Você está na página 1de 225

NOVA NR18

Condições de Segurança e Saúde na Indústria da Construção

PGR – Programa de Gerenciamento de Risco

Elaboração:
Ricardo Camarano
TST/Instrutor SST
CLASSIFICAÇÃO
NR18 e seus Anexos – Válidos a partir de fev.2021

REGULAMENTO TIPIFICAÇÃO
NR18 NR SETORIAL
ANEXO I TIPO 1
ANEXO II TIPO 1
Exemplos de Classificação outras NRs
1. Objetivo

1.Esta Norma Regulamentadora - NR tem o objetivo de estabelecer


diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de
organização, que visam à implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e
no meio ambiente de trabalho na indústria da construção.

2. Campo de aplicação

1.Esta norma se aplica às atividades da indústria da construção


constantes da seção “F” do Código Nacional de Atividades
Econômicas - CNAE e às atividades e serviços de demolição, reparo,
pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral e de
manutenção de obras de urbanização.
18.3 Responsabilidades

18.3.1 A organização da obra deve:

a) vedar o ingresso ou a permanência de trabalhadores no


canteiro de obras sem que estejam resguardados pelas
medidas previstas nesta NR;

b) fazer a Comunicação Prévia de Obras em


informatizado da Subsecretaria sistema de
Inspeçãode acordo
Trabalho - SIT, antes do início das atividades, do
com a legislação vigente.

A seguir: (passo a passo da Comunicação Prévia)


Atualização
: Nova
NR18 Item
18.3 -
Reponsabilidad
es

Site Oficial:

http://scpo.mte.gov.br/
Primeiro Passo:
Cadastre-se

Segundo Passo:
Efetuar Login e Senha

Terceiro Passo:
Código de Segurança

Quarto Passo:
Preenchimento dos dados

Quinto Passo:
Gera o Recibo de Comunicação
(modelo a seguir)
Recibo de Comunicação
GERADO APÓS
O PREENCHIMENTO
18.4 Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)

18.4.1 São obrigatórias a elaboração e a implementação do


PGR nos canteiros de obras, contemplando os riscos
ocupacionais e suas respectivas medidas de prevenção.

PGR
NOVA NR18
GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
PGR – Programa de Gerenciamento de Risco

Legenda:

*RO – Riscos Ocupacionais


*SPIQ – Sistema de Proteção Individual contra Quedas – NR35
NOVA NR18
GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
PGR – Programa de Gerenciamento de Risco

O PGR da NR18, defina a


necessidade de
complementar a Identificação
dos PERIGOS.
NOVA NR18
GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
PGR – Programa de Gerenciamento de Risco
NOVA NR18
GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
PGR – Programa de Gerenciamento de Risco
O PCMAT (será substituído pelo PGR à partir de agosto de 2021,
ou seja, como o PPRA o PCMAT não mais existirá.

IMPORTANTE:

As EMPRESAS CONTRATADAS devem fornecer ao CONTRATANTE o


INVENTÁRIO DE RISCOS ocupacionais específicos de suas atividades, o
qual deve ser contemplado no PGR do canteiro de obras.
NOVA NR18
GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
PGR – Programa de Gerenciamento de Risco
NOVA NR18
ENTENDENDO...!!!
GUARDA CHUVA DA
GESTÃO SST
A responsabilidade da Gestão e Elaboração do PGR é da Organização, ou seja,
das Empresas e/ou Instituições
NOVA NR18
GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
PGR – Programa de Gerenciamento de Risco

4.As empresas contratadas devem fornecer ao contratante o inventário de riscos


ocupacionais específicos de suas atividades, o qual deve ser contemplado no PGR
do canteiro de obras.

5.As frentes de trabalho devem ser consideradas na elaboração e implementação


do PGR.
NOVA NR18
GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
PGR – Programa de Gerenciamento de Risco

INVENTÁRIO DE RISCO
& Implantação do Ciclo PDCA
PLANO DE AÇÃO Melhoria Contínua
NOVA NR18
PGR – Programa de Gerenciamento de Risco

IMPORTANTE:
O PGR deve estar atualizado de acordo com a etapa em que se encontra o canteiro de obras.
NA PRÁTICA (passo a passo)

Inventário de Risco & Plano de Ação


PGR – Programa de Gerenciamento de Risco
O INVENTÁRIO DE RISCOS - item 1.5.7.3
Nova NR1

•Características dos processos


e ambiente do trabalho.

• Caracterização das atividades.

• Descrição de perigos e de possíveis


lesões o agravos à saúde do
trabalhadores, com a identificação
das
fontes ou circunstâncias, descrição de
riscos gerados pelos perigos, com a
indicação dos grupos de trabalhadores
sujeitos a esses riscos e descrição de
medidas de prevenção
implementadas.
PGR – Programa de Gerenciamento de Risco
O INVENTÁRIO DE RISCOS (continuação)

• Dados da análise preliminar o do monitoramento


das exposições a agentes físicos, químicos e
biológicos e os resultados da avaliação de
ergonomia nos termos da NR17.

• Avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins


de elaboração do Plano de Ação.

• Critérios adotados para avaliação dos riscos e tomadas de decisão.


Descrição da Atividade/Função
(aqui, é apenas um exemplo, a função forneiro não existe no Canteiro de Obras).
Não devemos esquecer, que, as medições são obrigatórias para o desenvolvimento e conclusão dos riscos,
finalizando com a Matriz de Risco – Probabilidade vs Severidade
Setor: FUNDIÇÃO
Função: FORNEIRO
Obs:

Descrição cargo/atividade Nº de Funcionários Expostos


Cargo: FORNEIRO Gfip: 4 Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 2
ATIVIDADE:
- Receber e conferir a matéria prima para abastecimento dos fornos;
- Abastecer os fornos com o auxílio dos ajudantes
- Controlar a temperatura para a fundição e o controle de produção junto ao forno.

Agente Calor
Limite de Tolerância 30ºC - IBUTG Nível de Ação: IBUTG
Frequência Habitual
Data Medição Empresa: Método:
31/01/2020 31ºC - IBUTG Empresa: Alfa Beta Romeu Avaliação de Calor NHO 6
Fonte Geradora Processo de fundição
Levantamento e Identificação do Perigo:
- Queimaduras
- Choques elétricos

EPC Sistema de ventilação hidráulico


Controle do Risco De acordo com o Anexo 3 - Limites de tolerância para exposição ao calor,
Quadro nº1 da NR15, a atividade deve ser desenvolvida respeitando o tempo
máximo de exposição que é de 45minutos de descanso e 15minutos de
trabalho, caso contrário a atividade é considerada insalubre. De acordo com o
Anexo 3 - Quadro nº2, o descanso deverá ocorrer em outro local da atividade
exercida para o trabalho moderado, cujo valor do cálculo exato é de
220kcal/h.
Agente Radiações não ionizantes

Frequência Habitual
Fonte Geradora Processo de fundição
Levantamento e Identificação do Perigo:
- Pertubações visuais (conjuntivite)
- Queimaduras na pele

EPI Avental de segurança em raspa


Calçado de segurança
Luva de segurança contra
agentes mecânicos (raspa)
Luva de segurança contra
agentes mecânicos (algodão) -
CA: 4250
Mangote de segurança de
raspa
Óculos de segurança - CA: 9151
Vestimenta de seg. tipo avental c/ manga confeccionada em raspa
Perneira de segurança de raspa
Controle do Risco O uso efetivo e obrigatório dos EPIs mencionados neutraliza a ação do(s) agente(s)
nocivo(s). Desta forma, mantendo-se as condições de trabalho descritas e o uso dos
EPIs, a atividade pode ser desenvolvida sem trazer danos a saúde ou a integridade
física do trabalhador.
Agente Ruído Grupo Físico
Limite de Tolerância 85.00 dB(A) Nível de Ação 80.00 dB(A)
Meio de Propagação Via aérea
Frequência Habitual
Data Medição Empresa Método
31/01/2012 95.80 dB(A) Alfa Beta Romeu Avaliação de Ruído (Lavg / NR -15)
Fonte Geradora Máquinas e equipamentos em operações
Processo de fundição
Levantamento e Identificação do Perigo
- Perda auditiva
- Estresse

EPI Protetor auditivo tipo concha - CA: 269 - NRRsf - 18


Protetor auditivo tipo plug de inserção - CA: 13027 - NRRsf -16
Controle do Risco A atividade expõe o trabalhador ao agente Físico - Ruído, em intensidade ou concentração superior ao
Limite de Tolerância de 85 dBA.
Desta forma recomenda-se como medida preventiva respeitar a exposição do trabalhador ao limite
máximo permitido de 1hora e 45minutos, ou tornar o uso de protetor auditivo obrigatório a fim de
salvaguardar a saúde e/ou integridade física dos trabalhadores envolvidos. Embasamento Legal : NR-
15 - Anexo 01 - Portaria 3.214/78
Agente: FUMOS METÁLICOS Grupo Químico
(alumínio)

Meio de Propagação Vias respiratórias


Frequência Habitual
Fonte Geradora Processo de fundição
Levantamento e Identificação do Perigo
- Problemas respiratórios

EPI Respirador semi facial PFF I


Medidas Propostas Avaliação quantitativa de agentes químicos.
Controle do Risco O uso efetivo e obrigatório dos EPIs mencionados neutraliza a ação do(s) agente(s) nocivo(s). Desta
forma, mantendo-se as condições de trabalho descritas e o uso dos EPIs, a atividade pode ser
desenvolvida sem trazer danos a saúde ou a integridade física do trabalhador.

