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Num mundo sem doenças e sem sofrimento, a

experimentação animal não seria necessária.


Graças à experimentação animal, humanos e
animais vivem melhor e durante mais tempo .
"Usar animais para propósitos científicos é aceitável
somente quando qualquer sofrimento aos mesmos é
largamente superado pelo benefício de seu uso".
Cabe ao investigador analisar:

Se o sofrimento causado ao animal é o menor possível

Se os benefícios esperados da pesquisa são viáveis e


são os melhores possíveis

Se se consegue fazer o balanço sofrimento-benefício


com um ganho para benefício (adaptado: Peter Singer em Animal Liberation)
1959 – William Russel e Rex Burch publicam “The
Principles of Humane Experimental Technique”

Introdução do conceito dos 3 Rs:


Replacement
Reduction
Refinement

Pretende trazer maior “humanismo” às técnicas de


experimentação
Princípio dos 3 R’s

Reduction
- Qualquer estratégia que resulte num menor número de animais
utilizado, obtendo a mesma quantidade de informação ou
maximizando a informação obtida por animal

- Usando métodos estatísticos que permitem inferir duma amostra


para a população;
- Evitando repetições desnecessárias, através da melhoria das
condições de ensaio e da diminuição de variáveis que invalidam
resultados (stress, dieta,…);
Princípio dos 3 R’s

Refinement
- Modificação de qualquer procedimento que seja efectuado desde o
nascimento do animal até à sua morte , de modo a diminuir a dor e
o desconforto do animal e a promover o seu bem-estar.

Fornecimento de brinquedos, anestesia, analgesia, métodos de


eutanásia e escolha de técnicas não invasivas

- A dor e o desconforto para além do ponto de vista ético, provocam


alterações fisiológicas, aumentando a variabilidade de resultados.
Princípio dos 3 R’s

Replacement
- Propõe a substituição por técnicas que não usem animais
Substituição absoluta

- Ou a substituição por animais menos evoluídos (sensíveis)


Substituição relativa

Substituição de primatas por ratinhos


Substituição de mamíferos por peixes

ECVAM: European Center for the Validation of Alternative Methods


-Organismo europeu que trabalha na validação de métodos
não animais alternativos.
Desvantagens dos Métodos Alternativos

• Modelos Matemáticos
- Não se consegue introduzir todas as variáveis
reais existentes
- Análise elementar da realidade
- Visão simplista e não integrada
- Modelos de computador – incompletos e não é
possível fazer predições correctas
Desvantagens dos Métodos Alternativos

• Modelos Humanos

- Problemas éticos
- Complicado fazer estudos de toxicidade crónica
- Utilização de voluntários
Desvantagens dos Métodos Alternativos

• Modelos audiovisuais

- Apenas com interesse didáctico


- Condicionado pelo hardware e software
disponíveis
Desvantagens dos Métodos Alternativos

• Modelos in vitro
Culturas celulares: - Período de vida curto
- Estudos prolongados exigem o uso de tecidos
frescos de forma constante
- Tendem a perder a capacidade funcional
- Não permite interacções com outras células de
tecidos diferentes, o que conduz a respostas diferentes das
que ocorreriam num indivíduo

Fracções sub-celulares: não fornecem informação sobre a influência dos


factores da célula, do órgão e do animal como um todo
Desvantagens dos Métodos Alternativos

• Modelos in vitro
Culturas de órgãos: - manutenção difícil
- períodos de vida curtos
- Exigem muitos animais

Linhas de culturas celulares - não foi possível produzir linhas celulares


de todos os tecidos
- células são de uma forma geral anormais
- algumas não possuem semelhanças com
as células dos tecidos que lhes deram origem

Culturas de tecidos – Período de vida curto


E no futuro?

Justificar-se-á a substituição dos ensaios


com animais por métodos alternativos?

Serão necessários animais?


Animais vão continuar a ser muito importantes:

-Únicos que permitem a realização de ensaios que


consideram o indivíduo como um todo e têm em conta
as interacções e a sua complexidade
-Estudos farmacológicos/toxicológicos de novos
fármacos
-Validação de resultados de métodos que não utilizem
animais como um todo
-Protecção antes da exposição de humanos e animais
a substâncias potencialmente perigosas
Animais de laboratório nunca deverão ser tratados
com desrespeito nem com negligência ou desleixo.

