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ESCOLA

POLITÉCNICA BRASILEIRA CURSO TÉCNICO


EM ELETROTECNICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ELETRICA I
CIRCUITO ELÉTRICO, CORRENTE CONTINUA E CORRENTE ALTERNADA.

UENDEDERSON DE JESUS SANTOS


CATU - BAHIA
2024

Artigo Científico Apresentado à Escola


Politécnica Brasileira, como requisito
parcial para a obtenção do título de
Técnico em ELETROTECNICA.

CATU - BAHIA
2024

RESUMO

Eletrotécnica ou mais conhecido como Curso Técnico em Eletrotécnica, tem como objetivo
formar profissionais capacitados para atividades de execução, manutenção de componentes e
equipamentos eletro-eletrônicos, independente de qual seja a forma (empresa, indústria,
prestação de serviços, etc.). O perfil do eletrotécnico deverá ser critico aplicado, atencioso e
bem correto em suas atividades, pois o profissional será responsável por todas as atividades
eletro-eletrônico do meio que se encontra.
O interessante é que, quando escutamos falar sobre eletrotécnica logo nos vem à mente, um
profissional especializado em eletrônica e elétrica, e é justamente isso que é. A área de
eletrotécnica é um ramo de Engenharia Elétrica que estuda o uso de circuitos formados por
componentes elétricos e eletrônicos visando sempre, gerar, transmitir, distribuir e armazenar
energia elétrica. A linhagem de empresas que podemos encontrar interessadas nessas
atividades são as principais: usinas hidrelétricas, termelétricas, eólicas, solares, entre muitas
outras que foco também seja relacionado à produção e geração de energia elétrica. É
interessante observarmos que toda empresa, indústria, necessita de um profissional
especializado nestas atividades, pois como pudemos observar ele é o responsável pelas
atividades eletro-eletrônico da empresa.
Vamos falar sobre circuito elétrico que é uma ligação de dispositivos, como geradores
resistores, receptores, capacitores, indutores, etc., feita por meio de um fio condutor, que
permite a passagem de cargas elétricas pelos elementos do circuito.

Palavras-chave: Eletronica, circuitos eletricos

ABSTRATO
Eletrotécnica ou mais conhecido como Curso Técnico em
Eletrotécnica, tem como objetivo formar profissionais
qualificados para atividades de execução, manutenção de
componentes e equipamentos elétricos e eletrônicos,
independente da forma (empresa, indústria, prestação de
serviços, etc.). O perfil do técnico eletricista deve ser aplicado
de forma crítica, atento e muito correto em suas atividades, pois
o profissional será responsável por todas as atividades elétricas
e eletrônicas no ambiente em que estiver.
O interessante é que, quando ouvimos falar em eletrotécnica,
logo vem à mente um profissional especializado em eletrônica e
elétrica, e é exatamente isso. A área de eletrotécnica é um
ramo da Engenharia Elétrica que estuda a utilização de circuitos
formados por componentes elétricos e eletrônicos visando
sempre gerar, transmitir, distribuir e armazenar energia elétrica.
A linhagem de empresas que podemos encontrar interessadas
nestas atividades são as principais: hidrelétricas, termelétricas,
eólicas, solares, entre muitas outras cujo foco também está
relacionado à produção e geração de energia elétrica. É
interessante notar que toda empresa, indústria, necessita de um
profissional especializado nessas atividades, pois como
podemos perceber, ele é o responsável pelas atividades
eletroeletrônicas da empresa. Vamos falar de um circuito
elétrico, que é uma conexão de dispositivos, como geradores,
resistores, receptores, capacitores, indutores, etc., feitos por
meio de um fio condutor, que permite a passagem de cargas
elétricas pelos elementos do circuito.
Palavras-chave: Eletrônica, circuitos elétricos

SUMÁRIO

Introdução
Introdução princípios da eletrodinâmica
Resistencia elétrica e lei de ohm
Potencia e energia elétrica
Leis de kirchoff
Divisor de tensão e corrente elétrica
Geradores
Metodologia de analise de circuito (superposição e thévenin Norton e Mawell)
Capacitores
INTRODUÇÃO

