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PGRTR

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
RISCOS NO TRABALHO RURAL

24/03/2023 a 23/03/2026
SUMÁRIO

1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
2 - AVALIADORES
3 -COMPREENDENDO O PGRTR
4 QUAIS RISCOS DEVEM SER AVALIADOS NO PGRTR
5 -A NR-31 E OS CUIDADOS CONTRA A PICADA DOS ANIMAIS PEÇONHENTOS
6 -EXEMPLOS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS
7 - COMO EVITAR
8 - PRIMEIROS SOCORROS
9 - NR 12
10 - TREINAMENTO
11 - EPIS
12 - TRANSPORTE de TRABALHADORES
13 - SESTR
14 - CIPATR
15 - CRITÉRIOS UTILIZADOS
16 - NÍVEIS de RISCOS POSSÍVEIS
17 - MATRIZ DE RISCO
18 - CLASSIFICAÇÃO de RISCOS
19 - ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS
20 - METAS E PRIORIDADES DE CONTROLE
1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

NOME: TERRA PECUÁRIA


CAEPF: 027.877.966/000-50
GRAU DE RISCO: 3

COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

Faixa Etária Masculino Feminino

-18 ANOS 0 0

+18 e -45 ANOS 1 0

+45 ANOS 0 0

Funcionários por sexo 1 0

Total de funcionários 1
2 - AVALIADORES

TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO RESPONSÁVEL(IS):

• NOME: Cintiellen Pereira Rodrigues


• CREA: 0000000-RS
• TITULAÇÃO: Técnico de Segurança do Trabalho
3- COMPREENDENDO O PGRTR - PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS DO TRABALHO
RURAL

Além do PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos - da NR-1, temos um novo


programa específico para áreas de trabalho rural, na NR-31: o PGRTR - Programa de
Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural.

O PGRTR é basicamente um PGR, porém da área rural, especificamente. Veja o que diz a
nova NR-31:

” 31.3.1 O empregador rural ou equiparado deve elaborar, implementar, custear o PGRTR,


por estabelecimento rural, por meio de ações de segurança e saúde que visem à prevenção
de acidentes e doenças decorrentes do trabalho nas atividades rurais. ”

A estrutura do PGRTR da NR-31 é bem parecida com a do PGR da NR-1: ambos possuem
como estrutura mínima o inventário de riscos e plano de ação. Na NR-31 diz:

” 31.3.3.2 O PGRTR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:

1. inventário de riscos ocupacionais


2. plano de ação ”

A base do gerenciamento de riscos do PGRTR segue a mesma premissa do PGR, porém o


restante conta com especificações da área rural, como: trabalhos com animais, manipulação
de secreções, precauções com doenças transmissíveis, sinalização do local de trabalho rural,
organização adequada para cada situação e etc.

” 31.3.5 O PGRTR deve também estabelecer medidas para:

1. trabalhos com animais, incluindo imunização dos trabalhadores, manipulação e


eliminação de secreções, excreções e restos de
animais, e as formas corretas e locais adequados de aproximação, contato e
imobilização, e reconhecimento e precauções relativas a doença transmissíveis;

2. orientação a trabalhadores quanto aos procedimentos a serem adotados na


ocorrências de condições climáticas extremas e
interrupção das atividades nessas situações, quando comprometerem a segurança dos
trabalhadores;
3. organização do trabalho, de forma que as atividades que exijam maior esforço
físico, quando possível, sejam desenvolvidas no
período da manhã ou no final da tarde, e para minimização dos
impactos sobre a segurança e saúde do trabalhador nas atividades em terrenos
acidentados;
4. definição de condições seguras de trânsito de trabalhadores e
veículos nas vias próprias internas de circulação do estabelecimento rural, com
sinalização visível e proteções físicas onde houver risco de quedas dos veículos;
5. eliminação, dos locais de trabalhos, de resíduos provenientes dos processos
produtivos que possam gerar riscos à segurança e à saúde dos trabalhadores;
6. realização de trabalhos em faixas de segurança de linhas de
distribuição de energia elétrica, considerando os possíveis riscos de acidentes. ”
O PGRTR - Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural - engloba então
uma gama de situações específicas do meio rural, o que o torna um documento bastante
denso. Sendo assim, não há mais necessidade do PGSSMATR. Muitas das vezes,
inclusive, ao invés de fazer o PGSSMATR, alguns profissionais cometem o ato de
elaborar o PPRA em circunstâncias rurais. Essa não era uma boa prática e, agora com a
vinda do PGRTR na NR-31, fica resguardada esta atenção maior com o documento.

NO TRABALHO RURAL, QUEM MANDA É A NR-31

Vale ressaltar que, por mais parecido que seja com o PGR, o PGRTR não tem relação com
o GRO - Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - pois este é um item da NR-1
especificamente (o GRO), não tendo relação com a NR-31 (de onde é o PGRTR). A NR-31,
no trabalho rural, têm relevância acima da NR-1. Portanto, ao se tratar de trabalho rural, a
atenção vai diretamente para o seu documento essencial que é o PGRTR, ao invés de se
preocupar com a relação GRO - PGR como ocorre na NR-1. Na área rural a gestão de
segurança deve ser feita diretamente no PGRTR.

