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ALEP - Constituição do Estado do
Paraná - 2024 (Pós-Edital)
Autor:
Equipe Direito Constitucional
Estratégia Concursos
12 de Fevereiro de 2024
Índice
1) CE-PR: Princípios Fundamentais; Direitos e Garantias Fundamentais
..............................................................................................................................................................................................3
PREÂMBULO
Nós, representantes do povo paranaense, reunidos em Assembleia Constituinte
para instituir o ordenamento básico do Estado, em consonância com os
fundamentos, objetivos e princípios expressos na Constituição da República
Federativa do Brasil, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte
Constituição do Estado do Paraná.
SEÇÃO III
DA INTERVENÇÃO DO ESTADO NOS MUNICÍPIOS
CAPÍTULO III
DAS REGIÕES METROPOLITANAS, AGLOMERAÇÕES URBANAS E MICRORREGIÕES
TÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
CAPÍTULO III
Dos Militares Estaduais
CAPÍTULO IV
DA SEGURANÇA PÚBLICA
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
CAPÍTULO III
DO PODER JUDICIÁRIO
CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
TÍTULO IV
DOS TRIBUTOS E DOS ORÇAMENTOS
CAPÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO
CAPÍTULO II
DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
CAPÍTULO III
DOS ORÇAMENTOS
TÍTULO V
DA ORDEM ECONÔMICA
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ORDEM ECONÔMICA
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA URBANA
CAPÍTULO III
DAS POLÍTICAS AGRÍCOLA E AGRÁRIA
CAPÍTULO IV
DOS RECURSOS NATURAIS
TÍTULO VI
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DA SEGURIDADE SOCIAL
CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
CAPÍTULO III
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CAPÍTULO IV
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
CAPÍTULO V
DO MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO VI
DO SANEAMENTO
CAPÍTULO VII
DA HABITAÇÃO
CAPÍTULO VIII
DA FAMÍLIA, DA MULHER, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO JOVEM E DO IDOSO
CAPÍTULO IX
DO ÍNDIO
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS
Perceba que as disposições não são idênticas aos tópicos do seu edital.
Quando a cobrança refere-se aos princípios fundamentais, princípios gerais, direitos e garantias
fundamentais, o texto da CE/PR reproduz muito do que trata do texto da Constituição Federal.
Portanto, o Estado do Paraná garantirá os direitos previstos na CF de 1988, assegurará o Estado
democrático, a cidadania e dignidade da pessoa humana.
Vamos estudar o texto da Constituição Estadual?
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Art. 1º. O Estado do Paraná, integrado de forma indissolúvel à República
Federativa do Brasil, proclama e assegura o Estado democrático, a cidadania, a
dignidade da pessoa humana, os valores sociais, do trabalho e da livre iniciativa,
o pluralismo político e tem por princípios e objetivos:
I - o respeito à unidade da Federação, a esta Constituição, à Constituição Federal
e à inviolabilidade dos direitos e garantias fundamentais por ela estabelecidos;
II - a defesa dos direitos humanos;
III - a defesa da igualdade e o consequente combate a qualquer forma de
discriminação;
IV - a garantia da aplicação da justiça, devendo prover diretamente o custeio da
gratuidade processual aos reconhecidamente pobres, nos termos da lei;
V - a busca permanente do desenvolvimento e da justiça social;
VI - a prestação eficiente dos serviços públicos, garantida a modicidade das
tarifas;
VII - o respeito incondicional à moralidade e à probidade administrativas;
VIII - a colaboração e a cooperação com os demais entes que integram a
Federação;
IX - a defesa do meio ambiente e da qualidade de vida.
O Estado do Paraná é um ente da federação brasileira, e, por isso, tem sua autonomia
assegurada pela Constituição Federal. Essa autonomia traduz-se, dentre outras características, na
capacidade de se auto-organizar, regendo-se por sua Constituição e por suas próprias leis,
observada a Constituição Federal.