Circuito elétrico é uma ligação de dispositivos, como geradores, resistores,


receptores, capacitores, indutores, etc., feita por meio de um fio condutor, que
permite a passagem de cargas elétricas pelos elementos do circuito.
Eletricidade é o nome que se dá a fenômenos que ocorrem a cargas elétricas e
a corpos eletricamente carregados. O termo eletricidade também é usado para
referir-se a uma grande área de conhecimento da física, mas, além disso, aplica-
se à energia elétrica — uma forma de energia que possibilita o funcionamento de
inúmeros dispositivos elétricos.
Na natureza existe uma enorme quantidade de fenômenos físicos, químicos e
biológicos que são explicados pela interação entre cargas, portanto, um bom
entendimento sobre a eletricidade possibilita a compreensão de muitos
processos fundamentais, frequentemente requisitados pelos moldes atuais de
provas como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Origem da eletricidade
A eletricidade tem origem nas cargas elétricas, que são propriedades de
partículas subatômicas, como os prótons e elétrons. Essas duas partículas
apresentam a mesma quantidade de carga elétrica, cerca de 1,6.10-19 C,
entretanto, possuem sinais opostos. Uma vez que não é possível que existam
frações de prótons ou elétrons no interior dos átomos, dizemos que a carga
elétrica é uma propriedade discreta ou quantizada, já que toda a carga elétrica
presente em um corpo eletrizado é igual a um múltiplo inteiro da carga elétrica
fundamental, assim como mostramos na expressão a seguir:

Q – carga elétrica

n – número de elétrons em falta ou excesso

e – carga fundamental
Eletricidade e lei de Coulomb
De acordo com a lei de Coulomb, as cargas elétricas de sinais opostos tendem a
atrair-se, graças à ação da força elétrica. Essa força, por sua vez, depende de
uma propriedade das cargas conhecida como campo elétrico.
Assim como a força elétrica, o campo elétrico é uma propriedade vetorial, ou
seja, em cada ponto do espaço ao redor de uma carga elétrica existe um
módulo, uma direção e um sentido de campo elétrico. Ademais, de acordo com o
SI, a unidade de medida de campo elétrico é o newton por coulomb (N/C).
A lei de Coulomb está expressa na imagem seguinte. De acordo com essa lei, a
força de atração ou repulsão entre cargas é igual ao produto dessas cargas
multiplicado por uma constante eletrostática (k0) e dividido pelo quadrado da
distância que as separa:

k0 – constante eletrostática do vácuo (9.109 Nm²/C²)

Q1 e Q2 – cargas elétricas interagentes (C)

d – distância entre cargas elétricas (m)

Eletricidade e campo elétrico


Quando uma carga elétrica livre é abandonada em uma região em que há um
campo elétrico, ela se move, dando origem à corrente elétrica, que pode ser
entendida como a movimentação das cargas elétricas em virtude de uma
diferença de potencial. Na figura a seguir, você pode conferir a fórmula usada
para o cálculo da corrente elétrica.

i – corrente elétrica (A)

ΔQ – carga elétrica (C)

Δt – intervalo de tempo (s)

O campo elétrico é uma propriedade da carga que depende do módulo dessa


carga e que é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre a carga
e o ponto em que se deseja medir a intensidade do campo elétrico. A fórmula do
campo elétrico é mostrada a seguir, observe:

E – campo elétrico (N/C)

Eletricidade e potencial elétrico


Chamamos de potencial elétrico a quantidade de energia, em joules, que cada
carga obtém quando disposta em algum ponto de um campo elétrico. Essa
propriedade não depende da carga em si, mas da intensidade do campo elétrico.

Comumente chamamos o potencial elétrico de tensão elétrica ou diferença de


potencial, e há quem use o termo coloquial voltagem. O potencial elétrico é uma
grandeza escalar, cuja unidade de medida, de acordo com o SI, é o volt (V), que
equivale a joules por coulomb (J/C).

A fórmula do potencial elétrico é esta, confira:

U – potencial elétrico (V)

Geração de eletricidade
A geração da maior parte da eletricidade usada em todo o mundo dá-se por
meio do fenômeno da indução eletromagnética, descrita matematicamente pela
lei de Faraday-Lenz. De acordo com tal lei, quando o “número” de linhas de
campo magnético que atravessa um condutor fechado varia com o tempo, uma
corrente elétrica surge no condutor, de modo a compensar a variação do número
de linhas de campo magnético.

