Você está na página 1de 62

HISTOLOGIA

Monitoria - 2024/1
ESTUDO DIRIGIDO - PROVA PARCIAL DE
HISTOLOGIA

Monitores
Amanda Fontana Eduarda Teixeira
Arthur Augusto Fernanda Motta
Beatriz Netto Pedro Machado
SISTEMA TEGUMENTAR
COMPOSIÇÃO: FUNÇÃO:
EPIDERME= Tecido Epitelial de Barreira contra agentes físicos, químicos e biológicos
Revestimento Estratificado Pavimentoso Fornece informações imunológicas
Queratinizado Homeostase pela regulação da temperatura corporal e
DERME=tecido conjuntivo perda de água
HIPODERME=tecido adiposo Funções endócrinas
SISTEMA TEGUMENTAR
PELE GROSSA X FINA
PELE GROSSA= conhecida como glabra, possui camada epidérmica mais espessa,
principalmente a córnea, é desprovida de pelos e glândula sebácea, possui como anexo
apenas a glândula sudorípara
PELE FINA= conhecida como pilosa, possui todos os anexos da pele, dos quais então
localizados na derme reticular e possui uma camada córnea pequena
SISTEMA TEGUMENTAR
ESTRATOS EPIDÉRMICOS
Estrato basal: responsável pela renovação das células
epidérmicas, composto por células tronco com capacidade
mitótico aderidas por desmossomos e a lâmina própria por
hemidesmossomos
Estrato espinhoso: composto por queratinocitos com
prolongamentos citoplasmaticos aderidos por desmossomos, nele
ocorre a produção de queratina e corpos lamelares
Estrato granuloso: queratinocitos com numerosos grânulos de
queratina, possui numerosos tonofilamentos agregados pela
filagrina. Nesse estrato ocorre a excreção dos corpos lamelares
para a formação da barreira hídrica
Estrato lúcido: presente apenas na pele grossa, é uma subdivisão
do estrato córneo
Estrato córneo: células pavimentosas anucleadas preenchidas por
filamentos de queratina aderidos por desmossomos
SISTEMA TEGUMENTAR
CÉLULAS DA EPIDERME
Queratinocitos: tem como função separar o organismo do meio externo
Realiza a producao de queratina formando os tonofilamentos e corpos
lamelares dos quais formam a barreira hídrica
Células de langerhans: presentes na camada espinhosa, são
apresentadores de antígenos, envolvidos na sinalização do sistema
imune
Células de merkel: terminações nervosas que estao presentes na
camada basal com função de mecanorreceptores, de percepção
sensorial aguda
Melanócitos: presentes na camada basal são responsáveis pela
produção de melanina, pigmento da pele pela oxidação da tirosina pela
tirosinase, o pré melanossomo forma a melanina madura, o
melanossomo que fica na extremidade dos prolongamentos e sao
fagocitados pelos queratinocitos. Em alterações nos melanócitos
podem gerar melanoma, albinismo, entre outros.
SISTEMA TEGUMENTAR
DERME ANEXOS DA PELE
PAPILAR=mais superficial, composta por Folículo Piloso: invaginação da epiderme na qual ocorre a formação
tecido conjuntivo frouxo e inclui papilas, do pelo do qual é nutrido pela glândula sebácea
cristas dérmicas e corpúsculo de Glândula sebácea: secreta sebo e estão associadas ao pelo, sua
meissner. É responsável por suprir a secreção é holocrina
epiderme Glândula sudorípara: está presente na pele fina e grossa, possui
RETICULAR= tecido conjuntivo denso, secreção merocrina que regula a temperatura corporal por meio do
mais espessa e nela é encontrado os resfriamento resultante da evaporação da água pelo suor. Possui
anexos da pele e o corpúsculo de pacini células claras e escuras relacionadas a secreção e células
mioepiteliais contrateis que ajudam na excreção
SISTEMA TEGUMENTAR
BARREIRA HÍDRICA

