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O GUIA PARA O

SUCESSO NO
DAYTRADE EM OPÇÕES
BINÁRIAS
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Sumário: P. 1

2–4 Preparação para o DayTrade.

Operacional, como lidar com a incerteza, emoções, gerenciamento, foco, hábitos do


trader de sucesso, pré e pós trading, consistência e mindset;

5–8 Introdução ao Price Action, Análise Técnica e Psicologia do


Mercado.

Introdução às velas, tendências, suporte e resistência;

8 – 18 Padrões de velas mais importantes e psicologia por trás da


movimentação das velas.

Engolfo de baixa e de alta, Doji, Doji Libélula, Doji Lápide, Estrela da Manhã, Estrela da
noite, Martelo, Estrela Cadente (Operações), Padrão Harami de Alta e de Baixa
(Operações), Tweezer Top e Tweezer Bottom;

19 Exercícios de identificação

Respostas;

20 – 23 Suporte, Resistência, Linhas de Tendência (Alta e Baixa)

23 – 27 Método de Análise de Blocos

27 Dicas de Análise; Estratégias e Táticas de Trade

28 – 32 Estratégia Ponto de Inflexão

Operações e explicações;

32 – 33 Operando Pullback, Suporte e Resistência, Fluxo de velas

Explicando como operar;

34 Fibonacci

Como traça-la e operar;

35 Utilizando o Sniper Bear

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SUCESSO
LIBERDADE

Operacional
O mercado de opções binárias tende a seguir padrões, porém pela alta
volatilidade nem sempre o operacional vai funcionar. É importante ter isso em mente
para não se deixar abalar pelos resultados negativos e acabar sendo influenciado
pelas emoções engatilhadas pela perda. Siga um operacional e uma estratégia com
consistência.

A Incerteza
É muito mais fácil fazer algo tendo a certeza do fim, mas é muito mais lucrativo
batalhar pela incerteza até chegar no fim.
Trabalhe com a incerteza pois ela é sua aliada. Não existe um grande
acontecimento que venha seguido da segurança da certeza.

 Nunca agir sem pensar duas vezes;


 Avalie suas atitudes;
 Acredite mais em você;
 Compartilhe suas vitórias e suas perdas com alguém;
 Seja forte, seja resiliente.

Emoções
Nunca permita que as emoções nem as crenças limitantes tomem conta da
situação.
Não se deve anular as emoções, devemos controla-las. As emoções são
instantâneas e elas engatilham os sentimentos. Mesmo com um bom operacional
estamos suscetíveis a derrotas, por isso devemos identificar nossas emoções, senti-
las e manter o controle sobre elas. Foque em fazer a melhor operação
sucessivamente levando em conta que cada operação é única. Não dê poder ao
desespero e outras emoções como a raiva.

Gerenciamento
Para sempre lembrar de seguir o gerenciamento, fica a questão: Por que
você brinca com o seu sonho? – Não brinque com o seu sonho.
*Como não ter medo de entrar em uma operação* Técnica dos “Dois Sim”: “Se eu
efetuar essa ação, eu estarei respeitando completamente o meu operacional?” “Se eu
efetuar essa ação e der loss, estarei dentro do meu gerenciamento de risco?”

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Foco
Nem pensar em celular durante operações; operar com músicas que nos
ajudem a focar e que nos motivem; deixar uma garrafa de água ao lado do notebook
para se hidratar durante o trabalho; operar em um ambiente confortável; faça uma
coisa de cada vez! Faça intervalos a cada 40 minutos; Concentre-se. Esqueça as
metas para o futuro, foque nas operações.

Hábitos de um Trader de sucesso

Seguir uma rotina bem estabelecida é totalmente necessário para se alcançar o


sucesso, nas operações, aplicar os conhecimentos sempre da mesma maneira
buscando a melhoria da habilidade nas operações. Quando acordar, habituar-se ao
costume de ler um livro ou qualquer outro tipo de leitura que agregue a um psicológico
forte, conhecimento para o crescimento e coisas relacionadas ao crescimento pessoal.
Seguem hábitos que devem ser desenvolvidos:

 Leitura (1 a 10 páginas por dia pelo menos)


 Exercício de respiração, meditação. (5 a 10 minutos)
 Exercício físico (ao menos 10 minutos por dia)
 Focar no momento de operações
 Gratidão
 Mentalizar como vou me comportar diante do mercado (5 a 10 minutos)

Pré e pós Trading


O pré-trade é a etapa que antecede as suas operações. Nessa etapa, deve-se
mentalizar o trade do dia. Mentalizar e ver com a mente como serão os tradings do
dia. Antes de abrir a corretora, feche os olhos e dê três respirações profundas;
imagine-se seguindo o gerenciamento perfeitamente e aproveitando todas as boas
oportunidades que o mercado pode oferecer. Antes de abrir os olhos, repita a frase:
Eu sou um trader consistente, negocio sem medo e não crio expectativas de nada.
Antes de iniciar a sessão de operações se deve analisar as notícias, pois elas podem
influenciar na movimentação gráfica.
Onde e como olhar as notícias: Investing (Google) => Calendário econômico.
Podemos analisar em que horas haverá notícia, o par de moeda afetado, o nível de
importância da notícia, o dia e a semana da notícia. Assim podemos nos programar
em qual horário faremos a operação. No momento em que saem as notícias, o gráfico
tende a romper os padrões e se tornar imprevisível. Notícias de 2 a 3 estrelas geram
grandes interferências e esses rompimentos.

Durante o trade, fazer o que foi estudado e focar apenas em fazer o melhor em cada
operação.
No pós-trade, analisar as operações, rever os erros e lapidar aquilo que funcionou.

Sua banca é sua empresa!

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Os profissionais erram. Os amadores repetem o mesmo erro.

Desistir não é uma opção


10 dicas para não desistir do mercado e blindar o psicológico:

 Se conecte com pessoas que fazem o bem


 Acesse o seu propósito: Todas as vezes que o sentimento de desistência
bater, lembre-se do motivo por trás de sua luta. (Imprima uma foto de para
onde você quer viajar e pendure na parede, pode ser qualquer coisa que o
motive, até mesmo a foto do saldo bancário dos sonhos)
 Caia e levante! O sucesso é a soma de fracassos vencidos na sua trajetória.
Foque no aprendizado que cada erro trouxer.
 Não faça comparações inúteis. Todos partem de lugares diferentes, cada um
tem sua trajetória.
 Foque na evolução total.
 Tenha paciência. Respeite o seu tempo.
 Controle o que está ao seu alcance. Não fique preocupado ou tente controlar
situações que você não pode controlar.
 Se presenteie. Saboreie as vitórias.
 Arrisque. Acredite mais em si, acredite mais no seu sonho. Faça mais esforço.
 Seja bom. Faça bem ao próximo.