ε – força eletromotriz induzida ou tensão induzida (V)

ΔΦ – variação do fluxo de campo magnético (Wb – weber)

B – intensidade do campo magnético (T – tesla)

A – área (m²)

A eletricidade gerada nas usinas hidrelétricas, termoelétricas, nucleares, eólicas


e geotérmicas é produzida da mesma maneira: transforma-se energia mecânica
(energia cinética e potencial), em energia elétrica, por meio da rotação de um
grande dínamo.

A estrutura básica de um dínamo consiste em uma bobina de fios condutores


capaz de girar, disposta no interior de um grande magneto. A variação do ângulo
em que as linhas de campo magnético penetram a bobina faz com que surja
uma corrente elétrica alternada nela.

Consumo de eletricidade
O consumo de eletricidade consiste na quantidade de energia consumida pelo
uso dos dispositivos eletroeletrônicos. No Brasil, o consumo de eletricidade é
medido na unidade de quilowatt-hora (1 kWh = 1000 Wh), que equivale a uma
quantidade de energia igual a 3,6.106 J.

Para calcularmos a energia elétrica consumida por algum dispositivo,


precisamos saber duas coisas — sua potência, em kW (caso a potência esteja
definida em watts, devemos dividi-la por 1000), e o tempo em que esse
dispositivo opera, em horas, como mostramos na fórmula a seguir:

E – energia elétrica consumida (kWh)

P – potência elética (kW)

Δt – intervalo de tempo (h)

Finalmente, para calcular-se o consumo de energia elétrica, geralmente se leva


em conta o período mensal. Por isso, é importante lembrar que o tempo de
operação diária do dispositivo geralmente é multiplicado por 30, a fim de
descobrir-se quanta energia foi consumida ao longo de um mês, para que, em
seguida, multiplique-se a energia consumida, em kWh, pelo preço de cada kWh.

Introdução princípios da eletrodinâmica

Eletrodinâmica é o ramo da Física que estuda o movimento das cargas elétricas.


A movimentação dessas cargas é obtida quando se aplica uma diferença de
potencial elétrico entre dois pontos de um meio condutor. A resistência do meio
é a propriedade física que quantifica a facilidade em que uma corrente elétrica é
conduzida em seu interior. Além disso, a corrente elétrica é uma das grandezas
fundamentais da eletrodinâmica.
Eletrodinâmica é a área da Física que estuda a movimentação das cargas
elétricas.
→ Condutores e isolantes
Existem materiais que são capazes de conduzir cargas elétricas com relativa
facilidade. Esses materiais são chamados de condutores. Em contrapartida,
existem materiais que se opõem à condução da corrente elétrica, são os
chamados isolantes ou dielétricos. Para saber mais, leia: Condutores e
isolantes.
→ Corrente elétrica
A corrente elétrica, que é a movimentação das cargas, é calculada pela
quantidade de cargas que atravessam a secção reta de um condutor a cada
segundo. A unidade de medida da corrente elétrica no Sistema Internacional (SI)
é o ampére. Sua fórmula é a seguinte:

i – corrente elétrica (A)

ΔQ – carga elétrica (C)

Δt – intervalo de tempo (s)

Nos materiais condutores, a corrente elétrica é produzida pela movimentação de


elétrons. Essas partículas são dotadas de carga elétrica negativa de módulo
igual a 1,6.10-19 C, conhecida como carga elétrica fundamental. Uma vez que a
corrente elétrica é formada por elétrons, ela pode ser escrita da seguinte
maneira:

n – número de elétrons

e – carga elétrica fundamental (1,6.10-19 C) → Resistência elétrica


A intensidade da corrente elétrica formada depende de uma característica do
corpo chamada resistência elétrica. Corpos cuja resistência elétrica é constante,
independentemente de qual tensão venha a ser aplicada sobre ele, são
chamados de ôhmicos. Esses corpos obedecem à 1ª lei de Ohm, descrita pela
seguinte fórmula:

U – tensão elétrica (V)

R – resistência elétrica (Ω)

A resistência elétrica depende de fatores geométricos, como o comprimento e a


área transversal do condutor. Isso é explicitado matematicamente por meio da 2ª
lei de Ohm:

L – comprimento do corpo (m)

A – área transversal (m²)

ρ – resistividade ( Ω.m )

