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Programas de

Saúde e Segurança
do Trabalho
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APRESENTAÇÃO
o PGR – Programa de Gerenciamento de o PCA – Programa de Conservação Auditiva
Riscos
o Programa de Prevenção de Acidentes com
o PCMSO – Programa de Controle Médico Perfurocortantes
de Saúde Ocupacional
o Programa de Proteção Radiológica
o PPR – Programa de Proteção Respiratória
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1. PGR
Programa de Gerenciamento de Riscos
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O que é o PGR?
O Programa de Gerenciamento de Riscos tem por objetivo gerenciar
(eliminar/neutralizar) quaisquer riscos que possam prejudicar os
trabalhadores, a empresa e o próprio meio ambiente.
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Além de ser implementado por empresas de diferentes portes, o PGR


deve apresentar todos os riscos gerados pelas atividades da empresa,
tais como os físicos, químicos, biológicos, de acidentes e ergonômicos
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Obrigatoriedade
O PGR é obrigatório em todas as organizações e órgãos públicos que mantenham
seus empregados sob regime da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
De acordo com a NR-1, o MEI (Microempreendedor individual), ME
(Microempresa) e EPP (Empresa de Pequeno Porte) que não identificarem riscos
ambientais em suas atividades, estão desobrigados de elaborar o PGR e PCMSO.
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Fundamentação Legal
1.5.3.2 A Organização deve:
NR – 1 Disposições Gerais
a) Evitar os riscos ocupacionais que possa ser originados
no trabalho;
1.5 Gerenciamento de Riscos Ocupacionais; b) Identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à
1.5.3.1.3 O PGR deve contemplar ou estar integrado saúde;
com planos, programas e outros documentos c) Avaliar os riscos ocupacionais para determinar a
previstos na legislação de segurança e saúde no necessidade de adoção de medidas de prevenção;
trabalho.
e) Implementar medidas de prevenção e classificação de
acordo com a alínea “g” do subitem 1.4.1
ONDE É 8

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR – 1 Disposições Gerais

1.5.3.3 A organização deve adotar mecanismos para:

a) Consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais, podendo para este afim de
ser adotadas as manifestações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, quando houver; e

b) Comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de riscos e as medidas de


prevenção do plano de ação do PGR.
ONDE É 9

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR – 9 Avaliações e Controle das Exposições Ocupacionais a agentes Físicos,
Químicos e Biológicos

9.5.2 Devem ser adotadas as medidas necessárias para a eliminação ou o controle das
exposições ocupacionais relacionados aos agentes físicos, químicos, biológicos, de acordo
com os critérios estabelecidos nos Anexos desta NR, em conformidade com o PGR.

9.5.3 As medidas de prevenção e controle das exposições ocupacionais integram os controle


dos riscos do PGR e devem ser incorporados ao Plano de Ação.
ONDE É 10

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
1.1 Estabelecer os requisitos para a avaliação da exposição ocupacional às Vibrações em
Mãos e Braços – VMB e às Vibrações de Corpo Inteiro – VCI, quando identificadas no
Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, previsto na NR-1, e subsidiá-lo quanto –
às medidas de Prevenção
ONDE É 11

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR – 18 Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção

18.4.2 O PGR deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado em segurança do trabalho e
implementado sob responsabilidade da organização.

18.4.2.1 Em canteiros de obras com até 7m (sete metros) de altura e com, no máximo, 10 (dez) trabalhadores,
o PGR pode ser elaborado por profissional qualificado em segurança do trabalho e implementado sob
responsabilidade da organização.
ONDE É 12

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
18.4.3 O PGR, além de contemplar as exigências previstas na NR-01, deve conter os seguintes documentos:
a) projeto da área de vivência do canteiro de obras e de eventual frente de trabalho, em conformidade com o
item 18.5 desta NR, elaborado por profissional legalmente habilitado;
b) projeto elétrico das instalações temporárias, elaborado por profissional legalmente habilitado;
c) projetos dos sistemas de proteção coletiva elaborados por profissional legalmente habilitado;
d) projetos dos Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ), quando aplicável, elaborados por
profissional legalmente habilitado;
e) relação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e suas respectivas especificações técnicas, de acordo
com os riscos ocupacionais existentes.
ONDE É 13

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
18.4.3.1 O PGR deve estar atualizado de acordo com a etapa em que se encontra o canteiro de obras.

