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C 222 E/210 Jornal Oficial da União Europeia PT 18.9.

2003

Conselho Internacional de Exploração do Mar (CIEM) e do Comité Científico Técnico e Económico da


Pesca (CCTEP) sobre esta matéria. Essas propostas serão elaboradas nos próximos meses, no âmbito de um
processo que incluirá uma ampla consulta dos interessados. Embora a Comissão considere que tais medidas
deveriam visar um melhoramento significativo da forma como o problema das capturas acessórias de
cetáceos é actualmente abordado, é impossível, na fase actual, ter uma ideia mais precisa do efeito exacto
de medidas que ainda não foram adoptadas.

De acordo com o CIEM (2), não há provas directas de que as redes de arrasto pelágico para o robalo sejam
a causa, no que toca à pesca, dos golfinhos mortos, capturados acidentalmente que chegam às costas de
Inglaterra e França. Por outras palavras, outras pescarias para além da do robalo capturam golfinhos. O
CIEM considera que a proibição do arrasto pelágico constituiria uma medida arbitrária, e que é pouco
provável que com isso se atingisse o objectivo pretendido. No entanto, o mesmo organismo considera,
igualmente, que é urgente proceder a um controlo global das várias pescarias de arrasto realizadas nesta
região.

Por conseguinte, na fase actual a Comissão não considera a possibilidade de introduzir a imediata
proibição temporária da pesca do robalo. No entanto, o estabelecimento de regimes de observação
obrigatórios para diferentes pescarias fará, certamente, parte das futuras propostas da Comissão sobre esta
matéria, acima referidas.

(1) Directiva 92/43/CEE do Conselho, de 21 de Maio de 1992 relativa à preservação dos habitats naturais e da fuana e
da flora selvagens, JO L 206 de 22.7.1992.
(2) Nomeadamente, o relatório do Comité Consultivo do CIEM sobre ecossistemas 2002
(disponível em http://www.ices.dk/committe/ace/2002/Section-2.pdf), e, especialmente, o seu capítulo 2.3.3.

(2003/C 222 E/238) PERGUNTA ESCRITA E-0502/03


apresentada por Chris Davies (ELDR) à Comissão
(21 de Fevereiro de 2003)

Objecto: Lince Ibérico

Face à ameaça de extinção do lince ibérico, está a Comissão disposta a tomar a iniciativa de desenvolver
uma estratégia coordenada em conjunto com o Governo nacional espanhol e com os respectivos governos
regionais a fim de garantir a sua sobrevivência?

Resposta da Comissária M. Wallström em nome da Comissão


(18 de Março de 2003)

A Espanha tem, desde 1999, um programa nacional de conservação do lince ibérico, com incidência a
nível nacional e internacional e desenvolvendo projectos e empreendimentos para a conservação da
espécie. O grupo de trabalho do lince ibérico realiza actividades em Espanha e Portugal sobre questões
prioritárias, de acordo com as orientações definidas no programa de conservação.

A Comissão iniciou recentemente um estudo sobre a situação dos grandes carnívoros em todos os Estados-
-Membros e países candidatos. Uma vez concluído, seguir-se-lhe-á a fase de preparação, em colaboração
com esses países, de orientações coordenadas para a protecção e a gestão dos grandes carnívoros na União
Europeia.

(2003/C 222 E/239) PERGUNTA ESCRITA P-0507/03


apresentada por Emilia Müller (PPE-DE) à Comissão
(18 de Fevereiro de 2003)

Objecto: Introdução, à escala europeia, de um suporte inovador para os delimitadores na berma das
estradas

Um bom sistema de delimitadores é fundamental para a segurança rodoviária, pois constitui uma
orientação para os condutores, sobretudo de noite. Para os condutores que não conhecem a estrada, os
18.9.2003 PT Jornal Oficial da União Europeia C 222 E/211

delimitadores são uma ajuda indispensável para uma condução segura. Um novo suporte permite reduzir
para metade a altura habitual dos delimitadores e montá-los em conformidade nos suportes. Os
delimitadores não são montados no solo. O suporte em si não é directamente montado na berma da
estrada  como é o caso dos delimitadores convencionais , mas a uma certa distância da estrada, na
extremidade da berma. O braço de suporte em que é montado o delimitador vai até à actual posição dos
delimitadores. A construção em plástico ou aço apresenta vantagens consideráveis em termos de
segurança, sobretudo para os motociclistas, e reduz em geral os riscos de ferimento e acidente na estrada.
Além disso, os novos delimitadores facilitam os trabalhos de corte de relva e de limpeza nas bermas. Para
as comunas, regiões e outras entidades responsáveis pela construção de estradas resultam daí enormes
potenciais de poupança de mão-de-obra e de custos.

Com base nas considerações que precedem, pergunta-se à Comissão:

 Estará prevista, para um futuro próximo, uma nova harmonização no sector da construção de estradas
e dos transportes?

 É almejada uma harmonização do equipamento das estradas nos Estados-Membros da União Europeia?

 Os delimitadores acima descritos poderão ser utilizados à escala europeia?

Resposta da Comissária L. de Palacio em nome da Comissão

(14 de Março de 2003)

A Comissão confirma que, nos próximos meses, vai propor uma directiva destinada a fixar as exigências
mínimas para a gestão da segurança das infra-estruturas rodoviárias pelos Estados-Membros. Esta proposta
exigirá, nomeadamente, a identificação e eliminação dos pontos negros, assim como a realização de
auditorias de segurança nas estradas da rede transeuropeia.

Quanto aos delimitadores, foram já implantados ao longo de numerosas estradas em diversos países. Têm
um efeito positivo no «guiamento» dos veículos, particularmente eficaz para a circulação nocturna ou em
situações de visibilidade reduzida, ao delimitarem a zona de circulação e ao sublinharem a trajectória da
via.

Estes delimitadores caem no âmbito da Directiva 89/106/CEE (1), designada «directiva produtos de
construção». Deverão ser objecto da publicação, pelo Comité Europeu de Normalização (CEN), de uma
norma harmonizada que definirá, a nível europeu, as condições e exigências técnicas a satisfazer para os
delimitadores poderem receber a marcação CE e, desse modo, beneficiarem de liberdade de circulação e
acesso aos diversos mercados nacionais.

No entanto, a decisão de equipar as estradas com os delimitadores permanece sob a responsabilidade dos
Estados-Membros ou dos gestores de infra-estruturas. No estado actual, não se justificaria uma
generalização destes equipamentos.

(1) Directiva 89/106/CEE do Conselho, de 21 de Dezembro de 1988, relativa à aproximação das disposições
legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros no que respeita aos produtos de construção,
JO L 40 de 11.2.1989.

(2003/C 222 E/240) PERGUNTA ESCRITA E-0512/03


apresentada por Stefano Zappalà (PPE-DE) à Comissão

(24 de Fevereiro de 2003)

Objecto: Qualificações profissionais

Considerando:

1. Que em Itália teria sido reconhecido ao Dr. Cavallera Marco, cidadão italiano, titular de um diploma
de estudos de três anos no Instituto Politécnico de Turim, o título de «Ingeniero Tecnico Industrial,
especialidad Mecanica» (engenheiro técnico industrial, especializado em Mecânica), através do decreto

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