→ Resistividade
A resistividade, denotada pelo símbolo ρ, é uma propriedade microscópica
própria do material. Quanto maior é a resistividade, maior é a resistência elétrica
do corpo. Dessa maneira, materiais condutores apresentam baixa resistividade.
A fórmula utilizada para calcular a resitividade envolve grandezas microscópicas
e conhecimentos avançados da teoria eletromagnética, por isso, no Ensino
Médio, não costumamos calculá-la, mas apenas utilizar o seu módulo, quando
informado pelos exercícios.
→ Efeito Joule
Quando a corrente elétrica percorre um material isolante, dizemos que ocorreu
uma ruptura dielétrica. Quando um material isolante passa a conduzir
eletricidade, uma grande quantidade de calor é produzida, devido à dificuldade
que a corrente elétrica encontra ao passar entre os átomos do material. Esse
fenômeno de produção de calor, conhecido como Efeito Joule, é largamente
explorado em aquecedores, chuveiros, panelas elétricas etc. A fórmula do Efeito
Joule permite que calculemos a quantidade de energia elétrica que é dissipada
em energia térmica. Para tanto, relacionamos grandezas como resistência,
corrente elétrica e intervalo de tempo. Observe:
Q – quantidade de energia transformada em calor (J)

R – resistência elétrica
→ Potência elétrica
Se desejarmos calcular qual foi a quantidade de energia convertida em calor em
razão do efeito Joule, é preciso determinar qual é a potência elétrica dissipada.
Potência é uma grandeza que mede a taxa de transferência de energia. Sua
unidade de medida é o watt, que equivale a joule por segundo.

P – potência elétrica (W)

r – resistência elétrica ( Ω)

Os circuitos eletrônicos diferem dos circuitos elétricos por possuírem


interligações entre diversos componentes eletrônicos, enquanto os circuitos
elétricos somente têm conexões entre componentes elétricos.

Resistencia elétrica e lei de ohm

A lei de Ohm afirma que a resistência elétrica é determinada pela razão entre o
potencial elétrico e a corrente elétrica. ... As leis de Ohm permitem calcularmos
importantes grandezas físicas, como a tensão, corrente e a resistência elétrica
dos mais diversos elementos presentes em um circuito.
No entanto, essas leis só podem ser aplicadas a resistências ôhmicas, isTo é,
corpos cujas resistências tenham módulo constante.
→ 1ª lei de Ohm
A 1ª lei de Ohm determina que a diferença de potencial entre dois pontos de um
resistor é proporcional à corrente elétrica que é estabelecida nele. Além disso,
de acordo com essa lei, a razão entre o potencial elétrico e a corrente elétrica é
sempre constante para resistores ôhmicos.
→ 2ª lei de Ohm
A resistência elétrica R é uma propriedade do corpo que é percorrido por uma
corrente elétrica. Essa propriedade depende de fatores geométricos, como o
comprimento ou a área transversal do corpo, mas também depende de uma
grandeza chamada de resistividade. Tal grandeza relaciona-se exclusivamente
ao material do qual um corpo é formado. A lei que relaciona a resistência elétrica
a essas grandezas é conhecida como segunda lei de Ohm.

Elementos de um Circuito Elétrico


Resistores. Os resistores, ou resistências, são componentes do circuito elétrico
que têm duas funções. ...
Capacitores. Os capacitores, ou condensadores, são componentes elétricos que
armazenam as cargas elétricas. ...
Geradores.

Potencia e energia elétrica

Potência elétrica é a medida da quantidade de energia elétrica fornecida ou


consumida por um circuito elétrico. Pode ser calculada por meio de grandezas
como tensão, corrente e resistência elétrica, e sua unidade de medida é o watt.
O cálculo da potência elétrica é de grande importância, uma vez que, por meio
dele, é possível determinar qual será a quantidade de energia elétrica
consumida por um dispositivo elétrico durante um determinado intervalo de
tempo.
O que é potência elétrica?
Potência elétrica é a quantidade de energia elétrica que é fornecida a um circuito
elétrico a cada segundo ou, ainda, a quantidade de energia que esse circuito
converte em outras formas de energia, também a cada segundo. A unidade de
medida da potência elétrica, de acordo com o Sistema Internacional de
Unidades (SI), é o watt (W), que equivale a joules por segundo (J/s).A potência
elétrica geralmente é estudada em dispositivos como geradores, receptores e
resistores, que são elementos dos circuitos elétricos que, respectivamente,
geram energia elétrica, consomem energia elétrica e produzem calor, devido ao
efeito Joule.

