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PALAVRA PUXA PALAVRA 6 – TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 1 B

ESCOLA: ___________________________________________________ DATA: ____/ ____/ 20__

NOME: ______________________________________________________ Nº ____ TURMA: ____

GRUPO I – ORALIDADE

Para poderes responder à questão que se segue, vais ouvir um excerto de


uma reportagem do programa “Fala Portugal”, sobre a seca no nosso país
(https://www.youtube.com/watch?v=MguBXc616vc – ouvir até aos 03’05’’).

Antes de iniciares a audição da reportagem, lê a questão. Em seguida, ouve-a


atentamente duas vezes e responde ao que é pedido.

1. Classifica as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o


texto que ouviste.

Afirmações V F

a) Segundo o repórter, as recentes chuvas tiveram um grande impacto na


seca em Portugal, principalmente na zona do Alentejo.

b) A seca afeta, principalmente, os agricultores e os criadores de gado, pois


o alimento para manter os animais está a faltar.

c) O provérbio “Quando não chove em fevereiro, nem bom prado nem bom
palheiro” está de acordo com esta situação.

d) Segundo um dos criadores de animais que foi entrevistado, a erva


prejudica o crescimento dos animais e o desenvolvimento das suas
defesas.

e) Na região de Campo Branco, os animais já estão a alimentar-se com erva


das pastagens.

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GRUPO II – LEITURA E EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Texto A

Lê, atentamente, o texto seguinte.

Dia Mundial da Água: um bem precioso para todos

Quando tens sede ou queres lavar as mãos, só tens de abrir a torneira e já está. Mas há dois
mil milhões de pessoas que têm de andar quilómetros a pé para encher um simples garrafão.

Sem água, não é possível sobrevivermos. Precisamos dela para beber, para a nossa higiene,
para produzir os nossos alimentos, a nossa roupa e todos os produtos que usamos no dia a dia. O
5 problema é que apenas 3% da água que existe na Terra é potável (pode-se beber), e a maioria
dela está congelada. Os restantes 97% são água salgada. Além disso, como cada vez há mais
pessoas no planeta, precisamos de mais água, mas ela não é inesgotável. Por isso, é muito
importante poupá-la.

No pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, podes ver a exposição “Água – uma exposição sem
10 filtro” e descobrir mais sobre este líquido precioso mas escasso. Estivemos lá e aprendemos
“truques” para poupar água, vimos algumas invenções muito criativas para recolher água onde ela
não existe e técnicas que os cientistas usam para tornar água salgada em água boa para
consumo. Passa por lá e, no final, até podes beber um copo de água... do rio Tejo!

Na exposição, és desafiado a fazer uma experiência para tentar perceber como as caminhadas
15 para recolher água são difíceis. Podes pôr um jerricã (um tipo de bidão) às costas, subir para uma
passadeira elétrica e começar a andar. Serás capaz de percorrer seis quilómetros, como fazem
tantos milhões de pessoas todos os dias?

Visão Júnior online, 22 de março de 2022


(acedido em novembro de 2022)

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1. Assinala com X, de 1.1. a 1.4., a opção que completa corretamente cada frase,
de acordo com o sentido do texto.

1.1. Existem dois mil milhões de pessoas no nosso planeta que


A. comercializam garrafões de água.
B. aproveitam o facto de ter de ir buscar água para andar a pé.
C. têm de andar muito a pé para conseguir ter um garrafão de água.

1.2. Cerca de 97% da água do nosso planeta é


A. utilizada na produção de peças de vestuário.
B. potável, logo pode-se beber.
C. salgada, logo imprópria para consumo.

1.3. Um dos objetivos da exposição “Água – uma exposição sem filtro” é


A. sensibilizar as pessoas para a necessidade de poupar água.
B. alertar as pessoas para o perigo de beber água salgada.
C. lançar o desafio de se beber um copo de água recolhida do rio Tejo.

1.4. A exposição proporciona aos visitantes a seguinte experiência:


A. percorrer o máximo de quilómetros no menor tempo, numa passadeira elétrica.
B. percorrer seis quilómetros numa passadeira elétrica, com um jerricã às costas.
C. equilibrar um jerricã às costas o maior tempo possível.

