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I

= SALMO 126

Não pode haver dúvida de


que a experiência no exílio foi
algo amargo para o povo hebreu
Recordar a libertação do passado e as obras maravilhosas que (cf. Sl 137). Mas a restauração à
Deus realizou em favor de Seu povo. Devemos ter paciência pátria trouxe intensa alegria.
para ver o resultado de nosso trabalho. Embora o povo não pudesse
cantar em Babilônia (Sl 137.1–
6), quando foram trazidos de
volta a Judá entoaram “cânticos
de alegria” (v. 2). Este salmo
expressa algo da maravilha do
que Deus fizera por seu povo.

A Alegria da Restauração de
Sião (vs. 1,2a)
Seguindo o decreto de Ciro em
537 a.C., alguns dos exilados em
Babilônia voltaram a
Jerusalém. O fundamento do
segundo templo fora lançado
com uma mistura de pranto e
alegria (Ed 3.13). Deus havia
soerguido a Ciro para este exato
propósito (ver Is 44.24–45.7), e
através dele efetuou o regresso
do povo. A referência a sonhos
pode descrever o êxtase do povo
no que acontecera, ou, mais
provavelmente, à sua condição
enquanto ainda em Babilônia.
Sonhavam com o regresso,
estimulados por antigas
profecias relativas a tal
prospecto e por aquelas de seu
companheiro de exílio, Ezequiel
PR ADOLO SUAREZ
.
(ver Ez 36.24; 37.1–14).

A Certeza (vs. 5,6)

O salmista fala do tempo do exílio como a semeadura, e da restauração como a ceifa. Ele faz
um retrospecto das lágrimas anteriores que foram substituídas pela alegria. Estas palavras
têm a sonoridade de um dito proverbial sobre eles, não diferentes das palavras de Jesus em
João 4.36–38, o que pode bem ser um eco deste salmo. O período da dolorosa semeadura
passou, e a colheita chegou. Como o salmo começou, assim termina com a nota de alegria.
Harman, A. (2011). Salmos (V. G. Martins, Trad.; 1a edição, p. 432–434). Editora Cultura
Cristã.

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