Formada pela excreção dos corpos


lamelares pela camada granulosa
Envoltorio celular formado pela parte
intracelular com tonofilamentos e
filagrina
envoltório lipídico formado pelos
componentes do corpo lamelar, que são
glicoesfingolipideos, fosfolipideos e
ceramidas
Sua função é a manutenção da
homeostasia do corpo
SISTEMA CIRCULATÓRIO I
Organização da parede dos vasos:
Túnica íntima:
-Endotélio: tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso, é o
revestimento do lúmen do vaso.
-Lâmina basal: colágeno, proteoglicanos e glicoproteínas
-Camada subendotelial: tecido conjuntivo frouxo e lâmina elástica interna
(lamela de fibras elásticas evidentes nas artérias de médio e pequeno
calibre, separa a túnica íntima da túnica média.)
Túnica média:
Fibras musculares lisas alternadas com camadas de tecido conjuntivo
(fibras elásticas, reticulares, proteoglicanos e glicoproteínas)
Lâmina elástica externa: fibras elásticas, separa túnica média da túnica
adventícia
Nas artérias, a túnica média é mais desenvolvida e espessa do que nas
veias
Túnica adventícia:
Tecido conjuntivo frouxo ou denso não modelado (colágeno tipo 1 e fibras
elásticas)
Vasa vasorum: vasos menores que irrigam a parede dos vasos de maior
calibre e estão presentes na túnica adventícia.
A túnica adventícia das veias é bem mais espessa e desenvolvida que nas
artérias.
SISTEMA CIRCULATÓRIO I
ARTÉRIAS X VEIAS
Lúmen regular Lúmen irregular e maior
Parede espessa Parede menos espessa
Túnicas bem definidas Túnicas pouco definidas
Túnica média mais Presença de válvulas
desenvolvida Túnica adventícia mais
desenvolvida

VEIA

ARTÉRIA
SISTEMA CIRCULATÓRIO I
ARTÉRIAS
ARTÉRIAS DE GRANDE CALIBRE OU ELÁSTICAS:
Condutoras: transportam o sangue do coração para a circulação sistêmica e pulmonar.
Ex: artéria aorta e artérias pulmonares.
Suas paredes são distendidas e por isso apresentam uma grande quantidade de lamelas elásticas na
túnica média.
Túnica íntima: endotélio + lamina basal + camada subendotelial. Lâmina elástica interna pouco
evidente devido a presença de muitas lamelas elásticas.
Túnica média: muitas lamelas elásticas com elastina entre as fibras musculares lisas.
Túnica adventícia: tecido conjuntivo e presença de vasa vasorum e nervos.
SISTEMA CIRCULATÓRIO I
ARTÉRIAS DE MÉDIO CALIBRE OU MUSCULARES
Distribuidoras: recebem o sangue das artérias de grande calibre para distribuir aos tecidos.
Ex: artéria renal e femoral.

Túnica íntima: endotélio + lamina basal + camada subendotelial com lamina elástica interna evidente (fator
diferenciador das artérias elásticas e musculares)
Túnica média: composta quase inteiramente de células de músculo liso (leiomiócitos) e pouco material elástico.
Se diferenciam das artérias de pequeno calibre (arteríolas) pela quantidade de camadas de leiomiócitos: pequeno
calibre - 1 a 5 camadas e grande calibre - 6 ou mais camadas de leiomiócitos. Apresenta lâmina elástica externa.
Túnica adventícia: tecido conjuntivo frouxo com fibras colágenas e elásticas, nervos e vasa vasorum.
Obs: muitas vezes acompanhadas de veias de médio calibre

Lâmina elástica interna


SISTEMA CIRCULATÓRIO I
IMPORTÂNCIA DO TECIDO ELÁSTICO NAS ARTÉRIAS DE GRANDE CALIBRE:

Os ventrículos bombeiam o sangue para as artérias elásticas durante a


sístole. A pressão gerada pela contração dos ventrículos move o
sangue através das artérias elásticas e ao longo da árvore arterial.
Simultaneamente, provoca também a distensão da parede das grandes
artérias elásticas. A distensão é limitada pela rede de fibras colágenas
na túnica média e na túnica adventícia. Durante a diástole, quando não
há pressão gerada pelo coração, a retração das artérias elásticas
distendidas promove a manutenção da pressão arterial e o fluxo de
sangue nos vasos. A retração elástica inicial força o sangue tanto para
longe quanto de volta ao coração. O fluxo de sangue em direção ao
coração determina o fechamento da valva da aorta e da valva
pulmonar. Em seguida, a retração elástica continuada mantém o fluxo
contínuo de sangue para longe do coração.
SISTEMA CIRCULATÓRIO I
ARTERÍOLA OU ARTÉRIA MUSCULAR DE PEQUENO CALIBRE
Vasos terminais que regulam o fluxo sanguíneo para os capilares.
Túnica intima: endotélio + lamina basal + delgada camada
subendotelial. Lâmina elástica interna pode estar ausente nas
mais finas.
Túnica média: 1 a 5 camadas de celulas musculares lisas
(leiomiócitos)
Túnica adventícia: tecido conjuntivo frouxo, delgada
SISTEMA CIRCULATÓRIO I
VEIAS
VEIAS FIBROSAS

Veias de calibre médio, pequeno ou vênulas.