Caminho da consistência
A consistência é um estado mental. Ser consistente é fazer todos os dias a
mesma exatamente igual, a caminho de um objetivo definido. Estude, pratique e
execute tudo. Aja de forma consistente. Agir como uma pessoa consistente antes de
realmente ser deve ser praticado. Pois quem incorpora isto em sua personalidade,
acaba alcançando o objetivo mais cedo.
Conhecimento igual a liberdade: Estude e pratique.
Mindset

5 Passos para se tornar um Trader completo

 Invista em conhecimento
 Tenha objetivos bem definidos
 Se inspire em grandes profissionais do mercado
 Utilize as ferramentas certas e trabalhe cada vez mais de forma profissional
 Saiba a hora certa para operar – Hiper-foco
Abundancia Extrema: Eu sou grato por estar vivo e ter saúde. Por mais que seja
difícil irei persistir e conquistar os meus objetivos. Sou uma pessoa feliz e próspera. Eu
não corro atrás do dinheiro, ele vem até mim em extrema abundancia.
Nunca mais quebre a banca: SIGA O GERENCIAMENTO. Não busque acelerar o
resultado. Eu não quero me sentir da mesma maneira que quando quebrei a minha
banca.

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Análise Técnica e Psicologia do Mercado

O “max” é o ponto mais


alto onde a vela alcançou
durante seu tempo de vida, o
mínimo representa o ponto mais
baixo. As sombras deixadas
pela vela podem representar o
que esta por vir adiante no
mercado.

No exemplo nº 1
(Primeiras duas velas), as velas
sofrem influência muito forte de
força compradora, sendo assim,
deixando um pavio de alta muito
grande. Essas mesmas velas
também tiveram uma força de
venda muito forte, porém, a
força compradora foi superior e
empurrou o preço para cima. Na parte mais baixa onde os pavios estão se encontra a
zona onde a força de compradores está.
No exemplo nº 2 (Duas velas do meio), podemos perceber que a força de alta
ainda é superior à força vendedora. Na primeira vela do segundo exemplo podemos
notar que ele teve uma força vendedora grande que buscou a região mais baixa, onde
a força compradora era muito maior e empurrou o preço de volta para cima. Nesse
caso houve a reversão de baixa para alta. Na segunda vela do exemplo nº 2, a força
vendedora foi maior do que nas velas do exemplo nº 1. Por conta disso, o corpo da
vela fechou maior do que a do primeiro exemplo. Porém, ao chegar ao seu ponto mais
baixo, se deparou com uma força compradora muito grande, o que fez com que a vela
deixasse o pavio em seu fechamento.
No exemplo nº 3 (últimas duas velas), temos velas de indecisão. Não há força
predominante nesse momento. O padrão de velas não serve de gatilho para
operações, é apenas um filtro para a tomada de decisão, para confluência junto da
estratégia operacional.

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Nesse exemplo o gráfico


vem seguindo em tendência de
baixa. No momento em que a
vela do fundo tocou na região
onde havia predominância da
força compradora (demarcada
pelo retângulo), essa força
reverteu a vela de baixa para de
alta e em sequência a
tendência do gráfico também foi
revertida.

Tendências: Uma tendência


de preços nada mais é do que a sua
direção, ou o sentido em que eles
estejam se movendo. A sua definição
clássica é: Uma tendência de alta
existe enquanto cada máxima e
mínima sucessivas de correção
forem mais altas do que as
anteriores. Em outras palavras, uma tendência de alta se configura pela formação de
máximas e mínimas cada vez maiores. E em uma tendência de baixa o movimento de
preços é exatamente o contrário, a formação de máximas e mínimas cada vez
menores. Tipos de tendências e suas linhas (Linhas de tendência). Acima estão os
três diferentes tipos de tendências.

Tendência de alta: É quando os


preços se movem para cima,
devido a uma valorização do ativo
analisado, indicando assim que a
força dominante é dos
compradores. Isso nos gera
oportunidades de compras. Ela
sempre será identificada por uma
linha inclinada para cima,
conhecida como Linha de
Tendência de Alta.

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Tendência de baixa. É quando os


preços se movem para baixo,
devido a uma desvalorização do
ativo analisado, indicando assim
que a força dominante é dos
vendedores. Isso nos dá
oportunidades de vendas. Ela
sempre será identificada por uma
linha inclinada para baixo, chamada
de Linha de Tendência de baixa.

Tendência lateralizada. Quando


os preços ficam dentro de duas
zonas laterais, o que indica
indefinição com relação a qual
percepção ou a força dominante do
mercado (se é dos compradores ou
dos vendedores). Uma tendência
lateral sempre será identificada por
duas linhas horizontais
praticamente paralelas.

Suporte e Resistência: Apesar de extremamente básico e simples, o conceito


de suporte e de resistência é o mais importante e eficiente em toda a análise técnica,
porque suporte é a região de preços considerada barata e resistência a região
considerada cara.
Suporte: Região de preços considerada barata, que segura/suporta os preços
durante um movimento de baixa. Então se os preços estão em uma região de suporte,
a sua estratégia é de compra, porque sempre haverá uma maior probabilidade de ter
mais compradores do que vendedores em um suporte.
Resistência: Região de preços considerada cara aonde os preços, durante um
movimento de alta, encontrarão dificuldade/resistência para continuarem a subir.
Então se os preços estão em uma região de resistência, a estratégia é de venda,
porque sempre haverá uma maior probabilidade de ter mais vendedores do que
compradores em resistência.

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Quando acontece o rompimento


de um suporte, ele se torna uma
resistência. E quando acontece o
rompimento de uma resistência, ela se
torna um suporte. Se o gráfico tocar a
resistência e não houver o rompimento, a
tendência do gráfico é respeitar a
movimentação de acordo com a
resistência. Vice-versa.