Agente: Acidentes
Fonte Geradora Processo de fundição
Levantamento e Identificação do Perigo:
- Batidas contra
- Quedas

EPI Avental de segurança em raspa


Calçado de segurança
Luva de segurança contra agentes mecânicos (algodão) - CA: 4250
Luva de segurança contra agentes mecânicos (raspa)
Óculos de segurança - CA: 9151
Perneira de segurança de raspa

Controle do Risco O uso efetivo e obrigatório dos EPIs mencionados neutraliza a ação do(s) agente(s) nocivo(s). Desta
forma, mantendo-se as condições de trabalho descritas e o uso dos EPIs, a atividade pode ser
desenvolvida sem trazer danos a saúde ou a integridade física do trabalhador.
Alta Probabilidade
x
Baixo Impacto Entendendo...!!!
Baixa Probabilidade
x
Baixo Impacto
Análise de Risco – AR
para o desenvolvimento
Baixa Probabilidade
x
da Matriz de Risco
Alto Impacto

Probabilidade
Alta Probabilidade
x
Alto Impacto
X
Impacto
X
Risco
Critérios de Avaliação dos Riscos (para a Matriz de risco)
AVALIAÇÃO DE RISCO
PERIGO
Severidade Probabilidade

-1- (QI) Quase Impossível


(I) (N) Nenhuma
Insignificante
-2- (I) - Improvável
(DL) (EB) Extremamente Baixa
Danos Leves
-3- (EP) - Existe Possibilidade
(LP) (B) Baixa
Levemente Prejudicial
-4- (P) - Provável
(P) (M) Média
Prejudicial
-5- (QC) - Quase Certo
(EP) (A) Alta
Extremamente Prejudicial
Critérios de Avaliação dos Riscos (para a Matriz de risco)
ANALISE DO RISCO
SEVERIDADE E PROBABILIDADE

SEVERIDADE PROBABILIDADE INTERVENÇÃO

EP -5- - Interrupção das atividades até ação


(Extremamente (QC) Quase Certo técnica definitiva.
Prejudicial) (A) Alta

P -4- - Ação de inspeção, controle e


(P) Provável acompanhamento das atividades.
(Prejudicial) - Atividade Rotineira
(M) - Média (PT – PET – AR – APR)

LP -3-
(Levemente (EP) Existe Possibilidade - Ação de inspeção e controle das atividades
Prejudicial) - Atividade Rotineira
(B) Baixa
DL -2- - Liberação da atividade com acompanhamento
(Danos Leves) (I) Improvável assistido.
(EB) Extremamente Baixa

I -1- Liberação e realização da atividade


(Insignificante) (QI) Quase Impossível
(N) Nenhuma
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
Empresa: Alfa Beta Setor Analisado: FUNDIÇÃO
Romeu

ANÁLISE DE RISCO
GRAV.
FONTE DE PERIGO EVENTO DE RISCO DO
PERIGO PROB. SEVERIDADE AÇÕES DE CONTROLE
OU
IMPACTO

- Kit básico de segurança: luva e manga


isolante térmica protetor facial ou jaqueta
-4- -4- (P)
Temperatura alta, PREJUDICIAL e calça térmica, calçado de segurança
queimadura, (P) (P)
choque térmico, Provável Provável nitrílico.
Forneiro (M)
parada cardíaca - EPC (protetores isolantes)
e/ou morte. (M) (M) MÉDIA
MÉDIA MÉDIA - Exames – PCMSO NR7

Inserir outras funções do


setor, funções ou da planta
em geral

Inserir outras funções do


setor, funções ou da planta
em geral
Insignificante
Percebem a sequência???

Danos Leves
Insignificante = 1
Levemente Sequência = 1 – 2 – 3 – 4 – 5
Prejudicial

Prejudicial
Danos Leves = 2
Sequência = 2 – 4 – 6 – 8 –10
Extremamente
Prejudicial
>>> Percebem as cores e
valores da Legenda?
Para entendermos como se utiliza a matriz de riscos, criaremos um cenário na qual
há a necessidade de se identificar perigo e risco:

Atividade a ser realizada: troca de lâmpada


em local com pé direito de 3 metros.

O colaborador deve utilizar uma escada para


atingir o local onde será realizada a troca da
lâmpada.

Perigo: Queda da escada.

Utilizaremos a matriz de risco ao lado:


Para identificar o risco da atividade descrita, é necessário responder às seguintes questões:
>>> 1 - Qual a probabilidade de o colaborador sofrer uma queda enquanto realiza as atividades?

>>> 2 - Caso o evento relacionado ao perigo aconteça, qual seria a severidade do dano causado?
>>> 3 - Haveria danos ao patrimônio da empresa ou ao meio ambiente, caso o evento referente ao perigo ocorresse?

>>> 4 - Para o cenário descrito, consideraremos que a probabilidade de queda da escada seria 3, ou
seja, existe a possibilidade. A severidade de uma queda de até 1,5 metros, (considerando que o
trabalhador tivesse pelo menos 1,5 metro, ele não teria que chegar ao último degrau da escada)
observando-se a utilização de medidas de proteção coletivas e individuais, poderia ser definida como
1,insignificante. Ao multiplicarmos o 3 da probabilidade com o 1 da severidade, encontraríamos o
número 3, o que significaria que o risco é baixo.

>>> 5 - É importante salientar que, a matriz de risco busca identificar a combinação entre probabilidade
e severidade não apenas no ser humano, mas também no patrimônio da empresa e ao meio ambiente.
As três possibilidades devem ser analisadas, e aquela que oferecer o maior risco deve ser adotada:

Em um cenário em que o risco para Outro fato que merece ser mencionado, é que não existe um
o colaborador seja baixo, mas que padrão para elaboração de matriz de risco, ou seja, os valores que
seja classificado como alto para o definem os riscos podem ser alterados levando em consideração
meio ambiente, considerando a o conhecimento e a experiência do responsável pelo setor de
matriz de risco acima, a atividade SMS da empresa. Mesmo as definições de probabilidade e
não poderia ocorrer. severidade podem ser alteradas e criadas de forma a satisfazer as
particularidades de cada tipo de corporação.
DEMONSTRAÇÃO DA MATRIZ DE RISCO
(PLANILHA em Excel)

CONTROLE DE RISCO
PROBABILIDADE X SEVERIDADE
GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
Planos de Ação – Nova NR1

Item – 1.5.5.2
PLANOS DE AÇÃO
(obrigatoriamente deverá ser
incorporado ao PGR)
Subitem – 1.5.5.2.2
• Após a avaliação, os riscos ocupacionais
Subitem dever ser classificados, observando o
subitem 1.5.4.4.2 para fins de identificar a
A organização deve elaborar Plano de
Ação, indicando as medidas de
necessidade de adoção de medidas de PREVENÇÃO a serem introduzidas,
1.5.4.4.5 prevenção e elaboração do Plano de Ação. aprimoradas ou mantidas, conforme o
subitem 1.5.4.4.5

• Para cada risco deve ser indicado o nível de Subitem – 1.5.5.2.2


Subitem risco ocupacional, determinado pela
combinação da SEVERIDADE das possíveis
Deve ser mantido CRONOGRAMA,
lesões ou agravos à saúde com a
FORMAS de ACOMPANHAMENTO e
1.5.4.4.2 PROBABILIDADE OU chance
de ocorrência.
sua AFERIÇÃO DE RESULTADOS
PGR – Programa de Gerenciamento de Risco
Planos de Ação – Nova NR1

Estatística, Planilhas
e Absenteísmo
Planos de
Abandono e
Simulados
IMPLEMENTAÇÃO E
ACOMPANHAMENTO
DAS MEDIDAS DE Acompanhamento da
PREVENÇÃO Saúde Ocupacional do
Item 1.5.5.3 Trabalhador
Item 1.5.5.4 ANÁLISE DE ACIDENTES E
DOENÇAS RELACIONADAS
AO TRABALHO Preparação para
Item 1.5.5.5 Emergências
Item 1.5.6
Inspeções NR7
(diárias, periódicas e PCMSO
eventuais) e Programas
Específicos
SST
DETALHANDO E CONHECENDO
(item a item)

NOVA NR18

Condições de Segurança e Saúde na Indústria da


Construção
18.5 Áreas de
18.5.1 As áreas de Vivência
vivência devem ser projetadasde forma a oferecer, aos
trabalhadores, condições mínimas de segurança, de conforto e de privacidade e
devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza,
contemplando as seguintes instalações:
a) instalação sanitária;
b) vestiário;
c) local para refeição;
d) alojamento, quando houver trabalhador alojado.

2.As instalações da área de vivência devem atender, no que for cabível, ao disposto
na NR-24 (Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho).

3.A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, bacia sanitária sifonada,
dotada de assento com tampo, e mictório, na proporção de:

1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como
de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez)
trabalhadores ou fração.
18.5.4 É obrigatória, quando o caso exigir, a instalação de
alojamento, no canteiro de obras ou fora dele,
contemplando as seguintes instalações:

a) cozinha, quando houver preparo de refeições;

b) local para refeição;

c) instalação sanitária;

d) lavanderia, dotada de meios para


adequados higienização e passagem das
roupas;
e) área de lazer, para recreação dos trabalhadores
alojados, podendo ser utilizado o local de refeição para
este fim.
18.5.5 Deve ser de, no máximo, 150 m (cento e cinquenta metros) o deslocamento
do trabalhador do seu posto de trabalho até a instalação sanitária mais próxima.

6.É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca para os


trabalhadores, no canteiro de obras, nas frentes de trabalho e nos alojamentos, por
meio de bebedouro ou outro dispositivo equivalente, na proporção de 1 (uma)
unidade para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração, sendo
vedado o uso de copos coletivos.

1.O fornecimento de água potável deve ser garantido de forma que, do posto de
trabalho ao bebedouro ou ao dispositivo equivalente, não haja deslocamento
superior a 100 m (cem metros) no plano horizontal e 15 m (quinze metros) no plano
vertical.