Veias de calibre médio: geralmente acompanham artérias de médio calibre e tem válvulas.
-Túnica íntima: endotélio + lamina basal + delgada camada subendotelial
-Túnica média: celulas musculares lisas entremeadas de fibras colágenas e elásticas.
-Túnica adventícia: geralmente mais espessa que a tunica média e tem fibras colágenas e elásticas
Veias de pequeno calibre: as três túnicas presentes e sao contínuas com vênulas musculares.

ARTÉRIA
VEIA

Veia fibrosa de médio calibre acompanhando artéria


muscular de médio calibre
SISTEMA CIRCULATÓRIO I
VEIAS MUSCULARES OU DE GRANDE CALIBRE

Ex. Veia cava e veia porta

Tunica intima: endotélio + lamina basal + delgada camada subendotelial


Tunica média: relativamente fina, contem celulas musculares lisas e fibras colágenas
Túnica adventícia: camada mais espessa do vaso. Contem celulas musculares lisas
juntamente com fibras colágenas e elásticas
SISTEMA CIRCULATÓRIO I
VÊNULAS

Recebem sangue dos capilares. Podem ser:


-Vênulas pós-capilares: endotélio + lamina basal + pericitos, não contem tunica média
verdadeira.

O endotélio das vênulas pós-capilares constitui o principal local de ação dos agentes
vasoativos, como a histamina e a serotonina. A resposta a esses agentes resulta em
extravasamento de líquido e migração dos leucócitos do vaso durante a inflamação e
as reações alérgicas.

-Vênulas musculares: distais as vênulas pós-capilares, contem túnica média com uma
ou duas camadas de músculo liso, túnica adventícia muito delgada. Não tem pericitos

VÁLVULAS:
Muitas veias, particularmente as que
transportam sangue contra a
gravidade, como as dos membros,
contêm válvulas que possibilitam o
fluxo do sangue apenas de volta ao
coração. As válvulas consistem em
bordas semilunares formadas por um
núcleo fino de tecido conjuntivo
recoberto por células endoteliais.
SISTEMA CIRCULATÓRIO II
MICROCIRCULAÇÃO
Consiste em redes vasculares sanguíneas/ linfáticas que possibilitam o
movimento dos líquidos contendo gases, metabólitos e produtos de degradação.

Arteríolas + redes de capilares associadas + vênulas pós- capilares


= LEITO MICROCIRCULATÓRIO
SISTEMA CIRCULATÓRIO II
ANASTOMOSES ARTERIOVENOSAS (AV)
Vias diretas entre as artérias e as veias,
que desviam a passagem do sangue pelos
capilares.
Músculo liso arteriolar desvia o sangue Pericitos: células-tronco
mesenquimatosas indiferenciadas
para o leito capilar, enquanto o
relaxamento desvia diretamente para

que estão associadas aos
capilares função de modulação
do fluxo sanguíneo, suporte ao
leito vascular e diferenciação em
uma vênula = importante para controlar o tipos celulares.
fluxo sanguíneo na MICROCIRCULAÇÃO
Importante fator para termorregulação da
superficie arterial.

Fluxo transcapilar: troca bidirecional de Metarteríolas: ramifições da


líquido entre o sangue e os tecidos arteríola onde é possível encontrar
contendo oxigênio e metabólitos que enfíncteres pré-capilares, que
atravessam a parede dos capilares. controlam a entrada de sangue no
leito microcirculatório.
SISTEMA CIRCULATÓRIO II
CAPILAR CONTÍNUO CAPILAR FENESTRADO CAPILAR SINUSOIDE
Endotélio contínuo com lâmina basal Endotélio com numerosas fenestrações (com Endotélio com grandes aberturas,
também contínua ou sem diafragma) e lâmina basal continua lâmina basal descontínua, capilares
Permeabilidade variável a Permeabilidade aumentada para compostos maiores e tortuosos
macromoléculas, transporte específicos, com aumento da absorção de Passagem de proteinas plasmáticas
transcelular via pinocitose líquidos e metabólitos do sangue e certos tipos de células
Locais: tecido conjuntivo, músculos, Locais: rim, intestino e glândulas endócrinas Locais: fígado, baço e medula óssea
pulmão, pele e SNC
SISTEMA CIRCULATÓRIO II
SISTEMA LINFÁTICO
Capilares linfáticos transportam excesso de
líquido do leito microcirculatório para vasos
linfáticos, formando a linfa.
Vasos linfáticos se confluem para formar o
ducto torácico e o tronco linfático direito, e
estes confluem no ângulo venoso (junção da
veia subclávia com jugular interna).
Importância: coleta de líquido tecidual rico em
proteínas, transporte de lipídeos e proteínas,
exposição da linfa a células do sistema imune,
controle do excesso de líquido intersticial
SISTEMA CIRCULATÓRIO II
CORAÇÃO
PERICÁRDIO
Pericárido fibroso - Liga o coração aos órgãos e estruturas vizinhas
Pericárdio seroso
- Lamina parietal - Em contato com o pericárdio fibroso
- Lamina visceral - Forma o epicárdio
- Cavidade pericárdica - Entre as laminas parietal e visceral

