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O presente trabalho tem como objetivo trazer a reflexão e analise da temática sobre os
dilemas gerados em torno do uso de Animais de Experimentação, abordando aspectos
históricos, os pontos positivos e negativos do uso de animais em experimentos e suas
consequências, assim como destacar os princípios éticos e práticos do uso de Animais
de Experimentação.
O tema abordado é de suma importância, pois almeja-se que o ser humano atinja seu
bem-estar físico, mental, social e espiritual, sem esquecer os direitos de todos os
animais. A maioria dos códigos internacionais que tratam das normas de pesquisas na
área da saúde cita que a pesquisa desenvolvida em seres humanos deve estar
fundamentada na experimentação prévia realizada em animais, em laboratório ou em
outros fatos científicos. O presente trabalho tem por objetivo explanar os aspectos éticos
da experimentação animal.
Sendo bom destacar que desde a antiguidade, animais são utilizados em pesquisas
cientificas que testam a eficácia, mecanismos de ação e toxicologia de substâncias
químicas com potencial para utilização como novos tratamentos para doenças. A
utilização de animais em experimentação vem despertando uma forte discussão dentre
vários cientistas, estudiosos e defensores dos animais. Buscando reduzir o uso de
animais em pesquisas científicas, métodos alternativos estão sendo empregados
fundamentando-se nos princípios dos ¨3Rs¨para a realização de experimentação animal,
ou seja, com foco na substituição, redução e refinamento. Sabe-se que experimentos
bem planejados, que utilizam um número adequado de animais, aliados a uma análise
estatística adequada, garantem a validade dos resultados experimentais.
É bom salientar que a ética é a ciência da moral e tem relação com o certo e o errado; é
uma atitude cultural, crítica, sobre valores e posição de relevância no momento de atuar
sobre diversos assuntos e situações.
Desde o fim do século passado, o homem está procurando adotar um novo tipo de
comportamento e de ética perante a natureza. Ele é responsável pelos bens da terra, e
como tal tem se o grande dilema em torno de buscar não explorá-los aleatoriamente,
mas sim preserva-los para as gerações futuras.
O ser humano está repensando a ciência de um modo mais racional. Porém, não é fácil
pensar racionalmente sobre ciência quando a mesma envolve o uso de animais. Nesse
caso, há muitas questões envolvidas quando pensamos em uso de animais para
experimentos, principalmente quando se diz respeitos ao avanço de pesquisas
relacionadas a saúde e bem estar.
O tipo de atitude de cada pessoa com relação aos animais depende de vários fatores,
muitos dos quais remontam ao início de nossas vidas. Também a atitude das pessoas as
quais temos contato nos influencias; o modo de elas agirem faz com que tenhamos uma
atitude de sensibilidade ou não para com os animais
Na ciência não é diferente, assim como há cientistas que valorizam a vida animal,
considerando-os seres sensíveis e procurando diminuir seu sofrimento sempre que
possível, há outros para os quais os animais têm o mesmo valor que um vidro de
substância química usado em sua pesquisa. Nesse sentido as reflexões, analise e
discussões em torno da temática tem sido muito difundida atualmente. E é com essa
preocupação que será apresentada nesse trabalho essa tão relevante problemática.
Breve contextualização histórica sobre a ética no uso de animais para
experimentação.
A ciência viveu, por muito tempo, sob a influência filosófica de René Descartes. Este
afirmava que os animais não tinham alma, eram autômatos e, portanto, incapazes de
sentir ou de sofrer. Não há dúvida de que esse postulado era bastante conveniente para
contestar
qualquer alegação de crueldade nas pesquisas cientificas.
No entanto, os próprios trabalhos científicos ajudaram a derrubar esse conceito.
Charles Darwin, que chocou muitas religiões com a sua teoria da evolução, da relação
homem/primata, ajudou no processo de demonstrar que o homem é um animal e que,
logo, as preocupações morais com o homem deveriam se estender aos animais.
Essa preocupação com a ética no uso de animais começou antes de Darwin e já vinha se
manifestando.
No início do século XIX, começaram a surgir movimentos que indicavam o desejo de
mudar as atitudes que o homem tinha para com os animais, chegando mesmo a atingir
altos graus de sentimentalismo.
Já existia a preocupação cientificamente embasada, com o bem -estar animal, A ciência
viveu, por muito tempo, sob a influência filosófica de René Descartes. Este afirmava
que os animais não tinham alma, eram autômatos e, portanto, incapazes de sentir ou de
sofrer. Não há dúvida de que esse postulado era bastante conveniente para contestar
qualquer
Alegação de crueldade nas pesquisas cientificas.
No entanto, os próprios trabalhos científicos ajudaram a derrubar esse conceito.
Charles Darwin, que chocou muitas religiões com a sua teoria da evolução, da relação
homem/primata, ajudou no processo de demonstrar que o homem é um animal e que,
logo, as preocupações morais com o homem deveriam se estender aos animais.
Essa preocupação com a ética no uso de animais começou antes de Darwin e já vinha se
manifestando.
No início do século XIX, começaram a surgir movimentos que indicavam o desejo de
mudar as atitudes que o homem tinha para com os animais, chegando mesmo a atingir
Altos graus de sentimentalismo.
É uma verdade o fato de que necessitamos dos animais, seja para pesquisas, trabalhos,
diversão, companhia, alimentação.
A raça humana, muita das vezes se sentindo superior, considera-se no direito de usar os
animais, porém esse direito de usar é inseparável do dever de não abusar desse direto.
O protocolo sedativo e/ou anestésico seguro e eficaz deve conferir adequada sedação,
redução do estresse e analgesia, de acordo com o procedimento a que o animal será
submetido.
A recuperação dos animais deve ser feita em sala aquecida, sem ruídos e com luz
reduzida. A supressão do sofrimento e da dor deve ser uma das prioridades da
experimentação animal.
A eutanásia, sacrifício humanitário com o mínimo de dor, medo e angústia, deve estar
prevista no protocolo experimental e realizada ao final do experimento.