2.Na impossibilidade de instalação de bebedouro ou de dispositivo equivalente


dentro dos limites referidos no subitem anterior, as empresas devem garantir, nos
postos de trabalho, suprimento de água potável, filtrada e fresca fornecida em
recipientes portáteis herméticos.
18.5.7 Nas frentes de trabalho, devem ser disponibilizados:

a) instalação sanitária, composta de bacia sanitária sifonada, dotada de


assento com tampo, e lavatório para cada grupo de 20 (vinte)
trabalhadores ou fração, podendo ser utilizado banheiro com tratamento
químico dotado de mecanismo de descarga ou de isolamento dos
dejetos, com respiro e ventilação, de material para lavagem e enxugo
das mãos, sendo proibido o uso de toalhas coletivas, e garantida e
higienização diária dos módulos.

b) Local para refeição dos trabalhadores, observadas as condições mínimas


de conforto e higiene e com a devida proteção contra as intempéries.
ÁREAS D E VIVÊNCIA

Botijão - GLP
(obrigatoriamente
na área externa)
ÁREAS D E VIVÊNCIA
S S T na Construção11 Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Chuveiros
Deve possuir
chuveirodispondo
de água quente. Caso
elétrico, aterrado
adequadamente.

Suporte
parasabonete.

Proporção
de 1/10trabalhadores.

Deve ter
caimento juntamente
com o estrado de
madeira ouPVC.

Vestiário
Área
de ventilação.

Armários Ter bancos


individuais com suficientes
fechaduras e/ou para atender o
cadeados para que número
permaneçam de trabalhadores.
trancados.

O dimensio-
namento dos
armários deve
obedecer o
estabelecido pela Piso de
norma. concreto cimentado,
madeira ou material
equivalent
e.
10 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Condições e Meio Ambiente de Trabalho


Esta cartilha destaca alguns subitens da NR-18 que são de suma importância
para um canteiro de obras, oferecendo conforto e segu- rança para todos.

18.4 ÁREAS DE VIVÊNCIA

Instalação Sanitária Os mictórios


devem ser individuais
ou coletivos,
Boxes tipocalha.
devidamente
separados /
individuais.
Lavatórios
individuais oucoletivos
tipocalha.

Descarga com Éobrigatório


ligação à rede o fornecimentode
deesgoto. papel higiênico.

Lixeira
comtampa.

Do tipo: Deveestar
Bacia turca ou na proporção de1/20
Sifonada. trabalhadores.
12 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Sugestões e Boas Práticas


É importante
que haja local
adequado para
secagem de toalhas,
evitando que sejam
guardadas molhadas
nos armários.

O uso da sapateira
torna o
ambiente organizado,
além de evitar que os
calçados sujos fiquem
em contato com os
objetos pessoais
que estejam dentro
dos armários dos
trabalhadores.
24.1.3 Os locais onde se encontrarem instalações sanitárias deverão ser
submetidos a processo permanente de higienização, de sorte que sejam
mantidos limpos e desprovidos de quaisquer odores, durante toda a jornada
de trabalho.
NR24
24.1.9 O lavatório deverá ser provido de material para a limpeza, enxugo
ou
secagem das mãos, proibindo-se o uso de toalhas coletivas.

- Quando os estabelecimentos dispuserem de instalações de privadas ou mictórios


anexos às diversas seções fabris, devem os respectivos equipamentos ser
computados para efeito das proporções estabelecidas na presente Norma.

- Nas indústrias de gêneros alimentícios ou congêneres, o isolamento


das privadas deverá ser o mais rigoroso possível.

24.1.22 Os locais destinados às instalações sanitárias serão providos de


uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos.
24.1.25.3 No caso de se situarem fora do corpo do estabelecimento, a
comunicação com os locais de trabalho deve fazer-se por passagens cobertas.
24.1.26.1 Cada grupo de gabinete sanitário deve ser instalado em local independente, dotado
de antecâmara.
24.2.16 É proibida a utilização do vestiário para quaisquer outros fins,
ainda em caráter provisório, não sendo permitido, sob pena de autuação,
que roupas e pertences dos empregados se encontrem fora dos
respectivos armários.

-Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos)


operários, é obrigatória a existência de refeitório, não sendo permitido
aos trabalhadores tomarem suas refeições em outro local do
estabelecimento.

a)área de 1,00m² (um metro quadrado) por usuário, abrigando, de


cada vez, 1/3 (um terço) do total de empregados por turno de
trabalho, sendo este turno o que tem maior número de
empregados;

b)a circulação principal deverá ter a largura mínima de 75 cm, e a


circulação entre bancos e banco/parede deverá ter a largura
mínima de 55 cm.
24.3.15 Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta)
até 300 (trezentos) empregados, embora não seja exigido o refeitório,
deverão ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de
conforto para a ocasião das refeições.

24.5.2.1 A máxima de cada dormitório de


capacidade (cem) será 100
operários.

24.5.19.3 Os estrados das camas superiores deverão ser fechados na


parte inferior.

24.5.22 No caso de alojamentos com dois pisos deverá haver, no


mínimo, duas escadas de saída, guardada a proporcionalidade de
1,0m de largura para cada 100 operários
18.7 Etapas de obra
1. Demolição

1.Deve ser elaborado e implementado Plano de Demolição, sob responsabilidade de


profissional legalmente habilitado, contemplando os riscos ocupacionais
potencialmente existentes em todas as etapas da demolição e as medidas de
prevenção a serem adotadas para preservar a segurança e a saúde dos
trabalhadores.
18.7.1.2 O Plano de Demolição deve considerar:

a) as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e


gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de
escoamento de água e outros;

b) as construções vizinhas à obra;

c) a remoção de materiais e entulhos;

d) as aberturas existentes no piso;

e) as áreas para a circulação de emergência;


f) a disposição dos materiais retirados;

g) a propagação e o controle de poeira;

h) o trânsito de veículos e pessoas.


18.7.2 Escavação, fundação e desmonte de rochas

1.O serviço de escavação, fundação e desmonte de rochas deve ser


realizado e supervisionado conforme projeto elaborado por profissional
legalmente habilitado.

2.Os locais onde são realizadas as atividades de escavação, fundação e


desmonte de rochas, quando houver riscos, devem ter sinalização de
advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu
perímetro, de modo a impedir a entrada de veículos e pessoas não
autorizadas.

1.A sinalização deve ser colocada de modo visível em número e tamanho


adequados. Escavação
3.Toda escavação com profundidade superior a 1,25 m (um metro e
vinte e cinco centímetros) somente pode ser iniciada com a liberação e
autorização do profissional legalmente habilitado, atendendo o disposto
nas normas técnicas nacionais vigentes.

4.O projeto das escavações deve levar em conta a característica do solo,


as cargas atuantes, os riscos a que estão expostos os trabalhadores e as
medidas de prevenção.
A imagem ilustra a distância da terra/rocha retirada na escavação e a fixação da escada
de acesso.

Recomenda-se realizar estudo do tipo de solo do


terreno a ser escavado, elaborado por profissional
legalmente habilitado. Este estudo
vai possibilitar a
melhor forma de garantir a estabilidade da escavação, assim
18.7.3
 Carpintaria
A serra circular deve atender às disposições a seguir:

a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores,


anterior e posterior;

e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação


do fabricante e ainda coletor de serragem.

VIDEOS DEMONSTRATIVOS ---SERRA CIRCULAR DE BANCADA---


18.7
Carpintaria
18.7
Carpintaria
Exemplo de isolamento de á rea para trabalho com
a serra circular de bancada.

Exemplo de isolamento de á rea e itens


de segurança para trabalho com a
serra circular de bancada.
16 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

18.7 CARPINTARIA

Serra circular de bancada


Cobertura
para proteção contra
Extintor do
queda de materiais e
PQSHou
tipo 2OCO
e .2 intempéries (chuva,
sol...) e luminárias
Protetor facial protegidas contra
contra projeçãode impactos.
partículas.

Coifa
protetora do disco
e cutelo divisor.

Operador
qualificado nos termos
da NR-18.
Guia de
alinhamento.

Dispositivo
empurrador.
Coletor
de serragem.
Dispositivo Aterramento
de bloqueio. elétrico.

 Riscos inerentes à função:

Ruído.

Poeira.

Postura inadequada, levantamento e


transporte manual de peso.

Corte de membros superiores, queda


em mesmo nível e
choque elétrico e incêndio.

 EPI:
Uso contínuo
S S T na Construção17 Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Serra circular manual

Óculos de segurança
Proteção do disco para proteção dos olhos
contra projeção contra impacto de
de partículas. partículas volantes,
luminosidade intensa,
radiação ultravioleta
e infravermelha e
contra respingosde
produtosquímicos.

O carpinteiro
deve ter um ajudante
para trabalhos
maiores.

Para operação de
equipamentos elétricos
manuais é necessário Deve ser
que a empresa tenha Deve possuir realizada manutenção
trabalhadores treinados. duplo periódica.
isolamento:
tomada
com três pinos
(fase,
neutro e terra).
 Riscos inerentes à função:

Ruído, calor e radiação solar.

Poeira.

Postura inadequada e
levantamento e transporte
manual de peso.

Corte de membros superiores,


 EPI:
queda em mesmo nível ou
Uso com
contínuo
diferença de nível e Quando necessário
choque elétrico.

ACIDENTE DO TRABALHO – é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional, que cause a morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho.
18 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Carpinteiro

Capacete de
segurança para
proteção contra
impactos sobre
acabeça.

 Riscos inerentes à função:

Ruído, calor e radiação solar.

Postura Inadequada, levantamento e transporte manual de peso.

Corte ou prensamento de membros superiores, queda em mesmo nível ou com


diferença de nível.