ACIDENTES DE TRABALHO NO AMBIENTE RURAL

Na NR-31 diz que o PGRTR deve incluir a investigação e análise de acidentes e doenças
ocupacionais (item 31.3.3). Isso significa que dentro do programa deve constar questões
relacionadas a acidentes, ao invés de serem feitas fora dele. Dessa maneira tudo indica que
o PGRTR deve estar sempre atualizado quanto aos acidentes e análise dos mesmos,
incluindo doenças do trabalho. Não se sabe ao certo como estas análises constarão no
programa, mas é provável que isso torne o documento bastante maleável, tendo que ser
revisto e alterado sempre houver acidentes.
4 -QUAIS RISCOS DEVEM SER AVALIADOS NO PGRTR

Da mesma maneira do PGR, no PGRTR deverão constar todos os riscos: físicos,


químicos, biológicos, mecânicos e ergonômicos.

“ 31.3.2 O PGRTR deve contemplar os riscos químicos, físicos, biológicos, de acidentes e


os aspectos ergonômicos, sendo sua abrangência e complexidade dependentes das
características dos riscos e das necessidades de controle.”

Além disso, também terá como apoio a NR-9 para fins de suporte e higiene ocupacional,
utilizando ela para os critérios de avaliação dos riscos, sugestões de
medidas de controle e etc. Portanto a NR-31 terá relação próxima com a NR-9.

Esta ferramenta somente se aplica aos empregadores rurais ou equiparados que possuam,
por estabelecimento rural, até 50 (cinquenta) empregados contratados por prazo determinado
e indeterminado, conforme estabelecido pelo subitem 31.3.1.1 da Norma Regulamentadora
n° 31 (NR-31).

2 - O empregador rural ou equiparado, ou a pessoa por ele designada para a


utilização desta ferramenta, deve adotar os seguintes procedimentos: a) ler
atentamente as orientações básicas complementares, que fornecem informações
relevantes sobre o tema de cada pergunta;

b) ler atentamente as referências, que remetem para os itens e subitens da NR-31 que
tornam obrigatório o atendimento daquele tema;

c) ler atentamente o feedback de cada pergunta, onde estão informações sobre o


preenchimento correto das perguntas.

Com a finalidade de auxiliar o empregador rural ou equiparado na elaboração, a


ferramenta de avaliação de risco disponibilizada pelo Ministério do Trabalho e
Previdência apresenta um sistema informatizado de identificação de perigos,

avaliação e classificação dos riscos e estabelecimento de medidas de prevenção para


eliminar, reduzir ou controlar os riscos ocupacionais. O uso desta ferramenta é restrito aos
empregadores rurais ou equiparados que possuam, por estabelecimento rural, até 50
(cinquenta) empregados contratados por prazo determinado e indeterminado.
O processo de identificação de perigos, avaliação e classificação de riscos ocupacionais
deve considerar o disposto na NR-31, além das demais exigências legais em Segurança e
Saúde no Trabalho, e deve contemplar os riscos químicos, físicos, biológicos, de acidentes
e os aspectos ergonômicos, sendo a abrangência e
complexidade do gerenciamento dos riscos ocupacionais dependentes das características
dos riscos e das necessidades de controle.

Considerando que a ferramenta abrange apenas os processos produtivos relativos às


atividades rurais, os requisitos legais, regulamentares e normativos foram considerados
suficientes.

A ferramenta de avaliação, em sua metodologia de gerenciamento de riscos


ocupacionais, prevê três níveis de risco nas questões de “conformidade”:

RISCO BAIXO: Nenhuma ação corretiva a mais é necessária. Em algumas


questões, para respostas que levam a RISCO BAIXO, há, no máximo, a proposta de
manutenção das medidas preventivas existentes, ou ações de controle e
monitoramento .

RISCO MÉDIO: Uma ou mais ações corretivas são necessárias. RISCO ALTO:

Uma ou mais ações corretivas são prioritariamente necessárias.

Nas questões de "conformidade", cada possibilidade de resposta já se encontra


relacionada a um destes níveis de risco, previamente selecionada pela equipe de

elaboração da ferramenta, da seguinte maneira:

RISCO BAIXO: considera que o risco foi adequadamente controlado pelo 6

empregador e está sendo atendido o item específico da norma referente à pergunta em


questão.
RISCO MÉDIO: considera que o item específico da NR não está sendo
cumprido, porém não expõe o trabalhador a risco de danos ou lesões imediatas.

RISCO ALTO: considera que o item específico da NR não está sendo cumprido,
expondo o trabalhador a risco de danos ou lesões imediatas.
5 -A NR-31 E OS CUIDADOS CONTRA A PICADA DOS
ANIMAIS PEÇONHENTOS
Os animais peçonhentos, como os escorpiões, aranhas entre outras, apresentam-se cada vez
com mais frequência no meio urbano devido a destruição dos seus habitats naturais pela
ação humana. Essa migração faz com que o número de incidentes e acidentes com esses
insetos se elevem consideravelmente e não se limitando ao ambiente doméstico.

A Norma Regulamentadora 31, que trata da Saúde e Segurança do Trabalho nas realidades
de agricultura, pecuária silvicultura, exploração florestal e aqüicultura, aborda em seu ítem:
31.5.1.3.10 que em casos de acidentes com animais

peçonhentos, após os procedimentos de primeiros socorros, o trabalhador acidentado deve


ser encaminhado imediatamente à unidade de saúde mais próxima do local. Ainda de acordo
com ao NR-31, ítem: 31.5.1.3.11 Quando constatada a ocorrência ou agravamento de
doenças ocupacionais, através dos exames médicos, ou sendo verificadas alterações em
indicador biológico com significado clínico, mesmo sem sintomatologia, caberá ao
empregador rural ou equiparado, mediante orientação formal, através de laudo ou atestado
do médico encarregado dos exames: emitir a Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT;
afastar o trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho; encaminhar o trabalhador à
previdência social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e
definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho.