Padrões de Candles mais importantes


Quando a vela exibe um corpo longo acima ou abaixo da abertura ela mostra a
predominância no mercado, se é da força compradora ou se é da força vendedora
respectivamente. Corpos pequenos de velas indicam fracas atividades de compra ou
venda. As velas que deixam pavios curtos mostram que as operações foram
realizadas próximas à zona de abertura e de fechamento da vela. Já nas velas que
deixam longos pavios, se vê a indecisão do mercado, pois as compras e as vendas
ocorreram longe da abertura e do fechamento da vela.
Se uma vela deixa um pavio longo na parte de cima e um pavio curto na parte
de baixo, isso significa que os compradores tinham grande força e levantaram o preço.
Entretanto, o longo pavio deixado acima da vela revela que os vendedores entraram
na operação e empurraram o preço de volta para baixo, próximo a área de abertura.
Quando a vela deixa um pavio longo na parte de baixo e um pavio curto na parte de
cima, significa que os vendedores forçaram a queda no preço. Porém, nesse mesmo
caso, os compradores entraram na operação e ergueram o preço próximo à zona de
abertura.
O engolfo de vela é formado quando uma vela cobre o tamanho da vela
anterior. O engolfo pode cobrir mais do que apenas a vela anterior, mas para ser
considerada uma vela de engolfo é necessário que pelo menos uma vela seja
totalmente coberta.
O engolfo de baixa é um dos padrões mais importantes da leitura de padrões
de velas. Esse padrão consiste em dois corpos. O primeiro corpo é menor do que o
segundo, em outras palavras, o segundo corpo engolfa o anterior.
É assim que um padrão de
engolfo de velas se parece nos
gráficos, esse padrão nos informa
sobre os “Touros” e os “Ursos” no
mercado. (Touros são compradores e
Ursos são vendedores). Em casos de
engolfo de baixa, o mercado está sendo
dominado pelos vendedores. Quando
esse padrão acontece no final de uma tendência, isso indica que os compradores
foram cobertos pelos vendedores, o que resulta na reversão da tendência.

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Como visto nesse padrão de velas,


quando ocorrem em tendência de alta, podemos
antecipar a reversão da tendência pois os
compradores ainda não estão no controle do
mercado e os vendedores estão tentando
empurrar os preços para baixo. Não se deve
entrar em qualquer padrão de velas de baixa que
aparecer no gráfico, são necessárias outras
ferramentas técnicas para confirmar as entradas.

O engolfo de alta consiste em duas velas onde a primeira tem um corpo


pequeno e a segunda é a vela que a engolfa.
O padrão de engolfo de alta nos diz
que o mercado não está mais sob o controle
dos vendedores, e que os compradores
tomarão controle do mercado. Quando um
engolfo de alta ocorre em tendência de alta,
isso indica a continuação da tendência de
alta. Quando o engolfo de alta acontece no
final de uma tendência de baixa, a reversão
do padrão é muito mais provável de
acontecer.

O exemplo ao lado mostra


claramente como o mercado troca
de direção após a formação do
engolfo de alta. A vela menor que
representa o poder dos
vendedores foi coberta pela
segunda vela, que representa o
poder dos compradores.

Para operar usando o padrão do engolfo, traçar zonas de suporte e resistência com
grande força. O mercado precisa estar claramente em tendência, a segunda vela deve
engolfar a primeira por completo e o corpo da segunda vela deve ser o oposto do
corpo da primeira.

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O Doji é um dos padrões de velas mais importantes, quando essa vela é


formada ela indica que a abertura e o fechamento do mercado acontecem na mesma
taxa de preço, o que significa que há igualdade e indecisão entre os compradores e os
vendedores, não há ninguém no controle do mercado.
Como é visto no exemplo, o preço de
abertura é o mesmo do preço do fechamento, esse
sinal indica que o mercado não está decidido sobre
qual direção seguir. Quando esse padrão acontece
em uma tendência de alta ou de baixa, indica que o
mercado provavelmente reverterá.

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O exemplo ao lado mostra como o


mercado mudou de direção após a formação do
doji. O mercado estava subindo, o que significa
que os compradores estavam no controle. A
formação do doji indicou que os compradores
foram incapazes de manter o preço subindo, e os
vendedores empurraram o preço para o valor
inicial. Isso é uma clara indicação que a reversão
da tendência é provável de acontecer. Lembre-se
de que o doji sempre indica igualdade ou
indecisão no mercado, eles também aparecerão
nos períodos de descanso após grandes aumentos ou baixas. Quando ele aparece no
topo ou no fundo de uma tendência, é considerado um sinal de que a tendência está
perdendo forças.

O Doji Libélula é uma vela de padrão de alta que é formado quando a abertura
do preço e o encerramento são o mesmo ou quase o mesmo preço. O que o
caracteriza é o longo pavio deixado para baixo, que mostra a resistência dos
compradores e a tentativa deles de empurrar o preço para cima.

A ilustração ao lado mostra o exemplo


perfeito deste doji. O longo pavio para baixo
sugere que as forças de compra e de venda
estão próximas ao equilíbrio e que a direção
da tendência pode estar beirando o ponto de
reversão.

Nesse exemplo, o mercado


estava testando a área de suporte que
causou a forte rejeição nessa área.
A formação deste Doji com a
longa sombra abaixo nos mostra que
há uma grande força compradora na
área. Se você puder identifica-lo no
gráfico, será mais fácil de visualizar
quando o suporte e a demanda estão localizados. Quando aparecer em uma
tendência de baixa, é interpretado como um sinal para reversão para tendência de
alta.

O Doji Lápide é a versão de baixa do Doji Libélula, é formado quando a


abertura e o fechamento do preço são o mesmo ou quase o mesmo valor. O que os
diferencia é que o Doji Lápide deixa um longo pavio para cima. A formação deste
pavio é um indicador que o mercado está testando uma poderosa área de resistência.

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Este padrão indica que enquanto os


compradores eram capazes de empurrar o
preço para cima, os vendedores exerceram a
mesma força para levar o preço de volta para
baixo. Esse é um sinal de que os compradores
estão perdendo força e que o mercado está
pronto para a reversão.

O gráfico ao lado mostra o


Doji Lápide no topo de uma
tendência de alta, após um período
de atividade dos compradores. A
formação dessa vela indica que os
compradores não controlam mais o
mercado. Para que esse padrão seja
aceito, deve acontecer próximo a
zona de resistência.

A estrela da manhã. Este padrão é considerado um padrão de reversão,


frequentemente ocorre no fundo de uma tendência de baixa e consiste em três velas,
a primeira sendo de baixa, que indica que os vendedores estão no comando do
mercado. A segunda é uma vela pequena, que representa que os vendedores estão
no controle, mas que não conseguem empurrar mais para baixo o preço. Essa vela
pode ser de alta ou de baixa. E a terceira vela é de alta que ultrapassa a abertura e o
fechamento acima da metade da primeira vela. Esse é um forte sinal de reversão de
tendência.

Este padrão nos mostra como os


compradores assumiram o controle do
mercado dos vendedores, quando este
padrão se forma no fundo de uma
tendência de baixa, próximo ao suporte, é
interpretado como um forte sinal de
reversão de tendência.