* Tamponamento cardíaco* : Excesso de liquido (sangue ou derrame pericárdico) acumulado na


cavidade pericárdica. O liquido acumulado comprime o coraçao, impedindo o enchimento adequado
das câmaras cardíacas.
*Pericardite*: É uma inflamação do pericárdio, geralmente com acúmulo de líquido no espaço
pericárdico.
SISTEMA
SISTEMACIRCULATÓRIO
CIRCULATÓRIOII II
CAMADAS QUE FORMAM A PAREDE DO CORAÇÃO:
Epicárdio
Camada mais externa do coração, formada pela
lamina visceral do pericárdio seroso
Camada única de células mesoteliais - Epitélio
simples pavimentoso

Miocárdio
Camada média do coração
Composta por músculo estriado cardíaco -
Cardiomiócitos

Endocárdio
Camada mais interna do coração
Camada de tecido epitelial simples pavimentoso
que reveste a face interna do coração
SISTEMA CIRCULATÓRIO II
SISTEMA CIRCULATÓRIO II
Camada subepicárdica: Camada subendocárdica:
Camada localizada abaixo do epicárdio e Camada localizada abaixo do endocárdio. É
acima do miocárdio. É formada por formada por tecido conjuntivo frouxo
tecido adiposo (característico) e tecido fibroelástico. Nesta região encontra-se as fibras
conjuntivo. Nesta região encontra-se os de purkinje, estruturas grandes, com núcleos
vasos coronarianos arredondados e coloração pálida. Estas fibras
fazem parte do sistema de condução do coração

Subepicárdio com artéria


Subendocárdio com fibras de purkinje
coronária
SISTEMA CIRCULATÓRIO II
Esqueleto fibroso do coração:

Tecido conjuntivo denso não modelado encontrado nos


septos cárdiacos e nas valvas cardíacas, como anéis e
trígonos.

Componentes:
Septos membranáceos: atrioventricular, interatrial e
interventricular
4 anéis fibrosos e 2 trígonos fibrosos que formam,
sustentam e fixam as valvas.

Funções:
Isolante elétrico para o sistema de condução cardíaco
Sustentaçao estrutural das câmaras cardíacas e das
valvas
Local de fixaçao do músculo cardiaco do miocárdio
SISTEMA CIRCULATÓRIOII II
SISTEMA CIRCULATÓRIO
SISTEMA DE CONDUÇÃO DO CORAÇÃO:

Nó sinoatrial
Localizado entre o átrio direito e a abertura da veia cava superior, na sua parte
posterior
É o “marcapasso”do coração, sendo responsável pela geração dos impulsos
nervosos determinantes da contração cardíaca

Nó átrio ventricular
Localizado na parte inferior do septo interatrial
Recebe impulsos do nó sinoatrial e os transmite para os ventrículos pelo feixe de His
Retarda a transmissão do impulso -> Átrios podem contrair completamente e os
ventrículos podem encher com a maior quantidade de sangue possível, antes de os
ventrículos recebam sinais elétricos de contração.

Feixe de His
Localizado no septo interventricular
É um grupo de fibras que conduz os impulsos elétricos a partir do nó atrioventricular
até os ventrículos, se dividindo em ramo esquerdo e direito.

Fibras de purkinje
Localizadas na camada subendocárdica
Estimulam os cárdiomiocitos a se contraírem ao mesmo tempo, formando o sincício
SISTEMA
SISTEMA CIRCULATÓRIO
CIRCULATÓRIO II II
AUTOMATISMO DO CORAÇÃO:
É a capacidade do coração de gerar os próprios potenciais de ação que levam a contração de suas fibras
miocárdicas. Isso permite a autoexcitaçao e a geração dos próprios batimentos, sem nenhuma estimulação
nervosa. Este automatismo é formado pelas fibras musculares especializadas em gerar estímulo elétrico.

Regulação da frequência cardíaca pelo sistema nervoso autônomo


- Simpático: Aumenta a frequência cardíaca e a força de contração
- Parassimpático: Reduz a frequência cardíaca e a força de contração

DISCOS INTERCALARES:

São dobras na membrana que proporcionam uma maior adesão aos


cardiomiócitos. Estes discos são formados por desmossomos, zonulas de
adesao e junçoes do tipo GAP. Com a comunicação entre as células
cardíacas, pôde-se ocorrer sinapses elétricas (potencial elétrico pode
seguir bidirecionalmente entres as células), o que permite o sincício do
coração.
SISTEMA CIRCULATÓRIOII II
SISTEMA CIRCULATÓRIO
PEPTÍDEO NATRIURÉTICO ATRIAL:
É um hormônio produzido e secretado pelos cárdiomiocitos do coração. É secretado
quando ocorre um estiramento cardíaco nos átrios. Este hormônio atual
aumentando a diurese através da diminuição da reabsorção de sódio e agua pelos
rins. Com isso, tem-se a redução da pressão arterial.

