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GRO / PGR

Antonio Carlos Vendrame


Programa do curso
Parte 1

Novidades sobre o GRO/PGR


Tudo o que é novo, traz
GRO medo e insegurança
Novidades do GRO
Diferença entre
programa e papel...

Papel é papel...
Programa = Papel + ações
GRO sem ações = papel
GRO só vira programa se
houver ações
Acabar com a cultura do papel...

Qual é a
O GRO promete ir muito além do
promessa do papel!
GRO?
Será que acabarão as
consultorias de papel?????
NRs sempre foram pouco
articuladas entre si...
Qual é a outra
O GRO promete promover
promessa do articulação entre todas as NRs!
GRO?
No GRO todas as NRs serão
articuladas entre si.
O PPRA sempre O PPRA nunca
foi deturpado foi programa,
Há alguma em sua
filosofia...
sempre foi
papel.
outra
promessa do O GRO promete
Será que o GRO
conseguirá seu
GRO? ser um
verdadeiro
intento, ou em
pouco tempo
programa de
terá o mesmo
gestão do risco!
fim do PPRA????
Vigência do GRO
Transição

10/03/2021
– vigência
Portarias do GRO
6.730 e
6.735/2020 -
Portaria GRO
25/1994 –
PPRA
Portaria
Tempo de vida do PPRA
3.214/1978
– Riscos
Ambientais
O que é GRO? O que é PGR?

Processo de gerenciamento de
GRO riscos

Forma de gerenciamento de riscos


PGR
Gerenciamento de riscos ocupacionais
O disposto neste item deve ser utilizado para fins de prevenção e
gerenciamento dos riscos ocupacionais.

Obs.: Para fins de caracterização de atividades ou operações insalubres


ou perigosas, devem ser aplicadas as disposições previstas na NR-15 –
Atividades e operações insalubres e NR-16 – Atividades e operações
perigosas.
GRO é GRO! E ponto final...

GRO não possui relação com insalubridade,


periculosidade ou aposentadoria especial
Parte 2

Conceitos fundamentais
Combinação da probabilidade
de ocorrer lesão ou agravo à
Conceito de saúde causados por um
risco evento perigoso, exposição a
agente nocivo ou exigência da
ocupacional atividade de trabalho e da
severidade dessa lesão ou
agravo à saúde.
Perigo

Fonte com potencial de


Diferença causar lesões ou agravos à
saúde
entre risco
Elemento que isoladamente
e perigo ou em combinação com
outros tem o potencial
intrínseco de dar origem a
lesões ou agravos à saúde
Diferença entre
risco e perigo

Perigo

Eu vejo...
Risco

Combinação da probabilidade
Diferença (P) de ocorrer lesão ou agravos
entre risco à saúde causados por um
evento perigoso, exposição a
e perigo agente nocivo ou exigência da
atividade de trabalho e da
severidade (S) dessa lesão ou
agravo à saúde
Risco

É uma
probabilidade...

R = P versus S
Diferença entre risco e
perigo
Classificação FÍSICOS

AMBIENTAIS QUÍMICOS

RISCOS BIOLÓGICOS
OCUPACIONAIS

ERGONÔMICOS
OPERACIONAIS
ACIDENTES
Diferença entre GRO e PGR
GRO não é um documento! É um programa!

PGR

GRO
LAUDO
AMBIENTAL

AET
PGR e a gestão
dos riscos
PGR e a gestão dos riscos
NR 19 – EXPLOSIVOS
NR 7 – PCMSO

NR 13 – CALDEIRAS E
VASOS SOB PRESSÃO NR 18 – PCMAT
NR 9 – RISCOS AMBIENTAIS

NR 12 – MÁQUINAS E
NR 15 – PPEOB EQUIPAMENTOS

NR 17 – ERGONOMIA
NR 33 – ESPAÇO CONFINADO

NR 35 – ALTURA
NR 10 – ELETRICIDADE
PGR e a gestão dos riscos

PROGRAMA DE
NR 12
NR
NR
NRNR
33
13
10
15
35
18
17
7––
– MÁQUINAS
––
CALDEIRAS
PCMAT
ERGONOMIA
PCMSO
ESPAÇO
EE
ELETRICIDADE
PPEOB
ALTURACONFINADO
NR
NR 919– –RISCOS
VASOS AMBIENTAIS
EXPLOSIVOS
EQUIPAMENTOS
SOB PRESSÃO
GERENCIAMENTO DE
RISCOS
PGR minimalista

INVENTÁRIO
DE RISCO
PGR
PLANO
DE AÇÃO
O PGR
trabalhista não
tem nada a ver
Atenção! com o PGR da
CETESB (Norma
P4.261)...
Como fazer o gerenciamento de riscos?
Identificação de
perigos

Revisão da Avaliação de
avaliação riscos

Definição de
Avaliação da
medidas de
eficácia
proteção

Implementação e
acompanhamento
das medidas de
proteção
Parte 3

Introdução legal
Responsabilidades
A organização deve implementar, por estabelecimento, o
gerenciamento de riscos ocupacionais em suas atividades.
A critério da organização, o PGR pode ser implementado por unidade
operacional, setor ou atividade.

O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa


de Gerenciamento de Riscos - PGR.
Substituição
O PGR pode ser atendido por
sistemas de gestão, desde que estes
cumpram as exigências previstas
nesta NR e em dispositivos legais de
segurança e saúde no trabalho.
O PGR deve contemplar ou estar
integrado com planos, programas e
outros documentos previstos na
legislação de segurança e saúde no
trabalho.
a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser
originados no trabalho;
b) identificar os perigos e possíveis lesões ou
agravos à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível
de risco;
Dever da d) classificar os riscos ocupacionais para
empresa determinar a necessidade de adoção de medidas de
prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de
acordo com a classificação de risco e na ordem de
prioridade estabelecida na alínea “g” do subitem
1.4.1; e
f) acompanhar o controle dos riscos
ocupacionais.
A organização deve adotar mecanismos para:
a) consultar os trabalhadores quanto à
percepção de riscos ocupacionais, podendo para este
fim ser adotadas as manifestações da Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando
houver; e
b) comunicar aos trabalhadores sobre os riscos
Dever da consolidados no inventário de riscos e as medidas de
empresa prevenção do plano de ação do PGR.

A organização deve adotar as medidas necessárias


para melhorar o desempenho em SST.
A organização deve considerar as condições de
trabalho, nos termos da NR-17.
O processo de
Processo de identificação de perigos
identificação de e avaliação de riscos
perigos e ocupacionais deve
avaliação de considerar o disposto
riscos nas Normas
Regulamentadoras e
ocupacionais demais exigências legais
de segurança e saúde
no trabalho.
Levantamento preliminar
de perigos
O levantamento preliminar de
perigos deve ser realizado:
a) antes do início do
funcionamento do estabelecimento
ou novas instalações;
b) para as atividades existentes; e
c) nas mudanças e introdução de
novos processos ou atividades de
trabalho.
Quando na fase de levantamento
preliminar de perigos o risco não puder
ser evitado, a organização deve
implementar o processo de
identificação de perigos e avaliação de
Levantamento riscos ocupacionais, conforme disposto
preliminar de nos subitens seguintes.
perigos
A critério da organização, a etapa de
levantamento preliminar de perigos
pode estar contemplada na etapa de
identificação de perigos.
A etapa de identificação de perigos deve incluir:
a) descrição dos perigos e possíveis lesões ou
Identificação de agravos à saúde;
perigos b) identificação das fontes ou circunstâncias; e
c) indicação do grupo de trabalhadores sujeitos
aos riscos.

IDENTIFICAÇÃO DAS
DESCRIÇÃO DO POSSÍVEIS LESÕES OU TRABALHADORES
FONTES OU
PERIGO AGRAVOS À SAÚDE SUJEITOS AO RISCO
CIRCUNSTÂNCIAS
A identificação dos perigos deve
Identificação abordar os perigos externos
previsíveis relacionados ao trabalho
de perigos que possam afetar a saúde e
segurança no trabalho.
A organização deve avaliar os riscos
ocupacionais relativos aos perigos
identificados em seu(s)
estabelecimento(s), de forma a manter
Avaliação de informações para adoção de medidas de
prevenção.
riscos Para cada risco deve ser indicado o nível
ocupacionais de risco ocupacional, determinado pela
combinação da severidade das
possíveis lesões ou agravos à saúde
com a probabilidade ou chance de sua
ocorrência.
A organização deve selecionar as
ferramentas e técnicas de avaliação
de riscos que sejam adequadas ao
risco ou circunstância em avaliação.
A gradação da severidade das lesões
Avaliação de ou agravos à saúde deve levar em
riscos conta a magnitude da consequência
ocupacionais e o número de trabalhadores
possivelmente afetados.
A magnitude deve levar em conta as
consequências de ocorrência de
acidentes ampliados.
Diretiva de Seveso da Comunidade Européia
(1982):
Uma ocorrência, tal como uma emissão,
O que são incêndio ou explosão envolvendo uma ou
mais substâncias químicas perigosas,
acidentes resultando de um desenvolvimento
incontrolável no curso de atividade industrial,
ampliados? conduzindo a sérios perigos para o homem e o
meio ambiente, imediatos ou a longo prazo,
internamente e externamente ao
estabelecimento.
Você se
recorda de algo
recente?
Explosão de nitrato de
amônio na região
portuária de Beiruth
A gradação da probabilidade de
ocorrência das lesões ou agravos à
saúde deve levar em conta:
a) os requisitos estabelecidos em
Avaliação de Normas Regulamentadoras;
riscos b) as medidas de prevenção
implementadas;
ocupacionais c) as exigências da atividade de
trabalho; e
d) a comparação do perfil de
exposição ocupacional com valores de
referência estabelecidos na NR-09.
Após a avaliação, os riscos
ocupacionais devem ser
classificados, observado o
subitem 1.5.4.4.2, para fins de
Avaliação de identificar a necessidade de
riscos adoção de medidas de
ocupacionais prevenção e elaboração do
plano de ação.
A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser
revista a cada dois anos ou quando da ocorrência das seguintes
situações:
a) após implementação das medidas de prevenção, para
avaliação de riscos residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias,
ambientes, processos, condições, procedimentos e organização
Avaliação de riscos do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os
riscos existentes;
ocupacionais c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou
ineficácias das medidas de prevenção;
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao
trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.
No caso de organizações que possuírem certificações em sistema
de gestão de SST, o prazo poderá ser de até 3 (três) anos.
Processo
contínuo
lembra...
Ciclo PDCA - Plan, Do,
Check e Action
PDCA de planejamento,
melhoria execução,
contínua verificação e ação.
ACT PLAN

A P
CICLO PDCA
C D
CHECK DO
Fases do ciclo PDCA
FASES DO PROCESSO OBJETIVOS DE CADA FASE
Identificação do problema Escolher o problema e mostrar a importância de resolver
Observação do problema Compreender como o problema ocorre e o que o afeta
P Análise do problema Descobrir por que e como o problema ocorre
Planejar as ações necessárias para eliminar o problema e
Plano de ação
evitar sua reincidência
Assegurar a aplicação e realização das ações planejadas para
D Ação
eliminar o problema
Verificar se o problema foi resolvido com a adoção das ações
C Verificação
planejadas
Padronização Assegurar que o problema não se repita no futuro
A Conclusão
Refletir sobre as atividades do grupo na solução do
problema e qual foi o aprendizado com o processo
Localizar o problema e estabelecer plano
de ação
• Antecipação do risco
• Reconhecimento do risco
• Avaliação do risco

Planejar • Implementação do plano de ação


• Estabelecer cronograma anual
• Definir indicadores de desempenho
• Ferramentas que podem auxiliar:
Diagrama de Ishkawa, Gráfico de Pareto,
brainstorming e 5W2H
Executar o plano e coloca-lo
em prática
• Estabelecer e implementar
medidas de controle

Fazer • Adotar ações educativas


• Implementar treinamentos
da equipe
Acompanhar indicadores e
verificar atingimento de
metas

Checar • Avaliar a eficácia das medidas


de controle implementadas
• Revisar o documento
• Analisar globalmente o PGR
Tomar ações corretivas no
insucesso ou padronizar e treinar
no sucesso
• Tomar ações corretivas caso os
indicadores apontem desvio
Agir • Tomar ações preventivas dos riscos
existentes
• Padronizar os procedimentos
• Implementar treinamento dos
procedimentos
Controle dos riscos

Medidas de prevenção
A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, reduzir ou controlar os riscos
sempre que:
a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos legais
determinarem;
b) a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, conforme subitem 1.5.4.4.5;
c) houver evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre as
lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores com os riscos e as situações de trabalho
identificados.
Controle dos riscos

Quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção de


medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou
encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou, ainda, em
caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas,
obedecendo-se a seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
A implantação de medidas
de prevenção deverá ser
acompanhada de
Controle dos informação aos
riscos trabalhadores quanto aos
procedimentos a serem
adotados e limitações das
medidas de prevenção.
Planos de ação

A organização deve Para as medidas de


elaborar plano de ação, prevenção deve ser
indicando as medidas de definido cronograma,
prevenção a serem formas de
introduzidas, aprimoradas acompanhamento e
ou mantidas. aferição de resultados.
Implementação e acompanhamento das medidas de
prevenção

A implementação das medidas de prevenção e respectivos


ajustes devem ser registrados.
O desempenho das medidas de prevenção deve ser
acompanhado de forma planejada e contemplar:
a) a verificação da execução das ações planejadas;
b) as inspeções dos locais e equipamentos de trabalho; e
c) o monitoramento das condições ambientais e
exposições a agentes nocivos, quando aplicável.
Implementação e As medidas de prevenção
acompanhamento devem ser corrigidas
das medidas de quando os dados obtidos no
prevenção acompanhamento indicarem
ineficácia em seu
desempenho.
A organização deve desenvolver
ações em saúde ocupacional dos
trabalhadores integradas às demais
medidas de prevenção em SST, de
Acompanhamento acordo com os riscos gerados pelo
da saúde trabalho.
ocupacional dos O controle da saúde dos empregados
trabalhadores deve ser um processo preventivo
planejado, sistemático e continuado,
de acordo com a classificação de
riscos ocupacionais e nos termos da
NR-07.
Análise de acidentes e doenças relacionadas ao
trabalho

A organização deve analisar os acidentes e as doenças relacionadas ao trabalho.