Especialistas orientam que a pessoa ao ser picada procure o serviço médico mais próximo
para que a dor seja controlada e, em casos necessários, o soro seja administrado. As crianças
abaixo de sete anos e adolescentes os possuem maior risco de apresentar sintomas longe do
local da picada, como vômito e diarreia, principalmente nas picadas por escorpião-amarelo,
que podem levar a casos graves.
6 -Exemplos de animais peçonhentos
Dentre os vertebrados

● Serpentes, como a cascavel e a jararaca ;


● Alguns peixes, como a arraia e o bagre.

Dentre os invertebrados

● abelhas;
● lacraias;
● vespas;
● marimbondos;
● aranhas, como a aranha-armadeira, aranha-marrom e viúva-negra; ●
escorpiões;
● águas-vivas;
● caravelas.
7 -Como evitar o aparecimento de animais peçonhentos

● Não acumule lixo, entulho ou outros materiais. Mantenha quintais, jardins, terrenos
baldios, armazéns e depósitos arrumados e limpos. ● Ao aparar a grama e limpar o jardim,
sempre recolhe os resíduos produzidos.
● Mantenha o lixo em sacos plásticos e armazenados de forma adequada. ● Ande sempre
calçado.
● Ao trabalhar com construção ou limpeza, use luvas de raspa de couro. Jamais coloque
mãos ou pés em frestas e buracos.
● Olhe atentamente por onde caminha ou onde irá apanhar objetos e lixo. ● Em locais com
folhagens ou mata, use botas, luvas e calças compridas. ● Plantas ornamentais e trepadeiras
devem ficar afastadas da casa ou do escritório e os galhos não devem tocar o chão.
● Evite deixar frestas em muros e paredes.
● Combater infestação de ratos e baratas é fundamental para manter animais peçonhentos
distantes.
● Evite o amontoado de objetos, calçados, roupas, utensílios. ● Mantenha móveis afastados
das paredes.
● Não manuseie animais peçonhentos. Não tente diferenciar cobras venenosas de não
venenosas.
● Evite realizar queimadas em terrenos. Isso provoca deslocamento de animais peçonhentos
para as residências e empresas.
● No caso de encontro com animais peçonhentos, mantenha a calma.
8 -Quais os primeiros socorros em caso de picada de animais
peçonhentos

● Mantenha a pessoa em repouso. O movimento pode favorecer a absorção do veneno.


A região picada deve ficar no mesmo nível do coração ou se possível, abaixo dele.
● Localize a marca da picada, limpe o local com água e sabão ou soro fisiológico.
Cubra com pano limpo.
● Retire pulseiras, anéis, relógios e outros objetos que possam dificultar a circulação
sanguínea.
● Se possível, tente levar o animal causador da picada ou identificar o maior
número possível de características do animal.
● Em caso de acidentes com escorpiões e aranhas, faça compressas mornas para aliviar
a dor.
● Leve a pessoa para o pronto-socorro ou ligue para o serviço de emergência

O que não fazer

● Não faça sucção do veneno nem esprema o local da picada. ● Não dê


nada alcoólico, querosene ou fumo para a vítima. ● Não faça torniquete,
pois pode necrosar ou causar gangrena. ● Não cortar ou queimar a área
ferida.
● Não aplicar qualquer tipo de produto no local da picada.

Qual o tratamento indicado

Geralmente as picadas por animais peçonhentos são tratadas com soro que são
administrados em ambientes hospitalares sob supervisão médica. Não é recomendada a
aplicação fora do hospital, pois deve ser injetado diretamente na veia. Por ser fabricado a
partir de sangue de cavalo, pode causar reações alérgicas que necessitem ser tratadas
imediatamente. Além de que é necessário conhecer os efeitos clínicos do veneno para saber
a quantidade de soro a ser aplicada.

A prevenção é o melhor remédio. Evite locais em que esses animais possam estar presentes
e esteja sempre atento ao pegar objetos, calçar sapatos. Cuidado com o local que pisa ou
que apoia a mão.
9 - NR 12 : Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamento O

objetivo da NR 12

A NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos estabelece as medidas de


proteção para garantir a integridade física dos trabalhadores e prevenção de acidentes nas
fases de projeto e utilização de máquinas e equipamentos desde a sua fabricação,
importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título.
Porém, não são todas as máquinas e equipamentos que se aplicam a esta norma
regulamentadora, sendo eles movidos ou impulsionados por força humana ou animal,
eletrodomésticos ou expostos em museus, feiras e eventos, desde que não estejam
funcionando.

Medidas de Segurança do Trabalho em Máquinas e


Equipamentos

As medidas de proteção para garantir a segurança na jornada de trabalho devem ser adotadas
pelos empregadores, sob pena de multa para empresa, caso não esteja de acordo com a
norma de segurança. Para isso, é preciso aplicar medidas de proteção coletiva, medidas
administrativas ou de organização de trabalho e medidas de proteção individual.
Sabemos que a utilização dos EPIs é essencial para o manuseio de algumas máquinas e
equipamentos. Por isso, para escolher o EPI correto, precisamos analisar o tipo de risco que
devemos proteger o trabalhador. A identificação dos riscos para cada local de trabalho é
essencial para garantir a segurança, produtividade e tranquilidade para o colaborador
exercer as tarefas e atividades profissionais.
A NR 12 dispõe as medidas de segurança que devem ser empregadas para a segurança no
trabalho em máquinas e equipamentos. Portanto, para assegurar a proteção à integridade
física dos trabalhadores você deve empregar as medidas de proteção determinadas.
A comunicação e informação são essenciais para minimizar os riscos e os acidentes. Muitas
vezes o trabalhador fica exposto a riscos que poderiam ser prevenidos se houvesse mais
conhecimento e informação sobre as atividades exercidas. Assim como, a sinalização do
local de trabalho para comunicar a todos sobre os perigos, mudanças ou qualquer
comunicado que possa interferir na rotina e provocar um acidente de trabalho. A sinalização
de segurança também irá orientar os colaboradores sobre as instruções de operação,
manutenção e o que for necessário para proteger a saúde e integridade física.
10 -Treinamento é importante