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Neste exemplo podemos identificar o padrão da estrela


da manhã e como ele é importante quando formado no
fundo de uma tendência de baixa. A primeira vela
confirmou a dominância dos vendedores e a segunda
mostra a indecisão no mercado (a segunda vela pode ser
um Doji). Aqui, o Doji indica que os vendedores estão
tendo dificuldades de fazer o mercado continuar
descendo. A terceira vela (que deve ser de alta) indica
que os compradores assumiram o controle e o mercado
muito provavelmente se reverterá.

O padrão Estrela da Noite é considerado uma reversão para a tendência de


baixa que ocorre no topo da tendência de alta. Consiste em três velas, sendo a
primeira uma vela de alta, a segunda uma pequena vela que pode ser de alta ou de
baixa ou um Doji. A terceira vela é uma grande vela de baixa. No geral, o padrão
Estrela da Noite é a versão de baixa do padrão Estrela da Manhã.
A primeira parte da estrela da noite é
uma vela de alta, que mostra que os
compradores estão empurrando o mercado
para cima. A formação da segunda vela nesse
exemplo mostra que os compradores ainda
estão no comando, porém, sem tanta força
como tinham antes. A terceira vela (que tem de
ser de baixa) indica que a dominância dos
compradores acabou e que provavelmente a tendência passará por uma reversão.

Como vemos neste


exemplo o mercado estava
seguindo tendência de alta, a
primeira vela no padrão
indica um grande movimento
para cima. A segunda é uma
pequena vela indicando a
consolidação do preço e a
indecisão do mercado. A
última vela fechando abaixo
das outras velas indica a confirmação da reversão e o inicio da tendência de baixa.

O martelo é criado quando a abertura da vela começa em cima e o


fechamento é quase o mesmo preço, é também caracterizado pelo longo pavio
deixado para baixo, que indica a rejeição da baixa dos vendedores e a intenção de
subir o mercado.

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O Martelo é um padrão de
reversão quando aparece no fundo da
tendência de baixa e também um
padrão de continuação quando se
encontra no meio da tendência. A vela
se forma quando os vendedores
empurram o mercado para baixo
depois da abertura, mas são rejeitados
pelos compradores.
Consequentemente a vela fecha bem
acima do ponto mais baixo do preço.

Como fica visível, o mercado


estava seguindo em tendência de baixa,
a formação do Martelo foi um
significante padrão de reversão. A longa
sombra deixada por ele representa a
alta pressão de compras nesse ponto.
Os vendedores tentavam empurrar o
preço para baixo, mas nesse ponto o
poder dos compradores foi maior do
que o dos vendedores, o que resultou
na reversão da tendência.

A Estrela Cadente se forma quando a vela abre em baixa posição e o


fechamento é abaixo e próximo da abertura, essa vela é caracterizada pelo corpo
pequeno e um longo pavio acima. É a versão de baixa do Martelo. Profissionais dizem
que o pavio deve ser ao menos duas vezes maior do que o corpo da vela.
A ilustração ao lado nos mostra o modelo
perfeito de estrela cadente, com um pequeno
corpo e um longo pavio acima. Quando esse
padrão aparece em tendência de alta indica a
reversão para tendência de baixa. A psicologia
por trás desse padrão é que os compradores
tentam subir o mercado, mas são rejeitados
pelo poder dos vendedores. Quando essa vela
é formada próxima a resistência, deve ser levado como alta probabilidade de reversão.

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Neste exemplo temos a estrela cadente


formada no topo da tendência de alta. A
formação desse padrão indica o final da
movimentação da tendência de alta e o
começo de uma nova tendência de baixa.
Esse padrão pode ser usado com suporte e
resistência, é fácil de identificar e é muito
lucrativo por ser um fortíssimo sinal.

Para realizar operações tanto com o Martelo quanto com a Estrela cadente, traçar os
níveis de Suporte e Resistência no gráfico, identificar a tendência do mesmo e
aguardar pelo momento certo. Seguem imagens abaixo de exemplos de operações.
Martelo e Estrela cadente respectivamente.

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O padrão Harami é considerado um padrão de reversão e de continuação que


consiste em duas velas. A primeira delas é uma grande vela e é chamada de vela
mãe, seguida por uma vela menor que é chamada de bebê. Para validar o padrão
Harami, a segunda vela deve fechar para o lado de dentro da primeira. Essa vela é
considerada um sinal de reversão de alta quando aparece no fundo da tendência de
baixa.
Harami de alta Harami de baixa

Como se vê, o corpo menor é totalmente coberto pela vela mãe. O padrão Harami nos
diz que o mercado está em período de indecisão. Neste momento, não há ninguém no
comando do mercado (compradores ou vendedores). Quando este padrão aparecer
em tendência de baixa ou de alta, é interpretado como um padrão de continuação, o
que nos dá uma boa oportunidade de entrar na tendência. E se ocorrer no topo da
tendência de alta ou no fundo da tendência de baixa, é considerado como sinal de
reversão de tendência.
Neste exemplo
gráfico fica visível como a
direção da tendência
mudou após a formação
do padrão Harami, o
primeiro padrão Harami
(de alta) aconteceu no
fundo da tendência de
baixa, vendedores
estavam pressionando o
mercado para baixo, até
que o preço começou a se
consolidar, o que indicou que o poder de vendas não estava mais no controle do
mercado. O Harami de baixa é o oposto do de alta, esse aparece no topo da tendência
de alta, indicando que a dominação compradora acabou e o começo da tendência de
baixa se torna provável.
Quando o padrão Harami aparece no topo ou no fundo próximo ao sup/res. ele indica
que a tendência do mercado está prestes a mudar. Quando aparece em tendência, é
um forte sinal de continuação. De acordo com especialistas, o padrão Harami de baixa
em tendência de alta indica por volta de 65% de probabilidade de uma reversão para a

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tendência de baixa. Em mercado de alta, representa a continuidade de alta por volta


de 52% das vezes. E uma vela “bebê” por si só é considerada um padrão de reversão
de alta em 70% das vezes em mercado de alta, e 55% das vezes em mercado de
baixa.

