Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
Introdução ………………………………………………………………………
Contextualização histórica…………………………………………………….
Posição, opinião e argumentos………………………………………………….
Direitos dos animais
Estatuto moral dos animais
1. Será que os animais têm consciência, memórias, capacidade de pensar,
sentir emoções e formar ligações emocionais tal como os seres humanos?
2. Será que os animais devem ter direitos?
Formulação do problema 1:
Será que podemos considerar os animais como seres pensantes, com consciência
das suas acoes e do ambiente que os rodeia? Até que ponto é correto do ponto de
vista moral, tratar os animais como seres inferiores e submissos a nós. Se é que os
animais tem direitos, sera que devemos utilizar os animais como meras ferramentas
- um meio para atingir um fim – desprezando quase completamente as suas
capacidades cognitivas e sensações de dor ou prazer. Matar os animais por mera
diversão: caça furtiva e recreativa. As touradas, a utilização de animais no circo,
para fins meramente recreativos e de entretenimento para o ser humano.
Resposta ao problema 1:
- Os animais pensam como nós?
Há quem acredite e defenda que os animais são movidos apenas por reflexos, e que
reagem a determinados estímulos. Mas o que a ciência diz sobre isso?
Para o professor de psicologia da universidade de Harvard, Marc Hauser, os animais
são seres pensantes. É claro que tudo depende de como pensamento é definido. É
por isso que os cientistas preferem usar o termo, habilidades cognitivas, no lugar de
pensamentos. Seja como for, os animais conseguem entender o ambiente onde
vivem.
O Marc Hauser, tem muita base científica para a sua afirmação, afinal, ele estuda a
cognição dos animais desde 1980. Para o professor e pesquisador da Harvard, a
forma como os bichos encaram o mundo é muito parecida com a dos seres humanos.
Ele aponta os chimpanzés como um bom exemplo disso, especialmente devido à
causa social agitada e rica desses primatas.
Outra linha de pesquisa conduzida pelo professor e sua equipa, é sobre como definir
quais os processos de raciocínio são únicos dos seres humanos, e quais são
compartilhados com os animais. Nesse sentido, o pesquisador ressalta que os animais
têm pensamentos estimulantes, mas que a única forma por meio da qual podem
transmiti-los, é via gestos, grunhidos e vocalizações estranhas.
PESQUISA:
Larissa
Emoção em animais
O fato de que os animais sentem pode transparecer como evidente para muitos
mas, na prática, milhões de animais ainda são tratados como “coisas” ou objetos – e
passam a maior parte de suas vidas trancados em espaços exíguos e com pouca ou
nenhuma higiene, alimentação parca e muito sofrimento. Tudo isso com total
consciência de sua má condição.
Assim como podem sofrer e sentir dor, porém, os animais também são capazes de
sentir alegria, prazer, satisfação e demais sentimentos positivos ou negativos que
um ser humano consegue sentir. Isso é comprovado não por um mas por diversos
estudos científicos e os testemunhos de inúmeros criadores e especialistas em
animais com anos de experiência.
Leonor
(as mulheres eram associadas aos animais, a luta pelos seus direitos surgiu
juntamente com a luta pelos direitos dos animais)
“A igualdade é um ideal moral, e não uma simples asseção factual. Não há nenhuma
razão logicamente irresistivel para presumir que uma diferença factual de aptidão
entre duas pessoas justifique alguma diferença no grau de consideração a dar á
satisfação das suas necessidades e interesses”
“se a posse de um grau superior de inteligência não autoriza um ser humano a usar
outro para os seus próprios fins,como poderá autorizar os seres humanos a explorar
os seres não-humanos?”
“se os animais tem direitos, tem seguramente o direito a não ser mortos, mesmo que
matá-los sirva para satisfazer alguns dos nossos interesses importantes”
Não podemos afirmar honestamente que matamos os animais de pesquisa em
auto-defesa; eles não nos atacaram. Se os animais tem direitos, tem seguramente o
direito a não ser mortos para realizar os interesses dos outros, sejam quais forem os
direitos desses outros.”
Em 1952 havia bastantes casos de poliomielite, para desenvolver a vacina para
esta doença foram usadas substancias de origem animal, porem muitas das vacinas
acabaram por contagiar as crianças com a própria doença.
De seguida surgiu a malária e as vacinas desenvolvidas a partir de animais
acabaram por beneficiar apenas a esse grupo não resolvendo o problema da
humanidade.
Para desenvolver vacinas para doenças é necessário obrigatoriamente testá-las em
organismos vivos para observarmos como estas reagem e verificarmos que estas
são seguras, mas não temos que fzr estes testes em animais, com o desenvolver da
ciência foram criadas metologias capazes de retirar as nossas, criar colonias a partir
destas e ver como reagem as vacinas. A este método chamou-se procedimento in
vitro ou testes in vitro. Fora este método existem outros diversos seguros para todas
as espécies de seres vivos isto para contra-atacar o argumento da não alternativa,
porque como foi dito e apresentado há diversas alternativas.
