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Faculdade Unibras – Fasj

Matéria: Bioterismo

Professora: Bruna Gouveia

Aluna: Maria Júlia Ferreira Carneiro da Cunha

Curso: Medicina veterinária

Período: 4°

Semestre: 2023.1

Classificação de animais de laboratório quanto ao status sanitário, tipos de animais e


suas diferenças:

Os animais de laboratório são utilizados em pesquisas científicas para estudar diferentes


aspectos da biologia, desenvolvimento de doenças e para testar novos tratamentos e
medicamentos. A classificação dos animais de laboratório quanto ao seu status sanitário é
importante para garantir a qualidade dos resultados das pesquisas.

Os tipos de animais de laboratório mais comuns incluem camundongos, ratos, coelhos,


cobaias, hamsters, porcos, ovelhas, macacos, entre outros. Cada espécie animal possui
características únicas, o que as tornam apropriadas para diferentes tipos de pesquisas.

Quanto ao status sanitário, os animais de laboratório podem ser classificados em três


categorias: específico patogênico livre (SPF), convencional e germ-free.

1. Animais SPF: São animais que são mantidos em instalações livres de patógenos
específicos, o que significa que eles não possuem certos agentes infecciosos que são comuns
em outras populações de animais. Isso garante que a pesquisa realizada em animais SPF seja
precisa e consistente, pois o uso de animais com doenças pode afetar os resultados da
pesquisa.

2. Animais convencionais: São animais que são mantidos em instalações comuns e podem ser
expostos a patógenos. Esses animais são frequentemente usados em pesquisas que envolvem
o estudo de doenças infecciosas.

3. Animais germ-free: São animais que são mantidos em ambientes estéreis e livres de
qualquer tipo de microorganismo, incluindo bactérias, vírus e fungos. Esses animais são
usados em pesquisas que envolvem o estudo da microbiota intestinal e imunologia.

As diferenças entre as espécies de animais de laboratório incluem sua fisiologia, anatomia,


comportamento e susceptibilidade a certas doenças. Por exemplo, os camundongos são
frequentemente usados em pesquisas devido à sua alta taxa de reprodução, tamanho pequeno
e baixo custo. Por outro lado, os macacos são frequentemente usados em estudos que
envolvem o sistema nervoso central, devido à sua semelhança com os seres humanos em
termos de comportamento e neuroanatomia.

É importante ressaltar que o uso de animais em pesquisas científicas deve sempre ser
realizado de forma ética e com o menor sofrimento possível para os animais envolvidos.

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