Ao lado podemos conferir


um exemplo gráfico de
operação com o padrão
Harami de alta indicando a
continuação da tendência
de baixa. Para realizar a
operação com este
padrão, deve-se aguardar
pelo rompimento da zona
onde a primeira vela que
constitui o padrão se
encontra.
Operando Harami com suporte e resistência: Quando os vendedores superam os
compradores, o preço acaba rompendo o suporte e a tendência de baixa se sustenta.
Alguns compradores se sentirão com medo de perder o dinheiro, porque eles veem
que o suporte foi rompido. Então eles vão fechar a posição e realizar uma venda, para
cobrir as perdas. Outros traders notarão que os vendedores estão no controle do
mercado, então decidirão realizar uma venda e ajudar os “Ursos” a empurrar o preço
para baixo.
No momento em que houve o
rompimento do suporte houve a
formação do padrão Harami de baixa
no gráfico, porém, no momento em que
isso ocorre, não é certo de que o
suporte foi realmente rompido. Se você
fizer uma venda imediatamente após o
rompimento do suporte, será uma
entrada agressiva e perigosa, porque o
rompimento não foi confirmado. A
entrada mais segura será feita após o
rompimento deste padrão, assim como mostrado no exemplo anterior.

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O rompimento deste padrão é uma clara confirmação de que o mercado não se


encontra mais em um momento de indecisão, os vendedores obviamente tomaram
controle. Observação: Este exemplo está mostrando uma operação após o
rompimento.

Tweezers Tops e Tweezers Bottoms: A formação do Tweezers top é


considerado um padrão de reversão da tendência de alta para baixa visto no topo da
tendência de alta. Já o Tweezers Bottoms é interpretado como a reversão da
tendência de baixa para alta, formado no fundo da tendência de baixa.

A formação do padrão Tweezers Top consiste em duas velas. A primeira é uma


vela de alta, que é seguida pela vela de baixa. A formação do Tweezer Bottom
também é formada por duas velas. Sendo a primeira uma vela de baixa e a seguinte
uma vela de alta. O Tweezer Top ocorre durante a tendência de alta, quando os
compradores empurram o preço para cima, o que nos dá a impressão de que o
mercado vai continuar subindo, mas de repente, os vendedores surpreendem ao
empurrar o preço abaixo da vela de alta. Esse padrão indica a mudança da tendência
de alta para a tendência de baixa. O Tweezer Bottom acontece na tendência de baixa,
quando os vendedores jogam o mercado para baixo e na próxima vela o preço fecha
acima ou próximo do preço da vela de baixa. Isso indica que os compradores vão
reverter a direção do mercado para cima. Se essa movimentação do preço acontecer
perto da zona de suporte, isso indica que a reversão de tendência de baixa para de
alta é provável de acontecer.
O gráfico ao lado mostra o
Tweezer Bottom em tendência de
baixa, onde os vendedores
empurraram o mercado para
baixo na primeira vela.
Entretanto, a segunda vela abriu
onde os preços fecharam na
primeira e foram direto para cima,
indicando um sinal de reversão
que pode ser usado como gatilho
para fazer uma operação caso
haja confluência com outros
elementos para tomar a decisão de comprar.

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Exercício de identificação de padrões

 1 – Harami de Alta
 2 – Tweezer Bottom
 3 – Engolfo de Alta
 4 – Engolfo de Alta
 5 – Engolfo de Alta
 6 – Engolfo de Alta
 7 – Harami de Baixa

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 1 – Engolfo de Alta
 2 – Martelo
 3 – Martelo + Harami
 4 – Engolfo de Alta

Suporte e Resistência
Em mercado tendencioso o suporte e a resistência são formados por pontos de
swing. Em uma tendência de alta, o ponto de swing anterior atua com suporte e em
tendência de baixa o antigo ponto de swing atua como resistência.

No exemplo acima é mostrado como o ponto de swing anterior age como suporte após
sua ruptura. Quando o mercado faz um movimento de retração, ele respeita o suporte,
o que dará início a outro movimento de impulsionamento. (Movimento de
impulsionamento é a sequência de alta da tendência, assim como o movimento de
retração é a movimentação que o gráfico faz para baixo)

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Ao traçar a linha de suporte em no mercado com tendência de alta, podemos prever


quando o próximo movimento impulsivo começará.
Na ilustração abaixo, podemos conferir como o mercado respeita a resistência
quando o preço se aproxima ao ponto de swing.

O mercado faz movimentos impulsivos. Se você entender como o “price action”


funciona no mercado com tendência, você poderá prever com alta precisão quando a
próxima movimentação impulsiva começará.
Outra maneira de acompanhar a movimentação do gráfico é traçando as linhas
de tendências. Frequentemente o mercado está se movimentando fazendo nos topos
e fundos, o preço tende a respeitar a linha conhecida como linha de tendência.
Mercado de alta tende a criar suporte linear e o mercado de baixa formará uma
resistência linear.
Para traçar a linha de tendência, encontre pelo menos 2 pontos onde o gráfico
toque na linha e as conecte.

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Para operar no mercado lateralizado basta traçar o suporte e a resistência e aguardar


até que as velas cheguem aos respectivos níveis.

Outra maneira de operar quando o gráfico estiver lateralizado é o rompimento. O


melhor momento para esse tipo de operação é após o rompimento.

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A terceira forma de operar quando o gráfico estiver desta forma, é esperar pelo
pullback após o rompimento do suporte ou da resistência.

Traçando uma linha de Suporte/Resistência de qualidade


Sem grandes rodeios e de forma objetiva, para estar traçando uma linha de
suporte/resistência de maneira certeira, basta tirar o zoom do gráfico (não precisa
alterar o tempo das velas) e localizar as zonas onde os topos e os fundos tocam e não
tem força para seguir com a movimentação. Sem segredos e sem mistério. Vale
ressaltar que para que a marcação seja mais eficaz, deve ser feita na ponta do pavio e
não no corpo da vela. A não ser que a vela onde foi localizada a linha em questão não
tenha deixado nenhum pavio.

Método de Análise de Blocos


Para trabalhar no mercado de O.B apenas com análises, devemos primeiro
considerar as marcações de blocos que a própria corretora nos deixa a disposição
atrás do gráfico. Através destes blocos, podemos identificar as zonas de força para
prever a movimentação futura para realizar as operações.

