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CAULE

Sistema axial nas plantas


vasculares
PROFA. DRA. JEANE RODRIGUES DE ABREU MACÊDO
Funções do Caule

 Básica:
 Sustentar oaparato fotossintético (folhas) e
conectá-lo às regiões absortivo-fixadoras (raízes);
 Especializações:
 Reserva de nutrientes
 fotossíntese
Características diagnósticas do Caule

 Presença de nós e entrenós, formando


unidades repetitivas ou fitômeros.
 Nós– regiões onde saem as folhas e as
gemas axilares
 Entrenós – regiões caulinares áfilas entre
dois nós

Obs: A gema apical permite o


crescimento contínuo em comprimento.
Sistemas de crescimento

❖ A atividade das gemas


apicais define a arquitetura
da planta

 Monopodial
 Simpodial
Crescimento

Simpodial Monopodial

Gengibre

crescimento

Orquídea Vanda
crescimento
Sistema axial – diversidade adaptativa

 Haste  Sarmento
 Colmo  Volúvel

 Tronco ou fuste  Lianas

 Estipe  Rizóforos
 Cormo
 Rizoma
 Túbera
 Estolho
 Bulbo
 Cladódio
 Filocládios – estruturas achatadas
Sistema axial – diversidade adaptativa

 Haste – delicado (nunca lenhoso), ereto, verde ou


esverdeado. Presente nas ervas.
Sistema axial – diversidade adaptativa

 Colmo – nós e entrenós fortemente diferenciados


Sistema axial – diversidade adaptativa

 Tronco ou fuste –
caule lenhoso, com
crescimento
inicialmente
monopodial,
ramificado no ápice
Sistema axial – diversidade adaptativa

 Estipe – caule
que sustenta
folhas apicais
Sistema axial – diversidade adaptativa

 Rizoma – cresce paralelo ao substrato (algumas vezes


subterrâneo), lançando regularmente folhas e raízes
adventícias
Sistema axial – diversidade adaptativa

 Estolho – crescimento paralelo ao substrato, com entrenós


longos. Pode enraizar-se a cada entrenó. Forma de
crescimento vegetativo
Sistema axial –
diversidade adaptativa
 Sarmento (l. sarmentum = caule da
videira) –caule longo e flexível ,
enraizado em um único ponto e
rastejante.

 Pode apresentar gavinhas ou outras estruturas


fixadoras, ou apenas emaranhar-se ao
suporte
 Exemplos: melancia, chuchu
Sistema axial – diversidade adaptativa

 Lianas – crescem apoiando-se em árvores ou substratos verticais rochosos, usando


artifícios (gavinhas, espinhos e raízes grampiformes). Apresentam parte basal
lenhosa.
Sistema axial – diversidade adaptativa

 Caules Rizóforos (gr. rhizos; gr.


phoros = que carrega ou que
porta) – eixo caulinar, paralelo
ao eixo principal, que produzem
raízes adventícias regularmente
ao longo do seu crescimento

 Auxiliam na sustentação e
estabilização das plantas
Sistema axial – diversidade adaptativa

 Cormo – caule
subterrâneo globoso
com eixo intumescido
(normalmente
amilífero)com entrenós
visíveis

Ex Isoetes
Colocasia esculenta (Inhame)
Sistema axial – diversidade adaptativa

 Túbera – caule
subterrâneo globoso no
qual a parte intumescida
corresponde somente a
um entrenó.
Sistema axial –
diversidade adaptativa

 Bulbo (gr. bolbos


= caules
bulbosos) – caule
subterrâneo
discoide com
catafilos
cobrindo a
gema apical.
Algumas plantas que apresentam bulbos

Marupazinho
Eleutherine plicata
Amarílis
Sistema axial – diversidade adaptativa

 Cladódio – caule fotossintetizante com redução total ou parcial da


área foliar
 Filocládios – estruturas achatadas
A planta gordinha que é
um vício

Adenium obesum é uma


espécie de planta
pertencente à família
Apocynaceae, nativa das
regiões do Sahel, ao sul do
Saara, e da África tropical e
oriental e subtropical do sul
e da Arábia. É
popularmente chamada de
rosa do deserto

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