.
4.
etc.
Para que se possa cumprir o prazo estabelecido para elaboração e entrega
do laudo pericial contábil ou parecer técnico-contábil, é necessário que os
documentos solicitados sejam fornecidos ou postos à disposição deste perito até o
dia __-__-__, às __h, no endereço ........ (do perito do juízo e/ou perito-assistente,
e/ou parte). Solicita-se que seja comunicado quando os documentos tiverem sido
remetidos ou estiverem à disposição para análise.
Em caso de dúvida, solicita-se esclarecê-la diretamente com o signatário no
endereço e telefones indicados.
Local e data
Assinatura
Nome do perito
Contador – N.º de registro no CRC
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MODELO N.º 02: TERMO DE DILIGÊNCIA NA PERÍCIA EXTRAJUDICIAL
TERMO DE DILIGÊNCIA N.º .../PROCESSO N.º ...
ENDEREÇAMENTO DO DILIGENCIADO
EXTRAJUDICIAL
PARTE CONTRATANTE:
PERITO DO JUÍZO: (categoria e n.º do registro)
PERITO-ASSISTENTE: (categoria e n.º do registro)
Na condição de perito do juízo e/ou perito-assistente, escolhido pelas partes,
em consonância com as Normas Brasileiras de Contabilidade, nos termos
contratuais, solicita-se que sejam fornecidos ou postos à disposição, para análise,
os documentos a seguir indicados:
1.
2.
3.
4.
etc.
Para que se possa cumprir o prazo estabelecido para a elaboração e entrega
do laudo pericial contábil ou parecer técnico-contábil, é necessário que os
documentos solicitados sejam fornecidos ou postos à disposição deste perito até o
dia __/__/__, às __h, no endereço ........ (do perito do Juízo e/ou perito-assistente,
e/ou parte). Solicita-se que seja comunicado quando os documentos tiverem sido
remetidos ou estiverem à disposição para análise.
Em caso de dúvida, solicita-se esclarecê-la diretamente com o signatário no
endereço e telefones indicados.
Local e data
Assinatura
Nome do perito
Contador – N.º de registro no CRC
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MODELO N.º 3: TERMO DE DILIGÊNCIA NA PERÍCIA ARBITRAL
TERMO DE DILIGÊNCIA N.º .../PROCESSO N.º ...
ENDEREÇAMENTO DO DILIGENCIADO
ARBITRAL
CÂMARA ARBITRAL:
ÁRBITRO:
JUIZ ARBITRAL:
PARTES:
PERITO: (categoria e n.º do registro)
Na condição de perito do juízo, escolhido pelo árbitro, e/ou perito-assistente,
indicado pelas partes, nos termos da Lei n.º 9.307/96 ou do regulamento da Câmara
de Mediação e Arbitragem, ......, e ainda em consonância com as Normas Brasileiras
de Contabilidade, solicita-se que sejam fornecidos ou postos à disposição, para
análise, os documentos a seguir indicados:
1.
2.
3.
etc.
Para que se possa cumprir o prazo estabelecido para a elaboração e entrega
do laudo pericial contábil ou parecer técnico-contábil, é necessário que os
documentos solicitados sejam fornecidos ou postos à disposição deste perito até o
dia __/__/__, às __h, no endereço ........ (do perito do Juízo e/ou perito-assistente,
e/ou parte). Solicita-se que seja comunicado quando os documentos tiverem sido
remetidos ou estiverem à disposição para análise.
Em caso de dúvida, solicita-se esclarecê-la diretamente com o signatário nos
endereços e telefones indicados.
Local e data
Assinatura
Nome do perito
Contador – N.º de registro no CRC
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MODELO N.º 4 - PLANEJAMENTO PARA PERÍCIA JUDICIAL
Fase Pré-Operacional
ITE ATIVIDADE AÇÕES TEMPO PRAZO
M ESTIMADO REAL ESTIMAD REAL
O
1 Carga ou Após receber a h h XX/XX/XX XX/XX/XX
recebiment intimação do juiz,
o do quando for o caso, retirar
processo o processo da
Secretaria.
Execução da perícia
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5 Sumário Com base na h h XX/XX/XX XX/XX/XX
documentação existente
nos autos, elaborar o
sumário dos autos,
indicando o tipo do
documento e a folha dos
autos onde pode ser
encontrado.
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11 Revisões Proceder à revisão final do h h XX/XX/XX XX/XX/XX
técnicas laudo para verificar
eventuais correções, bem
como verificar se todos os
apêndices e anexos
citados no laudo estão na
ordem lógica e
corretamente enumerados.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CABRAL, Gilson Vieira. AGUIAR, João Luis. SILVA, Ruiter Carlos. Honorários do
Perito Judicial. Goiânia, 2005, 25 f. Trabalho de conclusão de curso, Programa de
Pós-Graduação em Perícia Judicial, pela UCG/IPECON, 2005.
DIDIER JR., Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael. Curso de Direito
Processual Civil: teoria da prova, direito probatório, teoria da precedente, decisão
judicial, coisa julgada e antecipação da tutela. 5. Ed. Rev. Amp. Salvador:
JusPodivm, 2010, v.2.
JÚNIOR, Humberto Theodoro. Curso de Direito Processual Civil. Vol. 2. 49. Ed. Rio
de Janeiro: Editora Forense, 2008.
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Perícia Contábil
Profª Emanuelly Dias
________________________________________________________________________
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras Linhas de Direito Processual Civil. Vol. 2. 24.
ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
SERPA, Júlio César Lopes. Aspectos da perícia judicial no novo Código de
Processo Civil, pesquisa no artigo publicado em:
https://jus.com.br/artigos/37431/aspectos-da-pericia-judicial-no-novo-codigo-de-
processo-civil Data da pesquisa: 22/07/2016.
SILVEIRA, Artur Barbosa da. Prova Pericia no novo CPC. Pesquisa no artigo
publicado em http://www.prolegis.com.br/prova-pericial-prova-documental-e-
arguicao-de-falsidade-no-novo-cpc/ Data da pesquisa: 22/07/2016.
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