Como calcular a potência elétrica?


Como qualquer outro tipo de potência, a potência elétrica pode ser calculada
dividindo-se a energia consumida, ou transformada, pelo intervalo de tempo.
Entretanto, existem fórmulas de potência mais específicas que relacionam
grandezas como tensão elétrica (U), corrente elétrica (i) e resistência elétrica.
A potência elétrica pode variar em muitas ordens de grandeza de acordo com a
aplicação estudada. Veja alguns exemplos!
Um chuveiro elétrico dissipa, em média, 5 kW de energia elétrica na forma de
calor a cada segundo.
Usinas hidrelétricas geram eletricidade a uma taxa de 30 MW.
Um chip de computador consome 1 mW de energia elétrica.
Por isso, é importante conhecer e saber utilizar corretamente os prefixos de
unidades do SI.

Leis de kirchoff
As Leis de Kirchhoff são utilizadas para encontrar as intensidades das correntes
em circuitos elétricos que não podem ser reduzidos a circuitos simples.
Constituídas por um conjunto de regras, elas foram concebidas em 1845 pelo
físico alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824-1887), quando ele era estudante na
Universidade de Königsberg.
A 1ª Lei de Kirchhoff é chamada de Lei dos Nós, que se aplica aos pontos do
circuito onde a corrente elétrica se divide. Ou seja, nos pontos de conexão entre
três ou mais condutores (nós).
Já a 2ª Lei é chamada de Lei das Malhas, sendo aplicada aos caminhos
fechados de um circuito, os quais são chamados de malhas.

Lei dos Nós


A Lei dos Nós, também chamada de primeira lei de Kirchhoff, indica que a soma
das correntes que chegam em um nó é igual a soma das correntes que saem.
Esta lei é consequência da conservação da carga elétrica, cuja soma algébrica
das cargas existentes em um sistema fechado permanece constante.
Exemplo
Na figura abaixo, representamos um trecho de um circuito percorrido pelas
correntes i1, i2, i3 e i4.
Indicamos ainda o ponto onde os condutores se encontram (nó):
Neste exemplo, considerando que as correntes i 1 e i2 estão chegando ao nó, e
as correntes i3 e i4 estão saindo, temos:
i1 + i2 = i3 + i4
Em um circuito, o número de vezes que devemos aplicar a Lei dos Nós é igual
ao número de nós do circuito menos 1. Por exemplo, se no circuito existir 4 nós,
vamos usar a lei 3 vezes (4 - 1).

Lei das Malhas


A Lei das Malhas é uma consequência da conservação da energia. Ela indica
que quando percorremos uma malha em um dado sentido, a soma algébrica das
diferenças de potencial (ddp ou tensão) é igual a zero.

Para aplicar a Lei das Malhas, devemos convencionar o sentido que iremos
percorrer o circuito.
A tensão poderá ser positiva ou negativa, de acordo com o sentido que
arbitramos para a corrente e para percorrer o circuito.
Para isso, vamos considerar que o valor da ddp em um resistor é dado por R . i,
sendo positivo se o sentido da corrente for o mesmo do sentido do percurso, e
negativo se for no sentido contrário.
Para o gerador (fem) e receptor (fcem) utiliza-se o sinal de entrada no sentido
que adotamos para a malha.
Como exemplo, considere a malha indicada na figura abaixo:

Divisor de tensão e corrente elétrica


Divisor de tensão
A tensão sobre um resistor em uma associação em série é igual ao valor da
resistência multiplicado com o valor da corrente, uma vez que em circuitos em
série, a corrente é a mesma em todos os elementos.
Seguindo a lei de Ohm, temos que a corrente total é igual à tensão total dividida
pela soma das resistências, portanto, o valor da tensão em uma resistência é
igual à multiplicação desta resistência com a tensão, dividida pela soma dos
resistores.

O método descrito acima é denominado como divisor de tensão, podendo ser


aplicado para a associação em série de vários resistores.