18.4.4 As empresas contratadas devem fornecer ao contratante o inventário de riscos ocupacionais


específicos de suas atividades, o qual deve ser contemplado no PGR do canteiro de obras.

18.4.5 As frentes de trabalho devem ser consideradas na elaboração e implementação do PGR.


ONDE É 14

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR – 19 Explosivos

19.3.5 O Programa de Gerenciamento de 5.2 O PGR deve ser elaborado e


Riscos - PGR das organizações que implementado, preferencialmente, por equipe
fabricam, armazenam e transportam multidisciplinar em conjunto com profissional
explosivos deve contemplar além do legalmente habilitado em segurança do
previsto na NR-1, os fatores de riscos de trabalho, e pelo responsável técnico da
incêndio e explosão e a implementação das organização e pelos seus responsáveis legais.
respectivas medidas de prevenção.
ONDE É 15

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
5.3.1 Devem ser anexados ao PGR os seguintes documentos: 

a) relatórios de investigação de acidentes ou incidentes ocorridos desde a última revisão; 

b) relatórios de monitoramento de exposições a agentes ambientais;

c) estatísticas de acidentes, incidentes e lesões ou agravos à saúde relacionados ao trabalho; 


ONDE É 16

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR – 19 Explosivos
a) nome do produto e respectivos sinônimos ou
5.5 As organizações devem manter à disposição códigos pelos quais são conhecidos ou referidos na
dos órgãos de fiscalização um inventário de organização;
todos os produtos por elas utilizados ou
b) categoria de produto (matéria-prima, produto
fabricados, inclusive misturas pirotécnicas
intermediário, produto final ou resíduo);
intermediárias e resíduos gerados, elaborado
pelo Responsável Técnico, contendo, pelo c) composição química qualitativa do produto, em
menos: particular dos ingredientes que contribuem para o
perigo.
D) local de armazenamento;
ONDE É 17

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR 20: Segurança e Saúde no Trabalho Item 7 - PGR 
com Inflamáveis e Combustíveis  7.1 Para os PRCs, o processo de identificação de
perigos e avaliação de riscos ocupacionais previsto
Anexo IV: Exposição Ocupacional ao no subitem 1.5.4 da NR-01 deve considerar todas as
Benzeno em Postos de Serviços atividades, setores, áreas, operações, procedimentos
Revendedores de Combustível e equipamentos onde possa haver exposição dos
Automotivo trabalhadores a combustíveis líquidos contendo
benzeno...
ONDE É 18

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO a) riscos físicos, químicos e biológicos; 
NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional
na Mineração b) atmosferas explosivas; 

22.3.7 Cabe à empresa ou Permissionário de c) deficiências de oxigênio; 


Lavra Garimpeira elaborar e implementar o d) ventilação; 
Programa de Gerenciamento de Riscos - e) proteção respiratória, em conformidade
PGR, contemplando os aspectos desta com o Capítulo II da Portaria MTP nº 672, de
Norma, incluindo, no mínimo, os 8 de novembro de 2021;
relacionados a: 
ONDE É 19

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
f) investigação e análise de acidentes do 22.3.7.1 O Programa de Gerenciamento de
trabalho;  Riscos - PGR deve incluir as etapas específica
g) ergonomia e organização do trabalho;  descritas no subitem deste item.

h) riscos decorrentes do trabalho em altura,


em profundidade e em espaços confinados; 
ONDE É 20

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
22.3.7.1.2 O Programa de Gerenciamento de Riscos deve considerar os níveis de ação
acima dos quais devem ser desenvolvidas ações preventivas, de forma a minimizar a
probabilidade de ultrapassagem dos limites de exposição ocupacional,
implementando-se medidas para o monitoramento periódico da exposição,
ONDE É 21