Bastante cuidado na prova! O Estado do Paraná e seus municípios não possuem soberania, mas
apenas autonomia.
O Estado do Paraná está integrado de forma indissolúvel à República Federativa do Brasil, o que
é decorrência do princípio federativo; sabe-se, afinal, que, no estado federal, é vedada a
secessão, ou seja, não poderá se separar da República Federativa. Como não poderia deixar de
ser, a Constituição do Estado do Paraná proclama e assegura o Estado democrático de direito.
Com fundamento no princípio da dignidade humana, valor-fonte de todo o ordenamento jurídico
brasileiro, a Constituição Estadual elenca como princípios a inviolabilidade dos direitos e
garantias fundamentais, a defesa dos direitos humanos, a defesa da igualdade e o consequente
combate a qualquer forma de discriminação. Ademais, tem como objetivo garantir a aplicação da
justiça, devendo prover diretamente o custeio da gratuidade processual aos reconhecidamente
pobres, na forma da lei.
Relacionados à eficiência na gestão pública, são princípios / objetivos do Estado do Paraná o
respeito incondicional à moralidade e à probidade administrativas e a prestação eficiente dos
serviços públicos, garantida a modicidade das tarifas (tarifas baixas). Busca-se, ainda, de maneira
permanente, o desenvolvimento e a justiça social. O desenvolvimento, todavia, deve ser
sustentável, preocupando-se com as gerações futuras; daí a Constituição Estadual fazer menção
expressa à defesa do meio ambiente e da qualidade de vida como objetivos do Estado do
Paraná.
Não se pode esquecer ainda de que é objetivo elencado na Constituição Estadual a colaboração
e a cooperação com os demais entes que integram a Federação. Norma de conteúdo
programático, este dispositivo revela verdadeira estratégia de desenvolvimento econômico e
social; representa o reconhecimento de que os estados da federação, ao buscarem resolver de
forma conjunta seus problemas alcançarão, de maneira mais efetiva, os objetivos da República
Federativa do Brasil.
Art. 2º. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, nos termos desta Constituição e da lei, e mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
O voto direto, secreto, universal e periódico é cláusula pétrea prevista na Constituição Federal
de 1988; é a forma por excelência de manifestação da soberania popular. Não é, todavia, a única:
há que se lembrar de que, no Brasil, vigora uma democracia semidireta ou participativa, a qual
possui como importantes mecanismos de participação popular o plebiscito, o referendo e a
iniciativa popular.
Mas o que são plebiscito e referendo?”
Tanto o plebiscito quanto o referendo são formas de consulta ao povo sobre matéria de grande
relevância. A diferença entre esses institutos reside no momento da consulta. Enquanto no
plebiscito a consulta se dá previamente à edição do ato legislativo ou administrativo, que
retratará a decisão popular, no referendo ela ocorre posteriormente, cabendo ao povo ratificar
(confirmar) ou rejeitar o ato.
Quanto tratamos de direitos sociais, a CE/PR dispõe da Ordem Social, que cabe o nosso estudo
na sequência.
Da Política Urbana
Art. 150. A política de desenvolvimento urbano será executada pelo Poder Público municipal,
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tendo por objetivo ordenar o desenvolvimento das
funções da cidade e garantir o bem-estar dos seus habitantes.
Art. 151. A política de desenvolvimento urbano visa assegurar, dentre outros objetivos:
I - a urbanização e a regularização de loteamentos de áreas urbanas;
O desenvolvimento urbano é atribuição municipal, que possui autonomia que estabelecer a sua
política de desenvolvimento urbano.
O artigo 152 da CE/PR preconiza sobre o plano diretor, que é um instrumento básico da política
de desenvolvimento econômico e social e de expansão urbana, aprovado pela Câmara
Municipal, obrigatório para as cidades com mais de vinte mil habitantes, expressando as
exigências de ordenação da cidade e explicitando os critérios para que se cumpra a função social
da propriedade urbana.