As análises de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho devem ser documentadas e:
a) considerar as situações geradoras dos eventos, levando em conta as atividades
efetivamente desenvolvidas, ambiente de trabalho, materiais e organização da produção
e do trabalho;
b) identificar os fatores relacionados com o evento; e
c) fornecer evidências para subsidiar e revisar as medidas de prevenção existentes.
Preparação para emergências
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos de
respostas aos cenários de emergências, de acordo com os riscos, as
características e as circunstâncias das atividades.
Os procedimentos de respostas aos cenários de emergências devem
prever:
a) os meios e recursos necessários para os primeiros socorros,
encaminhamento de acidentados e abandono; e
b) as medidas necessárias para os cenários de emergências de grande
magnitude, quando aplicável.
O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes
documentos:
a) inventário de riscos; e
b) plano de ação.
Os documentos integrantes do PGR devem
ser elaborados sob a responsabilidade da
Documentação organização, respeitado o disposto nas
demais Normas Regulamentadoras, datados e
assinados.
Os documentos integrantes do PGR devem
estar sempre disponíveis aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e à
Inspeção do Trabalho.
Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos
ocupacionais devem ser consolidados em um inventário de riscos
ocupacionais.
O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no mínimo, as
seguintes informações:
a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho;
b) caracterização das atividades;
Inventário de c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde
riscos dos trabalhadores, com a identificação das fontes ou circunstâncias,
descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos
de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de
ocupacionais prevenção implementadas;
d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das
exposições a agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da
avaliação de ergonomia nos termos da NR-17.
e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de
elaboração do plano de ação; e
f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de
decisão.
O inventário de riscos ocupacionais
deve ser mantido atualizado.
Inventário de O histórico das atualizações deve ser
mantido por um período mínimo de
riscos 20 (vinte) anos ou pelo período
ocupacionais estabelecido em normatização
específica.
Sempre que várias organizações realizem,
simultaneamente, atividades no mesmo local
de trabalho devem executar ações integradas
para aplicar as medidas de prevenção, visando
à proteção de todos os trabalhadores
expostos aos riscos ocupacionais.
Terceirização O PGR da empresa contratante poderá incluir
as medidas de prevenção para as empresas
contratadas para prestação de serviços que
atuem em suas dependências ou local
previamente convencionado em contrato ou
referenciar os programas de contratadas.
As organizações contratantes devem
fornecer às contratadas informações
sobre os riscos ocupacionais sob sua
gestão e que possam impactar nas
atividades das contratadas.

Terceirização As organizações contratadas devem


fornecer ao contratante o Inventário
de Riscos Ocupacionais específicos de
suas atividades que são realizadas nas
dependências da contratante ou local
previamente convencionado em
contrato.
Contratante fornece à contratada
informações sobre os riscos
ocupacionais existentes no seu
ambiente.
Terceirização -
Resumindo
Contratada fornece ao
contratante Inventário de Riscos
Ocupacionais de suas atividades.
O Microempreendedor Individual - MEI está dispensado
de elaborar o PGR
A dispensa da obrigação de elaborar o PGR não alcança
a organização contratante do MEI, que deverá incluí-lo
nas suas ações de prevenção e no seu PGR, quando este
atuar em suas dependências ou local previamente
convencionado em contrato.
Tratamento Serão expedidas pela Secretaria Especial de Previdência
e Trabalho - SEPRT fichas com orientações sobre as
diferenciado medidas de prevenção a serem adotadas pelo MEI.
As microempresa e empresas de pequeno porte que
não forem obrigadas a constituir SESMT e optarem pela
utilização de ferramenta(s) de avaliação de risco a serem
disponibilizada(s) pela SEPRT, em alternativa às
ferramentas e técnicas previstas no subitem 1.5.4.4.2.1,
poderão estruturar o PGR considerando o relatório
produzido por esta(s) ferramenta(s) e o plano de ação.
As microempresas e empresas de pequeno porte,
graus de risco 1 e 2, que no levantamento
preliminar de perigos não identificarem exposições
ocupacionais a agentes físicos, químicos e
biológicos, em conformidade com a NR 9, e
declararem as informações digitais na forma do
subitem 1.6.1, ficam dispensadas da elaboração do
Tratamento PGR.
diferenciado As informações digitais de segurança e saúde no
trabalho declaradas devem ser divulgadas junto aos
trabalhadores.
A dispensa prevista nesta Norma é aplicável quanto
à obrigação de elaboração do PGR e não afasta a
obrigação de cumprimento por parte do MEI, ME e
EPP das demais disposições previstas em NR.
O MEI, a ME e a EPP, graus de risco 1 e 2, que
declararem as informações digitais na forma do
subitem 1.6.1 e não identificarem exposições
ocupacionais a agentes físicos, químicos,
biológicos e riscos relacionados a fatores
ergonômicos, ficam dispensados de elaboração
do PCMSO.
Tratamento A dispensa do PCMSO não desobriga a empresa
diferenciado da realização dos exames médicos e emissão
do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.
Os graus de riscos 1 e 2 são os previstos na NR
4.
O empregador é o responsável pela prestação
das informações previstas nos subitens 1.8.4 e
1.8.6.
OIRA é Online interactive Risk
Assessment.
É uma plataforma web que possibilita
Você sabe a criação de ferramentas de avaliação
de riscos setoriais em qualquer idioma
o que é de forma fácil e padronizada.
OIRA? É desenvolvida e mantida pela
Agência Europeia para a Segurança e
Saúde no Trabalho (EU-OSHA) e é
baseada no instrumento de avaliação
de risco holandês RI&E .
A avaliação de risco pode ser bastante
desafiadora, especialmente para micro e
pequenas empresas (MPEs), que podem
Você sabe não ter os recursos ou o conhecimento de
segurança e saúde ocupacional (SST) para
o que é fazê-lo com eficácia.
A OiRA visa superar isso. É a primeira
OIRA? iniciativa a nível da UE para incentivar as
MPE europeias a avaliar os seus riscos
(principalmente através dos Estados-
Membros e parceiros sociais - organizações
de empregadores e de trabalhadores - a
nível da UE e dos Estados-Membros).
Parte 4

ISO 45001
ISO 45001:2018
Sistemas de gestão de saúde e
segurança ocupacional
1. APRESENTAÇÃO
ISO 45001:
2018
Sistemas de A ISO 45001 é uma norma internacional para
gestão de o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança
Ocupacional (SGSSO), a qual traz como foco a
saúde e melhoria do desempenho de qualquer
segurança empresa em termos de Saúde e Segurança do
Trabalho (SST).
ocupacional
2. PARA QUE SERVE?

ISO 45001:
2018 A ISO 45001 tem como objetivo fornecer uma
estrutura para gerenciar os riscos e
Sistemas de oportunidades identificados na empresa, a fim
gestão de de que seja possível prevenir lesões e
problemas de saúde ocupacional e
saúde e proporcionar ambientes de trabalho seguros e
segurança saudáveis.

ocupacional
ISO 45001: 3. ISO 45001 E OHSAS 18001
2018
Sistemas de A norma que ditava o mercado quanto aos
requisitos para implementação de um sistema
gestão de voltado para questões de saúde e segurança do
trabalho era a OHSAS 18001. Publicada pela BSI, a
saúde e OHSAS 18001 deu lugar à ISO 45001. Com isso, as
empresas que possuem a OHSAS 18001
segurança implementada tem até três anos, a partir de
março de 2018, para migração à nova norma.
ocupacional
ISO 45001: 4. A ESTRUTURA DA ISO 45001
2018
Sistemas de A ISO 45001 adota o Anexo SL, nova Estrutura de
Alto Nível (HLS) definida pela ISO, garantindo
gestão de maior compatibilidade com as normas para
sistemas de gestão, como a ISO
saúde e 9001:2015 (gerenciamento de qualidade) e ISO
14001:2015 (gerenciamento ambiental), por
segurança apresentar a mesma estrutura, texto principal
idêntico, bem como termos e definições comuns.
ocupacional
CLÁUSULA ESTRUTURA
ISO 45001: 2018 0 INTRODUÇÃO
Sistemas de gestão de 1 ESCOPO
saúde e segurança 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
ocupacional
3 TERMOS E DEFINIÇÕES
4 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
4. A ESTRUTURA DA ISO 5 LIDERANÇA
45001 6 PLANEJAMENTO
A estrutura de alto nível do 7 SUPORTE
Anexo SL é composta de 10 8 OPERAÇÃO
cláusulas e introdução,
9 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
conforme relacionada
abaixo: 10 MELHORIA
4. A ESTRUTURA DA ISO 45001

A ISO 45001 baseia-se também no


conceito Plan-Do-Check-Act (PDCA), que
ISO 45001: 2018 pode ser aplicado individualmente a
cada um de seus elementos, fornecendo
Sistemas de uma estrutura para que as organizações
gestão de saúde e planejem e estabeleçam os objetivos e
processos de SSO necessários para
segurança assegurar os resultados determinados
ocupacional em sua política, assim como,
implementar, monitorar e tomar ações
para a melhoria contínua e o alcance dos
resultados pretendidos.
4. A ESTRUTURA DA ISO
45001
ISO 45001: 2018 O diagrama abaixo ilustra
como as cláusulas 4 a 10 da
Sistemas de ISO 45001 (requisitos
gestão de saúde e auditáveis) podem ser
segurança agrupadas em relação ao ciclo
ocupacional PDCA:
ISO 45001: 2018
Sistemas de gestão de
saúde e segurança
ocupacional
ISO 45001: 2018
Sistemas de gestão de CLÁUSULA ESTRUTURA
saúde e segurança
ocupacional
4 Contexto da organização
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS 5 Liderança e participação dos
DA ISO 45001
trabalhadores
6 Planejamento
7 Suporte
8 Operação
9 Avaliação de desempenho
10 Melhoria
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

CLÁUSULA 4
Contexto da organização
Abrange quatro requisitos:
ISO 45001: 2018
Sistemas de 4.1 Compreensão da organização e seu contexto
4.2 Compreensão das necessidades e
gestão de saúde expectativas dos trabalhadores e outras partes
interessadas

e segurança 4.3 Determinação do escopo do sistema de


gestão de SSO

ocupacional 4.4 Sistema de gestão de SSO


5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

CLÁUSULA 4
Contexto da organização
ANÁLISE:
ISO 45001: 2018  A organização deve identificar o cenário e
Sistemas de estabelecer os limites e aplicabilidade do
SGSSO dentro do escopo da organização.
gestão de saúde  Devem ser considerados os fatores internos
e segurança (governança, estrutura organizacional,
funções e responsabilidades etc.) e externos
ocupacional (ambientes cultural, social, político, jurídico,
financeiro, tecnológico, econômico e natural,
e a concorrência de mercado etc.) que podem
afetar a capacidade da organização de atingir
os resultados pretendidos para o SGSSO.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

CLÁUSULA 4
Contexto da organização
ISO 45001: 2018 ANÁLISE:
Sistemas de gestão  Também devem ser avaliados os fatores
que coloquem em risco a segurança e
de saúde e saúde dos trabalhadores e suas
segurança expectativas, assim como, a de outras
partes interessadas (autoridades legais e
ocupacional regulamentadoras, fornecedores,
contratados, clientes, visitantes, vizinhos
da organização etc.), priorizando
melhorar continuamente o ambiente de
trabalho e o SGSSO.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO
45001

CLÁUSULA 5
ISO 45001: 2018 Liderança e participação dos
trabalhadores
Sistemas de gestão Abrange quatro requisitos:
de saúde e
segurança 5.1 Liderança e comprometimento
ocupacional 5.2 Política de SSO
5.3 Funções, responsabilidades e
autoridades organizacionais
5.4 Consulta e participação de
trabalhadores
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001
ISO 45001: CLÁUSULA 5
2018 Liderança e participação dos trabalhadores
Sistemas de ANÁLISE:
 A ISO 45001 dá uma ênfase especial à
gestão de liderança.
saúde e  A nova norma amplia a responsabilidade e o
segurança envolvimento da alta direção no processo de
implantação do SGSSO da organização, bem
ocupacional como por proporcionar locais de trabalho
mais seguros e saudáveis.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

ISO 45001: CLÁUSULA 5


Liderança e participação dos trabalhadores
2018 ANÁLISE:
Sistemas de  As responsabilidades devem ser atribuídas de
gestão de acordo com os aspectos do SGSSO e assumidas
por trabalhadores que possuam controle sobre
saúde e tais aspectos, de forma a assegurar o
atendimento aos requisitos e garantir o pleno
segurança conhecimento em todos os níveis da
organização.
ocupacional  Este compromisso deve ser estabelecido e
documentado na política de SSO.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO
45001

