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ANIMAIS SILVESTRES

INTRODUÇÃO
Visando oferecer ao médico veterinário que trabalha com animais silvestres um
importante apoio em diagnósticos laboratoriais, o TECSA Laboratórios desenvolveu o Setor
Especial de Animais Silvestres - Patologia clinica de aves e répteis - adotando as mais
modernas técnicas de exames existentes em nível mundial.

ANIMAIS SILVESTRES E A IMPORTÂNCIA DA


AVALIAÇÃO LABORATORIAL
Por muito tempo, ao contrário do que se pratica em relação a animais de companhia,
em medicina de animais silvestres (aves, répteis, anfíbios e mamíferos) a realização de
exames laboratoriais tem atuado consideravelmente para apoio diagnóstico ou muitas vezes
simplesmente para algum tipo de pesquisa específica.
As técnicas de análises laboratoriais para estes grupos de animais estão bem
desenvolvidas e estabelecidas, e permitem uma fácil e precisa rotina de exames, uma vez que
se sustentam também em fundamentos bastante consolidados presentes na literatura.
Até mesmo em animais clinicamente sadios de criadouros, instituições ou animais
domiciliados, uma rotina clínico-laboratorial profilática periódica deve ser adotada e neste
aspecto, exames laboratoriais devem ser obrigatórios para uma correta e completa avaliação
do status fisiológico daquele indivíduo ou grupo.

Fonte: Retirado do blog true-wildlife.

Além de sua utilização para fins de pesquisa, a realização de exames laboratoriais em


animais silvestres representam uma importante ferramenta no diagnóstico de várias
enfermidades, de modo a instituir a terapêutica adequada e específica em tempo hábil para
salvar vidas e, em especial, espécies em extinção.
Na maior parte das situações o diagnóstico clínico precoce de muitas doenças é
dificultado ou mesmo impossibilitado devido a particularidades e fatores fisiológicos, ambientais
e instintivos/comportamentais desse grupo tão heterogêneo de espécimes. Tais animais
“escondem” os sintomas quando estão doentes, visando aumentar as chances de
sobrevivência na natureza e, diante disso, recursos diagnósticos complementares, são
ferramentas precisas que refletem diretamente o status fisiológico ou patológico desses
indivíduos permitindo uma rápida e direcionada intervenção médica. Dessa maneira, evita-se
que as evidências clínicas se tornem acentuadas, o que em geral é conseqüente de um
processo patológico em estágio avançado e muitas vezes com prognóstico de reservado à
ruim.
Portanto, recursos diagnósticos complementares, como os exames laboratoriais, são o
grande auxílio dos profissionais especialistas em medicina de animais silvestres e exóticos
para se instituir as medidas de tratamento, controle, profilaxia, acompanhamento e manejo de
seus pacientes. Sendo assim, enfatiza-se mais uma vez o quanto é importante também a
realização de check ups periódicos, garantindo assim a manutenção da saúde e bem estar dos
animais.

PATOLOGIA CLÍNICA EM ANIMAIS SILVESTRES


Um hemograma completo, análises bioquímicas e coprológicas, por exemplo, pode
apontar anormalidades patológicas muito antes das alterações clínicas serem detectadas. Os
vários componentes de um hemograma podem fornecer valiosas informações sobre as
condições internas de um paciente, como bacteremias, viremias ou mesmo parasitemias. Da
mesma maneira a análise/dosagem de metabólitos nos fluidos corporais podem servir de
indicativos de doença em curso.

MICROBIOLOGIA
Análises que permitem o isolamento e identificação de algum agente etiológico como
fungos e bactérias permitem além do tratamento adequado e direcionado de acordo com a
sensibilidade a antimicrobianos, a adoção de medidas de manejo em cativeiros abrangendo
tanto o aspecto individual como população.

IMUNOLOGIA
Diversos agentes etiológicos como bactérias e protozoários possuem em seu ciclo
hospedeiros específicos ou errantes, sendo eles de vida livre ou cativeiro, silvestre ou mesmo
urbano. Além disso, várias enfermidades podem ser diagnosticadas através de provas
sorológicas, como por exemplo, Microaglutinação para Leptospirose e soroaglutinação para
Micoplasmoses.

Fonte: Retirado do site cityreptiles.