Neste plano diretor constarão regras sobre o desenvolvimento urbano, o que impacta sobre
construção de novos empreendimentos e moradias, por exemplo.
III - critérios de parcelamento, uso e ocupação do solo e zoneamento, prevendo áreas destinadas
a moradias populares, com garantias de acesso aos locais de trabalho, serviço e lazer;
IV - proteção ambiental;
O Poder Público municipal poderá exigir, nos termos do art. 182, § 4°, da Constituição Federal, o
adequado aproveitamento do solo urbano não-edificado, subutilizado ou não-utilizado.
Por fim, o artigo 153 da CE/PR determina que “As cidades com população inferior a vinte mil
habitantes receberão assistência de órgão estadual de desenvolvimento urbano na elaboração
das normas gerais de ocupação do território, que garantam a função social do solo urbano.”
Art. 154. A política agrícola estadual será planejada e executada, na forma da lei, com a
participação paritária e efetiva dos produtores e trabalhadores rurais, objetivando o
desenvolvimento rural nos seus aspectos econômicos e sociais com racionalização de uso e
preservação dos recursos naturais e ambientais, cabendo ao Estado:
(vide Lei 12116 de 07/04/1998) (vide Lei Complementar 82 de 24/06/1998)
f) ao setor pesqueiro;
§ 1º. A lei agrícola dará tratamento diferenciado e privilegiado ao micro e pequeno produtor.
(vide Lei 9917 de 30/03/1992) (vide Lei 11368 de 03/05/1996)
§ 2º. O Estado implantará em todo território o sistema estadual de cadastro técnico rural, com
vistas ao planejamento e desenvolvimento das políticas agrícola, agrária, de regularização
fundiária, utilização e preservação dos recursos naturais e de apoio às políticas urbanas
municipais.
Sempre com a observância de lei federal, o Estado promoverá todos os esforços no sentido de
implantar a reforma agrária, prevendo a CE/PR que a regularização de ocupações e a destinação
de terras públicas e devolutas deveriam serem compatibilizadas com as políticas agrícola, agrária
e de preservação ambiental, através de títulos de domínio ou de concessão de uso, inegociáveis
pelo prazo de dez anos, segundo forma e critério definidos em lei complementar estadual.
§ 3º. O Estado assegurará, aos detentores de posse de terras devolutas por eles tornadas
produtivas, com o seu trabalho e com o da sua família, preferência a receber título de domínio ou
de concessão de uso, com os gravames previstos neste artigo, desde que:
§ 6º. Os lotes destinados a assentamentos nunca serão inferiores ao módulo rural mínimo
definido por lei, ficando vedada a concessão de título de domínio ou de uso de mais de um lote
ao mesmo conjunto familiar.
§ 7º. O título de domínio e a concessão de uso de imóveis rurais serão concedidos ao homem ou
à mulher ou a ambos, independentemente de estado civil, nos termos da Constituição Federal.
§ 8º. As terras devolutas do Estado, observado o disposto no art. 208 desta Constituição, terão
prioridade para assentamento de trabalhadores rurais.
Art. 157. A concessão do uso de terras públicas far-se-á por meio de contrato, onde constarão,
obrigatoriamente, além de outras que forem estabelecidas pelas partes, cláusulas definidoras:
III - da indivisibilidade e intransferibilidade das terras, por parte dos outorgados e seus herdeiros,
a qualquer título, sem autorização expressa e prévia do outorgante.
I - disciplinará, por lei, tudo que se referir a produtos destinados a uso agrícola que ofereçam
risco à vida, à flora, à fauna e ao meio ambiente;
III - adotará medidas de defesa sanitária animal e vegetal e serviço de erradicação e prevenção
de doenças e pragas que afetem o setor agrossilvopastoril;
Art. 160. No caso de aquisição, pelo Estado, de áreas destinadas à implantação de usinas
hidrelétricas, é facultada ao proprietário a opção pelo pagamento em terras, compensando-se a
qualidade pela quantidade.