ISO 45001: 2018 CLÁUSULA 6


Planejamento
Sistemas de
gestão de saúde e Abrange dois requisitos:
segurança
ocupacional 6.1 Ações para abordar riscos e
oportunidades
6.2 Objetivos de SSO e
planejamento para alcançá-los
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA
ISO 45001

CLÁUSULA 6
ISO 45001: 2018 Planejamento
Sistemas de gestão
de saúde e ANÁLISE:
segurança  O planejamento destaca a
ocupacional identificação de riscos e
oportunidades e como estes
serão tratados à medida que eles
representam um impacto sobre
o escopo do SGSSO.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO
45001

CLÁUSULA 6
Planejamento
ISO 45001: 2018
ANÁLISE:
Sistemas de
 Riscos e oportunidades foram divididos
gestão de saúde e em dois princípios:
segurança 1) Avaliação dos riscos de SSO e de
ocupacional outros riscos para o SGSSO
Os riscos de SSO podem ser elencados
pela já conhecida probabilidade x
gravidade;
Os riscos para o SGSSO são associados ao
efeito de incerteza para os negócios.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

CLÁUSULA 6
Planejamento

ISO 45001: 2018 ANÁLISE:


Sistemas de  Riscos e oportunidades foram divididos em
dois princípios:
gestão de saúde e 2) Avaliação das oportunidades de SSO e
segurança outras oportunidades para o SGSSO
As oportunidades de SSO são as
ocupacional possibilidades da organização de aperfeiçoar
o seu desempenho em SSO, isso
compreende eliminar os perigos e reduzir os
riscos, adaptar o ambiente e o trabalho aos
trabalhadores e outras oportunidades de
melhorar o SGSSO.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001
ISO 45001: CLÁUSULA 6
2018 Planejamento

Sistemas de ANÁLISE:
gestão de  A metodologia para identificação e avaliação
saúde e dos riscos e oportunidades deve ser proativa, e
ter seu início no estágio conceitual do projeto,
segurança de forma a garantir ações para eliminar perigos
e reduzir os riscos antes da mudança planejada,
ocupacional e se expandir ao longo do ciclo de vida contínuo
do ambiente de trabalho.
ISO 45001: 5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

2018 CLÁUSULA 6
Planejamento
Sistemas de
gestão de ANÁLISE:

saúde e  As ações devem ser planejadas considerando as


melhores práticas, novos conhecimentos e
segurança informações, esta abordagem proativa
sobrepõe a ação preventiva minimizando a
ocupacional adoção de ações corretivas posteriormente.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

CLÁUSULA 6
ISO 45001: 2018 Planejamento
Sistemas de gestão
de saúde e ANÁLISE:
segurança  O item Requisitos Legais e Outros Requisitos,
ocupacional determina que a organização deve estabelecer,
implementar e manter processos, além de reter
informação documentada desses requisitos,
garantindo que sejam atualizados e que reflitam
qualquer mudança, inclusive as que possam
resultar em riscos e oportunidades para a
organização.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

ISO 45001: 2018 CLÁUSULA 7


Sistemas de gestão Suporte
de saúde e
segurança Abrange cinco requisitos:
ocupacional 7.1 Recursos
7.2 Competência
7.3 Conscientização
7.4 Comunicação
7.5 Informação documentada
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

CLÁUSULA 7
ISO 45001: 2018 Suporte

Sistemas de ANÁLISE:

gestão de saúde  As organizações devem analisar o suporte


necessário para atingir os resultados
esperados. Isso compreende todos os
e segurança recursos, comunicação interna e externa,
bem como informações documentadas,
ocupacional necessários para o SGSSO.
 A subcláusula Competência dá maior
relevância àquelas pessoas que afetam ou
possam afetar o desempenho de SSO.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

CLÁUSULA 7
Suporte

ISO 45001: 2018 ANÁLISE:


Sistemas de  Também dá maior ênfase à Comunicação,
esse elemento foi desmembrado em
gestão de saúde comunicação interna e externa.

e segurança  A organização deve assegurar que a


informação de SSO seja comunicada de
forma coerente e confiável, refletindo os
ocupacional modelos de gestão atuais.
 A ISO 45001 inova ao adotar o termo
Informação Documentada, compreendendo
tipos modernos de uso de informação
baseadas em nuvem, multimídia, etc.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001
ISO 45001: CLÁUSULA 8
2018 Operação
Sistemas de
Abrange dois requisitos:
gestão de
saúde e 8.1 Planejamento e controle operacional
segurança 8.2 Preparação e resposta de emergência
ocupacional
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

ISO 45001: CLÁUSULA 8


Operação
2018
ANÁLISE:
Sistemas de  A ISO 45001 torna a Hierarquia de Controles uma exigência

gestão de específica para a organização estabelecer, manter e


implementar processos necessários para atender aos
requisitos do SGSSO.
saúde e  A ISO 45001 reconhece que as mudanças (temporárias e
segurança permanentes) apresentam riscos e oportunidades reais para a
organização e trata o tema em uma subcláusula específica
sobre o Gerenciamento de Mudanças, estabelecendo que a
ocupacional organização deve planejar como implementar as mudanças e
os resultados que possam afetar o desempenho da gestão de
SSO.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

CLÁUSULA 8
Operação
ISO 45001: 2018
Sistemas de gestão ANÁLISE:
 Sobre aquisição, a nova subclaúsula determina
de saúde e que a organização considere na primeira etapa
segurança do processo, referente à cadeia de
suprimentos, o reconhecimento dos riscos de
ocupacional SSO de forma a gerencia-los efetivamente.
 O processo de aquisição, deve incluir também
a definição e critérios de SSO para a seleção de
empresas contratadas e assegurar o seu pleno
atendimento.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

CLÁUSULA 8
Operação
ISO 45001: 2018
Sistemas de gestão ANÁLISE:
de saúde e  Nesta cláusula, a ISO 45001 apresenta também o
elemento Terceirização, requisito que enfatiza a
segurança responsabilidade da organização em estabelecer
ocupacional formas de controle das funções e processos
terceirizados, assegurando que os requisitos
contratuais sejam consistentes com os requisitos
legais e resultados pretendidos de seu SGSSO.
 Arranjos para preparação e resposta a
emergências também são uma característica
desta cláusula.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO
45001

ISO 45001: 2018 CLÁUSULA 9


Avaliação de Desempenho
Sistemas de
gestão de saúde
Abrange três requisitos:
e segurança 9.1 Monitoramento, medição, análise e
ocupacional avaliação de desempenho
9.2 Auditoria interna
9.3 Análise crítica pela Direção
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

CLÁUSULA 9
ISO 45001: 2018 Avaliação de Desempenho
Sistemas de
gestão de saúde ANÁLISE:
e segurança  A ISO 45001 determina que a organização
deve identificar os elementos chave para
ocupacional o desempenho do seu SGSSO. Para isso, a
organização precisa estabelecer,
implementar e manter processos para
monitorar, medir, analisar e avaliar o seu
desempenho em SSO.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO
45001

CLÁUSULA 9
Avaliação de Desempenho
ISO 45001: 2018
Sistemas de ANÁLISE:
gestão de saúde e  Como forma de medição e
segurança monitoramento, a ISO 45001 dispõe do
uso de indicadores de desempenho
ocupacional para acompanhar os resultados e
assegurar que a melhoria contínua seja
parte central da organização. Neste
processo, a organização deve garantir a
confiabilidade das medições realizadas.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO
45001

CLÁUSULA 9
Avaliação de Desempenho
ISO 45001: 2018
Sistemas de ANÁLISE:
gestão de saúde e  Para assegurar que o SGSSO esteja em
segurança conformidade, a organização deve
implementar e manter um programa
ocupacional de auditoria interna bem estruturado e
seus resultados analisados criticamente
pela alta direção para assegurar a
contínua adequação, suficiência e
eficácia do seu SGSSO.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA
ISO 45001

CLÁUSULA 10
ISO 45001: 2018 Melhoria
Sistemas de
Abrange três requisitos:
gestão de saúde
e segurança 10.1 Generalidades
ocupacional 10.2 Incidente, não
conformidade e ação corretiva
10.3 Melhoria contínua
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

CLÁUSULA 10
Melhoria

ISO 45001: 2018 ANÁLISE:

Sistemas de  O objetivo da ISO 45001 é agir como


instrumento de prevenção.
gestão de saúde  A ação preventiva não é abordada nessa
norma.
e segurança  O conceito de prevenção é tratado nas
ocupacional cláusulas 4 – Contexto da Organização e 6 –
Planejamento, avaliando riscos e
oportunidades de forma abrangente ao
escopo da organização e não pontual.
5. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001

CLÁUSULA 10
Melhoria

ISO 45001: 2018 ANÁLISE:


Sistemas de  Logo, a organização deve gerenciar o seu
SGSSO de forma proativa, determinando as
gestão de saúde oportunidades para melhoria e implementando
e segurança as ações necessárias para eliminar a causa (ou
causas) raiz de incidentes e não -
ocupacional conformidades e alcançar os resultados
pretendidos para o seu SGSSO, refletindo o
objetivo dessa norma de prevenir lesões e
doenças e oferecer locais de trabalho seguros e
saudáveis aos trabalhadores.
Parte 5

Risco Ambiental
Risco
Ambiental no
GRO
Esta Norma Regulamentadora - NR
estabelece os requisitos para a
avaliação das exposições
ocupacionais a agentes físicos,
químicos e biológicos quando
Objetivo identificados no Programa de
Gerenciamento de Riscos - PGR,
previsto na NR-1, e subsidiá-lo
quanto às medidas de prevenção
para os riscos ocupacionais.
As medidas de prevenção estabelecidas nesta Norma se
aplicam onde houver exposições ocupacionais aos
agentes físicos, químicos e biológicos.

A abrangência e profundidade das medidas de


prevenção dependem das características das exposições
e das necessidades de controle.
Campo de
Aplicação Esta NR e seus anexos devem ser utilizados para fins
de prevenção e controle dos riscos ocupacionais
causados por agentes físicos, químicos e biológicos.

Para fins de caracterização de atividades ou operações


insalubres ou perigosas, devem ser aplicadas as
disposições previstas na NR-15 - Atividades e operações
insalubres e NR-16 - Atividades e operações perigosas.
A identificação das exposições ocupacionais
Identificação aos agentes físicos, químicos e biológicos
deverá considerar:
das  descrição das atividades;

Exposições  identificação do agente e formas de

Ocupacionais exposição;
 possíveis lesões ou agravos à saúde
aos Agentes relacionados às exposições identificadas;
Físicos,  fatores determinantes da exposição;

Químicos e  medidas de prevenção já existentes; e

 identificação dos grupos de trabalhadores


Biológicos expostos.
Deve ser realizada análise preliminar das atividades
de trabalho e dos dados já disponíveis relativos aos
agentes físicos, químicos e biológicos, a fim de
determinar a necessidade de adoção direta de
medidas de prevenção ou de realização de
avaliações qualitativas ou, quando aplicáveis, de
Avaliação das avaliações quantitativas.
Exposições
Ocupacionais aos A avaliação quantitativa das exposições
ocupacionais aos agentes físicos, químicos e
Agentes Físicos, biológicos, quando necessária, deverá ser realizada
Químicos e para:
a) comprovar o controle da exposição ocupacional
Biológicos aos agentes identificados;
b) dimensionar a exposição ocupacional dos grupos

de trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de
prevenção.
A avaliação quantitativa deve ser representativa
da exposição ocupacional, abrangendo aspectos
organizacionais e condições ambientais que
envolvam o trabalhador no exercício das suas
atividades.
Avaliação das
Exposições Os resultados das avaliações das exposições
Ocupacionais aos ocupacionais aos agentes físicos, químicos e
Agentes Físicos, biológicos devem ser incorporados ao inventário
de riscos do PGR.
Químicos e Biológicos
As avaliações das exposições ocupacionais devem
ser registradas pela organização, conforme os
aspectos específicos constantes nos Anexos desta
NR.
As medidas de prevenção e controle das
exposições ocupacionais referentes a cada agente
físico, químico e biológico estão estabelecidas nos
Anexos desta NR.
Medidas de
Prevenção e
Devem ser adotadas as medidas necessárias para
Controle das a eliminação ou o controle das exposições
Exposições ocupacionais relacionados aos agentes físicos,
Ocupacionais químicos e biológicos, de acordo com os critérios
aos Agentes estabelecidos nos Anexos desta NR, em
Físicos, Químicos conformidade com o PGR.
e Biológicos
As medidas de prevenção e controle das
exposições ocupacionais integram os controles dos
riscos do PGR e devem ser incorporados ao Plano
de Ação.
Enquanto não forem estabelecidos os Anexos a esta Norma,
devem ser adotados para fins de medidas de prevenção:
a) os critérios e limites de tolerância constantes na NR-15 e seus
anexos;
b) como nível de ação para agentes químicos, a metade dos
limites de tolerância;
como nível de ação para o agente físico ruído, a metade da
Disposições
c)
dose.

Transitórias Na ausência de limites de tolerância previstos na NR-15 e seus


anexos, devem ser utilizados como referência para a adoção de
medidas de prevenção aqueles previstos pela American
Conference of Governmental Industrial Hygienists - ACGIH.