 EPI:
Uso contínuo Quando necessário
BETONEIRA
As betoneiras gera lmente oferecem riscos aos trabalhadores e devem
apresentar proteçã o nas suas partes mó veis, transmissõ es de força e partes perigosas.
 Atençã o a cabos e extensõ es que nã o devem passar em locais alagados ou com umidade;
 Ter dispositivos de “bloqueio/parada de emergê ncia” e acionamento, localizado de modo que seja acionado

ou desligado pelo operador na sua posiçã o de trabalho; e que nã o se localize na zona perigosa da má quina e que
possa ser desligado em caso de emergê ncia por outra pessoa que nã o seja o operador;
 Que nã o possa ser acionado ou desligado involuntariamente, pelo operador ou por qualquer outra forma

acidental e que nã o acarrete riscos adicionais;


 Ter instalaçõ es, carcaças, invó lucros, blindagens ou partes condutoras das má quinas eletricamente aterrada e

dispor na á rea de serviço o quadro com foto do trabalhador AUTORIZADO a operar a má quina.

Exemplo de isolamento de á rea e itens de segurança para trabalho com a betoneira.


Exemplo de isolamento de á rea e itens de segurança para trabalho com a betoneira.

A NR – 12, no Item 12. 135, E S TA B E L E C E QUE:


“A O P E R AÇ Ã O, MANUTENÇÃ O, INSPEÇ Ã O E RV E N Ç Õ E S
INTE
EM M ÁDEM AI S
Q UINAS E E Q U IPAME N TO S DEVEM SER
POR R E ALIZAD
TRABALHADORES HABILITADOS, QUALIFIC A D O S , C APAC ITAD OAS
S
O U AUTORIZ ADOS PARA E S T E FIM”.
S S T na Construção33 Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

18.17 ALVENARIA, REVESTIMENTO E ACABAMENTO

Betoneira

Proteção
das partes móveis.
Extintor do
Dispositivo
tipo PQS ou CO .2
de bloqueio.

Deve possuir
Bota de borracha aterramento
para proteção dos pés e elétric
pernas para evitar o Operador o.
contato direto com qualificado nos
ocimento. termos da NR-18.

 Riscos inerentes à função:

Ruído.

Poeira, cimento e argamassa.

Postura inadequada, levantamento e transporte manual de peso.

Queda em mesmo nível ou com diferença de nível e choque elétrico.

 EPI:
Uso contínuo

FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA – ocorrência onde preexiste uma limitação ou alteração da con- dição
psicofisiológica do empregado.
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE
Norma que trata sobre os requisitos e
condições mínimas objetivando a implementação de medidas
de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e saúde dos
trabalhadores, direta ou indiretamente em instalações elétricas
ou em eletricidade.
CANTEIRO DE OBRAS:Geralmente observa-se nas
vistorias de segurança, deficiência em máquinas, equipamentos, cabos e extensões de
uso residencial ou provisório em locais alagadiços ou contato com umidade, falta de
proteção nos circuitos elétricos contra impactos
mecânicos, falta de sinalização de ALERTA contra
CHOQUE ELÉTRICO e excesso de
emendas.
É proibida a existência de partes vivas
expostas de circuitos e
equipamentos elétricos, bem como, cortar ou aparar o plug e
energizar a
A NR 10, e a NBR 5410, tem medidas claras Dispositivo
Residual - D R
referentes às condições de das instalações
segurança
elétricas, elas o conceito de
seccionamento
entre instalação. O principal dispositivo
de
automático da Diferencial Residual, DR, que
proteção é o a corrente elétrica, secciona
automaticamente
protegendo contra
os efeitos nocivos da corrente de fuga para a terra,
garantindo uma proteção eficaz a vida dos trabalhadores. O
dispositivo deve ter o limite de 30mA (trinta miliamperes)

Exemplo de
tomada blindada

Exemplo de placa
de aviso e quadro
com tomadas
36 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

18.21 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Para os casos
em que haja
possibilidade de
contato
acidental com
qualquer parte viva
energizada deve ser
adotado isolamento
adequado.

O quadro de
tomadas
provisório deve
possuir isolamento em
todas as partes vivas
energizadas e estar
devidamente aterrado
junto ao quadro de
distribuição de energia.
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS E M C A N T E IROS D E OBRAS
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS E M C A N T E IROS D E OBRAS
S S T na Construção37 Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Eletricista

É proibida
Os circuitos
a existência de partes
elétricos devem ser
vivas expostas em
protegidos contra
circuitos e
impactos mecânicos,
equipamentos elétricos.
umidade e agentes
corrosivos.

Garantir que todas


instalações e
carcaças dos
equipamentos elétricos O calçado
estejam devidamente de segurança do
aterradas conforme eletricista não pode
norma técnica. possuir componente
metálico.
A execução e
manutenção de
instalações
elétricas devem ser
realizadas por Somente podem
trabalhador qualificado ser realizados
e capacitado com o serviços
curso de 40 horas de em
acordo com a revisão instalações
da NR-10, e a quando o circuito
supervisão por elétrico não estiver
profissional legalmente energizado.
habilitado.

 Riscos inerentes à função:

Ruído de fundo.

Postura Inadequada.

Choque elétrico e
corte e perfuração de
membros superiores.
Uso contínuo Quando necessário
 EPI:

RESPONSABILIDADE PENAL – CP, artigo 29 – “Será responsabilizado penalmente o autor do delito, ou, havendo
concurso de pessoas, aqueles que concorreram para o resultado, na medida das respectivas culpabilidades”.
Armações de
 Aço
As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser
apoiadas e escoradas para evitar tombamento e desmoronamento.

 É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente


apoiadas
sobre as armações nas fôrmas, para a circulação de operários.

 É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões


de aço
desprotegidas.
PONTEIRAS

PROTETOR DE
VERGALHÃO
S S T na Construção19 Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

18.8 ARMAÇÃO DE AÇO


Disco
Policorte sempre em bom
estado ecom Iluminação
proteção natural e/ou artificial.
.

Avental de raspa Extintor


para proteção do tronco de incêndio tipo
PQS ou CO2.
contraprojeção de
partículas.

Operador
qualificado nos termos
da NR-18.
Aterramento
elétrico.

Armazenamento
de ferragens sem Dispositivo
contato com o chão e de bloqueio.
de
forma que não impeça
acirculação.
 Riscos inerentes à função:
Ruído.

Fumos metálicos.

Postura Inadequada, levantamento e transporte manual de peso.

Corte de membros superiores e queda em mesmo nível.

 EPI:
Uso contínuo P2

ACIDENTE PESSOAL SEM PERDA DE TEMPO (SPT) – o acidentado sofre lesão e não fica impossibilitado de
retornar ao trabalho até o dia seguinte ao da ocorrência do acidente.
20 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Dobragem de vergalhões

Luva de raspa
para proteção das Cobertura
mãos contra agentes resistente para
cortantes e proteção dos
perfurantes. trabalhadores contra
a queda de materiais e
intempéries.

As bancadas
de armação devem ser
de material resistente e
apoiadas de
formasegura.

Protetor solar ajuda


a proteger a pele da
radiação ultravioleta do
sol, o que reduz as
queimaduras solarese
outros danos à pele.

É obrigatória a
colocação de
pranchas de
madeira
sobre as armações
das fôrmas, para
circulação de
operários.
18.7.4 Estruturas de Concreto
 Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados
antes e durante a concretagem por trabalhador qualificado.
 As armações de pilares devem ser estaiadas ou escoradas antes do
cimbramento .
 Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação e os cabos de
ligação ser protegidos contra choques mecânicos e cortes pela ferragem,
devendo
Cimbramento: ser inspecionados
escoramento e fixação das antes
fôrmas e durante
para concretoaarmado.
utilização.
Estrutura de madeira ou tubo de ferro,
destinada ao escoramento das fôrmas para lajes, vigas e outros elementos de concreto
armado.
22 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

18.9 ESTRUTURAS DE CONCRETO

Durante a
desforma devem ser
viabilizados meios que
impeçam a queda livre As fôrmas devem
de seções de fôrmas ser projetadas e
e escoramentos, construídas de modo que
sendo obrigatórios resistam as cargas
a amarração das peças máximas de serviço.
e o isolamento e
sinalização ao
nível do terreno.

Os suportes e
escoras de
fôrmas devem ser
inspecionados antes e
durante a concretagem
por trabalhador
qualificado.

As conexões dos
transportadores de
concreto devem
possuir dispositivo
Proteção
de segurança para
das periferias
impedir a separação feitas por
das partes, quando o guarda-
sistema estiver sob corpo durante a
pressão. concretagem.

Os
vibradores de
imersão devem ter
dupla isolação e os
No local cabos de ligação ser
onde se executa a protegidos contra
Protetor auditivo tipo concretagem choques mecânicos e
plug para proteção do somente corte pela ferragem,
sistema auditivo para deve permanecer devendo ainda ser
níveis de ruído acima do a equipe indispensável dotados de dispositivo
permitido (NR-15). para aexecução “fuga à terra”.
da tarefa.
18.7.5 Estruturas Metálicas
 Quando for necessária a montagem, próximo às linhas
energizadas, deve-se proceder ao desligamento da rede, afastamento dos
elétricas
locais energizados, proteção das linhas, além do aterramento da
estrutura e equipamentos que estão sendo utilizados.

 A colocação de pilares e vigas deve ser feita de maneira que, ainda


suspensos pelo equipamento de guindar, se executem a prumagem,
marcação e fixação das peças.
18.7.6 Operações de Soldagem e Corte a Quente
Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de
anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material
utilizado nesta proteção deve ser do tipo incombustível.