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário

Item 29.4 Programa de Gerenciamento de Riscos

29.4.1 O operador portuário, o tomador de serviço e o empregador devem:


a) Elaborar e implementar o PGR, nos termos da NR 1 na instalação portuária em que atuam;
b) Considerar em seu programa as informações sobre riscos ocupacionais que impactam nas operações
portuárias, fornecidas pelo OGMO e pela administração portuária, em relação às suas atividades;
ONDE É 22

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
Item 29.4 Programa de Gerenciamento de Riscos
29.4.4
a) Elaborar e implementar o PGR levando em consideração as informações sobre
riscos ocupacionais, fornecidas pelos operadores portuários, tomadores de serviços e
pela administração portuária,
ONDE É 23

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
30.4 Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Aquaviário
30.4.1 o empregador ou equiparado deve elaborar e implementar o PGRTA, por
embarcação, nos termos da NR 1, e demais item dispostos nesta NR.
ONDE É 24

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho 31.3.4 O PGRTR deve ser revisto a cada 3 três
na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, anos, ou quando ocorrerem inovações e
Exploração Florestal e Aquicultura modificações nas tecnologias, ambientes,
processos, condições, procedimentos e etc...
31.3.1 O empregador rural ou equiparado
deve elaborar, implementar e custear o
PGRTR, por estabelecimento rural, por de
ações de segurança e saúde que visem à
prevenção de acidentes e doenças.
ONDE É 25

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho I. Identificação dos agentes biológicos mais
em Serviços de Saúde prováveis, em função da localização
geográfica e da característica do serviço de
32.2.2 Do Programa de Gerenciamento de saúde e seus setores, considerando:
Riscos - PGR (Alterado pela Portaria MTP
806, de 13 de abril de 2022) a) fontes de exposição e reservatórios;
b) vias de transmissão e de entrada; c)
transmissibilidade, patogenicidade e
32.2.2.1 O PGR, além do previsto na NR-01, virulência do agente;
na etapa de identificação de perigos, deve
conter: d) persistência do agente biológico no
ambiente;
ONDE É 26

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho b) a organização e procedimentos de trabalho;
em Serviços de Saúde c) a possibilidade de exposição;
e) estudos epidemiológicos ou dados d) a descrição das atividades e funções de
estatísticos; cada local de trabalho;
f) outras informações científicas. Este texto e) as medidas preventivas aplicáveis e seu
não substitui o publicado no DOU II. acompanhamento.
Avaliação do local de trabalho e do
trabalhador, considerando:
a) a finalidade e descrição do local de
trabalho;
ONDE É 27

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR 34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL

34.7.7 34.7.7 O Plano de Proteção Radiológica deve estar articulado com os demais
programas da empresa, especialmente com o Programa de Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais - PGR e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO.
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NR-37 SEGURANÇA E SAÚDE EM


PLATAFORMAS DE PETRÓLEO
37.5.1 A operadora da instalação e as 37.5.3 A operadora da instalação deve revisar
empresas prestadoras de serviços o PGR ou elaborar um programa específico
permanentes a bordo devem elaborar e quando ocorrer modificação, ampliação,
implementar os seus respectivos PGR, por paradas programadas da plataforma e
plataforma, observando o disposto nesta respectivos comissionamento ou
Norma e na NR-01 (Disposições Gerais e descomissionamento.
Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais).
ONDE É 29

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
37.5.1 A operadora da instalação e as empresas 37.5.3 A operadora da instalação deve revisar
prestadoras de serviços permanentes a bordo o PGR ou elaborar um programa específico
devem elaborar e implementar os seus quando ocorrer modificação, ampliação,
respectivos PGR, por plataforma, observando paradas programadas da plataforma e
o disposto nesta Norma e na NR-01 respectivos comissionamento ou
(Disposições Gerais e Gerenciamento de descomissionamento.
Riscos Ocupacionais).
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2. PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional
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O que é o pcmso?
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional é regulamentado pela NR-7, na
qual estabelece a criação e a implantação do PCMSO, com o objetivo de priorizar a
segurança e a saúde dos trabalhadores.
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Para que serve o