Experiências em animais
Contextualização histórica
Posição, opinião e argumentos
Direitos dos animais
Devido a isso é preciso confrontar os argumentos a favor desta técnica propostos
por cientistas e alguns filósofos. Segundo eles as experiências em animais garantem
a segurança das vacinas e outros produtos, pois estes são os que melhor se
adequam a estes testes por terem uma grande semelhança biológica relativamente
ao ser humano e por que acreditam que os animais não tem direitos e, portanto, nós
temos o poder de fazer oque nos bem apetecer com eles. Porem estes cientistas
são os primeiros a saber que este método não é eficaz e nada seguro. Os animais
até podem ter as suas semelhanças, mas há várias diferenças anatómicas,
metabólicas e celulares, ou seja, os seus sistemas funcionam de maneira
completamente diferente. Disto obtemos o resultado de 95% dos testes falharem
quando usados em humanos depois de aprovados nos animais e mesmo estes 5%
restantes que foram sucedidos podem não fazer efeito ou até mesmo serem fatais
em outras espécies de animais, como por exemplo, a aspirina e a vitamina C não
tem qualquer efeito sobre os camundongos.
Além de não serem eficientes e muito perigosos já foram desenvolvidas grandes
tecnologias mais eficazes, baratas, rápidas e capazes de acompanhar o
desenvolvimento da ciência tais como organoides, tecnologia in vitro, órgãos em
chip, microdosagem baseada em humanos, simuladores de paciente humano e
modelagem computacional sofisticada. Também existem pessoas que se
voluntariam para estes testes, pois ao contrário dos animais, nós conseguimos dar o
nosso consentimento e uma vez que são testados em indivíduos da nossa espécie
os testes são mais eficazes e rápidos. Todavia não sou de acordo com estes atos de
voluntariado pois não deixam de ser perigosos e fatais. Os animais podem não
apresentar características linguísticas, mas isso não os impede de ter experiências
como emoções, dores, recordações e serem moralmente conscientes. Dizer que um
ser tem direitos é apenas afirmar que esse ser tem estatuto moral. Se um ser tem
estatuto moral, não podemos ignorá-lo ou trata-lo de forma ofensiva, invasora ou
violenta. Para que um ser seja eticamente considerado como tendo um estatuto
moral, apenas é necessário que seja senciente, melhor dizendo, que possua a
capacidade de sentir prazer e dor, e visto que os animais são usados por possuir um
sistema nervoso central, isto quer dizer que eles tem a capacidade de sentir dor ou
prazer tanto quanto nós. Logo tanto eles como nos temos os nossos direitos. O
desprezo por este aspeto só o inclui nos preconceitos da nossa sociedade tal como
o racismo, a desigualdade de género, o sexismo e outros, mas neste caso designa-
se especimismo, que quer dizer, discriminação entre espécies
“poque razão aqueles que querem comer vacas terão de se submeter ás indicações
morais pessoais daqueles que querem torna-las membros encartados da república
moral?
“ PG87 segundo o filosofo Regan estaremos a ser inconscientes se pensarmos que
é permissível torturar animais para descobrir factos, seja qual for a sua importância
para nós. Poderíamos obter os mesmos conhecimentos torturando humanos. Por
isso porque não?
Não podemos simplesmente pegar em pessoas, e torturá-las até á morte, com a
desculpa de que os resultados serão muito importantes para a humanidade. Como
poderemos, então pensar o contrário acerca dos animais?
Pela igualdade moral de todos os organismos não podemos tratar os animais dessa
forma por causa do seu valor moral inerente, alegadamente igual ao nosso.
Se negligenciamos os animais pela sua moralidade ineretnte porque não tratamos
as pessoas débeis, com distúrbios mentais e os bebes da mesma forma.
Ao pensarmos em seres humanos incapacitados não serem claramente melhores do
que os animais naqueles aspetos passam a ser considerados relevantes pois não é
apropriado reconhecer-lhe os direitos humanos habituais.
Indo de acordo com a perspectiva utilitarista da moralidade todo o organismo capaz
de sentir prazer e dor conta automaticamente em termos morais
Nunca podemos negar justificadamente direitos morais por razões preconceituosas.
A suposição de que a espécie a que um individuo peretence determina se ele tem
direitos evidencia um preconceito do mesmo tipo que o racismo e sexismo:
evidencia especismo.
Os críticos contra argumentam os direitos dos animais alegando que é uma ideia
absurda porque seria uma tolice acreditar que os animais tem direitos como votar,
casar e mudar de cidadania. Indivíduos diferentes não tem de partilhar todos os seus
direitos de modo a partilharem alguns direitos. “ um bebé de oito meses não tem
direito a votar mas não implica que não tenha o direito de ser tratado com respeito” o
mesmo que acontece com os animais, não precisam de ter o direito de votar para
terem o direito de ser tratados com respeito.
FONTES CONSULTADAS:
https://blog.petiko.com.br/os-animais-pensam-como-nos-descubra-
agora/?amp_markup=1
https://certifiedhumanebrasil.org/os-animais-sentem-sim-eles-tem-emocoes-dores-e-
prazer/
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Emo%C3%A7%C3%A3o_em_animais
https://luizcandido.files.wordpress.com/2015/10/pedro-galvc3a3o-os-animais-tc3aam-
direitos.pdf