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Texto B

Lê, atentamente, o texto seguinte.

A Gota de Chuva

Era uma vez uma gota de chuva. Apareceu com os primeiros raios de sol e era tão redonda, brilhante
e transparente que parecia uma pedra preciosa esquecida por uma fada numa pétala de rosa.
Enquanto as outras gotas falavam e se divertiam a deslizar pelas folhas das outras plantas do
jardim, a gota redonda nem se mexia. Não queria estragar a sua forma e temia que o mais
5 pequeno movimento a dividisse em muitas gotinhas sem o mesmo brilho.
Um beija-flor, que saiu do seu esconderijo com a claridade que veio depois da chuva,
aproximou-se da rosa para provar o seu néctar. Mas a gota redonda pediu-lhe para ir tomar o
pequeno-almoço noutro lado.
O beija-flor reconheceu que era muito bonita e, como nunca lhe tinham feito um pedido
10 semelhante, acedeu ao desejo da gota.
Pouco tempo depois um mosquito aterrou numa folha da roseira. Tinha a garganta seca por ter
feito uma longa viagem desde o pinheiro, onde dormia, e pensou que aquela água era do tamanho
ideal para acabar com a sua sede.
A gota redonda pediu-lhe para ir beber à poça de água formada na terra, ao pé das raízes da
15 Buganvília.
O sossego durou pouco tempo, porque, de repente, viu avançar na sua direção uma aranha com
idade para ter teia própria. Vinha devagar tecendo a linha da sua rede com cuidado. Quando olhou
em frente, viu que a folha no alto da roseira era o lugar ideal para lançar o fio mais comprido.
Enquanto continuava redonda e brilhante, sem se mexer, pensava como era difícil a vida
20 naquele jardim.
Das gotas brincalhonas não ficavam nem rastos, teve os seus momentos de inveja ao ouvi-las
rir e cantar, mas agora não se arrependia de todos os seus cuidados.
Um caracol dorminhoco que não gostava de madrugar acordou com o piar de uns pardais que
disputavam os bagos de arroz espalhados na noite anterior à volta da gamela do cão.
25 Pôs as antenas de fora e decidiu dar um passeio, deixando ao passar um largo rasto de baba
brilhante.
Foi esse brilho que alertou a gota de água da chegada do caracol.
Tão ocupada estava em não desviar o olhar do trajeto do novo invasor, ela que tinha corrido
tantos perigos pequeninos, que não teve tempo de pensar no maior de todos: o sol.
30 Pouco a pouco, enquanto a gota estava distraída, o sol fez-se mais quente e foi evaporando a
sua água, e quando deu por si já estava outra vez sentada numa nuvem rodeada de milhões de
gotas vaporosas, prontas a deixarem-se cair quando lhes chegasse a ordem de chover.

Cristina Norton, O barco de chocolate, 5.a ed., Alfragide,


Dom Quixote, 2007, pp. 17-19 (texto com supressões)

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2. Ordena os momentos do conto, de 1 a 5, de acordo com a ordem com que aparecem no


texto. Repara que o primeiro e o último momentos já estão numerados.

A. A gotinha temeu que os movimentos de um beija-flor a desequilibrassem.

B. Por ser cuidadosa, a gotinha continuou durante muito tempo na pétala de rosa.

C. A gota brilhante e transparente apareceu com os primeiros raios de sol. 1


D. Com a chegada do sol, a gota de água evaporou e voltou para uma nuvem. 5
E. Chegou um mosquito que considerou aquela água o ideal para lhe matar a sede.

3. Sublinha a opção que completa corretamente a frase que se segue.


O narrador desta lenda, quanto à presença, é participante / não participante.

4. A gota de chuva deste conto é muito especial.


4.1. Assinala com X três adjetivos que caracterizem a gota de chuva, tendo por
base o 1.o parágrafo do texto (linhas 1-2).

A. Redonda C. Húmida E. Simpática


B. Transparente D. Brilhante F. Colorida

5. Sublinha a opção correta, tendo em conta o 2.o parágrafo do texto (linhas 3-5).
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As restantes gotinhas brincalhonas falavam e divertiam-se a deslizar pelas folhas
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das outras plantas; no entanto, a Gota de Chuva não se mexia / controlava, porque
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não queria conservar / estragar a sua forma e receava que, ao mais pequeno
movimento, se unisse / dividisse em muitas gotinhas.