Considera-se nível de ação, o valor acima do qual devem ser


implementadas ações de controle sistemático de forma a
minimizar a probabilidade de que as exposições ocupacionais
ultrapassem os limites de exposição.
Revisões das NRs e a Higiene Ocupacional

NR 1 • Cria o GRO e PGR


• Desobriga o PPRA

NR 9 • Estabelece os requisitos para a avaliação e controle da


exposição aos agentes físicos, químicos e biológicos

Anexos • Requisitos para cada agente


Higiene Ocupacional – melhoria contínua

ANTECIPAÇÃO

CONTROLE RECONHECIMENTO

AVALIAÇÃO
Início

Estratégia para avaliar e


controlar das exposições Caracterização
ocupacionais básica

Avaliação da

Confirmar
exposição

Aceitável Incerto Inaceitável


Critérios de
julgamento
das Controlar
exposições
e tomada Obter informação
adicional
de decisão
Reavaliar

Fonte: AHIA (2015)


Critérios para julgamento das exposições e definição de necessidade de controles
Categorias decontrole
Categoria de
exposições por GES
da exposição por GES Gestão / Controles aplicáveis
(*) (*)
0 < 1% do LEO Nenhuma ação necessária
riscos
1 1-10% do LEO Procedimentos e formação, comunicação de perigos gerais
riscos químicos
comunicação de perigos específicos, monitoração das
2 10-50% do LEO
exposições
monitoração das exposições necessárias, inspeções dos
3 50-100% do LEO locais de trabalho para verificar controles, vigilância
médica, monitoração biológica da exposição
implementar a hierarquia de medidas de controle,
>100% do LEO,
4 monitorar para validar a proteção respiratória
múltiplos do LEO
considerando os fatores de proteção
(*) Decisão estatística baseada no limite superior = percentil 90, 95 e 99%
Fonte: AIHA (2015)
Estimativa do nível de risco usando matriz de
risco

4
Probabilidade
(dano)

1
1 2 3 4
Severidade (dano)
Ponto de partida: caracterização
básica

Etapas
• Caracterização dos processos e
Reconhecimento ambientes de trabalho (com
dos perigos identificação das fontes e agentes
ambientais)
• Caracterização da força de trabalho
(organização e atividades de
trabalho)
• Caracterização dos agentes (físicos,
químicos e biológicos)
Reconhecimento dos perigos

É fundamental caracterizar os cenários de


exposição...
• Agente e forma de exposição
• Possíveis danos à saúde
• Fontes e outras circunstâncias (que contribuam para a
exposição)
• Medidas de controle existentes
• Trabalhadores expostos e condições de exposição
(duração e frequência)
Incluir no Inventário de Riscos
Desconsiderar exposições
irrelevantes ou triviais
• Exposições similares àquelas que
ocorrem fora do local de trabalho.
Reconhecimento • Exposições a agentes não
dos perigos classificados como perigosos ou
baixo potencial de causar danos.
• Exposições que podem ser
prevenidas ou controladas com
medidas gerais de segurança,
higiene, de conforto ou bem estar.
Diferenciar exposições

rotineiras (exigências da tarefa e


esperadas) de exposições
Reconhecimento incidentais ou acidentais
dos perigos (indesejáveis que ocorram)

De curta duração e exposições


repetidas e prolongadas
conforme o modo de ação do
agente.
Avaliação das exposições

Avaliar não é a mesma


coisa que medir!
Avaliar é julgar se a
exposição é aceitável,
tolerável ou inaceitável /
intolerável.
Envolve, no mínimo, as seguintes etapas:
Definir os objetivos da avaliação
Definir os critérios e procedimentos de avaliação

Avaliação das Determinar o perfil ou condições de exposição


exposições (qualitativo ou quantitativo)

Comparar o perfil com os critérios e julgar a


aceitabilidade das exposições

Registrar, comunicar os resultados da


avaliação e indicar controles
Avaliação das exposições
Identificação dos perigos /
realizar a análise preliminar dos
Antes da avaliação é necessário

cenários de exposição

Requisitos legais para controle dos


perigos x situação existente
dados disponíveis

Dados de avaliações da exposição


anteriores

Dados de prevalência de doenças e


acidentes relacionados à exposição
Avaliação das exposições – questões
necessárias
Qual o efeito esperado do agente avaliado?

Qual o estado físico do agente?

Qual a rota de ingresso do agente?

É possível avaliar o agente em condições reais?

Como se comporta a exposição no tempo?

Quem será amostrado?


Avaliação das exposições

Análise preliminar dos


dados disponíveis

Risco Exposição
Exposição
relevante e
inaceitável irrelevante
incerta

Adoção direta de Avaliar a Rever se houver


controles exposição mudanças
Avaliação das exposições

Critérios de Quantitativo
avaliação •Avaliação
•Limites de tolerância

Qualitativo
•Inspeção visual
•Medidas de controle
Abordagens para determinar o perfil de
exposição

• Por grupos homogêneos de exposição


• Estimativa da exposição qualitativa
(observações + julgamento
profissional)
Avaliação das • Estimativa da exposição
exposições semiquantitativa (analogia,
modelagem)
• Medição da exposição
(exploratória, amostras aleatórias
com tratamento estatístico)
Incluir os resultados no Inventário de
Riscos
Estratégias de avaliação

Avaliação Qualitativa
Prática
predominante
Avaliação semi-quantitativa

Avaliações
Avaliações quantitativas
quantitativas (poucas)
(poucas medições)

Avaliações quantitativas aprofundadas


Início

Estratégia para gerenciar


os riscos ocupacionais Caracterização
básica
relacionados a exposições
ambientais Avaliação da
exposição e

Confirmar
riscos

Aceitável Incerto Inaceitável


Critérios de
julgamento
dos riscos e Controlar
tomada de
decisão Obter informação
adicional

Reavaliar

Fonte: AHIA (2015), adaptado


Controle das exposições

Mudança de processo,
instalação, programa ou prática
com a finalidade de reduzir as
exposições ocupacionais a
agentes físicos, químicos e
biológicos a níveis aceitáveis.
Os controles incluem também a
eliminação do agente ou a
interrupção de sua trajetória.
Controle das exposições
Estabelecer e manter medidas para controlar

as exposições existentes

as exposições futuras (gestão de mudanças)

as exposições emergenciais (pequena e grande magnitude)


Hierarquia do controle das exposições

Evitar o risco (não iniciar uma atividade)

Eliminar a fonte (eliminar o


risco)

Controle na fonte Medidas de


(reduzir a emissão)
engenharia ou
Controle na controle
trajetória coletivo
(reduzir a
exposição)
Controle das exposições – controles administrativos

Rodízio de trabalhadores

Limitação de realização de horas


extras

Políticas de aquisições e
contratações

Treinamento para a polivalência


Controle das exposições – acompanhamento

Monitoramento ambiental
Monitoramento biológico
periódico

Correlacionar monitoramento
Investigação sobre queixas ou
ambiental com
sintomas de empregados
monitoramento biológico

Uso de indicadores Revisão periódica


O risco se
transformou
em
acidente... O
que fazer
para evitar?
Sinalização
Medidas
administrativas
Medidas
administrativas
Medidas
administrativas
Medidas
administrativas
Medidas administrativas
Medidas
administrativas
Enclausuramento
da fonte de risco
Enclausuramento
da fonte de risco
Enclausuramento
do...
Neutralização do risco
Neutralização
do risco
Reduzir o
tamanho
do risco
Substituir o
agente
nocivo
Equipamento
de proteção
individual ...
Parte 6

Risco ergonômico
RISCO
ERGONÔMICO
NO GRO
Primeira dúvida...

A AET acabará?
NR 17 avalia risco ergonômico?

17.1.2. Para avaliar a adaptação das


condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe
ao empregador realizar a análise
ergonômica do trabalho, devendo a mesma
abordar, no mínimo, as condições de
trabalho, conforme estabelecido nesta
Norma Regulamentadora.
Problema clássico
das empresas...
As atividades contidas no PPRA
não são as mesmas da AET...
Os locais de trabalho existentes
no PPRA não são os mesmos da
AET...
Como será inserida a ergonomia
no GRO????
Quem pode elaborar a AET?

Nota Técnica 287/2016/CGNOR/DSST/SIT


Posso fazer a AET com base nos
GHE do PPRA?

GHE por
GHE com base na função ou na
função ou por atividade?
atividade?

Como separar os GHE?


Ergonomia no eSocial

Mobiliário Psicossociais
Biomecânico Organizacionais Ambientais
Equipamentos Cognitivos
Ergonomia no eSocial

Versão beta não faz menção


ao aspecto ergonômico...
Biomecânicos

Mobiliário e equipamentos
Condições
Organizacionais
ergonômicas
Ambientais

Psicossociais/cognitivos
Toda e qualquer ação do trabalho é risco ergonômico?

Toda exigência ergonômica se traduz necessariamente


em risco ergonômico?

O risco ergonômico pode ser neutralizado por


O que é risco mecanismo de regulação?

ergonômico Como podemos caracterizar o risco ergonômico?

Leigo pode determinar o risco ergonômico?

Qual a ferramenta para caracterizar o risco


ergonômico?
Fatores que definem o risco ergonômico

intensidade da exigência

a duração da exigência no ciclo

a frequência da exigência

a taxa de ocupação
• Nunca a ergonomia foi alvo de
lançamento em documentos
• O PPP somente previa, mas nunca
Em tempos de foi colocado em prática
GRO... • É possível se transformar
ergonomia em números?
• A informação errada ou indevida
pode custar muito caro à empresa
Como avaliar o risco biomecânico?
ABNT NBR ISO 11228-3 e ABNT NBR ISO 11226
Como avaliar o risco mobiliário e equipamentos?

NR 17 - Ergonomia
Como avaliar o risco organizacional?

Trabalho realizado sem pausas pré-definidas para descanso ABNT NBR ISO 11228-3
Necessidade de manter ritmos intensos de trabalho ABNT NBR ISO 11228-3
Trabalho com necessidade de variação de turnos NR 17
Monotonia OCRA
Trabalho noturno constatação
Insuficiência de capacitação para execução da tarefa ?????
Trabalho com utilização rigorosa de metas de produção Questionários (por exemplo Nasa TLX e Swot)
Trabalho remunerado por produção Questionários (por exemplo Nasa TLX e Swot)
Cadência do trabalho imposta por um equipamento OCRA
Desequilíbrio entre tempo de trabalho e tempo de repouso TOR-TOM
Como avaliar
o risco
ambiental?
NR 17 PARA AVALIAÇÕES
QUANTITATIVAS
Questionários (por exemplo Nasa TLX
Como avaliar o risco e Swot)
psicossocial/cognitivo?
Formas de avaliação das condições
ergonômicas
ABNT NBR ISO 11228 e ABNT NBR ISO 11226

NR 17 e Avaliação quantitativa

OCRA

Questionários
NBR ISO 11228-
NBR ISO 11228-
1/2017 - Ergonomia -
2/2017 - Ergonomia
Movimentação
— Movimentação
manual - Parte 1:
ABNT NBR ISO Levantamento e
transporte de cargas
manual - Parte 2:
Empurrar e puxar

11228 e ABNT
NBR ISO NBR ISO 11228-
3/2014 - Ergonomia
11226 — Movimentação
manual - Parte 3:
NBR ISO 11226/2013
- Ergonomia —
Movimentação de Avaliação de posturas
cargas leves em alta estáticas de trabalho
frequência de
repetição
NBR ISO 11228-
1/2017 - Ergonomia

• Movimentação manual -
Parte 1: Levantamento e
transporte de cargas
• Antigo LPR instituído pelo
NIOSH
• Levantamento frequente
• Movimentação manual - Parte 2: Empurrar e
puxar
NBR ISO • Método mais complexo
11228-2/2017 • Método 1 – Estimativa do risco generalizado e
abordagem de avaliação de risco
- Ergonomia • Método 2 – Estimativa do risco especializado e
abordagem de avaliação de risco
Movimentação manual - Parte 3:
Movimentação de cargas leves em alta
frequência de repetição

HAL – J. Armstrong
Métodos propostos OCRA – Occhipinti e

NBR ISO são: Colombini


Strain Index – Moore-Garg

11228-3/2014
- Ergonomia Método 1 – Avaliação simples de risco

Método 2 – Avaliação de risco detalhada


OCRA

O = Occhipinti, Enrico
C = Colombini, Daniela
R = Risk
A = Assessment

º çõ é
º çõ é
Questionários – Nasa TLX
Definição das seis dimensões que classificam a medida NASA-TLX.
Definições das 6 dimensões do NASA TLX
Dimensões Definições
Quantidade da atividade mental e perceptiva que a tarefa necessita (pensar, decidir, calcular,
Mental
lembrar, olhar, procurar, etc.)

Física Quantidade de atividade física que a tarefa necessita (puxar, empurrar, girar, deslizar, etc.)

Temporal Nível de pressão temporal sentida. Razão entre o tempo necessário e o disponível.

Satisfação/rendimento Até que ponto o indivíduo se sente satisfeito com o nível de rendimento e desempenho no trabalho.

Esforço Grau de esforço mental e físico que o sujeito tem que realizar para obter Seu nível de rendimento.