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Para gráficos em tendência os blocos trabalham como parâmetro de


medida ao qual o gráfico se movimentará seguindo a tendência. Se
numa tendência, o mercado rompe um bloco (este movimento é
marcado pela vela que nasce próxima a extremidade de um bloco e o
rompe, tendo o seu fechando com a maior parte do corpo no novo bloco)
isto indica que as velas estão buscando a próxima zona.
Neste exemplo, podemos identificar
uma região forte para queda analisando os
blocos e a leitura das velas. Quando
operamos em um gráfico que se encontra
lateralizado, os blocos servem como
parâmetro para reversão, até onde o
mercado vai e de onde ele não consegue
passar. Quando a reversão acontece, não
há um ponto exato para os critérios da
entrada. Se trata de uma região onde a força exercida pelos compradores ou
vendedores é forte e a partir das análises feitas se toma a decisão de realizar ou não a
operação.
Uma maneira de se operar no gráfico lateralizado é
no momento em que o mercado está fazendo correções, o
que consiste em encontrar no gráfico a formação de topos,
breves lateralizações e fundos e a partir disso acompanhar
a sua movimentação. Quando o mercado estiver na
tendência contrária ao movimento de alta ou de baixa,
após passar pelo período de breve lateralização, faremos
a operação de acordo com a correção, acreditando que a
volta ou a ida do mercado chegará a pelo menos 80% do movimento anterior.
Para dar as entradas, deve-se sempre estar atento na formação da vela, pois,
não se deve dar entrada em uma operação quando a vela romper um quadrante com
um corpo muito grande, pois para se ter uma probabilidade maior para acerto com
este operacional, é necessário que a vela cumpra com o critério de ter nascido
próxima a extremidade do bloco e fechado com a maior parte de seu corpo no novo
bloco e que ela deixe espaço o bastante no bloco para que a próxima vela siga sua
movimentação.
Identificando uma boa entrada:

Quando o mercado rompe um bloco,


geralmente acontece da seguinte forma: A
vela nasce próxima ao bloco, a maior parte
do corpo dela o ultrapassa e deixa espaço
para que a próxima vela possa continuar
seguindo a tendência. Neste caso, a vela não
nasceu próxima ao bloco, buscou uma região
abaixo deixando um grande pavio de alta e
reverteu, subindo de forma a fechar nos
critérios de um falso rompimento. Dessa
maneira, podemos supor que a próxima vela
será uma vela de baixa, levando em consideração que o passado do gráfico mostra
que esta zona em questão é uma forte zona de resistência, pois todos os toques

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anteriores nesta área fizeram com que as velas retraíssem e o preço caísse. Lembre-
se de que estas analises valem até o terceiro e no máximo até o quarto toque, pois
quanto menos um gráfico trabalha em determinada região, mais propicio é dele
respeitar a análise. O mercado não trabalha para sempre na mesma região.
Neste exemplo, podemos conferir uma
região de pavios deixados pela
movimentação do gráfico. Neste caso,
daríamos a entrada no momento em que
identificássemos um pico de vela que
tocasse a linha marcada e faríamos uma
operação para a retração da vela.

Neste exemplo podemos conferir qual o tipo de rompimento não


devemos entrar. Esta vela não corresponde aos critérios das velas nas
quais realizamos as nossas operações. Neste tipo de caso, é perigoso
dar uma entrada pois pode ser que o mercado faça uma vela de
correção antes de continuar seguindo a tendência e o padrão previsto.
Agora neste exemplo de rompimento, temos uma vela que nasceu
próxima ao bloco, teve o fechamento com a maior parte do corpo para
dentro do novo bloco e deixou espaço para que a vela seguinte fizesse a
movimentação seguindo a tendência.

Probabilidade e Blocos
O primeiro ponto a ser observado durante a análise do gráfico é a
probabilidade. Em um gráfico com uma lateralização pequena (lateralização que
acontece em no máximo três blocos) por exemplo, a tendência é que a cada três velas
formadas da mesma cor uma é de correção. Tendo isso em mente, utilizamos os
critérios ensinados acima para dar uma entrada.
Neste exemplo ao lado podemos conferir que a
cada três velas formadas da mesma cor há uma
que se forma para reversão. Para exemplificar
melhor como operar desta forma utilizando os
critérios de análise, vamos pegar as três velas
vermelhas em que há setas. Nesse momento,
formaram-se as três velas e podemos notar que
na última houve uma forte pressão para derrubar o preço, porém, sem sucesso, o
preço retornou para cima deixando um
longo pavio. Isto indica que a tendência é
para que o preço volte a subir,
consequentemente, pegaríamos a entrada
neste momento.

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Probabilidade Chinesa
No tempo gráfico de 30s existe uma probabilidade em que se acredita que a
primeira vela do quadrante será de cor diferente da segunda.
Para operar este tipo de probabilidade, podemos
junta-la com as analises de tendência. Primeiro,
devemos analisar qual a probabilidade de correção
na tendência. Neste exemplo, temos a tendência de
queda, consequentemente, a vela de correção é
uma vela de alta. Nesta etapa, devemos averiguar
quantas correções o mercado está fazendo no
gráfico. Após identificar qual o número máximo de
velas de correção que o gráfico está fazendo, juntamos esta probabilidade com a outra
probabilidade de inversão de vela da primeira do quadrante para a segunda. Para
entrar neste tipo de operação, aguardamos pelo
momento em que a primeira vela do quadrante
seja a vela de correção.
No exemplo a seguir, identificamos na
tendência que está havendo apenas uma vela
de correção. Podemos conferir que no momento
em que a correção aconteceu na primeira vela
do quadrante, a segunda correspondeu ao
esperado pela probabilidade e ocasionou em
uma vitória.

Analise de Spread Operacional


O spread operacional é o espaço que o preço tem para se movimentar e
corrigir o movimento após uma lateralização. O “Spread” é utilizado para identificar até
que nível o mercado pode se movimentar.
Neste exemplo conferimos no inicio uma
movimentação de alta seguida por um
período de lateralização. A partir do
momento que a última vela vermelha
(indicada pela seta) rompeu o bloco, iniciou-
se uma nova movimentação, dessa vez, de
baixa. Observando o passado do gráfico,
podemos deduzir o que acontecerá a seguir.
Desta forma, podemos acreditar que este
movimento seja pelo menos 80% do que
aconteceu no início desta análise.
De forma mais objetiva, o “Spread” é a área que
ficou “limpa” na parte abaixo da lateralização, e
é de acordo com esse espaço que faremos a
previsão da movimentação seguinte. Para a
identificação do padrão de spread, precisamos
de uma movimentação limpa como temos aqui.

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Desta forma, podemos identificar com clareza até


onde o mercado poderá se movimentar durante o
período de correção. Assim podemos entender até
onde podemos acompanhar a tendência.

No exemplo abaixo, poderíamos ter pego a


entrada com segurança pois a vela que se encontra
circulada atendeu todos os critérios como vela de
rompimento e em confluência com o espaço
deixado pelo spread podemos acreditar que a
próxima vela busque a área abaixo.
De forma geral, ao identificar o spread no
gráfico, basta buscar por uma vela que esteja
fazendo o rompimento de algum dos blocos que
estejam dentro da área e atendendo os critérios
de entrada e realizar a operação de acordo com a
tendência buscada pelo spread.