pcmso?
As empresas devem encarregar o setor de RH O PCMSO é obrigatório e, pode ainda,
para realizar exames admissionais, periódicos, exigir a fiscalização do ambiente de trabalho
de retorno ao trabalho, mudança de funções e para verificar possíveis riscos que possam
demissionais. Tudo isso para que seja possível afetar a saúde dos colaboradores.
prevenir, monitorar e controlar possíveis Sobretudo, ele procura identificar
danos à saúde dos colaboradores. especificamente as doenças diretamente
relacionadas ao trabalho.
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Para que serve o


pcmso?
Também é preciso que esteja incluso o planejamento
para o próximo ano.
Esse relatório deve ser apresentado e discutido na
CIPA, nos casos de existência, na empresa.
A cópia da ata da reunião deve ser anexada ao livro
de atas daquela comissão.
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Relatório Anual do
pcmso
Outro detalhe que a empresa precisa se atentar é em relação ao relatório anual do PCMSO.
Segundo a NR-07, esse relatório deve discriminar o número e a natureza do exame indicado
no PCMSO. Deve incluir as avaliações clínicas e os exames complementares, além das
estatísticas de resultados considerados anormais ao decorrer de todo o ano anterior.
ONDE É 35

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR 7 – Programa de Controle Médico c) definir a aptidão de cada
e Saúde Ocupacional empregado para exercer suas
7.3.2 São diretrizes do PCMSO funções ou tarefas determinadas;

a) rastrear e detectar precocemente os d) subsidiar a implantação e o


agravos à saúde relacionado ao monitoramento da eficácia das
trabalho; medidas de prevenção adotadas na
organização;
b) detectar possíveis exposições
excessivas a agentes nocivos
ocupacionais;
ONDE É 36

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
e) subsidiar análises epidemiológicas e h) subsidiar o encaminhamento de
estatísticas sobre os agravos à saúde e empregados à Previdência Social;
sua relação com os riscos i) acompanhar de forma diferenciada o
ocupacionais; empregado cujo estado de saúde possa
f) subsidiar decisões sobre o ser especialmente afetado pelos riscos
afastamento de empregados de ocupacionais;
situações de trabalho que possam j) subsidiar a Previdência Social nas
comprometer sua saúde; ações de reabilitação profissional;
ONDE É 37

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
k) subsidiar ações de readaptação profissional;
l) controlar da imunização ativa dos empregados, relacionada a riscos
ocupacionais, sempre que houver recomendação do Ministério da Saúde.
ONDE É 38

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
7.4 Responsabilidades
a) garantir a elaboração e efetiva implantação do PCMSO;
b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao
PCMSO;
c) indicar médico do trabalho responsável pelo PCMSO.
ONDE É 39

MENCIONADO NA
P
LEGISLAÇÃO
7.5.1 O PCMSO deve ser elaborado
considerando os riscos ocupacionais
identificados e classificados pelo
G pcm
R so
PGR
7.5.2 Inexistindo médico do trabalho
na localidade, a organização pode
contratar médico de outra
especialidade como responsável pelo
PCMSO.
ONDE É 40

MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
7.5.8 O exame clínico deve obedecer a) Para empregados expostos a riscos
aos prazos e à seguinte periodicidade: ocupacionais identificados e classificados no
PGR e para portadores de doenças crônicas
que aumentem a susceptibilidade a tais riscos:
I- no exame admissional: ser
realizado antes que o empregado 1. a cada ano ou a intervalos menores, a
assuma suas atividades; critério do médico responsável;
2. de acordo com a periodicidade especificada
no anexo IV desta Norma, relativo a
II – no exame periódico: ser realizado empregados expostos a condições hiperbáricas
de acordo com os seguintes intervalos:
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3. PPR
Programa de Proteção Respiratória
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O QUE É?
O Programa de Proteção Respiratória foi criado pela Instrução Normativa nº 1, de
11 de abril de 1994, do Ministério do Trabalho e Emprego.

É um documento no qual todas as empresas, que utilizam equipamento de proteção


respiratória, devem implementar.
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O QUE É?
Esse documento contém informações acerca de riscos respiratórios, procedimento de
seleção do respirador, treinamento dos atores envolvidos, escolha do tamanho da peça
facial que melhor veda o rosto e o seu uso correto.

