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Escola Secundária D.

Manuel I

LEGITIMIDADE DA
EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL

INTRODUÇÃO
“Experimentação animal: crueldade ou “mal necessário?”
Cientistas asseguram que a substituição de animais em muitos dos
testes de laboratório ainda não é possível, apesar de estarmos cada CONCLUSÃO
vez mais perto
À luz do conhecimento que
É difícil estimar o número de animais atualmente usado. Um
hoje existe é impossível
cálculo aproximado sugere algumas dezenas de milhões por ano, 15 não realizar algumas
milhões nos Estados Unidos, 11 milhões na Europa, 5 milhões no experiências sem o recurso
Japão, 2 milhões no Canadá e menos de 1 milhão na Austrália a animais. A grande
Na ciência a experimentação animal visa necessidade é encontrar
demonstrações didáticas, testes de toxicidade, um equilíbrio aceitável,
produção de vacinas e medicamentos, para que a autonomia
científica, os valores éticos
avaliações de mecanismos orgânicos e
e os direitos dos animais
fisiológicos, bem como a produção de animais sejam respeitados. É isso
transgénicos e clones . Muitos avanços nos possível, não sabemos. Mas
conhecimentos, especialmente na área da é decisivo que os estudos
saúde, foram obtidos com modelos animais. com animais exigem do
Em resumo, são testados produtos em vários pesquisador um
estados do seu desenvolvimento, com o planeamento cuidadoso,
objetivo de oferecer segurança aos seres conhecimento das leis e
princípios éticos. Respeito,
humanos produzindo conhecimento científico
conhecimento e
útil. Essa utilização começou a ser questionada devido à principal responsabilidade devem
consideração da capacidade dos animais de sentirem dor, medo, etc. ser a base para planear
No final do século XX, a sociedade passou a questionar, de uma um trabalho com animais
forma mais global, os procedimentos éticos nas experiencias, tanto
para pesquisas científicas quanto industriais Tornando-se
igualmente evidente, para a própria ciência, a necessidade de
aceitar certos controlos éticos. A UNESCO elaborou a Declaração
Universal dos Direitos dos Animais, onde defende a abolição do
modelo tradicional do uso de animais em experiências científicas.
Visa acabar com o uso dos mesmos. No seu preambulo afirma que
todos os animais são portadores de direitos e esses devem ser
respeitados, e é fundamental ensinar desde a infância a
compreender, respeitar e amar os animais.

Bibliografia
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