Dicas de Análise
Quando estiver iniciando a sessão de operação, para escolher os ativos que
serão operados devemos fazer uma prévia análise para selecionar apenas os ativos
que estiverem seguindo os critérios que serão mencionados pouco adiante. Em cada
ativo deve ser analisado o tamanho das velas, a velocidade da movimentação da vela
e a movimentação do mercado. Lembre-se de priorizar operações que vão a favor da
tendência macro.
Ao analisar o tamanho das velas, buscamos por uniformidade nos corpos. A
velocidade ideal para a movimentação das velas é média, evitar operar em gráficos
que as velas estejam subindo e descendo de forma muito rápida ou que estejam
progredindo de forma muito lenta. O ideal é o movimento médio, constante e uniforme.
Evitar também gráficos que estejam deixando muitos Dojis ou Gaps (quando uma vela
tem o ponto de abertura muito distante da vela que a antecede, dá praticamente um
salto).

Estratégias e táticas de trade

O primeiro passo para começar a fazer o trade é identificar as tendências do


mercado utilizando múltiplos tempos gráficos para análise. O segundo passo é traçar
as linhas de suporte, resistência e de tendência. O terceiro aspecto é identificar os
padrões de velas que foram estudados até então. Ao abrir o gráfico, tentar responder
três perguntas:

 1 – O que o mercado está fazendo? Tendência, consolidando ou está


bagunçado?
Identificar o que está ocorrendo. Se estiver bagunçado, feche o gráfico.
 2 – Quais são os níveis mais poderosos no mercado?

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Se o mercado estiver tendencioso para cima ou para baixo, ou estiver


lateralizado, encontre os pontos de suporte e resistência mais
importantes.
 3 – Qual é o melhor sinal para entrar no mercado?
O melhor sinal para entrar no mercado significa a hora certa de
executar a operação.

Estratégia Ponto de Inflexão


A estratégia Ponto de Inflexão consiste no cruzamento da Linha de Tendência de Alta
+ Suporte ou da Linha de Tendência de Baixa + Resistência.
Para estarmos
realizando a operação
com a estratégia Ponto
de Inflexão, devemos
aguardar pelo momento
em que o gráfico
romper a resistência e
transforma-la em um
suporte. Quando isso
acontecer, utilizaremos da Linha de Tendência de Alta para identificar o
impulsionamento dentro do mercado e a partir dessa confluência, teremos o gatilho
para dar a entrada.
No caso de tendência
de baixa, aguardamos
o rompimento do
suporte até que ele se
torne uma resistência.
Em confluência com a
Linha de Tendência de
Baixa, encontramos o
momento de dar a
entrada na operação.
Quando uma vela tocar a zona onde está marcado como o ponto de inflexão,
realizaremos a operação com o final para a próxima vela.
OBS: São necessários topos e fundos, padrões e pavios.

 Fazer as marcações em M1.


 É necessário que as velas estejam deixando pavios, pois é com eles
que identificamos a melhor região para fazer a entrada. O pavio
simboliza a região extrema do gráfico, onde há força predominante. Os
pavios são deixados porque a vela não teve força para seguir com a
movimentação devido à grande força encontrada naquela área.

 Checar as notícias quando estiver operando em mercado aberto


 A LTA precisa ter no mínimo dois toques nos fundos do gráfico
 A LTB precisa ter no mínimo dois toques nos topos do gráfico

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 Buscar no passado do gráfico a zona onde foi traçado o sup/res.


para confirmar a força da linha traçada. É nessa etapa onde
filtramos onde serão feitas as melhores entradas.

Nesta imagem
temos um ótimo
exemplo de como o
gráfico tem de estar
para começarmos a
operar.

Na próxima imagem, podemos conferir como é traçada a linha de


tendência com perfeição.
Após encontrar
o lugar onde
será traçada a
Linha de
Tendência,
basta ajusta-la
para configurar a
zona máxima
onde as velas
deverão chegar
para respeita-la.

Após os ajustes terem sido feitos, podemos


conferir que a zona demarcada pela linha de
tendência é muito forte, pois já houveram três
toques em que as velas respeitaram a
movimentação de acordo com o esperado.

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Para operar com o ponto de inflexão, regularmente temos que estar analisando
as marcações feitas no gráfico, pois pode acontecer de as velas estarem distantes de
nossa marcação atual.

Vale ressaltar que é sempre importante que no passado do gráfico exista uma
confluência com a atual. No exemplo acima, temos um gráfico perfeito.
Existem diversas ocasiões onde as tendências se encontrarão em micro tendência,
mas também podemos encontra-las na macrotendência.

O indispensável, é que para que essa linha seja válida, tem de ocorrer os dois toques.

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Analisando o passado desse mesmo gráfico, podemos ver que a tendência de


queda já vem de tempos. O zoom desse gráfico mostrou as 3 últimas horas dele.

Aqui podemos ver que mesmo que a LTB


tivesse sido traçada na parte mais para
trás do gráfico, a entrada seria feita no
mesmo lugar.

Caso onde a entrada não é recomendável: Neste


exemplo, suponhamos que a linha amarela é a região de
suporte. Quando a vela nascer próxima (ou até mesmo
distante) à zona demarcada e ela apresentar a intenção
de seguir uma tendência (nesse exemplo para alta)
porém com decorrer do tempo ela sofrer uma reversão e
ir de encontro com a zona demarcada, as chances de ela
romper aquela zona e resultar em perda são maiores. Por
isso, quando esse padrão acontecer, aborte a operação.
Nos casos em que a vela nascer distante da zona demarcada, porém sofrer a reversão
para buscar a zona, cancelar a operação também. E sempre que uma vela nascer
muito próxima à região da operação, é porque o gráfico está buscando de forma
consistente ganhar forças para romper aquela região. Nestes casos, também abortar a
operação.
A melhor movimentação de vela para estarmos operando é a movimentação
chamada de “Pico de Vela”. Esse movimento é quando a vela nasce e “explode”
buscando pela zona de suporte ou resistência. Lembre-se de ser cauteloso com as
velas que nascem e vão lentamente até a região, pois quando isso acontece, quer
dizer que a força vendedora ou compradora está ganhando força para romper aquela
zona. Quando estiver realizando uma sessão de operação, não exceda os 30 minutos.