As recomendações restringem-se ao uso de equipamento de proteção respiratória cuja


finalidade é proteger contra a inalação de contaminantes nocivos ou de ar com
deficiência de oxigênio.
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A FUNDACENTRO E O PPR

A Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e


Medicina do Trabalho, mais conhecida como
FUNDACENTRO, é o órgão que elaborou e editou o
“Programa de Proteção Respiratória: Recomendações,
seleção e uso de respiradores”.

O objetivo desta publicação é auxiliar os profissionais


responsáveis pela elaboração, implementação e
administração de um programa que abrange a seleção, a
utilização e a manutenção corretas dos equipamentos de
proteção respiratória (EPR).
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O QUE É?
Estas recomendações referem-se à proteção de trabalhadores contra a inalação de
contaminantes perigosos e contra a inalação de ar com deficiência de oxigênio nos locais
de trabalho por meio do uso de respiradores.

Não cobrem os respiradores para mergulho, os sistemas com oxigênio para aviação, o uso
de respiradores em combates militares e os inaladores ou ressuscitadores utilizados na
área médica.
ONDE É MENCIONADO NA 46

LEGISLAÇÃO
NR 20: Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
Anexo IV : Exposição Ocupacional ao Benzeno em Postos de Serviços Revendedores de
Combustível Automotivo

Item 12 - EPI’s
12.1.1.3 A substituição periódica dos filtros das máscaras é obrigatória e deve obedecer às
orientações do fabricante e do Programa de Proteção Respiratória - PPR.
ONDE É MENCIONADO NA 47

LEGISLAÇÃO
NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

22.3.7 Cabe à empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira elaborar e implementar o


Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, contemplando os aspectos desta Norma,
incluindo, no mínimo, os relacionados a:

e) proteção respiratória, em conformidade com o Capítulo II da Portaria MTP no 672, de 8 de


novembro de 2021; (Alterada pela Portaria MTP no 806, de 13 de abril de 2022)
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ONDE É MENCIONADO NA
LEGISLAÇÃO
NR 34 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
construção, reparação e desmonte naval

34.7.12 As medidas estabelecidas no plano de emergência do Programa de Proteção


Respiratória da executante devem ser informadas à empresa contratante.
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Ensaio de vedação
O intuito do ensaio de vedação, é retirar o formato do rosto dos trabalhadores
para que se possa forjar máscaras para a eficácia em cada usuário.
O ensaio de vedação deve ser realizado uma vez a cada 12 meses em cada
usuário de respirador com vedação facial.
Caso o trabalhador apresente qualquer sintoma ou alteração de saúde, o teste
deve ser realizado novamente antes do prazo de 1 ano.
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Gestão do Programa de
Proteção Respiratória
- O monitoramento do uso;
- Manutenção, inspeção, limpeza e higiene dos respiradores;
- Avaliação médica;
- Monitoramento das exposições ocupacionais;
- Armazenamento dos respiradores;
- Descarte do EPI na hora certa.
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MEDIDAS DE CONTROLE
 Medidas de eliminação: eliminar a condição perigosa.

 Medidas de Substituição ou Minimizar: substituir a fonte geradora do problema por alguma outra que não
gere tal risco.

 Medidas de Engenharia: Mudança estrutural no meio ambiente do trabalho de modo a introduzir barreiras
entre a condição perigosa, e portanto, a energia envolvida, e as pessoas.

 Medidas Administrativas: Procedimentos e treinamentos para a execução do trabalho. Além de sinalização,


alarme, permissão de trabalho, controle de acesso e inspeção.