Até que ponto o sujeito se sente inseguro, estressado, irritado, descontente, etc., durante a
Nível de frustração
realização da atividade.
Fonte: Manual NASA-TLX (NATIONAL...., 1986).
DEFINIÇÕES DOS NÍVEIS DE CADA UMA DAS TRÊS DIMENSÕES DO MÉTODO SWAT
Dimensões Níveis
Normalmente sobra tempo: com possibilidade de pausas durante a
realização do trabalho.
Às vezes sobra tempo: há possibilidade de realizar pausas, porém com uma
Tempo
frequência não muito definida.
Raramente sobra tempo (nunca ou quase nunca): raramente sobra tempo
para o operador fazer pausas.
Pouca exigência mental: o trabalho é fácil de realizar, não exigindo muito
da capacidade mental (atenção, concentração, memória, percepção).
Questionários Moderada exigência mental: quando o trabalho exige moderada
- SWAT Esforço mental
capacidade de concentração, atenção, memória, percepção.
Alta/elevada exigência mental: quando o trabalho requer muito de suas
capacidades mentais (atenção, concentração, percepção e memória.
Baixo nível de estresse durante a execução dos trabalhos, o ambiente
motiva para o trabalho e proporciona que o trabalhador mantenha-se em
equilíbrio.
Estresse Moderado nível de estresse: quando ocorrências do trabalho podem
impactar o equilíbrio do trabalhador.
Elevado nível de estresse: quando ocorrências do trabalho sempre
impactam o equilíbrio do trabalhador.
Fonte: Manual do método SWAT (REID, EGGEMEIER: SHINGLEDECKER, 1981, 1982).
É a mensuração do agente

Obtenção de um valor

Avaliação Comparação com um padrão, chamado limite de

quantitativa tolerância

Método objetivo, onde não cabe o juízo de valor

Condições acima dos limites de tolerância


caracterizam risco ergonômico?
Cuidado com a iluminância...

1990 – NR 17 determina no item 17.5.3.3


que deve ser utilizada a NBR 5413 para
avaliação da iluminância
2013 – ABNT revogou a NBR 5413 e
instituiu a NBR ISO/CIE 8995-1:2013
2014 – Nota Técnica 224/2014 determina a
observação da NBR 5413
2018 – Fundacentro elaborou a NHO 11
É possível elaborar o GRO apenas com a constatação
de existência de algumas situações?

É possível preencher o GRO sem a realização de uma


AET?

É possível??? É possível avaliar os agentes ergonômicos apenas


com o uso de questionários?

É possível substituir a AET por um check list da NR


17?

É possível fazer apenas uma AET simplificada?


A pergunta que não quer calar...

Quais riscos
ergonômicos
devo incluir no
GRO?
Biomecânicos

• Trabalho em posturas incômodas ou pouco confortáveis


por longos períodos
• Postura sentada por longos períodos
• Postura de pé por longos períodos
• Frequente deslocamento a pé durante a jornada de
trabalho
• Trabalho com esforço físico intenso
• Levantamento e transporte manual de cargas ou volumes
• Frequente ação de puxar/empurrar cargas ou volumes
• Frequente execução de movimentos repetitivos
• Manuseio de ferramentas e/ou objetos pesados por
longos períodos
• Exigência de uso frequente de força, pressão, preensão,
flexão, extensão ou torção dos segmentos corporais
Biomecânicos

• Compressão de partes do corpo por superfícies


rígidas ou com quinas
• Exigência de flexões de coluna vertebral frequentes
• Uso frequente de pedais
• Uso frequente de alavancas
• Exigência de elevação frequente de membros
superiores
• Manuseio ou movimentação de cargas e volumes
sem pega ou com “pega pobre”
• Exposição a vibração de corpo inteiro
• Exposição a vibrações localizadas (mão-braço)
• Uso frequente de escadas
• Trabalho intensivo com teclado ou outros dispositivos
de entrada de dados
Mobiliário e equipamentos
• Posto de trabalho improvisado
• Mobiliário sem meios de regulagem de ajuste
• Equipamentos e/ou máquinas sem meios de regulagem
de ajuste ou sem condições de uso
• Posto de trabalho não planejado/adaptado para a
posição sentada
• Assento inadequado
• Encosto do assento inadequado ou ausente
• Mobiliário ou equipamento sem espaço para
movimentação de segmentos corporais
• Trabalho com necessidade de alcançar objetos,
documentos, controles ou qualquer ponto além das
zonas de alcance ideais para as características
antropométricas do trabalhador
• Equipamentos ou mobiliários não adaptados à
antropometria do trabalhador
Organizacionais
• Trabalho realizado sem pausas pré-definidas para
descanso
• Necessidade de manter ritmos intensos de trabalho
• Trabalho com necessidade de variação de turnos
• Monotonia
• Trabalho noturno
• Insuficiência de capacitação para execução da tarefa
• Trabalho com utilização rigorosa de metas de produção
• Trabalho remunerado por produção
• Cadência do trabalho imposta por um equipamento
• Desequilíbrio entre tempo de trabalho e tempo de
repouso
Ambientais
• Condições de trabalho com níveis de pressão
sonora fora dos parâmetros de conforto
• Condições de trabalho com índice de temperatura
efetiva fora dos parâmetros de conforto
• Condições de trabalho com velocidade do ar fora
dos parâmetros de conforto
• Condições de trabalho com umidade do ar fora dos
parâmetros de conforto
• Condições de trabalho com Iluminação diurna
inadequada
• Condições de trabalho com Iluminação noturna
inadequada
• Presença de reflexos em telas, painéis, vidros,
monitores ou qualquer superfície, que causem
desconforto ou prejudiquem a visualização
• Piso escorregadio e/ou irregular
Psicossociais / cognitivos
• Excesso de situações de estresse
• Situações de sobrecarga de trabalho mental
• Exigência de alto nível de concentração, atenção e
memória
• Trabalho em condições de difícil comunicação
• Excesso de conflitos hierárquicos no trabalho
• Excesso de demandas emocionais/afetivas no
trabalho
• Assédio de qualquer natureza no trabalho
• Trabalho com demandas divergentes (ordens
divergentes, metas incompatíveis entre si, exigência
de qualidade X quantidade, entre outras)
• Exigência de realização de múltiplas tarefas, com alta
demanda cognitiva
• Insatisfação no trabalho
• Falta de autonomia no trabalho
Parte 7

Risco de acidente
Risco de acidentes no GRO
Acidentes X energia
ENERGIA CONDIÇÃO PERIGOSA A ocorrência de acidente
Cinética Partes rotativas, projeção de envolve a transferência de
materiais
energia.
Potencial Queda de objetos, queda em
diferença de nível
Química Inflamáveis, gases, vapores
Elétrica Arco elétrico, fuga de corrente,
energia estática
Eólica Arraste de objetos, instabilidade de
carga
Térmica Superfícies quentes, calor radiante,
frio
Acidentes X energia
A ocorrência de acidente
ENERGIA CONDIÇÃO PERIGOSA
envolve a transferência de
Biológica Vírus, fungos, bactérias
energia.
Radiação Laser, infravermelho, campo
eletromagnético
Mecanismo Esforço físico, esforço reptitivo,
do corpo stress
Acústica Ruído
Pressão Tubulações pressurizadas
Novamente a pergunta que não
quer calar...

Quais riscos de
acidentes devo
incluir no GRO?
Tenho uma • Atingido por • Preso sobre
lista • Contatado por • Preso entre
compilada... • Golpe contra • Queda em nível
diferente
• Golpeado por
• Queda no
• Contato com
mesmo nível
• Preso em
• Exposição
• Esforço
O eSocial já fez
o trabalho para
mim...
Mecânicos/acidentes

• Diferença de nível menor ou igual a dois


metros
• Diferença de nível maior que dois metros
• Iluminação diurna inadequada
• Iluminação noturna inadequada
• Condições ou procedimentos que possam
provocar contato com eletricidade
• Arranjo físico deficiente ou inadequado
• Máquinas e equipamentos sem proteção
• Armazenamento inadequado
Mecânicos/acidentes

• Ferramentas necessitando de ajustes e


manutenção
• Ferramentas inadequadas
• Ambientes com risco de engolfamento
• Ambientes com risco de afogamento
• Áreas classificadas
• Queda de objetos
• Intempéries
• Ambientes com risco de soterramento
Mecânicos/acidentes

• Animais peçonhentos
• Animais domésticos
• Animais selvagens
• Mobiliário e/ou superfícies com quinas vivas,
rebarbas ou elementos de fixação expostos
• Pisos, passagens, passarelas, plataformas,
rampas e corredores com saliências,
descontinuidades, aberturas ou obstruções, ou
escorregadios
• Escadas e rampas inadequadas
Mecânicos/acidentes

• Superfícies e/ou materiais aquecidos expostos


• Superfícies e/ou materiais em baixa
temperatura expostos
• Áreas de trânsito de pedestres sem
demarcação
• Áreas de trânsito de veículos sem demarcação
• Áreas de movimentação de materiais sem
demarcação
• Condução de veículos de qualquer natureza
em vias públicas
A primeira análise de risco...
A primeira medida de
prevenção...

Texto do profeta Moisés no livro de


Deuteronômio no capítulo 22:8

"Quando edificares uma casa nova, farás um


parapeito em torno do terraço, para que não
tragas sobre a tua casa a culpa pelo
derramamento de sangue inocente, caso
alguém caia do terraço."
• APR (análise preliminar de riscos),
• TIC (técnica de incidentes críticos)
• SR (série de riscos)
• AC (árvore de causas)
Técnicas de • WIF (What IF/ Checklist)
análise de risco • AAF (Análise de árvore de falhas)
• AMFE ( Análise do modo de falha e
efeitos)
• HAZOP (Estudo de operabilidade e
riscos)
NBR ISO
31000
Relacionamentos entre os
princípios da gestão de riscos,
estrutura e processo
NBR ISO
31000
Relacionamento entre os
componentes da estrutura
para gerenciar riscos
NBR ISO
31000
Processo de gestão de riscos
ABNT NBR ISO/IEC 31010:2012 - Tabela A.1 – Aplicabilidade das ferramentas utilizadas para o
processo de avaliação de riscos

Processo de avaliação de riscos


Análise de riscos Ver
Ferramentas e técnicas Identificação de Avaliação de
Nível de Anexo
riscos Consequência Probabilidade riscos
risco
Brainstorming FA 1 NA 2 NA NA NA B 01
Entrevistas estruturadas ou semi-
FA NA NA NA NA B 02
estruturadas
Delphi FA NA NA NA NA B 03
Listas de verificação FA NA NA NA NA B 04
Análise preliminar de perigos
FA NA NA NA NA B 05
(APP)
Estudo de perigos e operabilidade
FA FA A3 A A B 06
(HAZOP)
Análise de perigos e pontos críticos de
FA FA NA NA FA B 07
controle (APPCC)
Avaliação de risco ambiental FA FA FA FA FA B 08
Técnica estruturada “E se”
FA FA FA FA FA B 09
(SWIFT)
ABNT NBR ISO/IEC 31010:2012 - Tabela A.1 – Aplicabilidade das ferramentas utilizadas para o
processo de avaliação de riscos

Processo de avaliação de riscos


Análise de riscos Ver
Ferramentas e técnicas Identificação de Avaliação de
Nível de Anexo
riscos Consequência Probabilidade riscos
risco
Análise de cenários FA FA A A A B 10
Análise de impactos no
A3 FA A A A B 11
negócio
Análise de causa-raiz NA FA FA FA FA B 12
Análise de modos de falha e
FA FA FA FA FA B 13
efeito
Análise de árvore de falhas A NA FA A A B 14
Análise de árvore de eventos A FA A A NA B 15
Análise de causa e
A FA FA A A B 16
conseqüência
Análise de causa e efeito FA FA NA NA NA B 17
Análise de camadas de
A FA A A NA B 18
proteção (LOPA)
ABNT NBR ISO/IEC 31010:2012 - Tabela A.1 – Aplicabilidade das ferramentas utilizadas para o
processo de avaliação de riscos

Processo de avaliação de riscos


Análise de riscos Ver
Ferramentas e técnicas Identificação de Avaliação de
Nível de Anexo
riscos Consequência Probabilidade riscos
risco
Árvore de decisões NA FA FA A A B 19

Análise da confiabilidade humana FA FA FA FA A B 20

Análise Bow tie NA A FA FA A B 21


Manutenção centrada em
FA FA FA FA FA B 22
confiabilidade
Sneak analysis (SA) e sneak circuit
A NA NA NA NA B 23
analysis (SCA)
Análise de Markov A FA NA NA NA B 24
Simulação de Monte Carlo NA NA NA NA FA B 25
Estatística Bayesiana e Redes
NA FA NA NA FA B 26
de Bayes
ABNT NBR ISO/IEC 31010:2012 - Tabela A.1 – Aplicabilidade das ferramentas utilizadas para o
processo de avaliação de riscos

Processo de avaliação de riscos


Análise de riscos Ver
Ferramentas e técnicas Identificação de Avaliação de
Nível de Anexo
riscos Consequência Probabilidade riscos
risco
Curvas FN A FA FA A FA B 27
Índices de risco A FA FA A FA B 28
Matriz de probabilidade/
FA FA FA FA A B 29
consequência
Análise de custo/benefício A FA A A A B 30
Análise de decisão por
A FA A FA A B 31
multicritérios (MCDA)
1. FA - Fortemente aplicável.
2. NA - Não aplicável.
3. A - Aplicável.
Análise de risco – fogo em inflamável líquido

Fogo em
inflamável líquido

Vazar de um Atingir ponto de Formar mistura Presença de fonte Falha proteção


recipiente fulgor perfeita com o ar de ignição contra incêndio*

recipiente com Ruptura do Enchimento acima Alta temperatura Contato com a Curto circuito em Cigarro acesso no
Incêndio externo Chama aberta
corrosão recipiente da capacidade ambiental atmosfera instalação elétrica ambiente

Falta de Falta manutenção Falta proibição


Falha sensor de Falha proteção
manutenção no Falta de NR 13 instalações fumar no
nível contra incêndio
equipamento elétricas ambiente
Análise de risco – fogo em inflamável líquido

Falha em proteção
contra incêndio

Extintores de
Falha na brigada Corpo de
Falha no sistema Falha no sistema incêndio e
de incêndio e bombeiros chegou
de sprinklers de alarmes hidrante não
bombeiros civis tarde
funcionam