Deve-se respeitar todo o tipo de vida e continuar a


usar as melhores técnicas científicas, para minimizar o
sofrimento dos animais que tornam os ensaios
farmacológicos/toxicológicos possíveis.
Legislação Europeia

Directiva 2010/63/UE
protecção dos animais utilizados para fins
científicos

PODER LEGISLATIVO

Objectivos
- Harmonizar medidas nacionais na União Europeia de realização de
experimentação animal
- Reforçar as normas mínimas relativas à protecção dos animais de experiência à
luz dos novos conhecimentos científicos
- Implementar as medidas defendidas pela Política dos 3 R’s
LEGISLAÇÃO NACIONAL

Proteção Animais para fins Científicos

Decreto-Lei nº. 113/2013 de 7 de agosto

Transposição Diretiva nº: 2010/63/UE


LEGISLAÇÃO NACIONAL

Decreto-Lei nº. 113/2013 de 7 de agosto

Representa um importante passo para alcançar o desiderato de substituir


totalmente os procedimentos com animais vivos para fins científicos e
educativos.

Para o efeito a legislação estabelece regras cujo escopo consiste em facilitar e


promover o desenvolvimento de abordagens alternativas e garantir um elevado
nível de proteção dos animais que ainda seja necessário utilizar em
procedimentos.

Os cuidados a prestar aos animais e a sua utilização para fins científicos


regem-se pelos princípios da Substituição, da Redução e do Refinamento:

“3Rs”
Decreto-Lei nº. 113/2013 de 7 de agosto

Este diploma não se aplica às praticas agrícolas ou de clínica veterinária não


experimentais.

Definições:
Criador – qualquer pessoa, singular ou coletiva, que cria animais, (…) com
vista à sua utilização em procedimentos ou à utilização dos seus tecidos ou órgãos para
fins científicos (…).

Utilizador – qualquer pessoa, singular ou coletiva, que utiliza animais em


procedimentos (…).

Procedimento – qualquer utilização, invasiva ou não, de um animal para fins


experimentais ou outros fins científicos, com resultados conhecidos ou não, ou para fins
educativos, suscetível de lhe causar um nível de dor, sofrimento, angústia ou dano
duradouro equivalente ou superior ao provocado pela introdução de uma agulha em
conformidade com as boas práticas veterinárias (…), excluindo o abate de animais
unicamente para utilização dos seus órgãos ou tecidos.

Pessoa Competente – pessoa apta a desempenhar as funções que lhe estão


atribuídas e que, para tanto, dispõe de formação teórica e prática adequadas (…).

Autoridade Competente – Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).


Decreto-Lei nº. 113/2013 de 7 de agosto

Artigo 4.º

Faz referência aos princípios da Substituição, da Redução e do Refinamento

Artigo 5.º

Faz referência aos objetivos dos procedimentos:


(…) Desenvolvimento, produção e controlo de qualidade, eficácia e segurança de
medicamentos, alimentos e outras substâncias ou produtos (…); A proteção do ambiente
natural, no interesse da saúde ou do bem-estar do homem ou dos animais.
(…) Ensino superior ou formação para aquisição, manutenção ou melhoria das
qualificações profissionais.

Artigo 6.º

Faz referência aos métodos de occisão


A Occisão de um animal, segundo as espécies, deve envolver um mínimo de sofrimento
físico ou mental.
Directiva 2010/63/UE

EUTANÁSIA/OCCISÃO

No final do procedimento, há que tomar a decisão mais adequada


quanto ao futuro do animal com base no seu bem-estar e nos riscos
potenciais para o ambiente. Os animais cujo bem-estar esteja
comprometido deverão ser mortos.

A utilização de métodos inadequados para realizar a occisão de animais pode causar-lhes


dor, angústia e sofrimento consideráveis.

O nível de competência da pessoa que efectua esta operação é igualmente importante.