O treinamento faz parte também da segurança do trabalho. A operação, manutenção,


inspeção e demais intervenções devem ser realizadas por trabalhadores qualificados,
capacitados e devidamente treinados para exercer as funções sem qualquer risco ou falta de
informação.
Para evitar acidentes de trabalho, as normas de segurança devem ser praticadas e
supervisionadas por um profissional qualificado e devidamente treinado.

Sobre as Máquinas Injetoras

Operadores de máquinas injetoras deverão realizar um curso de capacitação obrigatório, com


carga horária mínima de 8h. O tema do curso deverá ser determinado de acordo com o tipo
de máquina a ser operada pelo trabalhador. Assim, segundo o parágrafo 12.147.1. da NR 12,
o treinamento deverá ser específico para o tipo de máquina em que o operador irá exercer
suas atividades. Além disso, deverá atender ao seguinte conteúdo programático:

● histórico da regulamentação de segurança sobre a máquina especificada; ● descrição


e funcionamento;
● riscos na operação;
● principais áreas de perigo;
● medidas e dispositivos de segurança para evitar acidentes; ● proteções
– portas, e distâncias de segurança;
● exigências mínimas de segurança previstas nesta Norma e na NR 10;
● medidas de segurança para injetoras elétricas e hidráulicas de comando manual; e
● demonstração prática dos perigos e dispositivos de segurança.

Determinação dos limites da máquina

● Limites de uso: “uso devido da máquina bem como as formas de mau uso
razoavelmente previsível”. Dentre os aspectos considerados, nesta etapa, ressalta-se a
importância de serem observados os níveis antecipados de treinamento, experiência ou
habilidade do usuário;
● Limites de espaço, como, por exemplo, aqueles destinados aos trabalhadores que
intervêm em máquinas e equipamentos, tanto na operação quanto na manutenção;
● Limites de tempo, como a vida útil da máquina e/ou de alguns de seus
componentes;
● Outros limites.
A critério de prevenção da saúde do trabalhador rural, vários exames são
exigidos no âmbito deste plano, sendo eles:

• Exame Admissional: Deve ser realizado obrigatoriamente antes que


o trabalhador assuma suas atividades na empresa;
• Exame Periódico: Deve ser realizado anualmente ou em intervalos menores,
quando disposto em acordo ou convenção coletiva de trabalho ou a critério
do médico;
• Exame de Mudança de Risco Ocupacional: Deve, obrigatoriamente,
ser realizado antes da data da mudança, adequando-se o controle médico
aos novos riscos;
• Exame de Retorno ao Trabalho: Deve ser realizado obrigatoriamente
no primeiro dia de retorno ao trabalho, em todo colaborador que tenha se
ausentado por um período igual ou superior a 30 (trinta) dias devido a
qualquer doença ou acidente;
• Exame Demissional: Deve ser realizado em até 10 (dez) dias, contados do
término do contrato, podendo ser dispensado caso o exame clínico mais
recente tenha diso realizado há menos de 90 dias, salvo o disposto em
acordo ou convenção coletiva de trabalho.
11- Principais EPIS para o Trabalho rural

EPI é todo o equipamento de uso individual, destinado a preservar a integridade


física e a saúde dos colaboradores.
• Botas de segurança com solado resistente e antiderrapante;
• Luvas de proteção para proteger as mãos de cortes, arranhões e contusões;
• Óculos de proteção para proteger os olhos contra partículas, poeira e
produtos químicos
• Protetores auriculares para proteger os ouvidos contra ruídos intensos;
• Máscaras de proteção respiratória para proteger os pulmões contra
poeira, vapores e gases tóxicos;
• Chapéus, bonés ou gorros para proteger a cabeça e o rosto da exposição solar;
• Roupas de proteção adequadas, como calças compridas e camisas de
manga longa, para proteger a pele de picadas de insetos e exposição solar
excessiva.

A respeito da Empresa :

• A empresa é obrigada a fornecer aos empregados EPI's gratuitamente e


em boas condições;
• Os EPIs só devem ser usados e recomendados se as proteções coletivas
forem tecnicamente inviáveis e/ou ineficazes;
• Poderão ser recomendados enquanto a medidas de proteção
coletivas estiverem em estudo ou sendo implantadas;
• Para atender situações de emergência;
• Todo o EPI fornecido pela empresa deve possuir CA (Certificado
de Aprovação), expedido pelo Ministério do Trabalho;
• Ao fornecer o EPI, a empresa deverá registrar o recebimento por parte
do empregado em formulário próprio;
• Ao fornecer o EPI, a empresa deverá treinar o empregado para o uso do EPI
da forma mais adequada;
• Ao fornecer o EPI, a empresa deve tornar o seu uso obrigatório nas áreas
de risco e/ou recomendadas;
• Ao empregado cabe usar o EPI somente para a finalidade a que se
destina, zelar pela sua guarda e conservação;
• Ao empregado cabe usar o EPI nas áreas de risco e/ou recomendadas sob
pena de
12 - Transportes de Trabalhadores