 As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das


chamas na saída do cilindro e chegada do maçarico.
Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou
os alicates de soldagem devem ser mantidos
longeóleo,
com de graxa ou locais
umidade, e devem ser deixados
em descanso sobre superfícies isolantes.
CUIDADO!!!!!
Reação de óleos e graxas com O2 puro
E S C A DAS , RAMPAS E PASSARELAS
Escadas provisó rias de u s o coletivo devem ser dimensionadas
em
mínima
funçã o do fluxo dos trabalhadores, respeitando-se a largura
de 0, 80m (oitenta centímetros) devendo ter pelo menos a cada
(dois metros e noventa centímetros) de altura um 2, 90m
patamar
intermediá rio. É obrigató ria a instalaçã o quando a transposiçã o de
pisos com diferença de nível for superior a 0,40 (quarenta centímetros)
Escadas de mão devem seu uso restrito para acessos
provisórios e serviços ter porte, sendo que no seu uso deve
ultrapassar em 1,00 de piso su perior, ser fixada nos pisos
pequeno
inferior e superior ou outro meio(um
que impeça seu escorregamento.
metro)
As escadas de mã o poderã oo ter até 7,00 (sete metros) de extensã o e
o espaçamento entre degraus deve ser uniforme variando entre 0,25
e 0,30 (centímetros).

PROIBIDO utilizar a escada mã o junto a REDES E


EQUIPAMENTOS E L É T R I CO S desprotegidos, onde houver risco de queda
de objetos ou materiais e nas proximidades de aberturas de vã os como
poço de elevador, periferia da edificaçã o na montagem de pilares entre
outros.
Exemplo de montagem da escada de mã o, conforme RTP 04 - Fundacentro.

Rampas e Passarelas provisó rias devem ser


constru ídas e mantidas em perfeitas condiçõ es de
uso e segurança.
As rampas provisó rias devem ser fixadas no piso inferior e superior, nã o
ultrapassando 30º (trinta graus) de inclinaçã o em relaçã o ao piso.
As escadas, rampas e passarelas provisó rias devem ser providas de guarda- corpo
e rodapé .
 A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de
dispositivos que a mantenham com abertura constante, devendo
ter comprimento máximo de 6m quando fechada.

 A escada fixa, tipo marinheiro, com 6m ou mais de altura, deve


ser provida de gaiola protetora a partir de 2m acima da base
até 1m acima da última superfície de trabalho.

 As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e


superior, não ultrapassando 30º de inclinação em relação ao piso.

 Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º, devem ser


fixadas peças transversais, espaçadas em 0,40m (quarenta
centímetros), no máximo, para apoio dos pés.
Exemplo de passarela de uso coletivo, com guarda-corpo e rodapé .

MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA


É obrigató ria a instalaçã o de proteçã o coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de
projeçã o de materiais. Nos vã os/aberturas de acesso à s caixas dos elevadores e Periferias da edificaçã o ou
locais com risco de queda de trabalhadores, constituídos internamente de Guarda-Corpo e Rodapé e
externamente de Plataforma Principal e Secundá rias.

SISTEMA DE CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO DO GUARDA- CORPO E RODAPÉ

Exemplo de montagem de isolamento


de á rea com guarda-corpo e
S S T na Construção23 Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

18.12 ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS


É obrigatória
a instalação derampa
ou escada provisória de
uso coletivo para
transposição de
Guarda-
níveis como meio
corpo com rodapé.
de circulação de
trabalhadores.

Devem ser
dimensionadas em
função do número
de trabalhadores de
acordo com o item
18.12.5.

A madeira deve
ser resistente e
de boa
qualidade.
Escadas, rampas e passarelas
devem ser providas de guarda-
corpo com altura de 1,20m para
travessão superior,
0,70m para travessão intermediário e
Devem ser
rodapé de 0,20m de altura.
dotadas de sistema
antiderrapante, tipo Manter sempre
friso, réguas ou outros desobstruída.
meios que evitem
escorregamentos de
trabalhadores.

Apoio das
Rampas
extremidades,
com corrimão por
cobrindo-a
toda sua extensão.
totalmente .

Construídas e mantidas
em perfeitascondições
de uso e
segurança.

ACIDENTE IMPESSOAL – aquele no qual não há existência de vítima, embora haja danos materiais
e/ou ambientais.
BASES ESTAVÉIS Correto:
Base de apoio presa

Incorreto:
Uso de escadas sobre
Paletes, Bobines, Tijolos,Empilhadores, Carrinhas,
Empilhadores, Baldes de Escavadoras, Plataformas
elevatórias móveis e Andaimes
Correto:
Base de apoio direita
Correto:

Ângulo de inclinação

¼ do tamanho da escada
As escadas utilizadas
como meio de acesso
devem ter o
comprimento necessário
para ultrapassar em, pelo
menos, 1m o nível de
acesso
Erro: Correto:
Inclinação do corpo Corpo paralelo à escada
2 pontos de contacto 3 pontos de contacto
Correto:
As escadas simples devem ser
amarradas para que se mantenham
estáveis.
Erro: Correto:
Torção do corpo diminui a estabilidade Corpo virado para a actividade
Atividade

Situação 1 Situação 2 Situação 3

Identifique os erros existentes nas situações apresentadas.


Indique o
modo correcto de utilização da escada, para cada situação
Resposta

Situação 1 Situação 2 Situação 3

Escada pequena Não se deve utilizar uma


Escada SEM
escada dupla para subir a uma
Posição incorrecta amarração
plataforma
CONSIDERAÇÕES FINAIS:

 Use somente escadas em boas condições e tamanho adequado.

Nunca coloque uma escada em frente a abertura de uma porta, ao


menos que seja bem sinalizada.

 Uma escada deve estar bem apoiada sendo segura na base ou amarrada
no ponto de ancoragem.

 Não coloque a escada sobre qualquer equipamento ou máquina.

 Suba ou desça de frente para a escada; não suba além dos dois últimos
degraus.

 Materiais não podem ser transportados ao subir ou descer da escada.

 Obrigatório o uso de cinto de segurança no trabalho acima de 2 metros


de altura.

 Utilize sapatas de segurança para evitar deslocamento da base.

 Realizar manutenção periódica e inspeção geral sempre antes do uso.


24 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Escada manual

As escadas
É proibido de mão poderão ter até
colocar a escada de mão: 7m de extensão e
nas proximidades espaçamento entre os
de portas ou áreas degraus variando entre
de circulação e 25 e 30cm.
onde houver risco de
queda de objetos e
materiais e redes e
equipamentos
elétricos desprotegidos.

Deve
ter sobra de 1 m
quando apoiadas
em extremidades.

Devem ter uso


restrito para
acesso provisório
Ser apoiada em e serviços de
piso resistente. pequeno porte.
18.9 Medidas de Proteção Contra
Queda de Altura
 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de
queda de trabalhadores ou de projeção e materiais.

 As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.

 A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em


sistema de guarda-corpo e rodapé, deve atender aos seguintes
requisitos:
26 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Aberturas no piso devem ter fecAshamento provisório resistente.

Proteção do poço do elevador para risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais com a altura mínima de 1,20m,
constituído de material resistente e fixado à estrutura até a colocação definitiva das portas.
ANTE S DA INS TALAÇ ÃO DO G UAR DA – C OR PO E RODAPÉ , BANDE J AS E NOS
LOCAI S COM R I S CO DE QUEDA, DEVERÁ A OBRA PRIMEIRAMENTE INSTALAR
PONTOS D E ANCORAG E M - LINHA D E VIDA, PARA CO N E X ÃO DO CO N J U N TO CINTO DE
SEG U RANÇA E TALABARTE UTILIZADO PELO TRABALHADOR.

PLATAFORMA (BANDEJA) PRINCIPAL E SECUNDÁRIA – NÃ O É MAIS OBRIGATÓ RIA


E m todo perímetro da construção com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente,é
obrigatória a instalação da plataforma principal de proteção na altura da primeira laje.
A plataforma princ ipal deve ser instalada logo após a c onc retagem da 1° laje e retirada
somente quando terminado o revestimento externo da estrutura.
 A plataforma sec undaria deve ser instalada ac ima da princ ipal de três (três) em 3 andares
e
poderá ser retirada somente quando a vedação da periferia estiver concluída.

TELA D E PROTEÇÃO (FACHADEIRA)


A Tela de Proteção deve ser instalada entre as plataformas secundárias até a
principal. A instalação deve ser feita em todo o perímetro da obra. Após a
último pavimento, instalar a tela entre a cobertura e a próxima plataforma secundária,
c onc lusão do ou
principal em caso de não haver a necessidade de plataforma secundária.
 A tela serve para evitar a projeção de materiais ou ferramentas para fora do alcance
das
plataformas (bandejas).
 A sua remoção será feita após a total conclusão da vedação (alvenaria) na periferia dos pavimentos.
Imagem ilustrativa do posicionamento da plataforma de proteçã o e da tela de proteçã o.
Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas

 Toda empresa usuária de equipamentos de movimentação e transporte


de materiais e ou pessoas deve possuir o seu “Programa de Manutenção
Preventiva” conforme recomendação do locador, importador ou
fabricante.

Entrega Técnica

 Requisitos de segurança durante a execução dos serviços de montagem,


desmontagem, ascensão e manutenção do elevador:

 Isolamento da área de trabalho;


 Proibição da execução de outras atividades nas periferias;
 Proibição em dias de condições meteorológicas não favoráveis.
No transporte e descarga materiais, perfis, vigas e
de elementos estruturais é proibida a circulação ou
permanência de pessoas sob a área de movimentação da
carga e devem ser adotadas medidas preventivas quanto à
sinalização e isolamento da área.
 Os equipamentos de guindar e transportar materiais e pessoas devem
ser vistoriados diariamente, antes do inicio dos serviços, pelo operador.

 Na movimentação e transporte de estruturas, placas e outros pré-


moldados, bem como cargas em geral, devem ser tomadas todas as
medidas preventivas que garantam a sua estabilidade.