Por conseguinte, os animais só deverão ser abatidos por uma pessoa competente,
utilizando um método adequado à espécie em questão.
Métodos de occisão/eutanásia
Métodos de occisão/eutanásia
Podem ser utilizados outros métodos que não sejam os enumerados
no quadro em animais inconscientes, desde que o animal não
recupere a consciência antes da morte

A occisão de animais é completada por um dos seguintes métodos:

a) Confirmação da cessação permanente da circulação


b) Destruição do cérebro
c) Desconjunção do pescoço
d) Sangria
e) Confirmação do início do rigor mortis
Decreto-Lei nº. 113/2013 de 7 de agosto

Considerações importantes:

As experiências só podem ser realizadas por pessoas competentes e autorizadas, ou


sob a sua responsabilidade directa, e desde que os projectos experimentais ou outros
projetos científicos tenham sido autorizados pela autoridade competente.

Não deve ser realizada uma experiência se, para obter o resultado desejado, for
razoável e possível utilizar outro método cientificamente satisfatório que não implique a
utilização de um animal.

Na escolha dos procedimentos devem ser selecionados os que tenham maior


probabilidade de proporcionar resultados satisfatórios e que melhor cumpram os
seguintes critérios:
Utilizem o menor número de animais
Envolvam animais com menor capacidade para sentir dor, sofrimento
Causem o menos possível de dor, sofrimento

Os procedimentos devem ser realizados, salvo se tal for inadequado, sob anestesia
geral ou local (…) De acordo com a sua severidade os procedimentos são classificados
em: não recuperação; ligeiro; moderado; severo – Anexo IV - .
Decreto-Lei nº. 113/2013 de 7 de agosto

ANEXO V

Requisitos relativos a estabelecimentos e à prestação de cuidados e alojamento


de animais:

Os animais que se encontram numa instalação para animais estão totalmente


dependentes dos seres humanos para a sua saúde e bem-estar. O estado físico e
psicológico dos animais será influenciado pelo ambiente, alimentação, água, cuidados e
atenção que lhes sejam proporcionados pelos tratadores.

Satisfação das necessidades fisiológicas e etológicas básicas dos animais (liberdade de


movimentos, contacto social, nutrição, água)
Farmacologia II
Aulas Práticas

Alojamento e cuidados a prestar aos animais


utilizados para fins experimentais e fins científicos
Decreto-Lei nº. 113/2013 de 7 de agosto – Anexo V

1. Instalações

2. Meio ambiente e seu controlo

3. Cuidados
Farmacologia II
Aulas Práticas

1. Instalações

- Desenhadas para as necessidades fisiológicas e etológicas das espécies a que se destina


- Função – impedir o acesso de pessoas não autorizadas
- impedir a entrada ou fuga de animais

Locais de alojamento – assegurar a limpeza regular e eficiente e a manutenção de normas de higiene


(superfície lisa, estanque e facilmente lavável)
Locais para procedimentos – preparação de remessas de animais (estabelec. de criação/fornecimento)
- laboratoriais (exames de diagnóstico, post mortem, recolha de amostras)
- Isolamento de animais recentemente adquiridos
- Cirúrgicos em condições de assepsia
- Alojamento separado (recobro pós-operatório, animais doentes ou feridos)
Locais de serviço – armazenagem de alimentos e materiais para a cama dos animais
- armazenagem de gaiolas instrumentos e equipamentos limpos
- Limpeza (separar a circulação de material limpo do sujo)
- armazenagem e eliminação das carcaças e detritos dos animais
Farmacologia II
Aulas Práticas

2. Meio ambiente e seu controlo

Ventilação – adequada nos locais de alojamento e nos compartimentos para animais


Objectivo – eliminar o calor e humidade em excesso, fornecer arejamento suficiente e de
qualidade e reduzir o nível e propagação de maus cheiros, gases nocivos, ag. Infecciosos.
Natural ou mecânica (15-20 renovações de ar / h); dependente da densidade populacional.
Evitar correntes de ar prejudiciais e perturbações sonoras; Proibido fumar!
Temperatura – depende de cada espécie, idade e estado fisiológico.
Deve ser medida e registada diariamente; ventilação com aquecimento e refrigeração do ar.
Factor físico que tem efeitos profundos no metabolismo e comportamento – validade resultados
Humidade - depende de cada espécie
Iluminação –controlada quando a luz natural não proporciona um ciclo adequado de luz/escuridão.
Para espécies sensíveis à luz os compartimentos deverão ter áreas de menor luz.
Ruído – factor de perturbação – pode causar stress afectando o bem-estar e influenciando os resultados
Atenção: alarmes, níveis sonoros incluindo ultra-sons
Sistemas de alarme – detectar incêndios, entrada de pessoas não autorizadas, falha de equipamentos,
sistemas de reserva (falha de energia)
Farmacologia II
Aulas Práticas