31.9.1 O transporte coletivo de trabalhadores deve observar os seguintes requisitos:


a) possuir autorização específica para o transporte coletivo de passageiros, emitida
pela autoridade de trânsito competente, acompanhada da respectiva vistoria anual
do veículo;
b) transportar todos os passageiros sentados;
c) ser conduzido por motorista habilitado, devidamente identificado;
d) possuir compartimento resistente e fixo, separado dos passageiros, onde devem
ser transportadas as ferramentas e materiais que acarretem riscos à saúde e à
segurança do trabalhador, com exceção dos objetos de uso pessoal;
e) possuir em regular funcionamento registrador instantâneo e inalterável de
velocidade (tacógrafo) quando a capacidade for superior a 10 (dez) lugares;
e
f) possuir, em local visível, todas as instruções de segurança cabíveis aos
passageiros durante o transporte, conforme legislações pertinentes.
31.9.1.1 Para fins desta NR, em caso de o transporte coletivo de trabalhadores
ser realizado diretamente pelo próprio empregador rural ou equiparado e, por
esse motivo, o ente público competente não conceder autorização para transporte
de trabalhadores, fica dispensada a autorização de que trata a alínea “a” do
subitem 31.9.1, desde que o veículo utilizado para o transporte coletivo de
trabalhadores
possua certificado de inspeção veicular emitido por empresa credenciada junto ao órgão de
trânsito, ou por profissional legalmente habilitado com emissão de
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART
31.9.2 O transporte coletivo de trabalhadores em veículos adaptados somente pode
ser realizado em situações excepcionais, mediante autorização prévia da
autoridade competente em matéria de trânsito, devendo o veículo apresentar as
seguintes condições mínimas de segurança:
a) possuir Certificado de Segurança Veicular - CSV, expedido por Instituição Técnica
Licenciada - ITL, e Termo de Vistoria Anual, emitido pela autoridade competente
para conceder a autorização de trânsito;
b) possuir escada para acesso, com corrimão, posicionada em local de
fácil visualização pelo motorista;
c) possuir carroceria com cobertura, barras de apoio para as mãos e proteção
lateral rígida, com 2,10 m (dois metros e dez centímetros) de altura livre, e
constituída de material de boa qualidade e resistência estrutural, que evite o
esmagamento e a projeção de pessoas em caso de acidente com o veículo;
d) possuir cabina e carroceria com sistemas de ventilação, garantida a
comunicação entre o motorista e os passageiros;
e) possuir assentos, na quantidade suficiente para todos os passageiros, revestidos
de espuma, com encosto e cinto de segurança, e fixados na estrutura da carroceria;
f) possuir compartimento resistente e fixo, separado dos passageiros, onde
devem ser transportadas as ferramentas e materiais que acarretem riscos à saúde

segurança do trabalhador, com exceção dos objetos de uso pessoal; e
g) possuir, em local visível, todas as instruções de segurança cabíveis aos passageiros
durante o transporte conforme legislações pertinentes.
13 - SESTR

Respeitar todas as NR’s vigentes.

• Assessorar todas as fases da obra nos aspectos relacionados com Segurança


do Trabalho, Higiene Ocupacional e Medicina do Trabalho.

• O setor de segurança do trabalho encarregar-se-á da análise técnica dos


pontos críticos da obra, identificando os principais riscos existentes ou
previsíveis; procederá, também, a avaliação mensal da eficácia do programa de
segurança pré-estabelecido, por meio de dados estatísticos, como taxa de
freqüência, gravidade e outros parâmetros

• Será elaborado um programa de comunicação visual com cartazes


elucidativos, apropriados para cada tipo de trabalho, que deverão ser fixados em
pontos estratégicos das áreas previamente estudados e determinados por este
setor.
• Serão realizados controles periódicos dos riscos ambientais, com
a consequente determinação e delimitação das áreas perigosas.

• Caberá a este setor a correta instalação, manutenção e inspeção de todos os


equipamentos de combate a incêndio a serem instalados nas áreas
envolvidas pelo canteiro, conforme portaria vigente do Ministério do
Trabalho.

• Constituir-se-ão Brigadas de Incêndio, devidamente treinadas, que efetuarão,


mensalmente, treinamentos práticos e teóricos. Serão compostas normalmente
por elementos que, necessariamente, conheçam em profundidade os locais e
os graus de riscos envolvidos pela obra

31.4.1 O SESTR, composto por profissionais especializados, consiste em um serviço


destinado ao desenvolvimento de ações técnicas, integradas às práticas de gestão de
segurança e saúde, para tornar o meio ambiente de trabalho compatível com a
promoção da segurança e saúde e a preservação da integridade física do trabalhador
rural.

Compete ao SESTR:

a) elaborar plano de trabalho e monitorar metas, indicadores e resultados


de seguranca e saúde no trabalho;
b) responsabilizar-se tecnicamente pela orientação dos empregadores e
trabalhadores quanto ao cumprimento do disposto nesta NR;
c) promover a realização de atividades de orientação, informação e conscientização
dos trabalhadores para a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao
trabalho;
d) estabelecer no PGRTR as medidas de prevenção em segurança e saúde
no trabalho;
e) manter permanente interação com a CIPATR, quando houver;
f) propor imediatamente a interrupção das atividades e a adoção de medidas
corretivas e/ou de controle quando constatadas condições ou situações de
trabalho
que estejam associadas a grave e iminente risco para a segurança ou saúde dos trabalhadores;
e
14 -O que é CIPATR

A sigla CIPATR significa Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho


Rural.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural – CIPATR é
regulamentada pela norma regulamentadora nº 31 (Segurança e Saúde no Trabalho na
Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura) do Ministério do
Trabalho e Emprego – MTE.