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO:


É a morte de parte do músculo cardíaco, ocasionada por uma falta de fornecimento
sanguíneo para o tecido (isquemia). Os cardiomiocitos não tem a capacidade de
regeneração, assim, o tecido necrosado é substituído por um tecido fibroso, através
do processo de cicatrização

Infarto recente - Tecido necrosado + células inflamatória Infarto antigo - cicatrização completa com tecido fibroso
SISTEMA LINFOIDE

ÓRGÃOS LINFOIDES

Produção e maturação
dos linfócitos LT e LB LT
PRIMÁRIOS/CENTRAIS/GERADORES: MEDULA ÓSSEA E TIMO

Apresentação de
antígenos aos linfócitos
SECUNDÁRIOS/PERIFÉRICOS: LINFONODOS, BAÇO E NÓDULOS
LINFOIDES (MALT, BALT E PLACA DE PEYER)
SISTEMA LINFOIDE
MEDULA ÓSSEA
Funções: armazenamento de ferro; hemocaterese; reserva energética;
hemocitopoese
Compartimento hemocitopoetico entremeado por capilares sinusoides

Passagem de células geradas na medula


óssea: linfócitos; eritrócitos; etc
SISTEMA LINFOIDE
TIMO
Cápsula: tecido conjuntivo denso não modelado

Septos geram lobos, que são subdivididos em lóbulos

Estroma: células retículo-epiteliais

Células com núcleos grandes, cromatina fina e


citoplasma com numerosos prolongamentos que se ligam
aos das células adjacentes por desmossomos
SISTEMA LINFOIDE
TIMO
Parênquima: córtex e medula
Córtex: MAIS ESCURO Medula: MAIS CLARA
Presença de: Presença de:
Timócitos: se tornarão LT LT maduros
imunocompetentes Células retículo-epiteliais: formam
Macrófagos: fagocitam LT em apoptose corpúsculos de Hassall/corpúsculos
Células retículo-epiteliais: formam tímicos
barreira hematotímica
Dificulta a passagem de antígenos que Aglomerados de células
poderiam vir dos vasos sanguíneos da retículo-epiteliais em
medula e interferir na maturação dos apoptose que produzem
LT e permite a seleção negativa e queratina e que não têm
positiva dessas células função conhecida
SISTEMA LINFOIDE
Córtex: MAIS ESCURO
Medula: MAIS CLARA
SISTEMA LINFOIDE
TIMO
Composição da barreira hematotímica:

Endotélio
Lâmina basal endotelial Parede do capilar
Pericito
Tecido conjuntivo perivascular
Células retículo-epiteliais
Lâmina basal das células
retículo-epiteliais
SISTEMA LINFOIDE
TIMO
Involução:
Atrofia após a puberdade
Substituição da estrutura do órgão por gordura
Não deixa o organismo depletado de LT

Quantidade de LT já maturados é
suficiente para toda a vida
SISTEMA LINFOIDE
LINFONODO
Cápsula: tecido conjuntivo denso não modelado

Trabéculas geram compartimentos incompletos, não formando lóbulos

Estroma: fibras reticulares


SISTEMA LINFOIDE
LINFONODO
Parênquima: córtex, paracórtex/córtex profundo e medula
Córtex: nódulos
linfoides/folículos
linfoides
Paracórtex/Córtex
profundo: tecido
linfoide difuso
entre córtex e
medula
Medula: cordões
medulares e seios
medulares
SISTEMA LINFOIDE
LINFONODO
Parênquima: córtex, paracórtex/córtex profundo e medula
Córtex: nódulos linfoides/folículos linfoides
Nódulos linfoides/Folículos
linfoides PRIMÁRIOS: SEM
ativação dos LB
Nódulos linfoides/Folículos
linfoides SECUNDÁRIOS: COM
ativação dos LB

Passam a se chamar
plasmócitos e ficam
no centro germinativo
SISTEMA LINFOIDE
LINFONODO
Parênquima: córtex, paracórtex/córtex profundo e medula
Paracórtex/Córtex profundo: tecido linfoide difuso entre córtex e medula
Vênulas de endotélio alto: vênulas modificadas que possuem endotélio cúbico e
moléculas de adesão
Auxiliam na migração dos linfócitos LB: vão para o córtex
da corrente sanguínea para os LT: permanecem no
linfonodos paracórtex

