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Ensaio Filosófico

legitimidade da experimentação animal

A experimentação animal desde há muito tempo é considerada um receio pela


sociedade, já que causa ideias e opiniões tão opostas. Quando estamos
perante uma situação onde são feitos testes em animais, muitos podem achar
que este é um ato necessário, visto que, desde à muito tempo houve essa
experimentação e teve um papel vital na ciência, logo deve ser feita
independentemente dos danos que essa possa causar.
Milhões de animais (ratos, coelhos, vacas, porcos, furões, etc..) são submetidos
a testes em laboratórios o que lhes prejudica extremamente a vida, ou seja, o
limite da ética passa a ser ultrapassado quando os animais são submetidos ao
sofrimento para o benefício dos humanos, ao provocar sofrimento em um ser
vivo por vontade da sociedade estamos diante uma ação egoísta já que, não
olhamos à dor do animal, mas sim para os nossos desejos superficiais.
Durante anos, médicos e pesquisadores utilizaram animais para conhecer
melhor o funcionamento dos órgãos e sistemas do corpo humano e ainda para
melhorarem as suas habilidades cirúrgicas. Para os cientistas as experiências
em animais eram fundamentais para a expansão do conhecimento e
importantes para novas descobertas na ciência, no entanto como em tudo, a
experimentação animal apresenta vários fatores positivos e negativos.
Através da experimentação animal foi conseguido um maior
desenvolvimento de várias técnicas para o desenvolvimento de vacinas, para
tratamentos contra o cancro e o desenvolvimento do uso de antidepressivos e
de tranquilizantes, apesar da utilização de animais para fins científicos os
pontos contra a experimentação de animais são vários, o longo período de
tempo que estas demoram a ser realizadas, os erros constantes que decorrem
durante a transferência de resultados obtidos de animais para humanos. Maior
parte dos testes e das experiencias que se fazem com animais geram
resultados negativos, dado que milhões de animais são expostos a doenças
que nunca contrairiam em situações normais, alimentá-los à forca, injetar-lhes
químicos tóxicos, partir-lhes ossos, instalar eletrodos nos seus crânios.
Ainda assim, existem alguns métodos alternativos ao uso de animais que
atualmente são mais acessíveis, têm grande potencial para reduzir e até
mesmo substituir o uso de animais como exemplo o método in vitro que utiliza
o cultivo de celulas , tecidos e órgãos fora do organismo, em laboratório, com
o objetivo de obter os mesmos resultados que seriam obtidos como o modelo
animal. Estes métodos são, em muitos casos, mais rápidos e baratos, além de
terem condições experimentais altamente controladas e resultados
quantificáveis, diferente de alguns testes em animais que geram resultados
subjetivos e mais tempo e gastos.
Apesar da experimentação animal não ser aprovada perante maior parte da
sociedade, esta ainda é bastante utilizada em laboratório, visto que a
experimentação tem um papel importante na ciência e através da qual podem
ser feitas grandes descobertas a nível de fármacos, e consequentemente para
a saúde humana, no entanto é importante diminuir o uso desta técnica para
que um dia esta possa ser totalmente inexistente, e assim evitar o seu
sofrimento. Na minha opinião se existem outros métodos para experimentar
os produtos sem ser em seres vivos inofensivos devem ser aplicados esses
métodos, de forma a não terem de se sacrificar animais só para coisas fúteis.
Os animais também sentem e não deviam de ser torturados para nós
conseguirmos ter qualquer benefício com isso.

Luana Batista 11ªH

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