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Caso não apareça nenhuma oportunidade nesse período, tire um tempo para
descansar e depois volte.
Neste exemplo, a tendência foi
identificada através da linha com as velas
realizando os dois toques necessários para a
validação da mesma. A zona de
suporte/resistência traçada é uma zona onde as
velas tocam e retraem tanto para cima quanto
para baixo, como podemos verificar. A operação
deve ser realizada no ponto onde a vela toca o suporte em confluência com a zona
onde a vela toca a linha de tendência. O tempo da expiração da operação é para a
próxima vela.
Vale lembrar que a análise das velas deve ser soberana. Uma área no gráfico
onde são deixados vários pavios de alta por exemplo, é uma área que busca seguir se
movimentando de acordo com a tendência. Consequentemente, no momento de
realizar a operação, isto será um diferencial para a confluência da estratégia, pois, se
naquele momento a estratégia indica um movimento de alta, a leitura das velas é uma
confirmação de que a estratégia tem maiores probabilidades de resultar em vitória.
Sempre dar preferência para a tendência MACRO, pois é nela que as zonas
mais respeitam.
Operando Pullback:
Para operar com o Pullback de forma efetiva,
encontrar no gráfico uma zona forte de suporte e
resistência. Feito isso, aguardar pelo rompimento do
sup/res. e quando o gráfico retornar a zona onde
aconteceu a ruptura, realizar a operação a favor do
pullback. Note que no exemplo ao lado, a vela que
rompeu a resistência foi uma vela de força, que
“explodiu”. As seguintes foram deixando longos pavios
para baixom o que indica que a força predominante no
momento era dos compradores. Quando o preço
atingiu o ponto onde aconteceu a ruptura, pegamos a
operação para a mesma vela e ganhamos.

Operando Suporte e Resistência:

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Como visto no exemplo acima, foi traçada uma zona de resistência (na cor azul) onde
as velas tocam e retraem. Para realizar as operações com maior assertividade,
aguardar pelo toque na res/sup. com velas de força (velas longas e que não nascem
próximas à zona onde será feita a operação).

Como visto no exemplo ao lado, a operação teve início logo em


que a última vela de força compradora tocou na resistência. Ela
retraiu nos últimos segundos e a próxima vela já se deu início
como uma vela de força vendedora. Ao final da operação, este
padrão costuma empurrar o preço para baixo finalizando com
uma vitória para o trader.

Fluxo de Velas
Para estar realizando operações com fluxo de
velas, deve-se primeiramente identificar a tendência
gráfica. Após identifica-la traçar uma linha de
resistência quando a tendência for de baixa e uma
linha de suporte quando a tendência for de alta. O
padrão que deve ser observado em tendência de baixa
quando houver o toque na resistência é se a vela
formou o “Martelo”. Caso tenha aparecido esse padrão,
deve-se aguardar a formação da vela seguinte e o
fechamento da mesma, pois somente assim, teremos a
confluência. No fechamento desta vela é realizada a
operação a favor do fluxo. Vale observar que a
expiração é para a mesma vela. Quando acontecer de
aparecer este padrão após o toque na estratégia de inflexão, podemos também operar
com o fluxo de velas. A preferência para a vela que vem após a formação do martelo é
que seja uma vela de força (velas de força são velas que não deixam pavios)
Não entrar nessa operação quando o gráfico estiver deixando no passado
muitos pavios de alta.
Fluxo de Velas Avançado para Operação de Análise
Nesta imagem, de forma rápida, podemos ver como o
fluxo de velas funciona para este operacional. A vela
indicada pelas setas é uma vela perfeita de
rompimento e teve o fechamento antes dos 50% do
bloco, o que deixa espaço para que a próxima busque
a outra metade do bloco seguindo a tendência de
baixa. Caso fosse uma tendência de alta, o necessário
seria apenas seguir os mesmos parâmetros de analise
para realizar uma operação.

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Fibonacci

Primeiramente, para operar num gráfico com as linhas de Fibonacci, é necessário que
ele se encontre em tendência. Para traçar as linhas de Fibonacci em tendência de
baixa, localizar o topo do gráfico e traçar a linha a partir deste topo até o ponto mais
baixo. As linhas em que fazemos as operações são a 38.2, 50, 61.8 e na 78.6. Na
Fibonacci, pegar apenas o primeiro toque por região. Para operar com as linhas,
utiliza-las em confluência com suporte e resistência.

No exemplo acima temos as linhas de Fibonacci traçadas no topo mais alto e no fundo
mais baixo e uma linha de suporte/resistência também traçada (na cor verde).
Realizamos a operação no momento em que o gráfico toca a resistência e na
Fibonacci (confluência necessária para engatilhar a operação) ocasionando, na
maioria das vezes em vitória. No caso do exemplo, a linha tocada foi a do nível 61.8,
uma das mais seguras para se realizar as operações.

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Utilizando o Sniper Bear

Como abrir a paleta de pares de moedas no MT4= CTRL+M => Símbolos


Como abrir os pares de moedas = Clicar em cima do par de moeda desejado e clicar
com o botão direito novamente em cima dele. Após isso, apertar em “Janela Gráfico”

 O gráfico tem que estar fazendo Topo e Fundo.


 Deixar o indicador rodando sem operar de 30 a 40 minutos para poder fazer
uma catalogação e saber se está respeitando naquele exato momento.
 Sempre pegar a entrada quando a vela tocar nas marcações horizontais e o
RSI estiver no extremo. (O RSI tem de estar mostrando a cor roxa e quanto
mais encostado ele estiver da borda, maior a assertividade das operações)
 Esperar o pico de vela. Não entrar quando a vela nascer perto da marcação, é
preciso ter um espaço para a vela poder esticar. Isso porque quando a vela
nasce muito próxima ao indicador, ela pode ter força para fazer o rompimento.
O pico de vela é quando a vela nasce e toca na região de forma explosiva,
quando ela subitamente sobe ou desce. Velas que estouram estão atreladas
com movimentação de pouca força. Ela busca a região e retrai.
 Operar para a próxima vela. A partir do momento da entrada, a expiração deve
marcar para a próxima vela.
 Acompanhar as notícias antes de se operar para evitar rompimentos. Evitar os
pares que tem notícias no momento.
 Analisar cada entrada feita durante a sessão de operação.
Caso o gráfico fique offline: De tempos em tempos, o gráfico pode vir a dar conta
invalida, pois, o indicador vai se atualizando. Basta entrar na pasta baixada do
indicador, entrar no passo número três (criação de conta), entrar no site da plataforma,
logar na conta do Google, ir no campo “Conta”, solicitar conta Demo, deixar como mt4
e o resto deixar padrão e enviar. Copiar e salvar o novo login, e a nova senha. Após
isso, logar na conta nova na ferramenta.

Indicador Ragnarok

Vença

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