REGIÃO TIMO-DEPENDENTE
SISTEMA LINFOIDE
LINFONODO
Parênquima: córtex, paracórtex/córtex profundo e medula
Medula: cordões linfoides e seios medulares
Cordões medulares: estruturas formadas por macrófagos, que fagocitam corpos estranhos na
linfa circulante, e por linfócitos, que executam a resposta imune contra antígenos presentes
nessa linfa
Seios medulares: local de drenagem da linfa proveniente dos seios peritrabeculares

Vasos linfáticos AFERENTES - Parte CONVEXA


Seio subcapsular
Seio peritrabecular/Seio cortical
Seio medular
Vasos linfáticos EFERENTES - Parte CÔNCAVA
SISTEMA LINFOIDE
BAÇO
Funções:
Hemocitopoese: na fase intrauterina
Filtração do sangue: fagocitose e
destruição de materiais particulados
e de células senescentes, danificadas
e/ou parasitadas
Hemocaterese: destruição de
hemácias
Resposta imune: ativação de
linfócitos contra antígenos presentes
na corrente sanguínea
SISTEMA LINFOIDE
BAÇO
Cápsula: tecido conjuntivo fibroelástico
denso não modelado

Trabéculas esplênicas irregulares


Estroma: fibras reticulares
Parênquima: polpa branca e polpa vermelha
Polpa branca: ROXA
Polpa vermelha: ROSA
SISTEMA LINFOIDE
BAÇO
Parênquima: polpa branca e polpa vermelha
Polpa branca: ROXA
Nódulos linfoides/Folículos linfoides LB

Bainha linfocitária periarteriolar (PALS) LT

LT em torno da arteríola central REGIÃO TIMO-DEPENDENTE


SISTEMA LINFOIDE
BAÇO
Parênquima: polpa branca e polpa vermelha
Polpa vermelha: ROSA
Cordões esplênicos/Cordões de Billroth: rede frouxa composta por fibras
reticulares, macrófagos, linfócitos, plasmócitos, monócitos, granulócitos,
plaquetas e hemácias
Seios esplênicos: compostos por capilares sinusoides Hemocaterese

Diferentes dos seios medulares dos linfonodos, que são


constituídos por linfa, não por sangue
SISTEMA LINFOIDE
BAÇO
Circulação esplênica:
A. esplênica - Hilo
Aa. trabeculares - Trabéculas
Aa. centrais/Aa. da polpa branca - PALS
Arteríolas peniciladas - Fora da polpa
branca
Com elipsoide: espessamento
próximo da terminação arterial com
macrófagos e linfócitos
Capilares arteriais
Seios esplênicos - Com sinusoides
SISTEMA LINFOIDE
BAÇO
Circulação esplênica:
O mecanismo pelo qual o sangue sai dos capilares arteriais e vai para os seios
esplênicos ainda não é esclarecido, mas há 2 hipóteses:
Circulação fechada: capilares abrem-se diretamente nos sinusoides, de modo que
o sangue permanece sempre no interior dos vasos
Circulação aberta: sangue é lançado nos espaços intercelulares da polpa
vermelha, sendo, depois, coletado pelos sinusoides

Seios esplênicos - Com sinusoides


Vv. da polpa vermelha
Vv. trabeculares - Trabéculas
V. esplênica - Hilo
SISTEMA RESPIRATÓRIO
ANATOMIA DAS VIAS AÉREAS
EXTRAPULMONARES INTRAPULMONARES
Condução e acondicionamento do ar Condução e trocas gasosas
Fossas nasais (vestíbulo, área
Brônquios secundários
respiratória e olfatória)
Brônquios terciários
Nasofaringe
Bronquíolos (propriamente ditos,
Laringe
terminais e respiratórios)
Traqueia
Ductos alveolares
Brônquios principais
Sacos alveolares
SISTEMA RESPIRATÓRIO
FOSSAS NASAIS

ÁREA VESTIBULAR
Epitélio estratificado pavimentoso não- queratinizado
Lâmina própria: vibrissas, glândulas sebáceas e sudoríparas

A área vestibular é a porção mais externa das vias respiratórias,


divergindo do restante do trato quanto ao epitélio: estratificado
pavimentoso não-queratinizado, idealizado para promover uma
resistência maior ao atrito. Neste tecido, os folículos pilosos, aqui
chamados de vibrissas, são responsáveis pela filtração do ar e
partículas de pó. Além disso, também estão presentes glândulas
sudoríparas e sebáceas.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
FOSSAS NASAIS

ÁREA RESPIRATÓRIA
Epitélio respiratório
Lâmina própria: TCF, glândulas seromucosas e BALT

A área respiratória representa a maior porcentagem em área da


cavidade nasal, sendo composta por epitélio respiratório e lâmina
própria composta por tecido conjuntivo frouxo (TCF), glândulas
seromucosas, responsáveis pela umidificação do ar, elementos linfoides
e intensa rede microvascular, relacionada à função fisiológica de
aquecimento do ar inalado.