3. Cuidados

Saúde – assegurar o estado sanitário adequado através de programa de vigilância microbiológica, planos
de tratamento problemas de saúde, procedimentos sanitários para introdução de novos animais.
Inspecções periódicas, mínimo diárias, por pessoa formada
Instituição de procedimentos de higiene e de supervisão da saúde do pessoal.
Captura de animais no seu meio natural – efectuada apenas por pessoas competentes
Quarentena, aclimatação e isolamento - Objectivos da quarentena e isolamento:
– Proteger os outros animais do estabelecimento e proteger o Homem contra inf. Zoonóticas
- Juntamente com o período de aclimatação, promover boas práticas científicas.
Alimentação, Abeberamento, Áreas de Repouso - satisfazer as necessidades nutricionais e
comportamentais dos animais; disposição de água potável não contaminada permanente
Farmacologia II
Aulas Práticas

Directrizes Específicas Para Algumas Espécies


Ratinho/Murganho (Mus musculus), Rato (Rattus norvegicus), Gérbilos (Meriones sp.),
Hamsters (Mesocricetus sp.), Cobaio (Cavia porcellus)
Farmacologia II
Aulas Práticas

Directrizes Específicas Para Algumas Espécies


Ratinho/Murganho (Mus musculus), Rato (Rattus norvegicus), Gérbilos (Meriones sp.),
Hamsters (Mesocricetus sp.), Cobaio (Cavia porcellus)

Temperatura – manter entre 20 e 24 ºC.

Humidade – manter entre 45 e 65% de humidade relativa. Excepção são os Gérbilos (35-55%).

Iluminação – Devem ser baixos (risco degeneração da retina). Luz vermelha para permitir monitorização.

Ruído – muito sensíveis aos ultra-sons e utilizam-nos para comunicação. Os ultra-sons, produzidos
por muitos equipamentos, podem causar comportamentos e ciclos de reprodução anormais.
Farmacologia II
Aulas Práticas

Directrizes Específicas Para Roedores


Ratinho/Murganho (Mus musculos), Rato (Rattus norvegicus), Gérbilos (Meriones sp.),
Hamsters (Mesocricetus sp.), Cobaio (Cavia porcellus)

Alojamento - espécies gregárias devem ser alojadas em grupo (estáveis e harmoniosos).


As dimensões depende do peso corporal e do estadio em que o animal se encontra (reserva
e durante os procedimentos; reprodução; reserva nos criadores). A altura mínima do
compartimento depende da espécie: Ratinhos – 12 cm; Ratos – 18 cm; Cobaias – 23 cm.
Pavimentos sólidos com cama (obrigatório no fim da gravidez, parto e lactação) ou
pavimentos perfurados.

Enriquecimento – materiais de cama, nidificação e refúgios (muito importante serem disponibilizados)


devem permitir ao roedor manipulá-los e construir o ninho.
Galhos de madeira para mastigar e roer, tubos escadas e caixas são elementos de
enriquecimento a considerar.

Limpeza - aconselhável manter algumas marcas olfactivas.


Farmacologia II
Aulas Práticas

Directrizes Específicas Para Os Coelhos


(Oryctolagus cuniculus)
Farmacologia II
Aulas Práticas

Directrizes Específicas Para Os Coelhos


(Oryctolagus cuniculus)

Temperatura – manter entre 15 e 21 ºC.

Humidade – manter inferior a 45 de humidade relativa.

Alojamento - Compartimentos rectangulares sendo preferível que contenham uma área sobreelevada. As
dimensões, assim como a altura mínima (45-60 cm), dependem do peso corporal, da idade,
do estadio (com ninhada).
Pavimentos sólidos ou perfurados são preferíveis aos pavimentos de grade ou rede metálica.