Objetivo da CIPATR

A CIPATR tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças relacionados ao trabalho,


de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida do
trabalhador.

Quem deve ter a CIPATR

De acordo, o subitem 31.7.2 da norma regulamentadora nº 31, todo empregador rural ou


equiparado que mantenha 20 (vinte) ou mais empregados contratados por prazo
indeterminado, fica obrigado a manter em funcionamento, por estabelecimento, uma
CIPATR – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural.

Além disso, o subitem 31.7.2.1 da norma regulamentadora nº 31, determina que nos
estabelecimentos com número de 11 (onze) a 19 (dezenove) empregados, nos períodos de
safra ou de elevada concentração de empregados por prazo determinado, a assistência em
matéria de segurança e saúde no trabalho será garantida pelo empregador diretamente ou
através de preposto ou de profissional por ele contratado, conforme previsto nos subitens
31.6.6 e 31.6.6.1 da norma regulamentadora nº 31, descritos abaixo:

“31.6.6 O estabelecimento com mais de dez até cinquenta empregados fica dispensado
de constituir SESTR, desde que o empregador rural ou preposto tenha formação sobre
prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, necessária ao cumprimento
dos objetivos desta Norma Regulamentadora.
31.6.6.1 O não atendimento ao disposto no subitem 31.6.6 obriga o empregador rural ou
equiparado a contratar um técnico de segurança do trabalho ou SESTR Externo, observado
o disposto no subitem 31.6.12 desta NR.”

Duração da CIPATR
O mandato dos membros da CIPATR terá duração de 2 (dois) anos, sendo permitida
uma reeleição.

Atribuição da CIPATR

Conforme, o subitem 31.7.9 da norma regulamentadora nº 31, a CIPATR terá por


atribuição:

“a) acompanhar a implementação das medidas de prevenção necessárias, bem como da


avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;

b) identificar as situações de riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores, nas


instalações ou áreas de atividades do estabelecimento rural, comunicando-as ao empregador
para as devidas providências;

c) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;

d) participar, com o SESTR, quando houver, das discussões promovidas pelo empregador,
para avaliar os impactos de alterações nos ambientes e processos de trabalho relacionados à
segurança e saúde dos trabalhadores, inclusive quanto à introdução de novas tecnologias e
alterações nos métodos, condições e processos de produção;

e) interromper, informando ao SESTR, quando houver, ou ao empregador rural ou


equiparado, o funcionamento de máquina ou setor onde considere haver risco grave e
iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;

f) colaborar no desenvolvimento e implementação das ações da Gestão de Segurança,


Saúde e Meio Ambiente de Trabalho Rural;
g) participar, em conjunto com o SESTR, quando houver, ou com o empregador, da análise
das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas
encontrados;

h) requisitar à empresa cópia das CAT emitidas;

i) divulgar e zelar pela observância desta Norma Regulamentadora;

j) propor atividades que visem despertar o interesse dos trabalhadores pelos assuntos de
prevenção de acidentes de trabalho, inclusive a semana interna de prevenção de acidentes
no trabalho rural;
k) propor ao empregador a realização de cursos e treinamentos que julgar necessários
para os trabalhadores, visando a melhoria das condições de segurança e saúde no
trabalho;

l) elaborar o calendário anual de reuniões ordinárias;

m) convocar, com conhecimento do empregador, trabalhadores para prestar


informações por ocasião dos estudos dos acidentes de trabalho.

n) encaminhar ao empregador, ao SESTR e às entidades de classe as recomendações


aprovadas, bem como acompanhar as respectivas execuções;

o) constituir grupos de trabalho para o estudo das causas dos acidentes de trabalho
rural;“

Treinamento da CIPART

Conforme, o subitem 31.7.20.1 da norma regulamentadora nº 31, o empregador rural ou


equiparado deverá promover treinamento em segurança e saúde no trabalho para os membros
da CIPATR antes da posse, de acordo com o conteúdo mínimo:

“a) noções de organização, funcionamento, importância e atuação da CIPATR;

b) estudo das condições de trabalho com análise dos riscos originados do processo
produtivo no campo, bem como medidas de controle (por exemplo,
nos temas agrotóxicos, maquinas e equipamentos, riscos com eletricidade, animais
peçonhentos, ferramentas, silos e armazéns, transporte de trabalhadores, fatores climáticos e
topográficos, áreas de vivência, ergonomia e organização do trabalho);

c) caracterização e estudo de acidentes ou doenças do trabalho, metodologia de


investigação e análise;

d) noções de primeiros socorros;

e) noções de prevenção de DST, AIDS e dependências químicas;

f) noções sobre legislação trabalhista e previdenciária relativa à Segurança e Saúde no


Trabalho;
g) noções sobre prevenção e combate a incêndios;

h) princípios gerais de higiene no trabalho;

i) relações humanas no trabalho;

j) proteção de máquinas equipamentos;

k) noções de ergonomia.“

O empregador rural ou equiparado deve promover o treinamento para os empregados mais


votados e não eleitos, limitado ao número de membros eleitos da CIPATR. O treinamento aos
membros da CIPATR deve ter carga horária mínima de 20 (vinte) horas, distribuídas em no
máximo 8 (oito) horas diárias, sendo realizado durante o expediente normal, abordando os
principais riscos que estão expostos os trabalhadores durante a execução de suas atividades.
15 - Critérios utilizados para definição do nível do risco

Severidade

Significado Peso D

1 - Leve 1 - danos superficiais, como cortes e ferime


cabeça, irritação dos olhos).