*Epitélio respiratório = pseudoestratificado colunar ciliado


com células caliciformes!!
SISTEMA RESPIRATÓRIO
FOSSAS NASAIS

ÁREA RESPIRATÓRIA
Principais tipos celulares:
1) Células prismáticas cliliadas: movimentação do muco
2) Células caliciformes: produtoras de mucina
3) Células em escova (microvilosidades): terminações nervosas
4) Células basais (célula tronco): reposição do epitélio
5) Células granulares (SNED): associadas a terminações nervosas, em
situações de hipóxia liberam mediadores vasoativos que atuam no
centro respiratório.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
FOSSAS NASAIS

ÁREA OLFATÓRIA
Neuroepitélio olfatório: colunar pseudoestratificado

A área olfatória está localizada na porção superior das fossas nasais,


relacionadas à lâmina cribiforme do osso etmóide e às terminações do
nervo olfatório (NC I). Dessa maneira, a região é composta por um
neuroepitélio colunar pseudoestratificado, formado por células de
sustentação, de função estrutural, células basais e células olfatórias,
tendo nestas receptores olfatórios (RO), responsáveis pela transmissão
das informações olfatórias ao Sistema Nervoso Central.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
SEIOS PARANASAIS
Epitélio respiratório
Lâmina própria: TCF, glândulas seromucosas e BALT

No ser humano, os seios paranasais são representados pelo seio maxilar,


frontal, etmoidal e células esfenoidais, constituindo importante papel na
fisiologia respiratória, além de apresentarem participação ativa em
diversas patologias, tal como a sinusite. A função desses seios é reduzir o
oeso do crânio, umidificar e aquecer o ar inalado e absorver impactos,
em casos de traumas faciais. Suas características histológicas estão
alinhadas às da área respiratória da cavidade nasal, visto que
fisiologicamente sua função também é semelhante.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
NASOFARINGE LARINGE
Epitélio respiratório Epitélio respiratório
Lâmina própria: TCF e TCD, com glândulas Lâmina própria: TCF e TCD, com glândulas
seromucosas e elementos linfoides seromucosas e elementos linfoides
A laringe é uma via responsável por direcionar a passagem do
A nasofaringe é uma via de condução extrapulmonar, ar, com a presença da epiglote, a qual impede a entrada de
sendo caracterizada pela presença do epitélio respiratório, alimentos nas vias aéreas. Além disso, também é relacionada
e lâmina própria caracterizada por tecido conjuntivo frouxo à fonação, visto que aloja as pregas vocais. Note que tanto a
e/u denso, com intersecção de glândulas seromucosas e epiglote quanto as pregas vocais exibem constituição
elementos linfoides. É seguida pela laringofaringe e laringe. histológica distinta, conforme apresentado abaixo.

EPIGLOTE CORDAS VOCAIS


Porção superior: epitélio estratificado pavimentoso Epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado
não-queratinizado. Exibe tecido conjuntivo denso elástico - o ligamento vocal - o
Porção inferior: epitélio respiratório qual está conectado aos músculos vocais.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
TRAQUEIA
Mucosa: epitélio respiratório e LP com fibras elásticas e BALT
Submucosa: TCF, glândulas seromucosas, BALT, vasos
sanguíneos e linfáticos
Túnica média: anéis contínuos de cartilagem hialina e,
posteriormente, músculo traqueal
Adventícia: TCF, vasos sanguíneos e nervos, tecido adiposo
A traqueia é uma importante via de condução, bifurcando-se em dois
brônquios principais, que por sua vez darão origem aos brônquios
lobares, sendo dois a esquerda e três à direita. Alguns autores não
consideram a existência de uma túnica média e enquadram a cartilagem
como componente da adventícia.

*Os brônquios principais seguem a mesma estrutura


histológica da traqueia e são os últimos representantes das
vias condutoras extrapulmonares.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
BRÔNQUIOS LOBARES E SEGMENTARES
Os brônquios, após sua subdivisão, apresentam como
característica marcante a presença de placas descontínuas
de cartilagem hialina.

Nestes, entre as camadas


mucosa e submucosa, encontra-
se uma camada contínua de
musculatura lisa denominada
músculo bronquial ou de
Reissesen, o qual desempenha a
função de regular o fluxo de ar.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
BRONQUÍOLOS
Os bronquíolos NÃO POSSUEM anéis de cartilagem hialina, o que permite sua diferenciação dos brônquios.