Enriquecimento – forragens grosseiras, blocos de feno ou varas para mastigar, área para onde se
possam retirar, barreiras visuais e estruturas que permitam refúgios e comportamento de
vigia. Material e caixa de nidificação (coelhas reprodutoras).
Farmacologia II
Aulas Práticas

ANIMAL DE EXPERIÊNCIA IDEAL

Peso corporal < 1kg

Dimensões suficientemente grandes para que a qd. de sangue possa ser razoável

Facilmente sangrável

Fácil de criar e manter em condições de laboratório

Fácil de manusear e doseável por várias vias

Fisiologia mais semelhante possível à do Homem

Curta longevidade para os testes em que há que realizar por toda a vida do animal
Farmacologia II
Aulas Práticas

Critérios de Escolha dos Animais de Experiência

Via de Administração: A mesma que se utilizará no Homem; Facilmente executada

Distribuição: Deve ser o mais aproximada possível aos que se verifica no Homem

Biotransformação: semelhante à que irá sofrer no organismo humano.


Farmacologia II
Aulas Práticas

Animais mais utilizados em Farmacologia Experimental

ROEDORES

RATO e RATINHO (MURGANHO)

Baixo custo

Fácil manutenção, criação e procriação

Manutenção em boas condições de salubridade: isenção de vírus e bactérias patog.


Farmacologia II
Aulas Práticas

Animais mais utilizados em Farmacologia Experimental

RATO (Espécie ideal)

Atinge um máximo de 500g de peso

Fácil manuseamento e sangramento

Fácil administração por quase todas as vias (PO, IP, SC, IV)

RATINHO

Contra: baixo volume de sangue

Ideal: peso, tamanho, manutenção, manuseamento.

Tem idiossincrasias (mto superiores Rato). Desenvolve tumores espontâneos


Farmacologia II
Aulas Práticas

Animais mais utilizados em Farmacologia Experimental

Cobaio: ID, SC, IP, IM, IV, PO

Hamster: Virologia e Oncologia

Coelho: PO, IV, SC, IM, IP;

Cão (beagle): não roedor mais utilizado. Caract. semelhantes às do Homem.

Gato: Animal de eleição para o estudo de digitálicos.(susceptibilidade/constância resp)


Farmacologia II
Aulas Práticas

ASSOCIAÇÕES DEFESA ANIMAIS

vs Fund for the Replacement of


Animals in Medical Experiments
Ética em experimentação animal
Ética em experimentação animal
Extremistas
Animal Liberation Front

Animal Liberation Brigade

Cocktail Molotov – investigador UCLA Rodney Coronado


firebombed an animal
research lab in
Washington State
University. He was
arrested and convicted.
Two years later, scientists
resumed work and found
AZT.
Ética em experimentação animal
Governo EUA
“(…) animal rights movement had clearly taken a turn toward
the more extreme (…)"

Animal Enterprise Terrorism Act

Governo Reino Unido


add the offense of "Intimidation of persons connected with animal research
organisation" to the Serious Organised Crime and Police Act 2005
Ética em experimentação animal
As “melhores” dos extremistas…
"We are a lazy, sick society. People bring diseases on themselves. They
[people] should avoid getting the disease in the first place." (Dan Matthews, People
for the Ethical Treatment of Animals - PeTA)

PETA Urges Ben & Jerry's To Use Human Milk - "The fact that human adults
consume huge quantities of dairy products made from milk that was meant
for a baby cow just doesn't make sense.“ (PETA Executive Vice President Tracy Reiman)

"The life of an ant and that of my child should be granted equal consideration”
(Michael W. Fox, former vice president of the Humane Society of the United States)

“I don't think you'd have to kill too many [researchers]. I think for five lives, 10
lives, 15 human lives, we could save a million, 2 million, 10 million non-
human lives.” –Jerry Vlasak, spokesperson for ALF

“Even if animal research resulted in a cure for AIDS, we'd be against it.” - Ingrid
Newkirk, PETA Director
Ética em experimentação animal

Extremistas
Ética em experimentação animal

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