Falta de
Falta manutenção Treinamento Falta manutenção Extintores sem
Falta de água Falta de energia manutenção no Falta de energia Plano falho Falta de água
sistema deficiente sistema carga
sistema

Caixa d’água vazia Falha no gerador Falha no gerador Caixa d’água vazia
Metodologia de matriz de risco
• Anexo D da Norma BS 8800
• AIHA – American Industrial Hygiene
Association (contida no livro “A Strategy for
Assessing and Managing Occupacional
Exposures”)
• NIOSH – National Institute for Occupational
Safety and Health (contida no livro
“Occupational Exposure Sampling Strategy
Manual”)
• HRN – Hazard Rating Number
• NR 3 – Embargo e interdição (com ressalva
na própria norma de que tal metodologia
deve ser utilizado pelos AFTs)
• Benedito Cardella (contida no livro
“Segurança no Trabalho e Prevenção de
Acidentes – Uma abordagem holística”)
Risco

çã , !
A gravidade do perigo

Ao buscar estabelecer a gravidade potencial do perigo, o seguinte deve também ser considerado:
a) as partes do corpo que podem ser afetadas;
b) a natureza do dano, desde o levemente prejudicial ao extremamente prejudicial:
1) levemente prejudicial, por exemplo:
- ferimentos superficiais; pequenos cortes e contusões; irritação dos olhos pela poeira;
- incômodo e irritação (por exemplo, dores de cabeça); problema de saúde levando a um desconforto temporário;
2) prejudicial, por exemplo:
- lacerações; queimaduras; concussão; torções sérias; pequenas fraturas;
- surdez, dermatite; asma; disfunções dos membros superiores relacionadas com o trabalho; problema de saúde
levando a uma incapacidade permanente de pequeno porte;
3) extremamente prejudicial, por exemplo:
- amputações; fraturas importantes; envenenamento; ferimentos múltiplos; ferimentos fatais;
- câncer ocupacional; outras doenças graves que diminuem a vida; doenças agudas fatais.
A probabilidade de dano

Ao buscar estabelecer a probabilidade de dano, a adequabilidade de medidas de controle já implementadas e que


atendem às necessidades precisam ser consideradas. Os seguintes aspectos devem ser então considerados:
a) o número de pessoas expostas;
b) a frequência e duração da exposição ao perigo;
c) a falha de utilidades, como eletricidade e água;
d) a falha de componentes da planta e de máquinas e de dispositivos de segurança;
e) a exposição aos elementos;
f) a proteção proporcionada pelos equipamentos de proteção individual e a taxa de uso desses
equipamentos;
g) atos inseguros (erros não intencionais ou violações intencionais de procedimentos) cometidos por pessoas.
Essas estimativas subjetivas de risco devem, normalmente, levar em conta todas as pessoas expostas a um perigo.
Assim, qualquer perigo dado é mais grave se afetar um número maior de pessoas. Porém, alguns dos riscos maiores
podem estar associados com uma tarefa ocasional executada por apenas uma pessoa, como, por exemplo, a
manutenção de partes inacessíveis de equipamentos de levantamento de peso.
Matriz de risco

LEVEMENTE EXTREMAMENTE
PREJUDICIAL
PREJUDICIAL PREJUDICIAL

ALTAMENTE IMPROVÁVEL RISCO TRIVIAL RISCO TOLERÁVEL RISCO MODERADO

IMPROVÁVEL RISCO TOLERÁVEL RISCO MODERADO RISCO SUBSTANCIAL

PROVÁVEL RISCO MODERADO RISCO SUBSTANCIAL RISCO INTOLERÁVEL


Ação e cronograma
NÍVEL DE RISCO AÇÃO E CRONOGRAMA
TRIVIAL Nenhuma ação é requerida e nenhum registro documental precisa ser mantido
Nenhum controle adicional é necessário. Pode- se considerar uma solução mais econômica ou a
TOLERÁVEL aperfeiçoamento que não imponham custos extras. A monitoração é necessária para assegurar que os
controles são mantidos.
Devem ser feitos esforços para reduzir o risco, mas os custos de prevenção devem ser cuidadosamente
medidos e limitados. As medidas de redução de risco devem ser implementadas dentro de um período
de tempo definido.
MODERADO
Quando o risco moderado é associado a consequências extremamente prejudiciais, uma avaliação
ulterior pode ser necessária, a fim de estabelecer, mais precisamente, a probabilidade de dano, como
uma base para determinar a necessidade de medidas de controle aperfeiçoadas.
O trabalho não deve ser iniciado até que o risco tenha sido reduzido. Recursos consideráveis poderão
SUBSTANCIAL ter de ser alocados para reduzir o risco. Quando o risco envolver trabalho em execução, ação urgente
deve ser tomada.
O trabalho não deve ser iniciado nem continuar até que o risco tenha sido reduzido. Se não for
INTOLERÁVEL
possível reduzir o risco, nem com recursos ilimitados, o trabalho tem de permanecer proibido.
RISCO = GRAU DE EXPOSIÇÃO X
POTENCIAL DE DANO À SAÚDE

GRAU DE EXPOSIÇÃO = TEMPO DE


Avaliação do EXPOSIÇÃO X CONCENTRAÇÃO /
risco INTENSIDADE DO AGENTE

RISCO = TEMPO DE EXPOSIÇÃO X


CONCENTRAÇÃO / INTENSIDADE DO
AGENTE X POTENCIAL DE DANO À SAÚDE
Tempo de exposição

TEMPO DE
SITUAÇÃO AVALIADA
EXPOSIÇÃO
Exposição ocasional e incerta
EVENTUAL Exposição diária inferior a 5% da jornada
Exposição semanal de 20% da jornada
INTERMITENTE Exposição diária inferior a 80% da jornada
PERMANENTE Exposição diária superior a 80% da jornada
Concentração /
Intensidade

CONCENTRAÇÃO /
SITUAÇÃO AVALIADA
INTENSIDADE
Exposição a concentrações / intensidades pequenas ou abaixo do nível de ação.
BAIXA
Exposição neutralizada ou eliminada pelos EPI ou EPC.
Exposição a concentrações / intensidades significativas ou entre o nível de ação e o limite
MÉDIA de tolerância.
Exposição sem garantia de que os EPI ou EPC sejam eficazes.
Exposição a concentrações / intensidades grandes ou acima do limite de tolerância.
ALTA
Exposição sem garantia de que os EPI ou EPC sejam eficazes.
Grau de exposição

TEMPO DE
EXPOSIÇÃO X
CONCENTRAÇÃO /
PERMANENTE INTERMITENTE EVENTUAL
INTENSIDADE
BAIXA ATENÇÃO IRRELEVANTE IRRELEVANTE
MÉDIA CRÍTICA ATENÇÃO IRRELEVANTE
ALTA CRÍTICA CRÍTICA ATENÇÃO
Potencial de dano
POTENCIAL DE DANO CARACTERÍSTICAS

O agente não representa risco potencial de dano à saúde.


BAIXO (B)
O agente apenas representa situação de desconforto.

O agente representa risco moderado à saúde.


O agente é irritante, cáustico ou corrosivo aos olhos, mucosas e pele, porém a exposição está controlada.
MÉDIO (M)
O agente apresenta absorção pela pele, porém a exposição está controlada.
O agente possui limite de tolerância alto (centenas de ppm) e não possui limite valor teto.

O agente pode causar efeitos agudos, possui LT valor teto e/ou valores de LT muito baixo (alguns ppm), porém a
exposição está controlada.
Não há proteção da pele e a exposição não está controlada.
ALTO (A)
O agente é irritante, cáustico ou corrosivo aos olhos, mucosas e pele e, a exposição não está controlada.
Há possibilidade de deficiência de oxigênio.
Os indicadores biológicos estão excedidos no PCMSO.
A exposição aos carcinogênicos está sem controle.
Há situação de risco grave e iminente.
O agente possui efeitos agudos, baixo LT e a exposição não está controlada.
IMINENTE (I)
Há queixas específicas e frequentes, com indicadores biológicos excedidos no PCMSO.
Há risco de deficiência de oxigênio.
Há exposição pela pele severa a substâncias com notação-pele.
Graduação do
risco

POTENCIAL DE
DANO / CRÍTICA ATENÇÃO IRRELEVANTE
EXPOSIÇÃO
BAIXO MODERADO BAIXO BAIXO

MÉDIO ALTO MODERADO BAIXO

ALTO INTOLERÁVEL ALTO MODERADO

IMINENTE INTOLERÁVEL INTOLERÁVEL ALTO


RISCO
(exposição APRECIAÇÃO AÇÕES
resultante)
ACEITÁVEL
O risco deve ser
BAIXO Nenhuma ação adicional se faz necessária.
monitorado
periodicamente
Potencial de Esforços devem ser feitos no sentido da redução do risco.
dano MODERADO
TOLERÁVEL
Estudar medidas
Eventuais medidas de controle podem ser submetidas e
decididas por níveis operacionais.
para redução do
Caso inexista tecnologia ou haja inviabilidade técnica para a
risco.
redução do risco, será permitida a existência do risco tolerável.
A redução do risco deve ser implementada prioritariamente.
As medidas de controle devem ser submetidas e decididas por
URGENTE
níveis gerenciais.
Priorizar medidas
ALTO Devem ser realizadas avaliações adicionais para estabelecer mais
para redução do
precisamente as medidas de controle.
risco.
Procedimentos de controle operacional e/ou planos de
emergência são necessários.

A atividade não deve ser realizada, até que o risco esteja no nível
INACEITÁVEL
tolerável.
Paralização da
As medidas de controle devem ser submetidas aos níveis mais
atividade e
elevados de responsabilidade.
INTOLERÁVEL definição de
Se a atividade se encontrar em progresso deve ser interditada e,
ações corretivas
ação urgente deve ser adotada.
para reduzir o
Procedimentos de controle operacional e planos de emergência
risco
são obrigatórios.
Parte 8

Técnicas de análise de risco


A SST no processo produtivo
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Matéria material
embalagem Industrialização
Produto
prima secundário acabado

QUALIDADE
Métodos dedutivos ou indutivos?

Método dedutivo – usa-se a dedução para encontrar o resultado final. Esse argumento é
feito do maior para o menor, ou seja, de uma premissa geral em direção a outra,
particular ou singular. As conclusões encontradas nesse método já estavam nas
premissas analisadas anteriormente e, portanto, ele não produz conhecimentos novos

Induzir - Esse raciocínio vai do menor ao maior ou de uma premissa singular ou


particular para outra, geral. Diferente do método dedutivo, onde a conclusão está
implícita nas premissas, aqui, sua conclusão vai além desses enunciados. Assim, o
método indutivo é mais amplo sendo muito utilizado nas ciências.
Como o próprio nome indica,
checklist é uma ferramenta utilizada
para conferir se as medidas
Checklist preventivas sugeridas pelos
processos de análise de riscos estão
sendo adotadas.
O objeto do checklist pode sere
área, sistema, instalação, processo
e equipamento.
Há o checklist aberto e fechado.
No checklist fechado é montada uma
lista com todos os riscos
identificados e suas respectivas
recomendações de prevenção. Ao
Checklist lado de cada item, deverá ser
preenchida uma coluna com “sim”
ou “não”, “conforme” ou “não
conforme” para indicar se as
medidas preventivas foram
colocadas em prática.
Check List

Muito simples de ser aplicado, o checklist fechado é bastante


útil para ter uma visão geral das medidas de controle de riscos,
garantindo a aplicação dos procedimentos sugeridos e
permitindo identificar as necessidades de correções.
Numa outra vertente, o Checklist fechado utiliza listas de
comprovação de cumprimento de normas e regulamentos, que
incluam aspectos técnicos e de segurança previstos naqueles
regulamentos. Neste aspecto a análise se assemelha a uma
auditoria de requisitos legais.
No checklist aberto é dada
a liberdade para o próprio
Check analista colocar os itens,
riscos ou conformidades
List que compreenda serem
necessários mediante a
sua observação.
Check List fechado
CHECK LIST NR 12
CONDIÇÃO ATUAL Item OK N
ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES
Ausência de demarcação, áreas de circulação e organização de 12.6 a
ferramentas 12.13
Piso em condições irregulares 12.6 a
12.13
Rodízios, travas e proteções contra basculamento e 12.6 a
deslocamento 12.13
Projeto de fixação estrutural 12.13
INSTALAÇÃO E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
Aterramento e instalações elétricas da máquina 12.14 a
12.17
Existência de chaves tipo faca, chave geral como partida e 12.21
parada,partes energizadas de circuitos expostas
Checklist aberto
CHECKLIST SEGURANÇA OCUPACIONAL
PROTEÇÃO
AGENTE ÁREA /FONTE GERADORA RECOMENDAÇÕES
INDIVIDUAL/COLETIVA
Brainstorming

• Tempestade de ideias
• Técnica participativa e estruturada
• Deve ser incentivada a liberdade de
opinião
• Etapas:
1. Apresentação do problema
2. Definição do problema
3. Tempo para reflexão
4. Retorno de ideias e sugestões
5. Análise
Diagrama de Ishikawa

O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e


Efeito ou Diagrama Espinha de peixe é um gráfico cuja finalidade é
organizar o raciocínio em discussões de um problema prioritário, em
processos diversos, especialmente na produção industrial.
O diagrama foi desenvolvido com o objetivo de representar a relação
entre um “efeito” e suas possíveis “causas”. Esta técnica é utilizada para
descobrir, organizar e resumir conhecimento de um grupo a respeito das
possíveis causas que contribuem para um determinado efeito.
Diagrama de Ishikawa
As prováveis causas dos problemas (efeitos) podem ser classificadas como sendo de
seis tipos diferentes quando aplicada a metodologia 6M:
Método
Material
Mão-de-obra
Máquina
Medida
Meio ambiente
Diagrama de Ishikawa

• Método: toda a causa envolvendo o método que estava sendo executado o trabalho;
• Material: toda causa que envolve o material que estava sendo utilizado no trabalho;
• Mão-de-obra: toda causa que envolve uma atitude do colaborador (ex: procedimento
inadequado, pressa, imprudência, ato inseguro, etc.)
• Máquina: toda causa envolvendo a máquina que estava sendo operada;
• Medida: toda causa que envolve os instrumentos de medida, sua calibração, a
efetividade de indicadores em mostrar as variações de resultado, se o acompanhamento
está sendo realizado, se ocorre na frequência necessária, etc.
• Meio ambiente; toda causa que envolve o meio ambiente em si (poluição, calor, poeira,
etc.) e, o ambiente de trabalho (layout, falta de espaço, dimensionamento inadequado
dos equipamentos, etc.).
Diagrama de Ishikawa
5 Por quês

Originalmente esta técnica foi aplicada na Toyota.