Divisor de corrente
A corrente que passa por um resistor é igual à tensão dividida pela resistência
dele, a tensão é igual à multiplicação da resistência em paralelo com a corrente
total e a resistência em paralelo é igual ao produto das resistências dividido pela
soma delas. Logo, a corrente sobre o resistor 2 será a razão do resistor 1 pela
soma dos dois resistores multiplicada pela corrente total.
O método descrito acima é denominado como divisor de corrente, e é utilizado
na associação paralela de dois resistores.

Diante dessas configurações podemos perceber como as grandezas elétricas


têm as suas peculiaridades, podemos ver também que os cálculos de tensão e
corrente mudam de acordo com estas configurações.

Geradores

Geradores de corrente elétrica


A corrente sempre existe enquanto há diferença de potencial entre dois corpos
ligados, por um condutor, por exemplo, mas esta tem pequena duração quando
estes corpos são eletrizados pelos métodos vistos em eletrostática, pois entram
rapidamente em equilíbrio.
A forma encontrada para que haja uma diferença de potencial mais duradoura é
a criação de geradores elétricos, que são construídos de modo que haja tensão
por um intervalo maior de tempo.
Existem diversos tipos de geradores elétricos, que são caracterizados por seu
princípio de funcionamento, alguns deles são:

Geradores luminosos
São sistemas de geração de energia construídos de modo a transformar energia
luminosa em energia elétrica, como por exemplo, as placas solares feitas de um
composto de silício que converte a energia luminosa do sol em energia elétrica.
Geradores mecânicos
São os geradores mais comuns e com maior capacidade de criação de energia.
Transformam energia mecânica em energia elétrica, principalmente através de
magnetismo. É o caso dos geradores encontrados em usinas hidroelétricas,
termoelétricas e termonucleares.

Geradores químicos
São construídos de forma capaz de converter energia potencial química em
energia elétrica (contínua apenas). Este tipo de gerador é muito encontrado
como baterias e pilhas.

Geradores térmicos
São aqueles capazes de converter energia térmica em energia elétrica,
diretamente.

Quando associados dois, ou mais geradores como pilhas, por exemplo, a tensão
e a corrente se comportam da mesma forma como nas associações de
resistores.
.

Metodologia de analise de circuito (superposição e thévenin Norton e


Mawell)

O Método da Superposição é baseado no Teorema da Superposição de Efeitos


e se aplica nos casos em que desejamos analisar o comportamento elétrico
(tensão e corrente) num único dispositivo ou ramo de um circuito, sem precisar
determinar as tensões e correntes nos demais.

Teorema de Thévenin
O teorema de Thévenin permite a redução de circuitos complexos para uma
forma mais simples. O teorema de Thévenin pode ser usado para realizar:
Análise de circuitos com fontes em série ou em paralelo.
Reduzir o circuito original para um com a mesma equivalência.
Fazer alterações nos valores do circuito sem ter que levar em consideração os
efeitos das alterações em todos as malhas do circuito.
O teorema de Thévenin afirma que qualquer circuito de dois terminais pode ser
substituído por um circuito equivalente com uma fonte de tensão em série com
um resistor.
A grande questão é determinar corretamente os valores da tensão e da
resistência de Thévenin, para que a análise do circuito seja correta.

Teorema de Norton
O Método de Norton é baseado no Teorema de Norton, que é similar ao de
Thévenin, isto é, se aplica nos casos em que desejamos simplificar um circuito
complexo por um mais simples equivalente, com a diferença de que o circuito
simplificado é formado por um gerador de corrente no lugar do gerador de
tensão.

O método de resolução de Maxwell também chamado de método das correntes


fictícias é derivado de Kirchhoff ( portanto é necessário que você tenha
compreendido Kirchhoff primeiro ). ... Consiste em orientar em cada malha uma
corrente de malha, ao invés de orientar em um ramo.As equações de cada
malha são escritas.

Capacitores
Os capacitores são dispositivos que consistem em um meio dielétrico envolvido
por armaduras metálicas, são usados para armazenar cargas elétricas.
Capacitores são dispositivos utilizados para o armazenamento de cargas
elétricas. Existem capacitores de diversos formatos e capacitâncias. Não
obstante, todos compartilham algo em comum: são formados por dois terminais
separados por algum material dielétrico. Os capacitores são utilizados em
diversas aplicações tecnológicas. É praticamente impossível encontrarmos
algum circuito eletrônico que não contenha esse tipo de dispositivo.
Quando ligados a uma diferença de potencial, um campo elétrico forma-se entre
suas placas, fazendo com que os capacitores acumulem cargas em seus
terminais, uma vez que o dielétrico em seu interior dificulta a passagem das
cargas elétricas através das placas.