2 - Média 2 - queimaduras, dilacerações, deslocament


asmas, doenças que levem à pequenas in

3 - Severo 3 - amputações, fraturas maiores, múltiplos


severas

Probabilidade

Significado Peso D

1 - Altamente improvável 1 Altamente improvável

2 - Improvável 2 Improvável

3 - Altamente provável 3 Altamente provável


16 - Níveis de risco possíveis

Nível de Risco

Nível Significado

0 - Trivial Risco trivial

1 - Tolerável Risco Tolerável

2 - Moderado Risco Moderado

3 - Substancial Risco Substancial

4 - Intolerável Risco Intolerável


17 - Matriz para determinação dos níveis de riscos

Severidade

1 - Leve 2 - Média 3 - Severo

Probabilidade 3 - Altamente provável Moderado Substancial Intolerável

2 - Improvável Tolerável Moderado Substancial

1 - Altamente improvável Trivial Tolerável Moderado


18 - Classificações de prioridade de risco

Classificação de Risco

Classificação Significado

1 - Irrelevante Não prioritário. Ações dentro do princípio de melhoria contínua.Pode ser necessária avaliação quantitativa do
Setor/GHE para confirmação da categoria, a critério do profissional de Higiene Ocupacional

2 - De Atenção Prioridade básica.Iniciar processo de avaliação quantitativa do Setor/GHE para confirmação da categoria e
monitoramento periódico.

3 - Crítica Prioridade preferencial.Adotar medidas de controle para redução da exposição e iniciar processo de avaliação
quantitativa do Setor/GHE.

4 - Não tolerável Prioridade máxima.Adotar medidas imediatas de controle. Quando não, a continuidade da operação só poderá
ocorrer com ciência e aprovação do gerente geral da unidade ou instalação. Iniciar processo de avaliação
quantitativa do Setor/GHE para verificação do rebaixamento da categoria de risco.
19 - ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS

Setor(es): Pecuária, Agricultura


Cargo(s): Trabalhador pecuária, Trabalhador polivalente da agricultura

Descrição(ões): Estes agentes podem estar presentes em locais onde há empilhamento de materiais principalmente de madeiras
em locais expostos a interperes.
Sugestão(ões): Fornecer luvas de raspa e calçados de segurança para realizar estas atividades.

Riscos (Possíveis danos à saúde): Picadas de animais.

Setor(es): Pecuária, Agricultura


Cargo(s): Trabalhador pecuária, Trabalhador polivalente da agricultura

Descrição(ões): Produtos de limpeza de uso geral que não constam no Decreto 3048/1999, NR-15 e ACGIH.
Sugestão(ões): Utilizar os EPI recomendados para as atividades

Riscos (Possíveis danos à saúde): Vide riscos definidos no rótulo da embalagem do produto utilizado.
Setor(es): Pecuária
Cargo(s): Trabalhador pecuária

Descrição(ões): São cargas suspensas que podem se desprender e vir a atingir o trabalhador
Sugestão(ões): Uso de capacete, botina de segurança

Riscos (Possíveis danos à saúde): Pode ocasionar lesões ou até morte

Setor(es): Pecuária, Agricultura


Cargo(s): Trabalhador pecuária, Trabalhador polivalente da agricultura

Descrição(ões): Uma das radiações não ionizantes é a radiação ultravioleta, proveniente da exposição à luz do Sol.
Sugestão(ões): Fornecimento de Protetor Solar FPS adequado ao trabalador.

Riscos (Possíveis danos à saúde): A exposição prolongada ao Sol pode causar perturbações visuais,
queimaduras, lesões na pele, desorientação, tontura e
desidratação.
Setor(es): Pecuária
Cargo(s): Trabalhador pecuária

Descrição(ões): Esta ligado principalmente nos locais ligados com a área operacional.
Sugestão(ões): Analisar a possibilidade de isolamento das fontes de ruído; ou troca de maquinário, para diminuição do ruído no
ambiente de trabalho; Uso de EPI recomendado; Orientação quanto ao correto uso e efetuar a manutenção preventiva e
periódica dos equipamentos.