 Medidas de Separação ou Segregação: Criar meios de circulação da energia em caminhos alternativos de


modo a evitar o contato das pessoas com essa energia.
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Os EPI’s
Tipos de EPI’s para a proteção respiratória: O EPI para proteção respiratória conta ainda
- Respirador facial; com alguns acessórios que são: base para filtro,
película para respirador facial e retentor para
- Respirador Descartáveis; filtro mecânico. Um dos acessórios mais
- Respirador Semi-Facial; importantes do EPI para a proteção respiratória
- são os filtros. Tipos de filtros:
Equipamento de respiração autônomo;
- Filtro mecânico;
- Sistema de Linha de Ar.
- Filtro químico;
- Filtro combinado.
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Tipos de EPI para proteção


respiratória listado na NR-6
D.1 – Respirador purificador de ar não c) Peça semifacial (PFF3) para proteção das
motorizado: vias respiratórias contra:
Peça semifacial filtrante (PFF1) para a - Névoas;
proteção das vias respiratórias. - Fumos, e
- Poeiras, e - Radionuclídeos.
- Névoas.
b) Peça semifacial filtrante (PFF2) para
proteção das vias respiratórias contra poeiras.
- Névoas;
- Fumos.
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Tipos de EPI para proteção


respiratória listado na NR-6

PFF1 PFF2 PFF3


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TREINAMENTO NO USO DE EPI


PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
A NR-6 deixa bem claro ao empregador Portanto, cada usuário de respirador deve
quanto a sua responsabilidade em treinar o receber treinamento e reciclagem, com
trabalhador: explanação e discussão sobre:

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao Risco respiratório e efeito sobre o


EPI: organismo humano se o respirador não for
usado de modo correto;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o


uso adequado, guarda e conservação;
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TREINAMENTO NO USO DE EPI


PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Razões que levaram à seleção de um tipo específico de respirador;

- Funcionamento, características e limitações do respirador selecionado;


- Modo de colocar o respirador, verificando se ele está ajustado corretamente no
rosto;
- Cuidados de manutenção, inspeção e guarda quando não estiver em uso
- Reconhecimento de emergências e como enfrentá-las; e
- Exigências legais sobre o uso de respiradores para certas substâncias.
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4. PCA
Programa de Conservação Auditiva
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Programa de Conservação Auditiva (PCA)

O Programa de Conservação Auditiva (PCA) é um documento que prevê uma série de medidas
que devem ser tomadas, a fim de prevenir perdas auditivas dos trabalhadores expostos ao ruído.
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Programa de Conservação Auditiva (PCA)


Elaboração e gestão do (PCA) – Fundacentro

Na elaboração e gestão do PCA devem ser contemplados no mínimo os seguintes aspectos:

1. Introdução e objetivos; 6. Medidas de controle coletivo;

2. Política da empresa; 7. Gestão de Equipamentos e proteção


auditiva;
3. Responsabilidades e competências;
8. Educação/capacitação e motivação de trabalhadores e
4. Avaliação da exposição; demais envolvidos no programa;

5. Gerenciamento audiológico e controle médico; 9. Manutenção de registros;

10. Avaliação do programa


60

Política da empresa com relação ao PCA

Descrever a política da empresa quanto à proteção aditiva


estabelecendo seus objetivos, diretrizes, política-alvo e sua
participação do PCA.
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Responsabilidades e Competências
A empresa deve estabelecer na responsabilidade de todos os envolvidos no processo de
elaboração, implementação e gestão do PCA, bem como as competências requeridas para
profissionais, entre os quais incluem-se:

- o administrador do programa,
- os participantes na execução do PCA (funções e áreas),
- os trabalhadores e
- os supervisores e gerentes.
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Responsabilidades e Competências
O administrador do PCA deve ter conhecimento sobre todos os aspectos do
programa, a legislação vigente, e quando necessário, estabelecer os requisitos
para a contratação de serviços terceirizados e a compra de materiais e
equipamentos.

Deve ser preferencialmente um Fonoaudiólogo e, caso não seja possível,


Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho ou Higienista
Ocupacional e, caso também não se aplique, pode ser o Enfermeiro do Trabalho
ou o Técnico de Segurança do Trabalho, indicado sob responsabilidade da
empresa.
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5. Plano de Prevenção
de Riscos de
Acidentes com
Materiais
Perfurocortantes
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Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com


Materiais Perfurocortantes
Desde janeiro de 2012, todas as instituições de saúde são obrigadas a
apresentar o Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais
 
Perfurocortantes às eventuais fiscalizações que são realizadas pelo Ministério do
Trabalho e Emprego.
Os materiais perfurocortantes, que, segundo a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), compreendem quaisquer dispositivos ou objetos com cantos,
bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas capazes de cortar ou perfurar,
como, por exemplo: agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas de bisturi,
lancetas, espátulas e outros similares, são extremamente necessários para muitas
atividades laborais.
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Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com


Materiais Perfurocortantes

 
O objeto perfurocortante quando em contato com sangue, secreções e fluidos orgânicos pode
representar riscos à saúde do trabalhador, da população e do meio ambiente pois pode ser
veículo de contaminação de doenças transmitidas através desses materiais biológicos.