 Todas manobras de movimentação devem ser executadas


trabalhador
as por
qualificado e por meio de dispositivos eficientes de
comunicação e, na impossibilidade ou necessidade, por meio de códigos
de sinais.
 É proibido o transporte de pessoas por equipamento
de guindar não projetado para este fim.
 Os equipamentos de transportes de materiais devem
possuir dispositivos que impeçam a descarga acidental
do material transportado.
NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,
ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS

Trata sobre requisitos de segurança, a serem observados nos locais de


trabalho, estabelecendo prioridades ao transporte, à
movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de modo
mecânico quanto manual, a fim de evitar acidentes com máquinas e
equipamentos utilizados na obra.

Toda descarga, içamento de materiais e manutenção/parada de emergência,


deve-se sinalizar a área, evitando com isso o ingresso de pessoas não
autorizadas circulando nas áreas de trabalho, outras equipes, veículos ou
equipamentos de obra utilizados simultaneamente.
NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,
ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS
É proibido o transporte vertical de trabalhadores, utilizando o
equipamento de guindar conectado diretamente em cintas no munk do
caminhão para elevar o trabalhador até um ponto mais alto da obra.

Atenção especial será dada aos cabos de aço, cordas, correntes,


roldanas e ganchos com trava e do peso que
especificação deverão
ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas
partes defeituosas.

Deve ser indicada, em lugar visível, a carga máxima de trabalho


permitida.
Irregularidades no cabo de aço. Grampo Leve Grampo Pesado
Para cada uma dessas
irregularidades o cabo deve ser
substituído.

Forma correta de fixação dos grampos (clipes) para cabo de aço,


conforme NBR 6494/1990.

COLOCAÇÃO
CORRETA
DAS
Torres e Elevadores
Torres e Elevadores
 As torres dos elevadores devem estar
afastadas das redes elétricas ou
estar isoladas conforme normas
específicas da concessionária local.
 As torres dos elevadores devem ser
montadas de maneira que a distância
entre a face da cabina e a face da
edificação seja de, no máximo, 60cm
(sessenta centímetros).
 A base onde estão instalados o guincho, o
suporte da roldana livre e a torre dos
elevadores tracionados a cabo, deve ser
de concreto, nivelada, rígida e
dimensionada por profissional legalmente
habilitado.
Torres e Elevadores
 O trecho da torre do elevador acima da última laje deve ser mantido
estaiado observando-se o seguinte:

a) nos elevadores tracionadosa cabo, pelos montantes posteriores,de


modo a evitar o tombamento da torre no sentido contrário à edificação;

 A torre do elevador deve ser dotada de proteção e sinalização, de forma a


proibir a circulação de trabalhadores através da mesma.

 Nos elevadores de materiais, onde a cabina for fechada por painéis fixos
de, no mínimo, dois metros de altura, e dotada de um único acesso, o
entelamento da torre é dispensável.

 As torres do elevador de material e do elevador de passageiros devem ser


equipadas com dispositivo de segurança que impeça a abertura da
barreira (cancela), quando o elevador não estiver no nível do pavimento.
Elevadores e Transporte de Materiais
É Vedado, proibido:

 transportar materiais com dimensões maiores que as dimensões internas


da cabine no elevador;

 transportar materiais apoiados nas portas da cabine;

 transportar materiais do lado externo da cabine, exceto nas operações


de montagem e desmontagem do elevador;

 transportar material a granel sem acondicionamento apropriado;

 adaptar a instalação de qualquer equipamento ou dispositivo para


içamento de materiais em qualquer parte da cabina ou da torre do
elevador.
Elevadores e Transporte de Materiais
Os elevadores de materiais tracionados a cabo devem dispor:
a) sistema de frenagem automática;

b) sistema de segurança eletromecânica instalado a dois metros abaixo da


viga superior da torre do elevador;

c) sistema de trava de segurança para mantê-lo parado em altura, além do freio do


motor;

d) interruptor de corrente para que só se movimente com portas ou painéis


fechados;
e)sistema que impeça a movimentação do equipamento quando a carga
ultrapassar a capacidade permitida.

Os elevadores de materiais devem ser dotados de botão em cada pavimento


para acionar lâmpada ou campainha junto ao guincheiro a fim de garantir
comunicação única através de painel de controle de identificação de
chamada.
Elevadores de Passageiros
 Nos edifícios construção com oito ou mais pavimentos é
obrigatória
em a instalação de pelo menos um elevador de
passageiros devendo seu percurso alcançar toda a extensão
vertical da obra.

 É proibido o transporte simultâneo de carga e passageiros nos


elevadores tracionados a cabo.
S S T na Construção27 Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS

Torre de elevadores

Deve
A distância possuir sistema
entre a cabine e o de segurança
topo da torre deve eletromecânico
ser de 4m. situado
a 2m abaixo da viga
superior da torre, ou
outro sistema que
impeça o choque da
cabina com a torre.

O
estaiamento ou fixação
das torres à estrutura da
edificação deve ser a
cada laje ou pavimento.

O elevador
de passageiros deve ser
instalado, ainda, a partir
da execução da 7ª laje
dos edifícios em
construção com 8 ou
mais pavimentos, ou
altura equivalente.
As torres
de elevadores de
materiais devem ser
revestidas de
tela gavalnizada
quando a cabine não
possuir fechamento
completo.

Os
elementos
A estrutura estruturais,
da torre deve componentes da
estar aterrada torre, devem estar em
eletricamente. perfeitoestado.
28 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Os
elevadores com
abertura lateral
devem possuir
guarda-corpo.

O
estaiamento ou fixação
das torres à estrutura da
edificação deve ser a
cada laje ou pavimento.

Deve haver proteção


das partes perigosas
como motores, cabos
de aço e roldanas.
S S T na Construção29 Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Posto do operador
Sistema
comum para
acionamento O operador deve
(quadro ser qualificado
de lâmpadas). de acordo com
os requisitos da
Deve
ser dotado de NR-18.
chave de partida e
bloqueio que impeça
o seu acionamento
por pessoa
não- autorizada.

Quando houver
irregularidades
no elevador de
materiais quanto ao
seu funcionamento e
manutenção do O posto
mesmo, estas serão do operador deve
anotadas pelooperador ser isolado, dispor de
em livro próprio e proteção contra queda
comunicadas, por de materiais e os
escrito, ao responsável da assentos devem
obra. atender a NR-17.

Dispositivos de segurança para elevador de carga e passageiros


Freio
manual situado
Quando dentro da cabina,
houver transporte de interligado ao
carga o comando interruptor de
deve ser externo. corrente, que quando
acionado desligue o
motor.
Deve ser fixada
uma placa no Dispositivo
interior do elevador de segurança que
contendo a indicação impeça a abertura
de carga máxima ea da barreira (cancela)
proibição de transporte quando o elevador não
simultâneo. estiver no nível do
pavimento.

Em todos
os acessos à torre do Os
elevador deve ser dispositivos de
instalada uma barreira acionamento devem
(cancela) de, no Rampas estar presentes em
mínimo, 1,80m. de acesso. todos os andares.

CONDIÇÃO ABAIXO DO PADRÃO – situações presentes no ambiente de trabalho que favorecem a concreti- zação
do risco à integridade física e/ou mental do trabalhador. São deficiências técnicas e/ougerenciais.
Gruas
Gruas
 A ponta da lança e o cabo de aço de levantamento da carga devem ficar a
3m de qualquer obstáculo e ter afastamento da rede;

 É proibido qualquer trabalho intempéries ou outras condições


sob
desfavoráveis que exponham os trabalhadores a risco.

 A grua deve dispor de dispositivo automático com alarme sonoro que


indique a ocorrência de ventos superiores a 42 Km/h.
 Sob nenhuma condição é permitida a operação com gruas quando da
ocorrência de ventos com velocidade superior a 72 Km/h.

 É proibida a utilização da grua para arrastar peças, içar cargas inclinadas


ou em diagonal ou potencialmente ancoradas como desforma de
elementos pré-moldados.

 É proibida a utilização de travas de segurança para bloqueio de


movimentação da lança quando a grua não estiver em funcionamento.
Itens de Segurança:
 limitador de momento máximo;
 limitador de carga máxima para bloqueio do dispositivo
de elevação;
 limitador de altura que permita frenagem segura para o moitão;
 alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de
risco;
 placas indicativas de carga admissível ao longo da lança;
 luz de obstáculo (lâmpada piloto);
 trava de segurança no gancho do moitão;
 cabo de segurança para acesso à torre, lança e contra-lança;
 limitador de giro;
 anemômetro;
 dispositivo instalado nas polias que impeça o escape acidental do
cabo;
 proteção contra a incidência de raios solares para a
cabine do
Gruas e Mini Gruas

MONTAGE
M E
OPERAÇÃO
Projeto

Entrega do
chumbador
MONTAGEM
Concretagem do
chumbador
MONTAGEM
Instalação
rede elétrica

Mobilização do
Guindaste
Montagem da
máquina
TESTE
DE
CARGA
Gruas e Mini Gruas
• Fase 1: Projeto
– Contratação de sinaleiro
• Obrigatório treinamento específico
• Obrigatório certificado
• Obrigatório classificação na CTPS
• Compra de colete + apito

– Contratação de rádios com frequência


específica.