6. Relê o 2.o parágrafo (linhas 3-5) e assinala com um X o recurso expressivo utilizado
para caracterizar o comportamento das gotas.
A. Metáfora B. Comparação C. Personificação

7. Relê o último parágrafo do texto (linhas 30-32) e indica o que aconteceu à gotinha de
água depois de o sol incidir sobre ela.
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8. Das características apresentadas, assinala com X duas que te permitam classificar


este texto como sendo um conto.
A. Apresenta uma ação simples. C. Apresenta um tempo e um espaço concretos.
B. Contém textos muito extensos. D. Tem um número reduzido de personagens.

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GRUPO III – GRAMÁTICA

1. Sublinha a opção correta para as formas verbais apresentadas, de acordo com os


tempos e modos indicados entre parênteses.

a) Se não fosse / será (ser – pretérito imperfeito do conjuntivo) cuidadosa, a


gotinha não permaneceu / permaneceria (permanecer – condicional) intacta
por tanto tempo.

b) Quando a gota de água evaporar / evaporará (evaporar – futuro do conjuntivo),


ela regressar / regressará (regressar – futuro do indicativo) às nuvens.

c) Oxalá o sol não secaria / seque (secar – presente do conjuntivo) todas as


gotas de água, pois as flores também precisaram / precisam (precisar –
presente do indicativo) delas.

2. Lê a passagem do conto “A Gota de Chuva” e atenta nas palavras sublinhadas.

“O beija-flor reconheceu que era muito bonita e, como nunca lhe tinham feito um
pedido semelhante, acedeu ao desejo da gota.” (linhas 9-10)

2.1. Copia das palavras sublinhadas:


a) um nome comum – ________________ d) um determinante artigo definido – _________
b) um verbo principal – _____________ e) um determinante artigo indefinido – _______
c) um adjetivo qualificativo – ____________ f) uma preposição contraída – _______________

3. Associa as palavras transcritas do Texto B, na coluna A, ao respetivo processo de


formação, na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. “beija-flor” (linha 6) 1. Palavra derivada por prefixação
B. “aterrou” (linha 11) 2. Palavra derivada por sufixação
C. “roseira” (linha 11) 3. Palavra formada por composição

A. _____ B. _____ C. _____

4. Associa os elementos sublinhados nas frases da coluna A à respetiva função


sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. O beija-flor admirou muito aquela gotinha brilhante. 1. Sujeito
B. O mosquito tinha feito uma longa viagem. 2. Vocativo
C. No jardim, não ficaram rastos das gotinhas brincalhonas. 3. Predicado
D. Todos os animais obedeceram à gotinha. 4. Complemento direto
E. Gotinha, atenção ao sol! 5. Complemento indireto
A. _____ B. _____ C. _____ D. _____ E. _____

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GRUPO IV – ESCRITA

Os Textos A e B do Grupo II têm como tema central a água.


Escreve um texto narrativo, no qual imagines que és uma gota de água e tens
oportunidade de viajar pelo mundo, de oceano em oceano. Relata tudo o que vês e as
aventuras que vives.
O teu texto, com um mínimo de 100 e um máximo de 140 palavras, deve:
• apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão;
• ter no mínimo três parágrafos;
• incluir um momento de diálogo com um ser marinho;
• ter um título adequado.
No final, faz a revisão do teu texto, verificando se:
• respeitaste o tema proposto e o género indicado;
• as partes estão devidamente ordenadas;
• há repetições que possam ser evitadas;
• usaste corretamente a pontuação.

Título _________________________________________________

Hoje, vou contar uma aventura que vivi e que me marcou muito.

Um dia, enquanto brincava na praia, ___________________________________


Introdução
________________________________________________________________

________________________________________________________________.

De repente, ______________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________.
Desenvolvimento
A situação preocupou-me quando me apercebi que _______________________

________________________________________________________________

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A partir desse dia, _________________________________________________

Conclusão ________________________________________________________________

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