(vide Lei Complementar 82 de 24/06/1998)
Parágrafo único. O pagamento na forma prevista neste artigo dependerá de prévia autorização
da Assembléia Legislativa.
Art. 162. As negociações sobre aproveitamento energético, de recursos hídricos, entre a União e
o Estado e entre este e outras unidades da federação, devem ser acompanhadas por comissão
parlamentar nomeada pela Assembléia Legislativa do Estado.
Art. 164. O Estado, na forma da lei, promoverá e incentivará a pesquisa do solo e subsolo e o
aproveitamento adequado dos seus recursos naturais, sendo de sua competência:
Da Ordem Social
Assim como dispõe a Constituição Federal, a carta estadual também trata da ordem social e
seguridade social:
Art. 165. O Estado, em ação conjunta e integrada com a União, Municípios e a sociedade, tem o
dever de assegurar os direitos relativos à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à capacitação para o trabalho, à cultura e de cuidar da proteção especial da
família, da mulher, da criança, do adolescente, do idoso e do índio.
(vide Lei Complementar 82 de 24/06/1998)
Art. 166. Cabe ao Estado garantir a coordenação e execução de uma política social que
assegure:
(vide Lei Complementar 82 de 24/06/1998)
Saúde
As ações e serviços de saúde são de relevância pública. Em razão disso, cabe ao Poder Público
dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle. Entretanto, a
execução dessas atividades deve ser feita diretamente (pelo próprio Poder Público) e,
supletivamente, por pessoa física ou jurídica de direito privado
Art. 169. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada
e hierarquizada e constituem um sistema estadual de saúde, organizado de
acordo com as seguintes diretrizes:
I - municipalização dos recursos, serviços e ações, com posterior regionalização
dos mesmos, de forma a apoiar os Municípios;
II - integralidade na prestação das ações, preventivas e curativas, adequadas às
realidades epidemiológicas;
III - integração da comunidade, através da constituição do Conselho Estadual de
Saúde, com caráter deliberativo, garantida a participação dos usuários,
prestadores de serviços e gestores, na forma da lei.
Art. 172. O Estado manterá o Fundo Estadual de Saúde, a ser criado na forma da
lei, financiado com recursos dos orçamentos da seguridade social, da União, do
Estado e dos Municípios, além de outras fontes.
§ 1º. O volume dos recursos a esse fim destinados pelo Estado e Municípios será
definido em suas respectivas leis orçamentárias.
§ 2º. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílio ou subvenções a
instituições privadas com fins lucrativos.
O Estado manterá um Fundo Estadual de Saúde composto por recursos provenientes dos
orçamentos da seguridade social, da União, do Estado, dos Municípios, e com os de outras
fontes.
O Estado não pode destinar recursos públicos para auxílio ou subvenções a instituições privadas
com fins lucrativos.
Assistência Social
Educação
Educação foi definida pela CF/88 como um direito de todos, dever do Estado e da família,
devendo ser promovida com colaboração da sociedade. Engana-se quem pensa que é só o
Estado que deve promover a educação. Essa também é uma responsabilidade da família. É no
seio da família, afinal, que o indivíduo deverá ter contato com os mais importantes valores sociais
e culturais.
A educação é um dos mais importantes direitos sociais, uma vez que visa a permitir que o
indivíduo alcance o máximo de suas potencialidades, seja preparado para o exercício da
cidadania e qualificado para o trabalho. No Paraná, o oferecimento dos serviços de ensino deve
observar os princípios fixados no art. 178.
Art. 179. O dever do Poder Público, dentro das atribuições que lhe forem
conferidas, será cumprido mediante a garantia de:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não
tenham tido acesso na idade própria;
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;
III - ensino público noturno, fundamental e médio, adequado às necessidades do
educando, assegurado o mesmo padrão de qualidade do ensino público diurno;
IV - atendimento educacional especializado gratuito aos portadores de
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística,
segundo a capacidade de cada um;
VI - organização do sistema estadual de ensino;
VII - assistência técnica e financeira aos Municípios para o desenvolvimento do
ensino fundamental, pré-escolar e de educação especial;
VIII - Atendimento ao educando, no ensino pré-escolar, fundamental, médio e de
educação especial, através de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;
IX - atendimento em creche e pré-escola às crianças de até seis anos de idade;
X - ampliação e manutenção da rede de estabelecimentos públicos de ensino
fundamental e médio, independentemente da existência de escola mantida por
entidade privada.