– Compra de cintas, estropos, anilhas e


outros acessórios
• Compatíveis com capacidade da máquina
• Certificado e rastreabilidade
• Cintas reserva
Gruas e Mini Gruas
• Fase 1: Projeto

– Projeto elétrico
• Cabos elétricos compatíveis
(Distância Vs Consumo)

– Rota do cabo (aérea ou

subterrânea)
• Gerador

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DEFICIENTES SÃO A


CAUSA #1 DE FALHAS MECÂNICAS
• Fase 2: Entrega chumbador na Gruas e Mini Gruas
obra
– Plano de Cargas (NR18 Anexo III)
• Croqui de instalação
– Raio de alcance da lança (útil vs real)
– Raio da contra-lança
– Obstáculos e distâncias mínimas
» Cremalheira
» Alta Tensão (5m)
» Postes e vizinhos (3m)
– Local de carga e descarga
– Caminho seguro
– Estoque de material
– Plataformas
– Frequência do Rádio específica
– Responsáveis (operador, sinaleiro, engenheiro da obra)
– Projeto de instalação
• Dados básicos do locador, máquinas e responsável técnico.
Gruas e Mini Gruas

• Fase 3:

Concretagem do chumbador
Gruas e Mini Gruas

• Fase 4:

Instalação elétrica
– Necessária para concluir montagem da grua
– Rota de cabos: aéreo vs subterrâneo
• Cuidado com interrupção de energia
– Instalação provisória de disjuntores
– Transformador
• Local de instalação
• Proteção contra alagamento
Gruas e Mini Gruas

• Fase 5:
Mobilização do guindaste
– Isolamento de área
• Giro entre patolas
• Caminho seguro
• Quadrante de trabalho
• Compactação do piso
Gruas e Mini Gruas

• Fase 5

Mobilização do guindaste
Gruas e Mini Gruas
• Fase 6:

Montagem da Grua
Isolamento de área
Queda de peças
e materiais

FINALIZANDO
Andaimes e Plataformas de Trabalho
As superfícies de trabalho dos andaimes devem
possuir travamento que não permita seu deslocamento ou
desencaixe.
Na montagem e desmontagem:
 trabalhadore qualificados
s com específico
treinamento para o tipo de
andaime;
 é obrigatório o uso de cinto de segurança
tipo paraquedista e com duplo talabarte;

 as ferramentas utilizadas devem ser


exclusivamente manuais e com amarração
que impeça sua queda acidental;

 os trabalhadores devem portar crachá de


identificação e qualificação, do qual conste
a data de seu último exame médico
ocupacional e treinamento.
Os montantes dos andaimes metálicos
devem possuir travamento contra o
desencaixe acidental.

Os andaimes devem dispor de


sistema guarda-corpo e
rodapé, inclusive nas
cabeceiras, em todo o
perímetro, com exceção do
lado da face de trabalho.
Andaime Tubular
Andaimes Móveis
Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a
evitar deslocamento acidentais.
Andaime Tubular
Montagem de Andaime
(animação)

Barra de travamento
transversal
SSeeggmmeen
ntoot ss

al Ltaetreariasi
s
Pés dos
Andaimes
Sapatas

Barra de
ligação
das bases
As barras de travamento devem ser colocadas de três em três
módulos, no sentido transversal e opostas entre si de forma a
formar um X.

terceiro módulo

Segundo módulo

Primeiro módulo
Vídeo – Explicativo – Vale

ANDAIMES

https://www.youtube.com/watch?v=Uc5R_KCzfJk
Andaimes Simplesmente Apoiados
 Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base
sólida e nivelada capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas
transmitidas.

 É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com


trabalhadores sobre os mesmos.

 Os andaimes de madeira somente podem ser utilizados em obras de


até
três pavimentos;

 O andaime deve ser fixado à estrutura da construção, edificação ou


instalação, por meio de amarração, de modo a resistir aos esforços a que
estará sujeito.

 As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes a


menor dimensão da base de apoio, quando não estaiadas.
Andaimes Fachadeiros
Os andaimes fachadeiros devem ser externamente cobertos por
tela de material que apresente resistência mecânica condizente
com os trabalhos e que impeça a queda de objetos.
Andaimes em Balanço / Suspensos
 Devem ter sistema de fixação à estrutura da edificação capaz de
suportar três vezes os esforços solicitantes.

 A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada


e ancorada, de tal forma a eliminar quaisquer oscilações.

 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista,


ligado ao trava-quedas de segurança este, ligado a cabo-guia fixado em
estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do
andaime suspenso.
 É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes
por
meio de sacos com areia, pedras ou qualquer outro meio similar.

 É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais


 Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo
responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos.

 É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas ou execução


de tarefas.

 Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso imediato.
30 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

18.15 ANDAIMES

Andaime fachadeiro

Deve
possuir acesso
Dispor de seguro por
proteção com tela de meio de
material resistente. escadas ou pelos
próprios pavimentos.

Fixada Encaixes
a estrutura da travados com
construção por meio parafusos,
de amarração e contrapinos,
entroncamento. braçadeiras ou
similar.

O dimensio- namento, Dispor de


a estrutura de piso com
sustentação e forração
a fixação devem ser completa,
realizados por antiderrapante,
profissional legalmente nivelado e de sistema
habilitado. guarda-corpo com
rodapé em todo o
perímetro.

O cabo de
segurança adicional
deve ser ancorado
à estrutura.
Cinto de segurança
tipo pára-quedista
contra risco de quedas,
Em hipótese sendo obrigatória sua
alguma o cabo utilização em trabalhos
guia deve ser fixado realizados a partir de 2m
ao andaime. de altura do piso.
S S T na Construção31 Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Andaime suspenso Sair do


andaime sempre
que ventar fortemente
ou ao menor sinal Dispor de
Oandaime de chuva. sistema guarda-
deve ser fixado à corpo com rodapé,
construção exceto o lado da
na posição face do trabalho.
de trabalho, para que
este não se afaste
durante asatividades.
Não
pendurar materiais
(baldes, galões
detinta,
etc.) no lado
externo do guarda-
corpo.

Manter Retirar
o andaime o mais diariamente a massa
nivelado possível, que cair nos tambores
inclusive durante dos guinchos antes
seu deslocamento A largura que
vertical. mínima da plataforma endureça.
de trabalho é
de 0,65m.

O trabalhador Cabo guia


deve utilizar cinto fixado em estrutura
de segurança tipo independente a
pára-quedista com de fixação e
trava-quedas, e este sustentação do
ligado acabo-guia. andaime suspenso.

Trava-quedas de
segurança para proteção
dotrabalhador
O engate contraquedas
do mosquetão no em operações ou
trava-quedas deve ser movimentação vertical
feito antes da entrada ou horizontal.
no andaime suspenso e
só desengatado
quando o trabalhador
estiver fora do
andaime.

ATO ABAIXO DO PADRÃO – ocorrência onde existiu o desrespeito às normas, padrões e procedimentos de
segurança ou operacional.
Cadeiras Suspensas
 Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação
de andaimes, é permitida a utilização de cadeira suspensa.
 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao
trava-quedas em cabo-guia independente.

Os pontos de ancoragem devem:

a. estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação;

b. suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf;

c. constar do projeto estrutural da edificação;

d. ser constituídos de material resistente às intempéries, como cabo


de aço
inoxidável ou material de características equivalentes.
Sistema Fixo para Cadeira Suspensa

Sistema Fixo de Ancoragem para


Cadeira Suspensa
Sistema Móvel de Contra Peso para
Cadeira Suspensa

Sistema de Ancoragem para Cadeira


Suspensa Tipo Contra Peso
Cabos de Aço e de Fibra
Sintética
NBR 6327/83 - Cabo de Aço/Usos Gerais da
ABNT

 Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5


vezes a
carga máxima de trabalho.

 Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de


dispositivos que impeçam seu deslizamento e desgaste.

 Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou


como cabo-guia para fixação do trava-quedas do cinto de segurança, deverá ser
dotado de alerta visual amarelo.
CADEIRA SUSPENSA
UTILIZANDO CABO DE AÇO
E CORDA
Alvenaria, Revestimentos e
Acabamentos
 Os locais abaixo das áreas de colocação de vidro devem
ser interditados ou protegidos contra queda de material.

 Após a colocação, os vidros devem ser marcados de


maneira visível.
Telhados e Coberturas
 É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação
de mecanismo de ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança.

 Nos locais sob as áreas onde se executam trabalhos em telhados em


telhados e ou coberturas, obrigatoriamente o seu perímetro deverá ser
sinalizado e isolado.

 Atenção à concentração de cargas em um mesmo ponto sob o telhado ou


cobertura.
NR 35 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO E M ALTURA
Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteçã o para o trabalho em
altura. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00m
(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de
queda, cabendo responsabilidades para o Empregador e para os Trabalhadores.

Linha de Vida: Cabo de aço fixado ou instalado em tubos metálicos ou entre


vãos de parede por meio tipo parabolt, onde o trabalhador deve conectar o
conjunto cinto de segurança e talabarte.
Nota: O cinto de segurança utilizado pelo trabalhador deve ser do tipo paraquedista e
dotado de dispositivo para conexã o em sistema de ancoragem – Linha de Vida.

Linha de Vida: Cabo de aço fixado ou instalado em tubos metálicos ou entre


vãos de parede por meio tipo parabolt, onde o trabalhador deve conectar o
conjunto cinto de segurança e talabarte.