Função dos capacitores


A função mais básica do capacitor é a de armazenar cargas elétricas em seu
interior. Durante as descargas, os capacitores podem fornecer grandes
quantidades de carga elétrica para um circuito.
Os capacitores levam um pequeno tempo para serem carregados
completamente, entretanto, sua descarga geralmente é rápida. Por isso, os
capacitores são largamente usados em dispositivos eletrônicos que demandam
grandes intensidades de corrente elétrica, como aparelhos de som de alta
potência.
Além de sua função mais fundamental, os capacitores podem ser usados para
implementar temporizadores, retificadores de corrente elétrica, filtros de linha,
estabilizadores etc.

Tipos de capacitores
Os capacitores podem diferir em seu formato bem como em seu dielétrico. O
meio que é inserido entre as placas de um capacitor interfere diretamente em
sua capacidade de armazenar cargas elétricas. Meios que apresentam altas
constantes eletrostáticas, ou seja, altamente resistivos, são os preferidos para a
implementação dos capacitores.

Confira alguns tipos de capacitores:

Capacitores eletrolíticos: contêm finas camadas de alumínio, envolvidas em


óxido de alumínio e embebidas em eletrólitos líquidos.

Capacitores de poliéster: são um tipo de capacitor bastante compacto, formado


por folhas de poliéster e alumínio.

Capacitores de tântalo: têm uma vida útil mais longa, usam como dielétrico o
óxido de Tântalo.

Capacitores de óleo: foram os primeiros tipos de capacitores e, assim como os


capacitores de papel, deixaram de ser usados por serem pouco práticos ou
confiáveis.

Capacitores variáveis: são os que possuem válvulas capazes de controlar a


distância entre as placas ou a sua área de contato, largamente utilizados em
aparelhos valvulados, como rádios e televisores antigos

Capacitores cerâmicos: feitos em formato de disco, são formados de placas


condutoras que envolvem um meio como papel, vidro ou ar.
REFERENCIAL TEÓRICO

O eletricista é o profissional responsável pela implementação, manutenção e


reparação de instalações elétricas, tanto residenciais quanto industriais. Além
disso, o eletricista realiza a instalação, vistoria e reparo de aparelhos elétricos,
eletrônicos e de redes de distribuição de energia. Também pode se especializar
em instalações elétricas específicas, como as de navios e aviões, além de
plataformas móveis, dados e cabos
As principais atividades de um eletricista estão atreladas à manutenção elétrica
e à instalação de equipamentos eletrônicos. Geralmente, o mercado de trabalho
para o profissional segue as tendências de aquecimento na construção civil e na
área industrial. O salário médio de um eletricista no Brasil fica entre R$1.400,00
e R$2.000,00, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) de 2018, do Ministério do Trabalho. O eletricista pode
atuar nos mais diversos tipos e segmentos da indústria, em empresas de
manutenção ou como autônomos. É possível também trabalhar como
funcionário público ao prestar concurso.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É a finalização de todo o estudo, onde o tema tratado é concluído e os
resultados são apresentados. As considerações finais fazem o fechamento do seu
trabalho de conclusão de curso, respondendo às questões e concluindo as ideias.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/circuito-
eletrico.htm#:~:text=Circuito%20el%C3%A9trico%20%C3%A9%20uma%20liga%C3%A7%C3%
A3o,el%C3%A9tricas%20pelos%20elementos%20do%20circuito

https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletrodinamica.htm#:~:text=Eletrodin%C3%A2mica%2
0%C3%A9%20o%20ramo%20da,pontos%20de%20um%20meio%20condutor.&text=Al%C3%A
9m%20disso%2C%20a%20corrente%20el%C3%A9trica,das%20grandeza

https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletricidade.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/potencia-
eletrica.htm#:~:text=Pot%C3%AAncia%20el%C3%A9trica%20%C3%A9%20a%20medida,d
e%20medida%20%C3%A9%20o%20watt

https://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/associacaoderesistore
s.php
https://www.todamateria.com.br/leis-de-kirchhoff/

https://www.mundodaeletrica.com.br/teoremas-de-thevenin-norton/

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