PROPRIAMENTE DITO TERMINAL RESPIRATÓRIO


LP composta por tecido LP escassa, circundado Epitélio e LP descontínuos, dando
conjuntivo elástico por alvéolos origem a um ducto alveolar.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
BRONQUÍOLOS
Esta imagem, retirada da bibliografia: Ross e Pawlina - Atlas de
Histologia Descritiva, evidencia bronquíolos em corte
longitudinal. Note a presença das seguintes estruturas:

10 - Bronquíolo Terminal;
13 - Bronquíolos Respiratórios;
15 - Musculatura lisa.

Para a diferenciação de bronquíolos propriamente ditos e


bronquíolos terminais em corte transversal, note que a
parede muscular do bronquíolo propriamente dito é mais
espessa, e conta com um tecido epitelial de revestimento
simples colunar alto, enquanto nos terminais este se torna
colunar baixo ou até mesmo, cúbico.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
BRONQUÍOLOS
PROPRIAMENTE DITO TERMINAL RESPIRATÓRIO

Simples colunar baixo e/ou Simples cúbico e/ou


EPITÉLIO Simples colunar cúbico pavimentoso

MÚSCULO PRESENTE PRESENTE AUSENTE

CILIADAS PRESENTE PRESENTE PEQUENA QUANTIDADE

CALICIFORMES PEQUENA QUANTIDADE AUSENTE AUSENTE

EM CLAVA AUSENTE PRESENTE PRESENTE


SISTEMA RESPIRATÓRIO

DUCTOS E SACOS ALVEOLARES


Ductos alveolares: preenchidos apenas por
alvéolos, com epitélio simples pavimentoso +
musculatura lisa em sua parede.
Sacos alveolares: arranjo de um grupo de alvéolos.

SEPTOS ALVEOLARES
As paredes alveolares são revestidas por uma fina camada de
células epiteliais, as quais estão em contato direto com o ar
presente no lúmen alveolar. Dessa camada, destacam-se dois
tipos celulares: os pneumócitos tipo I, responsáveis pela
formação da barreira hematoaérea, os pneumócitos tipo II e
os macrófagos alveolares, também chamados de células de
poeira. Tais células serão detalhadas posteriormente.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
TIPOS CELULARES

CÉLULAS EM CLAVA
Defesa, regeneração celular e produção de substância tensoativa

As células em Clava são um tipo celular presente nos bronquíolos


terminais e respiratórios, intercaladas ao tecido epitelial. Em sua citologia,
destaca-se o formato em abóboda e a presença de grânulos secretores.
Produzem substância tensoativa (surfactante), atuam na função de defesa
(degradação de toxinas) e também na regeneração celular.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
TIPOS CELULARES
PNEUMÓCITOS TIPO I
Função: Hematose (barreira hematoaérea)
Formato: Pavimentoso com núcleo alongado e denso

PNEUMÓCITOS TIPO II
Função: Secreção de surfactante (substância tensoativa)
Formato: Arredondada, com núcleo esférico e maior. O
citoplasma é eosinofílico

MACRÓFAGOS ALVEOLARES
Fagocitose de partículas e substâncias estranhas ao alvéolo.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
TIPOS CELULARES
BARREIRA HEMATOAÉREA
A barreira hematoaérea, ou membrana alveolo-capilar, é uma sucessão
de camadas responsáveis por regular o contato entre o ar alveolar e o
tecido sanguíneo transportado pelos capilares. Esta barreira é formada
por seis camadas, sendo elas, do interior para o exterior:
Camada de surfactante;
Pneumócito tipo I;
Lâmina basal do pneumócito tipo I;
Lâmina basal do capilar;
Endotélio capilar;
Hemácia
SISTEMA RESPIRATÓRIO
CORRELAÇÃO CLÍNICA
SARA (MEMBRANA HIALINA)
A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo no recém-nascido (SARA,
na sigla em inglês) é uma patologia ocasionada pela deficiência de
surfactante pulmonar, que pode ocorrer em recém-nascidos prematuros.
O pulmão, nesses casos, é deficiente tanto na quantidade quanto na
qualidade do surfactante produzido. No recém-nascido a termo, o início
da respiração coincide com a liberação de grande quantidade de
surfactante armazenada no citoplasma dos pneumócitos tipo II, que
diminui a tensão superficial dos alvéolos e, consequentemente, a força
necessária para a inspiração. Na síndrome, há um colabamento dos
alvéolos, o qual aliado à distensão e presença de líquido nos bronquíolos
respiratórios e ductos alveolares causam a fisiopatologia da doença.

Você também pode gostar