NO BRASIL, O S T R Ê S PRINCIPAIS E MAIS G R AV E S ACIDENTES E M O B R AS SÃ O:

C H O Q U E S E L É T R I CO S QUEDAS S OT E RR A M E N TO S
COMPONTES DO SPIQ
NR35
SPIQ-NR35
Linha de Vida Fixa
SPIQ-NR35
Linha de Vida Temporária
SPIQ

NR35
SPIQ

NR35
Item 18.12.32
PEMT
Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho
18.12.32 No caso de utilização de plataforma de chassi móvel, este deve ficar devidamente
nivelado, patolado ou travado no início da montagem das torres verticais de sustentação da
plataforma, permanecendo dessa forma durante o seu uso e desmontagem. Plataforma
elevatória móvel de trabalho - PEMT
VÍDEO EXPLICATIVO – PLATAFORMAS AÉREAS
TIPOS DE PEMT
Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho

Unipessoal
Tesour
TIPOS DE PEMT
Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho

Mastro
Telescópica
Articulada
PORQUE UTILIZÁ-
PARA EVITAR ESTESLAS?
TIPOS DE RISCOS
PORQUE UTILIZÁ-
 E MAIS ESTES: LAS?
PORQUE TREINÁ-
LOS?
PARA QUE A INFORMAÇÃ O POSSA PROTEGÊ -LOS!
PORQUE TREINÁ-
LOS?
PORQUE TREINÁ-
PORQUE UM OPERADOR PODELOS?EVITAR ATITUDES DE RISCO E
MODIFICAÇÕ ES C O M SEGURANÇA DUVIDOSA NAS PLATAFORMAS
QUAIS OS RESULTADOS DA
FALTA DE
TREINAMENTO
ADEQUADO?
ACIDENTES
NEGLIGÊNCIA
IMPRUDÊNCIA
CONSEQUÊNCIAS
QUAIS OS RESULTADOS DA
FALTA DE
TREINAMENTO
ADEQUADO?
AQUI O OPERADOR NÃ O
INSPECIONOU O SOLO
MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E
 MOVIMENTO E DESLOCAMENTO
RISCOS
 Verificação do percurso
• Tipo e peso da maquina
• Caminhar pela rota
• Resistência do terreno/laje
• Perigos aéreos
• Rampas
• Terreno irregular ou enlameado
• Conscientização do meio
• Poços, fossos, depósitos subterrâneos, esgotos tanques no subsolo, valas

 Deslocar a máquina
• Material não compactado
. Condições do solo
• Proximidade a escavações
• Porões e depósitos subterrâneos
• Áreas pavimentadas
• Galerias subterrâneas
• Condições atmosféricas

>>> Posição de deslocamento


• Observação
• Conscientização do meio
• Pessoal
• Rampa
• Sistema de alerta
• Velocidade e deslocamento
MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E
RISCOS
PREPARAÇÃO

- Condições do solo
- Área de Trabalho
- Sistemas de estabilidade
- Assegurar que a PTA está nivelada
- Escolha adequado do equipamento
MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E
RISCOS
PREPARAÇÃO

- Condições do solo
- Barreiras
- Área de Trabalho
- Sistemas de estabilidade
- Assegurar que a PTA esta nivelada
- Colisão com outro veículo
MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E
RISCOS
OPERAÇÃO

- Carga nominal
MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E
RISCOS
OPERAÇÃO

- Vento e clima
- O fabricante determina a velocidade máxima do vento permitida
- Equipamento para medição do vento (Anemômetro) na altura
de trabalho
MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E
RISCOS
OPERAÇÃO

- Observação atenta ao redor


MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E
RISCOS
OPERAÇÃO
- Observação atenta ao redor
MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E
RISCOS
OPERAÇÃO

- Observação atenta ao redor

- Comandos de operações
MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E
RISCOS
OPERAÇÃO

- Observação atenta ao redor


- Comandos de operações
- Pressão de apoio sobre o solo nas rodas/patolas
MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E
RISCOS
PERIGOS ELÉTRICOS

- A maioria das plataformas não são isoladas eletricamente


- Linhas elétricas
- Iluminação
- Antena e cabos
- Procedimentos de emergência
MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E
RISCOS

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA/PLATAFORMAS

-Somente pessoal CAPACITADO deve ter permissão


para operar a plataforma elevatória;

- Deve portar crachá de identificação;

-Para trabalhos acima de 2 metros de altura, todos


na plataforma devem utilizar cintos de segurança
com dois talabartes fixados em pontos de
ancoragens apropriados.
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS EM
CANTEIRO DE OBRA
&
MÁQUINAS DE OBRA
Ferramentas e Equipamentos da Construção Civil
-1-
Ferramentas e Equipamentos da Construção Civil
-2-
MÁQUINAS DE OBRA
-1-
MÁQUINAS DE OBRA
-2-
MÁQUINAS DE ASFALTO
Pavimentação
MÁQUINAS DE TERRAPLENAGEM
S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

EXEMPLOS:

FUNÇÃO/ATIVIDADE
E SEUS RISCOS EM
CANTEIROS DE OBRA
S S T na Construção15 Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Martelete pneumático
É importante
que haja o revezamento
na operação, devido à
vibração excessiva
gerada pelo Protetor respiratório
equipamento. descartável filtro
P1 contra poeiras
enévoas.

É preciso
verificar se todas as Contaminação por
conexões e junções poeira mineral em
dos tubos do martelo suspensão.
pneumático estão
corretamente montadas
econectadas.

Equipamento
em bom estado de
Somente operador utilização,
treinadoe O mangote não Umedecimento com pressão
capacitado pode operar pode ter prévio do material a ser internaadequada.
oequipamento. adaptações ou operado,
emendas que possam sendo obrigatório
o operador usar a
oferecer riscos.
máscara respiratória facial
para poeiras em suspensão.
 Riscos inerentes à função:

Ruído, vibração, calor e radiação solar.

Poeira.

Postura Inadequada, esforço físico intenso, levantamento e transporte


manual de peso.

Cortes de membros inferiores, quedas em mesmo nível ou com


diferença de nível e choque elétrico.

 EPI:
Uso contínuo P1

RISCO – capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas.
34 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Pedreiro

Luva de PVC/Látex
para proteção das
mãos contra agentes
químicos.

 Riscos inerentes à função:

Ruído.

Poeira, cimento e argamassa.

Postura inadequada e levantamento e transporte manual de peso.

Queda em mesmo nível ou com diferença de nível.

 EPI:
Uso contínuo Quando necessário
S S T na Construção35 Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Acabamento com cerâmica


Para a operação
de
equipamentos Luva química para
elétricos trabalhos em que seja
manuais é inviável a utilização da
necessário que se luva convencional.
tenha trabalhador
treinado pela
empresa.

Proteção contra
projeção de
partículas.

Em serviços
de acabamento com
cerâmica e gesso,
deve ser utilizada luva
química.

Deve Deve possuir


ser realizada duplo
manutenção isolamento:
periódica. tomada
com 3 pinos (fase,
neutro e terra).

 Riscos inerentes à função:

Ruído.

Poeira.

Postura
inadequ
ada e
levanta
mento e
transpo
rte Uso contínuo Quando necessário
manual
de
peso.
RESPONSABILIDADE CIVIL – Art. 186. “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
Corteviolar
imprudência, de membros
direito e causarsuperiores,
dano a outrem,choque
ainda queelétrico e queda
exclusivamente moral, de mesmo
comete nívelArt.ou
ato ilícito”. 927.
com
“Aquele diferença
que, por de nível.
ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”

 EPI:
38 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Trabalhos com furadeira manual

Para
operação de Luva de segurança
equipamentos pigmentada com
elétricos manuais a finalidade de
é necessárioque a proteger a mão do
empresa tenha trabalhador contra
trabalhadores cortes acidentais.
treinados.

Deve
ser realizada
Deve possuir
manutenção
duplo
periódica.
isolamento:
tomada
com três pinos
(fase,
neutro e terra).

 Riscos inerentes à função:

Ruído.

Postura inadequada e levantamento e transporte manual de peso.

Corte de membros superiores, choque elétrico e queda de mesmo nível


ou com diferença de nível.

 EPI:
Uso contínuo Quando necessário
S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

EXEMPLOS:

ARMAZENAMENTO

ALMOXARIFADO

SINALIZAÇÃO
S S T na Construção39 Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

18.24 ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS

Canteiro
O armaze-
namento deve ser As pilhas de
feito de modo a materiais, a granel
não atrapalhar a ou embalados, devem
circulação, ter forma ealtura que
principalmente de garantam a sua
saídas de estabilidade e facilitem
emergências e o seu manuseio.
acessos a
extintores.

Os materiais
não podem
ser empilhados
diretamente sobre o
piso instável, úmido
ou desnivelado.

Os materiais tóxicos,
corrosivos,
inflamáveis ou
explosivos devem
ser armazenados em
locais isolados,
apropriados,
sinalizados e de
acesso permitido
somente a pessoas
devidamente
autorizadas.
40 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

Almoxarifado
É necessá-
rio que setenha
extintor de
incêndio
dentro ou próximo
à área do
almoxarifado.

Deve
ser mantido
limpo e
organizado.
42 S S T na Construção Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

18.27 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA


S S T na Construção41 Civil – Nova NR18
Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18

18.26 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Extintores de incêndio

 Água  Pó químico seco  CO


2

FOGO CLASSE A: FOGO CLASSE B: FOGO CLASSE B:

Materiais sólidos Líquidos inflamáveis Líquidos inflamáveis

Ex.: madeira, borracha, Ex.: álcool, gasolina, óleo Ex.: álcool, gasolina, óleo
papel, plástico, etc. diesel, tintas e vernizes, etc. diesel, tintas e vernizes, etc.
FOGO CLASSE C: FOGO CLASSE C:

Equipamentos elétricos Equipamentos elétricos


energizados energizados
Ex.: serra circular, policorte, Ex.: serra circular, policorte,
betoneira, painéis elétricos, etc. betoneira, painéis elétricos, etc.

NR 23 – P ROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS


O s empregadores devem adotar medidas de prevençã o contra incê ndios, providenciando
para todos trabalhadores informaçõ es sobre a utilizaçã o dos equipamentos de combate ao
incê ndio, procedimentos para evacuaçã o, instalar dispositivos de alarme sonoro e sinalizaçã o
adequada em caso de emergê ncia nas saídas, corredores e escadarias.
Anexo I – Treinamentos

Segue na NR18 – outros treinamentos

Você também pode gostar