Segundo o método, repetindo a pergunta por
que, cinco vezes, a causa do problema é
evidenciada e orienta a solução do problema.
Esta técnica também é utilizada na investigação
de incidentes e é enquadrada no grupo de
métodos de análise de causa raiz.
5 Por quês

O método pode ser assim descrito:


(1) Defina um incidente e constitua um grupo que conheça o trabalho
(2) Inicie a sessão de definição da causa fazendo a primeira pergunta
(3) Continue a identificação das sequências das causas, perguntando
novamente por que
(4) Junto com o grupo selecione as causas pertinentes
(5) Uma vez validada a sequência de respostas dos 5 por quês,
selecionada a causa raiz e fatores contributivos com o grupo, defina
finalmente as ações necessárias para a prevenção
Técnica dos 5 porquês?
Por Por Por
que? que? que?

Causa /
Causa / efeito
efeito Causa /
Causa / efeito
efeito Causa /
Causa / efeito
efeito Causa /
Causa / efeito
efeito Causa /
Causa / efeito
efeito Causa /
Causa / efeito
efeito Causa /
Causa / efeito
efeito Causa /
efeito
5W2H WHAT

Responder às perguntas HOW


WHO
MUCH
1. O que será feito? WHAT
2. Quem fará? WHO
3. Onde será feito? WHERE 5W2H
HOW WHERE
4. Quando será feito? WHEN
5. Por que fazer? WHY
6. Como fazer? HOW
WHY WHEN
7. Quanto? HOW MUCH
WHAT WHO WHEN WHERE WHY HOW HOW MUCH
Quando
O que Quem é o Onde será Por que Como Quanto será
será
fazer? responsável? feito? fazer? fazer? necessário?
feito?

5W2H –
Formulário
Matriz GUT
• G – Gravidade
• U – Urgência
• T - Tendência

Gravidade
1. Sem gravidade: danos leves, os quais podem ser
desconsiderados;
2. Pouco grave: danos mínimos;
3. Grave: danos regulares;
4. Muito grave: grandes danos, porém reversíveis;
5. Extremamente grave: danos gravíssimos que podem até se
tornar irreversíveis.
Urgência
1. Pode esperar: não há pressa em resolver o problema;
2. Pouco urgente: são urgentes, mas podem esperar um pouco;
3. Urgente: precisam ser tratados o mais rápido possível;
4. Muito urgente: é urgente, quanto mais cedo melhor;
5. Imediatamente: não pode esperar, precisa ser resolvido de
imediato.
Matriz GUT
Tendência
1. Não irá mudar: nada irá acontecer;
2. Irá piorar a longo prazo: a situação irá se agravar lentamente;
3. Irá piorar a médio prazo: a situação irá se agravar um pouco mais
rápido;
4. Irá piorar a curto prazo: a situação pode piorar em um curto
período de tempo;
5. Irá piorar rapidamente: é imprescindível agir agora antes que seja
tarde demais.
Matriz GUT

PROBLEMA GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA GUT


Matriz GUT

PROBLEMA GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA GUT


Fumos de solda na 4 4 2 32
caldeiraria
Ruído na caldeiraria 5 3 2 30
Diversos produtos químicos 2 2 1 4
no laboratório
Trabalho em altura na 5 5 4 100
manutenção predial
Vigilantes na portaria 1 1 1 1
A Análise Preliminar de Riscos (APR) é um
APR – método analítico que faz parte do
programa de segurança de sistemas do
Análise exército americano. O principal objetivo
deste método de análise é o de identificar
Preliminar os riscos de um processo ou sistema
numa etapa antecipada (preliminar),
de Risco economizando desta forma o tempo e o
dinheiro que seriam gastos em
modificações posteriores do mesmo.
No entanto, esta técnica pode ser utilizada em
APR – instalações na fase inicial de desenvolvimento,
nas etapas de projeto ou mesmo em unidades
Análise já em operação, permitindo, nesse caso, a
realização de uma revisão dos aspectos de
Preliminar segurança existentes.
A APR deve focalizar todos os eventos de risco
de Risco cujas falhas tenham origem na instalação em
análise, contemplando tanto as falhas
intrínsecas de equipamentos, de instrumentos e
de materiais, como erros humanos.
Na APR devem ser identificados os
APR – riscos, as causas e os efeitos
(consequências) e as categorias de
Análise severidade correspondentes, bem como
Preliminar as observações e recomendações
pertinentes aos perigos identificados,
de Risco devendo os resultados ser apresentados
em planilha padronizada.
APR – Análise Preliminar de Risco

A APR consiste na aplicação das três etapas básicas seguintes:


1. Reunir as informações necessárias
2. Realizar a Análise Preliminar de Riscos
3. Registrar os resultados

A APR requer em primeiro lugar que se reúna todas as


informações disponíveis sobre o sistema, sendo que a
experiência passada dele ou de similares seja considerada
tanto para o processo quanto para os equipamentos.
APR – Análise Preliminar de Risco

Consiste em identificar os riscos, os eventos iniciais e outros eventos que


possam resultar em uma ocorrência não desejada. O grupo de análise
deve identificar também os critérios de projeto e/ou outras alternativas
que possam eliminar, reduzir ou controlar esses riscos em uma faixa
aceitável de custo e/ou investimento. Evidentemente que a experiência
tem um peso considerável nesses julgamentos.

Os resultados das análises devem ser registrados de uma forma que


facilite a leitura, compreensão e interpretação, mostrando os riscos
identificados, suas causas prováveis, as consequências potenciais e as
medidas corretivas e de controle recomendadas.
APR – Análise Preliminar de Risco
No mapa da APR encontramos cinco colunas:
• Risco - determinar os riscos principais, com potencialidade para causar
direta ou indiretamente lesões, perda de função, danos a equipamentos,
perda de material etc.;
• Causa - apontar o fator causador do risco, seja ele um ato inseguro ou
condição insegura;
• Efeito - mencionar como a causa pode produzir o acidente, ou seja a
concretização do risco.
• Categoria do risco - segundo a Norma Militar Americana.
• Medidas preventivas ou corretivas - indicar as ações corretivas mais
eficientes na restrição do risco.
APR – Análise Preliminar de Risco

As categorias de risco são:


I - desprezível - a falha não irá resultar em acidente ou contribuir com
um risco ao sistema;
II - marginal - a falha irá degradar o sistema numa certa extensão,
porém sem envolver danos maiores ou lesões;
III - crítica - a falha irá degradar o sistema causando lesões, danos
substanciais, ou irá resultar num risco inaceitável;
IV - catastrófica - a falha irá produzir severa degradação do sistema,
resultando em sua perda total, lesões ou morte.
APR – Análise Preliminar de Risco
CAT
ATIVIDADE RISCO CAUSA EFEITO MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVAS
RISCO
APR – Análise Preliminar de Risco
CAT
ATIVIDADE RISCO CAUSA EFEITO MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVAS
RISCO

SOLDAGEM DE EXISTÊNCIA DE DESGASEIFICAR O TANQUE IMEDIATAMENTE ANTES DA


MORTE, PERDA DO
TANQUE DE EXPLOSÃO DO TANQUE INFLAMÁVEIS NO IV SOLDAGEM, VERIFICAR O NÍVEL DE EXPLOSIVIDADE NO
TANQUE
INFLAMÁVEL TANQUE INTERIOR DO TANQUE
EXISTÊNCIA DE VAPORES DESGASEIFICAR O TANQUE IMEDIATAMENTE ANTES DO
LIMPEZA DO TANQUE INTOXICAÇÃO DO
DE INFLAMÁVEIS NO MORTE IV INGRESSO EM SEU INTERIOR, VERIFICAR O NÍVEL DE
DE INFLAMÁVEL TRABALHADOR
INTERIOR DO TANQUE EXPLOSIVIDADE NO INTERIOR DO TANQUE
ESVAZIAR O TANQUE PARA REALIZAR O REPARO,
MANUTENÇÃO EXISTÊNCIA DE VAPORES
INTOXICAÇÃO DO DESGASEIFICAR O TANQUE IMEDIATAMENTE ANTES DO
INTERNA DO TANQUE DE INFLAMÁVEIS NO MORTE IV
TRABALHADOR INGRESSO EM SEU INTERIOR, VERIFICAR O NÍVEL DE
DE INFLAMÁVEL INTERIOR DO TANQUE
EXPLOSIVIDADE NO INTERIOR DO TANQUE
TIC – Técnica de Incidentes Críticos
TIC – Técnica de Incidentes Críticos

Os observadores-participantes são selecionados dentre os principais


departamentos da empresa, procurando representar as diversas
operações da mesma dentro das diferentes categorias de risco. Um
entrevistador os interroga e os incita a recordar e descrever os
incidentes críticos, ou seja, os atos inseguros que tenham cometido ou
observado, e ainda condições inseguras que tenham lhes chamado a
atenção. Os observadores-participantes devem ser estimulados a
descrever tantos incidentes críticos quantos possam recordar, sendo
necessário para tal colocar a pessoa à vontade procurando, entretanto,
controlar as divagações.
A TIC é uma técnica de
identificação de perigos que
consiste na identificação de
TIC – quase acidentes.
Técnica de
Incidentes Identifica também incidentes ou
Críticos acidentes de pequena gravidade
que não tenham sido relatados e
diversos tios de fatores de risco.
A aplicação da TIC implica um
conjunto de passos, de forma a que os
TIC – dados sejam colhidos num formato
Técnica de que permita dar resposta aos
objetivos da investigação.
Incidentes Esses passos podem ser
Críticos sistematizados nas seguintes fases: (1)
preparação; (2) coleta dos dados; e (3)
análise dos dados.
O procedimento What-If é uma técnica de
análise geral, qualitativa, cuja aplicação é
bastante simples e útil para uma abordagem
em primeira instância na detecção exaustiva
de riscos, tanto na fase de processo, projeto
ou pré-operacional, não sendo sua utilização
unicamente limitada às empresas de
processo.
WHAT-IF
A finalidade do What-If é testar possíveis
omissões em projetos, procedimentos e
normas e ainda aferir comportamento,
capacitação pessoal e etc, nos ambientes de
trabalho, com o objetivo de proceder a
identificação e tratamento de riscos.
A técnica se desenvolve através de reuniões de
questionamento entre duas equipes. Os
questionamentos englobam procedimentos,
instalações, processo da situação analisada. A
equipe questionadora é a conhecedora e
familiarizada com o sistema a ser analisado,
devendo a mesma formular uma série de quesitos
WHAT-IF com antecedência, com a simples finalidade de
guia para a discussão. Para a aplicação o What-If
utiliza-se de uma sistemática técnico-
administrativa que inclui princípios de dinâmica
de grupo, devendo ser utilizado periodicamente.
A utilização periódica do procedimento é o que
garante o bom resultado do mesmo no que se
refere à revisão de riscos do processo.
Na prática se aplica a pergunta “E
se” à várias hipóteses da área de
investigação. Um exemplo seria: E
WHAT-IF se acabar a água do reservatório
de incêndio? A equipe de
avaliação decide então quais
poderiam ser as possíveis
consequências e como solucionar
quaisquer problemas.
WHAT-IF
WHAT IF – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
OBJETO DA ANÁLISE: EXECUTADO POR:
DATA:

MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS


E SE? PERIGO/CONSEQUÊNCIA
E DE CONTROLE DE EMERGÊNCIAS
Também conhecida como FMEA, a Análise
AMFE – de Modos de Falha e Efeitos é uma análise
detalhada, podendo ser qualitativa ou
Análise quantitativa, que permite analisar as
maneiras pelas quais um equipamento ou

de modo sistema pode falhar e os efeitos que


poderão advir, estimando ainda as taxas
de falha e propiciado o estabelecimento
de falha de mudanças e alternativas que
possibilitem uma diminuição das
e efeito probabilidades de falha, aumentando a
confiabilidade do sistema.
AMFE – Análise de modo de falha e efeito

É uma técnica dedutiva que permite identificar as causas


potenciais de acidentes e de falha em um sistema.
A análise é feita por uma estrutura lógica, partindo-se de
um evento acidental (evento topo), em busca das
possíveis causas.
AMFE – Análise de modo de falha e efeito