ANATOMIA PATOLÓGICA
A anatomia patológica é um recurso indispensável para diagnóstico in vivo ou post-
mortem permitindo análises macro e microscópicas de diversas patologias, lesões ou fluidos,
permitindo a avaliação de seus componentes, alterações e agentes etiológicos quando
presentes. Além disso, contam também de recursos como colorações especiais e técnicas
imuno-direcionadas para avaliação e prognóstico.

ENDOCRINOLOGIA
O setor de endocrinologia do TECSA Laboratórios possui uma grande variedade de
dosagens hormonais disponibilizadas pelas técnicas mais atuais e de padrão ouro em medicina
veterinária: Radioimunoensaio e Quimioluminescência. Abrange principalmente a dosagem de
hormônios sexuais, avaliação adrenal e tireoidiana.

ANIMAIS SILVESTRES CRIADOS COMO PETS

Atualmente a criação de animais silvestres em domicílios tornou-se um hábito muito


comum. Ferrets, tartarugas, jabutis, aves (psitacídeos e columbiformes), iguanas e algumas
serpentes como jibóia são animais hoje em dia adotados como Pets apresentando distribuição
e porcentagens variadas nos grandes centros urbanos. Porém, para se ter um bom manejo e
acompanhamento clínico desses animais são indispensáveis um profissional Médico
Veterinário e apoio laboratorial especializado e fidedigno para dar suporte necessário ao clínico
no seu dia a dia.

Fonte: Retirado do Blog Lordcao

ANIMAIS SENTINELAS E AVALIAÇÃO DOS


ECOSSISTEMAS

Vale ressaltar que e as análises laboratoriais permitem também realizar estudos


comparativos de doenças que acometem animais silvestres que são mantidos em cativeiro
e/ou vida livre, de forma a fornecer dados relevantes a respeito da variação biológica dos
parâmetros hematológicos e séricos de diversas espécies. Tais dados são funcionam como
indicadores de níveis de qualidade, de alterações ambientais ou mesmo doenças infecciosas.
Algumas espécies animais em muitos projetos, chamadas espécies sentinelas, podem atuar
como indicadores de saúde de ecossistemas, refletindo as perturbações do meio ambiente,
auxiliando em levantamento rápido sobre o impacto ambiental e monitoramento em longo prazo
que objetiva o acompanhamento e avaliação da preservação ou degradação ambiental.

CURIOSIDADES SOBRE ANIMAIS SILVESTRES E


PRINCIPAIS PARASITOS
No sangue de animais selvagens, silvestres ou exóticos, podem ser encontradas várias
espécies de parasitas. Entretanto, deve-se atentar para a relação parasita-hospedeiro, o
estresse, entre outros fatores antes de considerar a patogenicidade desses agentes. Em
biomas preservados, parasitas estabelecem relações com seus hospedeiros, no entanto, a
interferência humana prejudica o equilíbrio dos ecossistemas e conseqüentemente os animais.
Devido à destruição/modificação dos diferentes habitats naturais doenças parasitárias
emergem e re-emergem.
Os principais parasitos de animais silvestres:

Haemogregarina sp.;
Karyolysus sp.;
Hepatozoon sp.;
Disseria sp.;
Hemolivia sp.;
Cyrilia sp.;
Haemoproteus sp.;
Plasmodium sp.;
Leucocytozoon.;
Trypanossoma sp.;
Dipetalonema sp.;
Wuchereria sp.;
Brugia sp.;

EXAMES TECSA LABORATÓRIOS – DIVISÃO ANIMAIS SILVESTRES E


EXÓTICOS
EXAMES
Hemograma Completo
Exames Bioquímicos (avaliação renal, hepática, pancreática ósteo-
muscular, Química Seca - Check Up Global de Funções)
Urinálise
Parasitologia (Exame Parasitológico de Fezes e pesquisa de
Hematozoários)
Cultura com Antibiograma (Aeróbios, Anaeróbios)
Cultura para Fungos
Hemocultura, Coprocultura e Urocultura
Pesquisa direta de ectoparasitos, Gram
Citologia (efusões e líquidos biológicos, secreções, punções
aspirativas)
Exame Histopatológico
Necropsia
Sexagem aviária – PCR
Imunologia / Sorologia (PIF, Leptospirose, Leishmaniose entre outros)
Endocrinologia (Hormônios sexuais, Tireoidianos, etc)

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Possuímos um amplo menu de exames nas diversas áreas supracitadas!
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