Portanto, é preciso usá-los com atenção, pois a manipulação e o descarte inadequado podem
ocasionar acidentes com potencial de contaminação.
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Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes


com Materiais Perfurocortantes

Este programa, está previsto na Norma Regulamentadora 32 - Segurança e Saúde no


Trabalho em Serviços de Saúde:

“32.2.4.16 O empregador deve elaborar e implementar o Plano de Prevenção de Riscos de


Acidentes com Materiais Perfurocortantes, conforme as diretrizes estabelecidas no Anexo
III desta Norma Regulamentadora. (Alterado pela Portaria GM n.º 1.748, de 30 de
setembro de 2011)”
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Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes


com Materiais Perfurocortantes
O objetivo deste programa, segundo a própria NR, é a proteção, segurança e saúde
dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de
promoção e assistência à saúde em geral.
O empregador deve constituir uma comissão gestora multidisciplinar, que tem
como objetivo reduzir os riscos de acidentes com materiais perfurocortantes, com
probabilidade de exposição a agentes biológicos.
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Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes


com Materiais Perfurocortantes
Medidas de controle para a prevenção de acidentes com materiais
perfurocortantes

5.1 A adoção das medidas de controle deve obedecer à seguinte hierarquia: a) substituir o uso de
agulhas e outros perfurocortantes quando for tecnicamente possível;
b) adotar controles de engenharia no ambiente (por exemplo, coletores de descarte);
c) adotar o uso de material perfurocortante com dispositivo de segurança, quando existente,
disponível e tecnicamente possível; e
d) mudanças na organização e nas práticas de trabalho.
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Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes


com Materiais Perfurocortantes
Seleção dos materiais perfurocortantes com dispositivo de segurança

Esta seleção deve ser conduzida pela Comissão Gestora Multidisciplinar, atendendo as seguintes etapas:
a) definição dos materiais perfurocortantes prioritários para substituição a partir da análise das situações de
risco e dos acidentes de trabalho ocorridos;
b) definição de critérios para a seleção dos materiais perfurocortantes com dispositivo de segurança e
obtenção de produtos para a avaliação;
c) planejamento dos testes para substituição em áreas selecionadas no serviço de saúde, decorrente da
análise das situações de risco e dos acidentes de trabalho ocorridos; e
d) análise do desempenho da substituição do produto a partir das perspectivas da saúde do trabalhador, dos
cuidados ao paciente e da efetividade, para posterior decisão de qual material adotar.
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Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes


com Materiais Perfurocortantes
Capacitação dos trabalhadores

7.1 Na implementação do plano, os trabalhadores devem ser capacitados antes da adoção de qualquer
medida de controle e de forma continuada para a prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes.

7.2 A capacitação deve ser comprovada por meio de documentos que informem a data, o horário, a carga
horária, o conteúdo ministrado, o nome e a formação ou capacitação profissional do instrutor e dos
trabalhadores envolvidos
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6. Plano de Proteção
Radiológica
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Plano de Proteção Radiológica

O Plano de Proteção Radiológica é um documento que estabelece os requisitos


básicos de proteção dos trabalhadores em relação à exposição à radiação ionizante.
O atendimento das exigências da NR-32 e NR-34, com relação às radiações
ionizantes, não desobriga o empregador de observar as disposições estabelecidas pelas
normas específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN e da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, do Ministério da Saúde.
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Plano de Proteção Radiológica


