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Questão 1

PUC-RS
A literatura do Pré-Modernismo brasileiro, nas obras de Euclides da Cunha, Lima Barreto e
Monteiro Lobato, caracteriza-se pela

A) Descrição e romantização da sociedade rural.


B) Interpretação e polêmica voltadas para a problemática social.
C) Análise e idealização da sociedade urbana.
D) Restauração e mitificação da temática histórica.
E) Reconstrução e fabulação da sociedade indígena.

Questão 2

A obra pré-modernista de Euclides da Cunha situa-se entre a ________ e a ________ .


Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.

A) História – psicologia
B) Geografia – economia
C) Literatura – sociologia
D) Arte – filosofia
E) Teologia – geologia

Questão 3

Assinale a alternativa incorreta sobre a obra Os sertões, de Euclides da Cunha.

A) No texto de Euclides da Cunha, misturam-se o requinte da linguagem, a intenção


científica e o propósito jornalístico.
B) A obra euclidiana insere-se numa tradição da literatura brasileira que tematiza o
povoamento do sertão, iniciada ainda no Romantismo com Bernardo Guimarães.
C) Euclides da Cunha escreveu Os sertões com base nas reportagens que realizou como
correspondente do jornal O Estado de S. Paulo.
D) O episódio de Canudos, retratado no texto de Euclides da Cunha, faz parte dos
movimentos de protesto surgidos logo após a proclamação da Independência do Brasil.

Questão 4

Sobre as características e/ou os fatos que marcam o Pré-Modernismo, apenas é incorreto


afirmar que
A) Uma das principais obras publicadas no período é Grande sertão: veredas, de Euclides
da Cunha.
B) é Considerada pré-modernista a literatura produzida nas primeiras décadas do século
XX.
C) Nas obras dos escritores pré-modernistas, faz-se presente a crítica ao Brasil arcaico.
D) Os autores do período procedem à problematização da realidade nacional em seus
aspectos sociais e culturais, abordagem que seria desenvolvida pelo Modernismo.

Questão 5

Leia o texto de Lima Barreto e responda à questão.


Iria morrer, quem sabe naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada.
Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito bem, no
intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a
sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela
o premiava, como ela o condenava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de
fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara – todo esse lado da
existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não
provara, ele não experimentara.
Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar
inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois se fossem... Em que lhe
contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é
que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das suas causas de tupi, do folclore, das
suas tentativas agrícolas... Restava disto tudo em sua alma uma sofisticação? Nenhuma!
Nenhuma!
As obras do autor desse trecho integram o período literário chamado Pré-Modernismo. Tal
designação para esse período se justifica, porque ele

A) Desenvolve temas do nacionalismo e se liga às vanguardas europeias.


B) Engloba toda a produção literária que se fez antes do Modernismo.
C) Antecipa temática e formalmente as manifestações modernistas.
D) Se preocupa com o estudo das raças e das culturas formadoras do nordestino brasileiro.
E) Prepara pela irreverência de sua linguagem as conquistas estilísticas do Modernismo.

Questão 6

FEI-SP
Texto 1
Psicologia de um vencido
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme – este operário das ruínas –
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
Augusto dos Anjos
A leitura atenta do poema evidencia

A) O elogio dos sentimentos que distinguem o homem dos animais.


B) A crença de que a ciência pode explicar a psicologia dos tipos humanos.
C) A plena confiança de que a ciência significa o progresso da humanidade.
D) O pessimismo do eu lírico com relação à vida.
E) A visão otimista do eu lírico com relação à vida.

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