Riscos (Possíveis danos à saúde): Fadiga nervosa, alterações mentais, perda de memoria, irritabilidade,
dificuldade em coordenar idéias, hipertensão, modificação do ritmo
respiratório,perturbações gastrointestinais, diminuição da viso noturna,
dificuldade na percepção de cores.Alem destas consequências o ruido
atinge também o aparelho auditivo causando a perda temporário ou
definitiva da audição
RECONHECIMENTO E ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS
Setor: Pecuária Qtde de 1
Colaboradores:
CBO | Cargo: 6230-15 | Trabalhador pecuária Função:
Descrição das Manejar, alimentar e monitorar a saúde e o comportamento de animais da pecuária. Condicionar e
atividades: adestrar animais. Sob orientação de veterinários e técnicos, tratar a sanidade de animais, manipular e
aplicar medicamentos e vacinas, higienizar animais e recintos; aplicar técnicas de inseminação e
castração. Realizar atividades de apoio, assessor em intervenções cirúrgicas, exames clínicos e
radiológicos, pesquisas, necropsias e sacrifícios de animais.
EXPOSIÇÕES
Tipo Agente: Físico Agente: Radiações Não Gravidade do 3 - Substancial
Ionizantes - Risco:
Exposição Solar
Fontes Sol Meio de propaga N.A. Tipo/Tempo de N.A.
Geradoras: ção/Trajetória: Exposição:
Dados Descrição: Uma das radiações não ionizantes é a radiação ultravioleta, proveniente da exposição à luz
do Sol.
Sugestões: Fornecimento de Protetor Solar FPS adequado ao trabalador.
Riscos(Possíveis danos à saúde): A exposição prolongada ao Sol pode causar perturbações visuais,
queimaduras, lesões na pele, desorientação, tontura e desidratação.
Tipo Agente: Físico Agente: Ruído contínuo ou Gravidade do 3 - Substancial
intermitente (Leg. Risco:
Trabalhista)
Fontes Trator e Meio de propaga N.A. Tipo/Tempo de N.A.
Geradoras: Roçadeira ção/Trajetória: Exposição:
Dados Descrição: Esta ligado principalmente nos locais ligados com a área operacional.
Sugestões: Analisar a possibilidade de isolamento das fontes de ruído; ou troca de maquinário, para
diminuição do ruído no ambiente de trabalho; Uso de EPI recomendado; Orientação quanto ao correto
uso e efetuar a manutenção preventiva e periódica dos equipamentos.
Riscos(Possíveis danos à saúde): Fadiga nervosa, alterações mentais, perda de memoria,
irritabilidade, dificuldade em coordenar idéias, hipertensão, modificação do ritmo
respiratório,perturbações gastrointestinais, diminuição da viso noturna, dificuldade na percepção de
cores.Alem destas consequências o ruido atinge também o aparelho auditivo causando a perda
temporário ou definitiva da audição
Tipo Agente: Químico Agente: Produtos Gravidade do 2 - Moderado
domissanitários Risco:
Fontes Produtos de Meio de propaga Contato Tipo/Tempo de N.A.
Geradoras: limpeza ção/Trajetória: Exposição:
Dados Descrição: Produtos de limpeza de uso geral que não constam no Decreto 3048/1999, NR-15 e
ACGIH.
Sugestões: Utilizar os EPI recomendados para as atividades
Riscos(Possíveis danos à saúde): Vide riscos definidos no rótulo da embalagem do produto utilizado.
Tipo Agente: Acidentes Agente: Animais Gravidade do 2 - Moderado
Peçonhentos Risco:
Fontes Trabalho em Meio de propaga N.A. Tipo/Tempo de N.A.
Geradoras: campo aberto ção/Trajetória: Exposição:
Dados Descrição: Estes agentes podem estar presentes em locais onde há empilhamento de materiais
principalmente de madeiras em locais expostos a interperes.
Sugestões: Fornecer luvas de raspa e calçados de segurança para realizar estas atividades.
Riscos(Possíveis danos à saúde): Picadas de animais.
Tipo Agente: Acidentes Agente: Queda de objetos Gravidade do 2 - Moderado
Risco:
Fontes N.A. Meio de propaga N.A. Tipo/Tempo de N.A.
Geradoras: ção/Trajetória: Exposição:
Dados Descrição: São cargas suspensas que podem se desprender e vir a atingir o trabalhador
Sugestões: Uso de capacete, botina de segurança
Riscos(Possíveis danos à saúde): Pode ocasionar lesões ou até morte
AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS

Agente Fontes Intensidade/ Técnica Nível de Limite de Tipo/Tempo


Geradoras Concentração Utilizada Ação tolerância de Exposição

Ruído contínuo Trator e 81 dB (A) Dosimetria - 80 dB (A) 85 dB (A) Habitual/Inter


ou intermitente Roçadeira NHO-01 mitente()
(Leg.
Trabalhista)

EPI(s)

Recomendados: Protetor Auricular, Protetor Auricular Concha.

Utilizados: Protetor Auricular, Protetor Auricular Concha.

CAs Utilizados: N.A..

MEDIDAS DE CONTROLE
Recomendadas: Individuais - Fazer uso dos EPIs recomendados para a função..
Utilizadas: Individuais - Fazer uso dos EPIs recomendados para a função..
EXAMES RECOMENDADOS

Exame Adm. Após Adm. Periódico Mud. Ret. Dem.


Ris. Trab.
Ocup
.
Avaliação Clínica X 12 meses X X X
Ocupacional

Audiometria X 12 meses X X X

Hemograma Completo X 12 meses X X X


20 - METAS E PRIORIDADES DE CONTROLE

AÇÕES IMEDIATAS
Tipo Ação

Treinamento Uso de EPIs

Treinamento Operação segura em máquinas e equipamentos

Treinamento Treinamento admissional para trabalho rural

CRONOGRAMA DE AÇÕES

RESPONSABILIDADES
Tipo Ação Responsável

Treinamento Uso de EPIs TST

Treinamento Operação segura em máquinas e equipamentos TST

Treinamento Treinamento admissional para trabalho rural TST

PRIORIDADES
Tipo Ação Prioridade

Treinamento Uso de EPIs 4

Treinamento Operação segura em máquinas e equipamentos 4

Treinamento Treinamento admissional para trabalho rural 4


LEGENDA DE PRIORIDADE

Grau 1 Irrelevante Não prioritário. Ações dentro do princípio de melhoria contínua.Pode ser necessária avaliação quantitativa do Setor/GHE para
confirmação da categoria, a critério do profissional de Higiene Ocupacional

Grau 2 De Atenção Prioridade básica.Iniciar processo de avaliação quantitativa do Setor/GHE para confirmação da categoria e monitoramento
periódico.

Grau 3 Crítica Prioridade preferencial.Adotar medidas de controle para redução da exposição e iniciar processo de avaliação quantitativa do
Setor/GHE.

Grau 4 Não tolerável Prioridade máxima.Adotar medidas imediatas de controle. Quando não, a continuidade da operação só poderá ocorrer com
ciência e aprovação do gerente geral da unidade ou instalação. Iniciar processo de avaliação quantitativa do Setor/GHE para
verificação do rebaixamento da categoria de risco.

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