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Quem vai pro exterior da favela sente saudade 2) O skate apareceu como forma de vivência no lazer em períodos
de baixa nas ondas e ficou conhecido como “surfinho”. No início
O gringo vem aqui e não conhece a realidade
foram utilizados eixos e rodinhas de patins pregados numa madeira
Vai pra zona sul pra conhecer água de côco qualquer, para sua composição, sendo as rodas de borracha ou
ferro. O grande marco na história do skate ocorreu em 1974,
E o pobre na favela vive passando sufoco quando o engenheiro químico chamado Frank Nasworthy descobriu
Trocaram a presidência, uma nova esperança o uretano, material mais flexível, que oferecia mais aderência às
rodas. A dependência dos skatistas em relação a esse novo material
Sofri na tempestade, agora eu quero abonança igualmente alavancou o surgimento de novas manobras e
possibilitou a um maior número de pessoas inexperientes começar
O povo tem a força, precisa descobrir
a prática dessa modalidade. O resultado foi a criação de
Se eles lá não fazem nada, faremos tudo daqui campeonatos, marcas, fábricas e lojas especializadas.
Eu só quero é ser feliz De acordo com o texto, diversos fatores ao longo do tempo
a) reino de Deus.
b) mundo da utopia.
c) véu da ignorância.
d) estado de natureza.
e) cálculo da felicidade.
TEXTO II
9) De um lado, ancorados pela prática médica europeia, por outro, C) A mobilização de séquitos nos passeios, como evidência do medo
pela terapêutica indígena, com seu amplo uso da flora nativa, os da violência nos centros urbanos.
jesuítas foram os reais iniciadores do exercício de uma medicina D) A inserção de cativos na prestação de serviços pessoais, como
híbrida que se tornou marca do Brasil colonial. Alguns religiosos fase de transição para o trabalho livre.
vinham de Portugal já versados nas artes de curar, mas a maioria
aprendeu na prática diária as funções que deveriam ser atribuídas a E) A concessão de vestes opulentas aos agregados, como forma de
um físico, cirurgião, barbeiro ou boticário. amparo concedido pela elite senhorial.
Conforme o texto, o que caracteriza a construção da prática 12) Associados a atividades importantes e variadas na evolução
medicinal descrita é a das sociedades americanas modernas, os africanos conseguiram
impor sua marca nas línguas, culturas, economias, além de
A) adoção de rituais místicos. participar, quase invariavelmente, na composição étnica das
B) rejeição dos dogmas cristãos. comunidades do Novo Mundo. A sua influência alcançou mais
fortemente as regiões do latifúndio agrícola, em comunidades
C) superação da tradição popular. cujo desenvolvimento ocorreu às margens do Atlântico e do mar
das Antilhas, do sudeste dos Estados Unidos até a porção
D) imposição da farmacologia nativa.
nordeste do Brasil, e ao longo das costas do Pacífico, na Colômbia,
E) conjugação de saberes empíricos. no Equador e no Peru.
10) Depois da Independência, em 1822, o país enfrentaria Uma das contribuições da diáspora descrita no texto para o
problemas que com frequência emergiram durante a formação dos continente americano foi o(a)
Estados nacionais da América Latina. Em muitas regiões do Brasil,
A) fim da escravidão indígena.
essas divergências foram acompanhadas de revoltas, inclusive
contra o imperador D. Pedro I. Com a abdicação deste, em 1831, o B) declínio de monoculturas locais.
país atravessaria tempos ainda mais turbulentos sob o regime
regencial. C) introdução de técnicas produtivas.
No Brasil, uma desvantagem para o pequeno produtor provocada pela expansão do modelo agrícola descrito é a
14) A redução do valor da aposentadoria se deve ao fator previdenciário, mecanismo utilizado pelo INSS para tentar adiar a
aposentadoria dos trabalhadores mais jovens, penalizando quem se aposenta mais cedo, já que esse segurado,
teoricamente, vai receber o benefício por mais tempo.
Políticas previdenciárias como a apresentada no texto têm sido justificadas com base na dinâmica populacional de aumento
da
A) fuga de cérebros.
B) taxa de natalidade.
C) expectativa de vida.
D) proporção de adultos.
E) imigração de refugiados.
15) Somada à produção voltada para o mercado interno está a expansão das culturas de exportação, via de regra
financiadas com incentivos fiscais oriundos das políticas territoriais do Estado. Combinando mercado interno e externo, o
Estado atuou no sentido de incrementar a produção, principalmente de grãos.
A atuação do Estado brasileiro na atividade descrita ocasionou mudanças socioespaciais marcadas pela
TEXTO I
A prática do trabalho escravo no Brasil, em pleno século XXI, apresenta-se sob a junção de duas formas: a primeira é o trabalho
forçado ou obrigatório; a segunda, o trabalho realizado em condições degradantes. Tal prática abominável fere os direitos
humanos naquilo que a pessoa tem de mais sagrado: a dignidade. O trabalho escravo tem denegrido a imagem do nosso país,
principalmente perante os órgãos internacionais como a ONU e a OIT. O governo federal só passou a receber, dos citados
órgãos, o efetivo auxílio no combate à escravidão, após reconhecer, no ano de 1995, perante a comunidade internacional, a
existência da prática no Brasil. Em 2003 foi implantado o Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, cuja meta é
eliminar essa prática nefasta do nosso país. Porém, apesar dos grandes avanços obtidos, a meta ainda não foi plenamente
alcançada. É de se elogiar o empenho do governo, dos órgãos de fiscalização (MPT, MTE, Grupos Móveis), da Polícia Federal e
da Justiça do Trabalho, que, com a sua ação conjunta, já libertaram e resgataram mais de 25.000 trabalhadores do regime de
escravidão. O que precisa ser mais combatido é a impunidade e, principalmente, a reincidência de tal prática pelos
empregadores (“donos de fazendas”) e seus ajudantes (empreiteiros/gerentes/gatos/pistoleiros).
TEXTO II
TEXTO III
O fim da escravidão no Brasil ocorreu formalmente em 13 de maio de 1888, quando foi editada a Lei nº 3.353, conhecida como
Lei Áurea. Durante o século XX, o país ratificou várias normas internacionais que definem e proíbem tanto a escravidão quanto
o trabalho forçado.
A norma interna, através do artigo 149 do Código Penal, criminalizou a escravidão e pune com reclusão de dois a oito anos e
multa, o crime de redução do trabalhador a condição análoga à de escravo.
Mas nem a lei, pois fim à escravidão, nem o Código Penal, tem sido suficiente para impedir a impor os trabalhadores a
condições de trabalho análogas ao escravo, pois vemos materializado em práticas igualmente discriminantes e supressoras da
liberdade do trabalhador.
TEXTO IV
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os desafios do combate do
trabalho escravo no século XXI”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
C) eutrofização de mananciais.