§ 1º. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º. O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta
irregular, importa responsabilização da autoridade competente.
§ 3º. Compete ao Poder Público estadual, com a colaboração dos Municípios,
recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar,
junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.
§ 4º. Na organização de seus sistemas de ensino, os Estados e os Municípios
definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do
ensino obrigatório.
§ 5º. Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na
educação infantil.
§ 6º O Estado atuará prioritariamente no ensino fundamental e médio.
§ 7º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos
no art. 179, inciso VIII, serão financiados com recursos provenientes de
contribuições sociais e outros recursos orçamentários, sem ônus para as verbas
de educação previstas no art. 185 desta Constituição.
Dentro da pasta educacional, o Estado deve cumprir os deveres dispostos no art. 179. Dentre
eles destacam-se:
.Ensino fundamental público, gratuito e obrigatório, inclusive àqueles que não tiveram acesso na
idade própria.
I.Prestação de ensino especializado gratuito aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino.
II.Atendimento ao educando através de programas suplementares como de material
didático-escolar, transporte, alimentação e saúde.
III.Atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade.
O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa
responsabilidade da autoridade competente.
Os Municípios do Paraná deverão atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação
infantil, já o Estado preferirá o ensino fundamental e médio.
Instituições privadas poderão prestar serviços de ensino, mas desde que cumpram as normas
nacional e estadual, recebam autorização do Poder Público e tenham sua qualidade aferida.
1. (Questão inédita) O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público, no caso de não
oferecimento ou oferta irregular, a autoridade competente será responsabilizada.
Comentário:
Exatamente! O poder público deve oferecer acesso ao ensino obrigatório gratuitamente e, caso
falhe, a autoridade competente será responsabilizada.
Gabarito: correta.
QUESTÕES COMENTADAS
1.(Questão inédita) A prestação de saúde é livre à iniciativa privada, mas o Estado não poderá
destinar recursos públicos a estas instituições.
Comentário:
Isto foi previsto no § 2º do art. 172 da CE/PR.
Gabarito: Correta.
Comentários:
Questão correta. Reproduz o artigo 1O da Constituição Estadual do Paraná.
Gabarito: Correta
3.(Questão Inédita) É princípio que rege o Estado Paranaense, conforme sua Constituição, a
defesa do meio ambiente e da qualidade de vida.
Comentários:
Questão reproduz um dos princípios que estão expressos na CE/PR, no seu artigo primeiro.
Gabarito: Correta.
4.(Questão inédita) As ações de saúde no Paraná serão financiadas exclusivamente por recursos
da seguridade social.
Comentário:
Não. As ações de saúde do Paraná possuem várias fontes de custeio. Veja o disposto no art. 172:
Art. 172. O Estado manterá o Fundo Estadual de Saúde, a ser criado na forma da
lei, financiado com recursos dos orçamentos da seguridade social, da União, do
Estado e dos Municípios, além de outras fontes.
Gabarito: Errada.
LISTA DE QUESTÕES
1.(Questão inédita) A prestação de saúde é livre à iniciativa privada, mas o Estado não poderá
destinar recursos públicos a estas instituições.
3.(Questão Inédita) É princípio que rege o Estado Paranaense, conforme sua Constituição, a
defesa do meio ambiente e da qualidade de vida. ==2b54f1==
4.(Questão inédita) As ações de saúde no Paraná serão financiadas exclusivamente por recursos
da seguridade social.
GABARITO
01 02 03 04
Certa Certa Certa Errada