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EDUCAÇÃO EM SAÚDE NAS ESCOLAS - O FUTURO DO DESCARTE DE

MEDICAMENTOS.
INTRODUÇÃO: O Brasil está entre os países que mais consomem medicamentos,
tendo como prática preocupante o descarte incorreto de medicamentos quando estes
atingem sua validade. Em um levantamento promovido pela Brasil Health Service
(BHS), mostrou que 1kg de medicamento descartado via esgoto pode contaminar até
450 mil litros de água. Promover ações de educação sobre o uso adequado de
medicamentos em escolas oferece uma oportunidade de transformação para um futuro
possível. A escola é o ambiente propício para se debater sobre as consequências do
descarte incorreto como a contaminação do nosso solo, fauna e flora. Em ação de
promoção de saúde promovida no colégio GGE Parnamirim/Recife, foi possível
despertar nos alunos a conscientização e a responsabilidade no uso dos medicamentos e
os cuidados com o meio ambiente. Por meio de atividades lúdicas as crianças foram
estimuladas a propagar as informações adquiridas e promover a conscientização sobre
os temas abordados em seu meio de convívio social. OBJETIVO: Apresentar as
crianças no ambiente escolar, através de atividades lúdicas de aprendizagem, como
utilizar corretamente os medicamentos e como promover o descarte ambientalmente
adequado. METODOLOGIA: Ação realizada no colégio GGE, no bairro do
Parnamirim/Recife no dia 05 de maio de 2022. Participaram desta ação 15 estudantes da
graduação do curso de farmácia de 05 instituições de ensino superior sob supervisão do
Grupo Técnico de Descarte de Medicamentos do Conselho Regional de Farmácia de
Pernambuco (CRFPE). Foram aplicados jogos para fixação dos temas e realizada leitura
infantil. Foi realizada entrega de material impresso no momento da coleta de
medicamentos vencidos, coletados pelos estudantes no dia da ação. Para a
fundamentação teórica, foram utilizados dois artigos retirados do Scientific Eletronic
Library Online (Scielo), dados coletados pela Brasil Health Service (BHS), Conselho
Nacional da Saúde e uma publicação do PET Sociambientais da UFRB. Todos
disponíveis em formato integral, publicados entre os anos de 2014 até 2019.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A experiência da ação de saúde evidenciou que há
uma carência de informação fidedigna acrescida de maus hábitos ambientais que resulta
no descarte impróprio de medicamentos. CONCLUSÃO: As ações educativas se
mostraram satisfatórias e acendem a esperança da transformação de preceitos que serão
levados a diante. É necessário investir em ações de conscientização quanto ao descarte
de medicamentos em locais apropriados e a escola é um espaço propício para modificar
o futuro. Palavras-chave: Medicamentos, Meio ambiente, Saúde, Educação.

REFERÊNCIAS:

BRASIL HEALTH SERVICE – BHS, Programa Descarte Consciente, O problema ambiental. São
Paulo. Disponível em: <https://www.descarteconsciente.com.br/o-problema-ambiental> Acesso em: 27
de setembro de 20221.

P. F. GLÁUCIA MARIA; DA SILVA, KELLY REGINA; P. B ALTHEMAN, ROSANA DE FÁTIMA;


SAMPAIO, SARA ISSA. Estudo do descarte residencial de medicamentos vencidos na região de Paulínia
(SP), Brasil, São Paulo, 2012. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/esa/a/5qp6ZpKMcywyMqkW8sGRx3w/?lang=pt#:~:text=O%20descarte%20ina
dequado%20de%20medicamentos,%C3%A1guas%20subterr%C3%A2neas%2C%20nos%20len%C3%A
7%C3%B3is%20fre%C3%A1ticos> Acesso em: 27 de setembro de 20221.

MENEZES RIGOTTI, ALESSANDRA; SILVA SATO, MIDORY MARIA; PAPA, LUCIANE


PATRICI. Descarte de medicamentos. Botucatu - São Paulo. 2019.
Disponível:<http://www.jornacitec.fatecbt.edu.br/index.php/VIIIJTC/VIIIJTC/paper/viewFile/2039/2472
> Acesso em: 27 de setembro de 20221.

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