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tenuíssimo, composto de subtilíssimas partículas semelhantes às do Fogo ou
do Ar, e agitadas por um rápido movimento.” (p. V); “erro” (p. V); “tenebrosa
doutrina” (p. VI); “lodo”, “fantásticas ideias”, audaciosas imposturas” (p.
VII); “miseráveis sofismas” (p. IX); “ficções puramente caprichosas” (p. X);
“O Sábio Locke, que pretendeu confundir a ideia do Espírito e da Matéria,
quis admitir possibilidade em Deus para comunicar ao Ente Material a
faculdade de pensar. Porém, não atendeu à impossibilidade que tem para isto a
Matéria pela sua essência, que é de ser extensa e divisível. (…) a Matéria
poderia pensar (…) Porém, que injúria se faz a Deus em lhe negar o poder de
fazer quimeras, unir contraditórios, e variar as essências dos Entes?” (p. 22).
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5. Definição: “Nós porém entendemos por Alma Racional uma substância
espiritual, imortal, capaz das mais perfeitas noções, e destinada com o corpo
humano a constituir um todo capaz de moralidade” (p. 21).
7. Anima mundi: “o sistema da Alma do Mundo” (p. 39); “De quanto temos
dito se pode inferir: primeiro, que nenhum dos Entes criados pode ser a
origem da nossa Alma; segundo, que só Deus por uma acção criativa é a
Causa Eficiente do nosso Espírito; terceiro, que este é uma Entidade
realmente distinta da substância do mesmo Deus; quarto, os sistemas da Alma
Universal e da Metempsicose são incompatíveis com o Cristianismo.” (p. 54);
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as mesmas Leis do Entendimento, mas tudo isto é evidentemente falso. Bem
pode o nosso Entendimento conhecer uma cousa e aprová-la na linha da boa
moralidade, para ser apetecida sem delito; e a nossa vontade, ainda que
ilustrada, rejeitar essa mesma cousa, por se atrair de outra bondade física,
repugnante à mesma razão” (p. 56).
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cérebro. Da mesma sorte, não se dão movimentos nos Espíritos animais que a
nossa Alma se não agite logo com diversas cogitações, conforme a variedade
dos movimentos.” (pp. 68-9); sed contra “Os corpos oprimidos com uma febre
tísica não seriam tão prontos em pensar, nem haveriam Homens que na
velhice mostrassem maior agudeza e acerto em seus discursos; porém, o
contrário nos mostra a experiência” (p. 70).
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13. O pari de Mayne: “qualquer Homem, quem se oferecerem dous manjares,
um deles inocente, posto que menos saboroso, e outro mais delicioso, mas em
dúvida se estaria envenenado, e que o poderia matar, não lançaria a mão a este
com preferência ao primeiro.” (pp. 100-101).