Apesar de sua utilização ser geral, a AMFE é mais aplicável às


indústrias de processo, principalmente quando o sistema em estudo
possui instrumentos de controle, levantando necessidades adicionais
e defeitos de projeto, definindo configurações seguras para os
mesmos quando ocorrem falhas de componentes críticos ou
suprimentos. A técnica auxilia ainda na determinação e
encadeamento dos procedimentos para contingências operacionais,
quando o sistema é colocado em risco e a probabilidade de erro
devido à ações não estruturadas é alta, dependendo da ação correta
dos operadores.
AMFE – Análise de modo de falha e efeito
AMFE – Análise de modo de falha e efeito
Simbologia

porta “OU” (somatória)

porta “E” (multiplicação)


AMFE – Análise de modo de falha e efeito
Simbologia

evento básico

evento não desenvolvido


HAZOP – Análise de operabilidade de perigos

O estudo de identificação de perigos e operabilidade


conhecido como HAZOP é uma técnica de análise
qualitativa desenvolvida com o intuito de examinar as
linhas de processo, identificando perigos e prevenindo
problemas. Porém, atualmente, a metodologia é aplicada
também para equipamentos do processo e até para
sistemas.
HAZOP – Análise de operabilidade de perigos

O método HAZOP é principalmente indicado quando da implantação de novos


processos na fase de projeto ou na modificações de processos já existentes. O ideal
na realização do HAZOP é que o estudo seja desenvolvido antes mesmo da fase de
detalhamento e construção do projeto, evitando com isso que modificações
tenham que ser feitas, quer no detalhamento ou ainda nas instalações, quando o
resultado do HAZOP for conhecido. Vale ressaltar que o HAZOP é conveniente para
projetos e modificações tanto grandes quanto pequenas. Às vezes, muitos
acidentes ocorrem porque subestima-se os efeitos secundários de pequenos
detalhes ou modificações, que à primeira vista parecem insignificantes e é
impossível, antes de se fazer uma análise completa, saber se existem efeitos
secundários graves e difíceis de prever.
Além disso, o caráter de trabalho em equipe que
o HAZOP apresenta, onde pessoas de funções
diferentes dentro da organização trabalham em
conjunto, faz com que a criatividade individual
HAZOP – seja estimulada, os esquecimentos evitados e a
compreensão dos problemas das diferentes áreas
Análise de e interfaces do sistema seja atingida. Uma pessoa,
operabilidade mesmo competente, trabalhando sozinha,
frequentemente está sujeita a erros por
de perigos desconhecer os aspectos alheios a sua área de
trabalho. Assim, o desenvolvimento do HAZOP
alia a experiência e competência individuais às
vantagens indiscutíveis do trabalho em equipe.
HAZOP – Análise de operabilidade de perigos
A ideia básica é deixar a mente livre em
um ambiente controlado para poder
considerar todas as maneiras possíveis
com que falhas de processo e falhas
HAZOP – operacionais possam ocorrer.
Análise de Antes de iniciar o HAZOP, informações
operabilidade detalhadas sobre o processo têm de estar
de perigos disponíveis. Isso inclui fluxogramas de
processo, diagramas de processo e
instrumentação, especificações detalhadas
dos equipamentos, materiais de
construção e balanços de massa e energia,
todos atualizados.
HAZOP – Análise de operabilidade de perigos
Nome do projeto: Data: Página de Concluído:
Processo: Nenhuma ação:

Seção: Desenho de referência: Data da resposta:

Desvios (palavras
Ponto de estudo

Possíveis causas

Ação necessária
Parâmetros do

consequências
processo

Possíveis
guia)
Item

(nó)

Atribuída a:
As árvores de falhas são um
método dedutivo para
identificar as maneiras pelas
quais os perigos podem levar
a acidentes. A abordagem
Árvore de falhas começa com um acidente
bem definido, ou evento topo,
e segue retroativamente na
direção dos vários cenários
que podem causar este
acidente.
Árvore de falhas
Simbologia
Árvore de falhas
Árvore de falhas
A Análise da Árvore de Eventos, também
chamada de série de riscos, é um
método lógico-indutivo para identificar
as várias e possíveis consequências
resultantes de um certo evento inicial.
Árvore de As árvores de evento começam com um
eventos evento iniciador e se desmembram na
direção de um resultado final. Essa
abordagem é indutiva. O método
fornece informações sobre como um
falha pode ocorrer e a probabilidade de
ocorrência.
Árvore de eventos
Para o traçado da árvore de eventos as seguintes etapas devem ser
seguidas:
a) Definir o evento inicial que pode conduzir ao acidente;
b) Definir os sistemas de segurança (ações) que podem amortecer o
efeito do evento inicial;
c) Combinar em uma árvore lógica de decisões as várias sequências de
acontecimentos que podem surgir a partir do evento inicial;
d) Uma vez construída a árvore de eventos, calcular as probabilidades
associadas a cada ramo do sistema que conduz a alguma falha
(acidente).
A árvore de eventos deve ser lida da
esquerda para a direita. Na
esquerda começa-se com o evento
Árvore de inicial e segue-se com os demais
eventos sequenciais. A linha
eventos superior é NÃO e significa que o
evento não ocorre, a linha inferior é
SIM e significa que o evento
realmente ocorre.
Árvore de
eventos
Parte 9

Exercícios práticos
EXERCÍCIOS
PRÁTICOS
GRO / PGR
Identificação de
perigos
Identificação de perigos

IDENTIFICAÇÃO DAS
POSSÍVEIS LESÕES OU TRABALHADORES
DESCRIÇÃO DO PERIGO FONTES OU
AGRAVOS À SAÚDE SUJEITOS AO RISCO
CIRCUNSTÂNCIAS
Identificação de
perigos
Identificação de perigos

IDENTIFICAÇÃO DAS
POSSÍVEIS LESÕES OU TRABALHADORES
DESCRIÇÃO DO PERIGO FONTES OU
AGRAVOS À SAÚDE SUJEITOS AO RISCO
CIRCUNSTÂNCIAS
Identificação de perigos
Identificação de perigos

IDENTIFICAÇÃO DAS
POSSÍVEIS LESÕES OU TRABALHADORES
DESCRIÇÃO DO PERIGO FONTES OU
AGRAVOS À SAÚDE SUJEITOS AO RISCO
CIRCUNSTÂNCIAS
Identificação
de perigos
Identificação de perigos

IDENTIFICAÇÃO DAS
POSSÍVEIS LESÕES OU TRABALHADORES
DESCRIÇÃO DO PERIGO FONTES OU
AGRAVOS À SAÚDE SUJEITOS AO RISCO
CIRCUNSTÂNCIAS
Identificação
de perigos
Identificação de perigos

IDENTIFICAÇÃO DAS
POSSÍVEIS LESÕES OU TRABALHADORES
DESCRIÇÃO DO PERIGO FONTES OU
AGRAVOS À SAÚDE SUJEITOS AO RISCO
CIRCUNSTÂNCIAS
Vamos avaliar o Pintura de chassi de caminhão
risco?
Descrição das atividades – pintor
1. Participar diariamente do DDS 7. Fechar a cabine de pintura
2. Alimentar os reservatórios do 8. Ligar o sistema de ventilação
equipamento de pintura com tinta
9. Pintar o chassi com o uso de pistola
3. Verificar se a tinta está em condições
apropriadas de uso na pintura 10. Abrir a cabine de pintura

4. Ligar o equipamento de pintura 11. Empurrar manualmente o chassi do


caminhão para fora da cabine de pintura
5. Conectar a pistola na mangueira
pressurizada Pinta, em média, 80 chassis por dia

6. Empurrar manualmente o chassi do


caminhão para o interior da cabine de
pintura
Identificação de perigos

IDENTIFICAÇÃO DAS
POSSÍVEIS LESÕES OU TRABALHADORES
DESCRIÇÃO DO PERIGO FONTES OU
AGRAVOS À SAÚDE SUJEITOS AO RISCO
CIRCUNSTÂNCIAS
RISCO
EVENTUAL

INTERMITENTE
TEMPO DE
EXPOSIÇÃO
PERMANENTE

BAIXA

MÉDIA
INTENSIDADE

ALTA
Inventário dos riscos

CONCENTRAÇÃO /

IRRELEVANTE

ATENÇÃO
GRAU DE
EXPOSIÇÃO

CRÍTICA

BAIXO

MÉDIO
DANO

ALTO
POTENCIAL DE

IMINENTE

BAIXO

MODERADO

ALTO
GRAU DE RISCO

INTOLERÁVEL
Reparo da linha telefônica com acesso ao poste de
Vamos avaliar o risco? energia
Descrição das atividades – técnico de
manutenção
1. Dirigir-se diariamente até a base 7. Montar a escada para acesso ao local de
trabalho
2. Logar no aplicativo da empresa e receber
as demandas de serviço (OS) 8. Testar se o poste está energizado
3. Deslocar-se até o local determinado pelo 9. Subir na escada com o bornal de
aplicativo (residência do assinante) ferramentas
4. Avaliar a situação por meio de inspeção 10. Testar se há energização na cordoalha
visual
11. Realizar a manutenção necessária
5. Colocar os equipamentos de proteção
individual Realiza, em média, de 4 a 5 trabalhos por dia
(permanece aproximadamente 15 minutos no
6. Isolar a área do poste com cones poste)
Identificação de perigos

IDENTIFICAÇÃO DAS
POSSÍVEIS LESÕES OU TRABALHADORES
DESCRIÇÃO DO PERIGO FONTES OU
AGRAVOS À SAÚDE SUJEITOS AO RISCO
CIRCUNSTÂNCIAS
RISCO
EVENTUAL

INTERMITENTE
TEMPO DE
EXPOSIÇÃO
PERMANENTE

BAIXA

MÉDIA
INTENSIDADE

ALTA
Inventário dos riscos

CONCENTRAÇÃO /

IRRELEVANTE

ATENÇÃO
GRAU DE
EXPOSIÇÃO

CRÍTICA

BAIXO

MÉDIO
DANO

ALTO
POTENCIAL DE

IMINENTE

BAIXO

MODERADO

ALTO
GRAU DE RISCO

INTOLERÁVEL
Vamos avaliar o Descarregamento de cilindros de
risco? gás do caminhão
Vamos avaliar o risco

Descarregamento de cilindros de gás do


caminhão
Descrição das atividades – motorista
entregador
1. Dirigir-se diariamente à empresa para 6. Colocar os EPIs necessários
retirada do veículo já carregado com os
cilindros 7. Soltar o cilindro da gaiola

2. Receber as notas fiscais, FISPQs e lista dos 8. Girar o cilindro pela base até a plataforma
locais de entrega dos clientes para que seja retirado pela empilhadeira

3. Deslocar-se até cada local de entrega 9. Colocar o cilindro na gaiola

4. Manobrar o caminhão no local de 10. Travar a gaiola para que seja retirada pela
descarregamento empilhadeira

5. Abrir a plataforma de descarregamento Realiza, em média, 12 entregas por dia


Identificação de perigos

IDENTIFICAÇÃO DAS
POSSÍVEIS LESÕES OU TRABALHADORES
DESCRIÇÃO DO PERIGO FONTES OU
AGRAVOS À SAÚDE SUJEITOS AO RISCO
CIRCUNSTÂNCIAS
RISCO
EVENTUAL

INTERMITENTE
TEMPO DE
EXPOSIÇÃO
PERMANENTE

BAIXA

MÉDIA
INTENSIDADE

ALTA
Inventário dos riscos

CONCENTRAÇÃO /

IRRELEVANTE

ATENÇÃO
GRAU DE
EXPOSIÇÃO

CRÍTICA

BAIXO

MÉDIO
DANO

ALTO
POTENCIAL DE

IMINENTE

BAIXO

MODERADO

ALTO
GRAU DE RISCO

INTOLERÁVEL
Atividades
realizadas

Soldagem
• Solda elétrica com vários
tipos de eletrodos
• Solda realizada em oficina
e no campo, com
estimativa de 80% na
oficina e 20% no campo
• A soldagem equivale a
aproximadamente 20% de
toda a jornada
Atividades
realizadas

Lixamento
• Rebarbação ou corte de
peças com Makita
• Trabalho
predominantemente
realizado na oficina
• O lixamento equivale a
10% de toda a jornada
Atividades
realizadas

Montagem
• Montagem de peças com o
uso de parafusadeira
pneumática
• Peças limpas, sujas,
enferrujadas e com óleo e
graxa
• Trabalho
predominantemente
realizado na fábrica
• A montagem equivale a
50% de toda a jornada
Identificação de perigos

IDENTIFICAÇÃO DAS
POSSÍVEIS LESÕES OU TRABALHADORES
DESCRIÇÃO DO PERIGO FONTES OU
AGRAVOS À SAÚDE SUJEITOS AO RISCO
CIRCUNSTÂNCIAS
RISCO
EVENTUAL

INTERMITENTE
TEMPO DE
EXPOSIÇÃO
PERMANENTE

BAIXA

MÉDIA
INTENSIDADE

ALTA
Inventário dos riscos

CONCENTRAÇÃO /

IRRELEVANTE

ATENÇÃO
GRAU DE
EXPOSIÇÃO

CRÍTICA

BAIXO

MÉDIO
DANO

ALTO
POTENCIAL DE

IMINENTE

BAIXO

MODERADO

ALTO
GRAU DE RISCO

INTOLERÁVEL
Palavras finais...

Aquele que não sabe, e pensa que sabe. Ele é tolo. Evite-o.
Aquele que sabe e não sabe o que sabe. Ele está adormecido. Desperte-o.
Aquele que sabe e não admite o que sabe. Ele é humilde. Guie-o.
Aquele que sabe e sabe o que sabe. Ele é sábio. Siga-o.

(Provérbio árabe)
Para mais informações:
Tel.: (11) 2262-4733
www.vendrame.com.br
perito@vendrame.com.br

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