Base Legal

Este documento está previsto na Norma Regulamentadora nº 32, para os serviços


médicos que possam gerar exposição dos colaboradores à radiações ionizantes.
Na Norma Regulamentadora nº 34, Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção, Reparação E Desmonte Naval, nos serviços envolvendo
radiações ionizantes (radiografia e gamagrafia).
As normas do grupo 3 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), e todas as
outras que se aplicam à empresa.
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Plano de Proteção Radiológica


Princípios básicos para Proteção Radiológica

 Justificativa da prática: nenhuma prática deve ser autorizada, a menos que produza
suficiente benefício para o indivíduo / ou sociedade;

 Otimização da proteção: Manter os níveis de radiação o mais baixo possível;

 Limitação das doses individuais: não exceder os limites estabelecidos, para exposição
ocupacional e exposição do público.
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Plano de Proteção Radiológica


É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho, o Plano de
Proteção Radiológica - PPR, aprovado pela CNEN, e para os serviços de radiodiagnóstico, aprovado pela
Vigilância Sanitária.

O Plano de Proteção Radiológica deve:


a) estar dentro do prazo de vigência;
b) identificar o profissional responsável e seu substituto eventual como membros efetivos da equipe de
trabalho do serviço;
c) fazer parte do PGR do estabelecimento; (Alterada pela Portaria MTP 806, de 13 de abril de 2022)
d) ser considerado na elaboração e implementação do PCMSO;
e) ser apresentado na CIPA, quando existente na empresa, sendo sua cópia anexada às atas desta
comissão.
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Plano de Proteção Radiológica


Deve ser elaborado e implementado um programa de monitoração periódica de áreas, constante
do Plano de Proteção Radiológica, para todas as áreas da instalação radiativa. Cabe ao empregador:

a) implementar medidas de proteção coletiva relacionadas aos riscos radiológicos;


b) manter profissional habilitado, responsável pela proteção radiológica em cada área específica, com
vinculação formal com o estabelecimento;
c) promover capacitação em proteção radiológica, inicialmente e de forma continuada, para os
trabalhadores ocupacionalmente e para-ocupacionalmente expostos às radiações ionizantes;
d) manter no registro individual do trabalhador as capacitações ministradas;
e) fornecer ao trabalhador, por escrito e mediante recibo, instruções relativas aos riscos radiológicos e
procedimentos de proteção radiológica adotados na instalação radiativa;
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Plano de Proteção Radiológica


Serviço de Proteção Radiológica

Toda instalação radiativa deve possuir um serviço de proteção radiológica.

32.4.9.1 O serviço de proteção radiológica deve estar localizado no mesmo ambiente da instalação
radiativa e serem garantidas as condições de trabalho compatíveis com as atividades desenvolvidas,
observando as normas da CNEN e da ANVISA.

32.4.9.2 O serviço de proteção radiológica deve possuir, de acordo com o especificado no PPR,
equipamentos para:

a) monitoração individual dos trabalhadores e de área;


b) proteção individual;
c) medições ambientais de radiações ionizantes específicas para práticas de trabalho.
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Plano de Proteção Radiológica


Serviço de Proteção Radiológica

As áreas da instalação radiativa devem ser classificadas e ter controle de acesso definido pelo
responsável pela proteção radiológica. Essas áreas devem estar devidamente sinalizadas em
conformidade com a legislação em vigor, em especial quanto aos seguintes aspectos:
a) utilização do símbolo internacional de presença de radiação nos acessos controlados;
b) as fontes presentes nestas áreas e seus rejeitos devem ter as suas embalagens, recipientes ou
blindagens identificadas em relação ao tipo de elemento radioativo, atividade e tipo de Este texto não
substitui o publicado no DOU emissão;
c) valores das taxas de dose e datas de medição em pontos de referência significativos, próximos às
fontes de radiação, nos locais de permanência e de trânsito dos trabalhadores, em conformidade com o
disposto no PPR;
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Plano de Proteção Radiológica


Serviço de Proteção Radiológica

d) identificação de vias de circulação, entrada e saída para condições normais de trabalho e para
situações de emergência;
e) localização dos equipamentos de segurança;
f) procedimentos a serem obedecidos em situações de acidentes ou de emergência;
g) sistemas de alarme.
Obrigado!

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