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Terapia Manual
Terapia Manual
Resumo
Abstract
The manual therapy techniques are manipulation, mobilization and specific exercises in order
to stimulate proprioception, produce elastic fibers adhered to stimulate synovial fluid and
promote the reduction of pain. The objective of this research is to realize a bibliographic
review of the main techniques of manual therapy, osteopathy, joint mobilization, neural
mobilization, in their definitions, basic concepts and principles. The literature search was
conducted from November 2011 to February 2012 using the Pubmed, Scielo and Lilacs portal
with the keywords: "manual therapy", "osteopathy," "joint mobilization" and "neural
mobilization". Was also performed, literature review in the library collection at the
University of Pará, Campus XII. The results and discussion were carried out by relevant
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Pós-graduação em Fisioterapia Traumato-ortopedia com ênfase em Terapia Manual
aspects of selected literature. We conclude that manual therapy has great scientific evidence
and is being increasingly used in various pathologies.
Key words: Manual Therapy, Joint mobilization and neural; Osteopathy.
1. Introdução
Este estudo tem por objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre as principais
técnicas da terapia manual: mobilização articular, manipulação articular, mobilização neural e
osteopatia em suas definições, conceitos, princípios básicos com o intuito de esclarecer e
fornecer mais uma fonte de pesquisa para os profissionais da área da fisioterapia.
2. Método
Com isso, foi construído o artigo e discutidos os resultados das citações bibliográficas
e os aspectos relevantes da literatura selecionada nesta pesquisa sobre o tema.
3. Resultado e Discussão
Outro conceito de mobilização articular foi proposto por Brain Mulligan, a técnica
realiza mobilização com movimento e é a continuidade natural da progressão no
desenvolvimento da fisioterapia manual: de movimentos ativos de auto-alongamento para o
movimento fisiológico passivo aplicado pelo fisioterapeuta até as técnicas passivas de
mobilização acessória (KISNER, 2009). A técnica combina força de deslizamento manual
sustentada com movimento fisiológico simultâneo da articulação. Pode ser executada
ativamente pelo paciente ou de forma passiva pelo fisioterapeuta, com a intenção de realinhar
problemas posicionais ósseos (DUTTON, 2010). A mobilização com movimento é a
aplicação concorrente de mobilização acessória sem dor com o movimento fisiológico. Uma
pressão adicional ou alongamento passivo no final da amplitude é então aplicado sem que
haja a barreira da dor, em algumas exceções, a técnica é aplicada em paralelo ao plano de
movimento e sustentada por todo o movimento até que a articulação retorne a sua posição
inicial, sem causar dor quando aplicada (KISNER, 2009).
Entretando, a Escola de Utrecht trás uma técnica com outra teoria, baseada na
avaliação preferencial da individualidade do paciente de acordo com o funcionamento para
documentar e interpretar suas assimetrias naturais na forma anatômica, postural e de
movimentos. Essa escola mostrou que os movimentos são realizados de forma assimétrica,
podendo ser relacionado com a função de movimento assimétrico. O diagnóstico geral é
caracterizado por diagnósticos específicos de acordo com as assimetrias naturais. Algumas
explicações sobre as medidas e os movimentos são: (preferencial) dobrável mão;
(preferencial) dobrar o braço, o que olho é o olho mestre; uso perna (preferencial) chutando
uma bola. O objetivo aqui é descrever a direção ideal e posição dos eixos de movimento para
todas as juntas de acordo com este modelo. O objetivo dessa técnica é aperfeiçoa o
posicionamento dos eixos de movimento nas articulações. Para conseguir isso,
tridimensionais movimentos das articulações são executados repetidamente. Para fins
totalmente posicionar os eixos de movimento, o terapeuta deve (repetidamente) realizam
movimentos articulares passivos com baixa velocidade e alta precisão. O tratamento baseia-se
em movimentos preferenciais encontrados no paciente bem como a interpretação de acordo
com o protocolo destes movimentos e não sobre a queixa do paciente. Ele é executado através
da aplicação de movimentos articulares passivos nas articulações da coluna vertebral e as
articulações das extremidades. Durante este processo fisiológico, as limitações articulares são
cuidadosamente observadas e os movimentos de tração ou de alta velocidade não serão
aplicados, como pode ser o caso em outras formas de terapia manual (GROENEWEG, et.al.,
2010).
Uma lesão nervosa gera alterações nas suas propriedades mecânicas (movimento e
elasticidade) e fisiológicas (condução de impulso nervoso e fluxo axoplasmático) do nervo,
alterando sua neurodinâmica, que, por sua vez, sustentam ou agravam a lesão. A lesão
implicará alteração nas funções do nervo, por conseguinte a alteração da condução elétrica
acarreta distúrbios sensoriais (dor e parestesias), distúrbios motores (distonias) e fraqueza
autonômica (vasomotores e pilomotores), ou seja, as lesões podem derivar para disfunções
nas estruturas que recebem sua inervação. Como consequência, estruturas músculo-
esqueléticas podem estar comprometidas em uma disfunção de origem neural (MACHADO,
2010).
A mobilização do sistema tem sido abordada nos últimos vinte anos com objetivo
terapêutico, especialmente para manutenção, aumento da amplitude de movimento e alivio da
dor. Recentemente, a técnica vem sendo utilizada também com o objetivo de diagnóstico,
avaliando as mais diversas patologias que acometem as raízes nervosas. A técnica de
mobilização neural promove facilidade na realização do movimento e a elasticidade do
sistema nervoso, gerando e aperfeiçoando suas funções normais, com consequente aumento
da amplitude. Essa modalidade de intervenção parte do pressuposto de que se houver uma
alteração da mecânica ou fisiologia do sistema neural, pode ocorrer disfunção no próprio
sistema nervoso ou em estruturas (LOPES, 2010).
3.3 Osteopatia
A lesão osteopática é geralmente uma tensão na fascia que em uma articulação puxa
um segmento ósseo móvel para si e o impede de mover-se no sentido oposto, tudo isso
ocorrendo dentro das possibilidades fisiológicas desta articulação. Esta definição tem como
primeiro corolário a máxima osteopática de “vai no sentido da lesão, não vai no sentido
inverso”. A lesão osteopática é uma lesão fisiológica não ultrapassando a amplitude articular
normal da articulação, ou seja, não é uma luxação nem uma subluxação. Isso nos traz a
máxima, “a normalização articular nunca é uma manobra forçada” (BIENFAIT, 1997).
4. Conclusão
Segundo as literaturas encontradas, a maioria das técnicas de terapia manual tem como
exame diagnóstico na função da articulação, na estabilidade, nos padrões de movimento, na
quantidade de movimento e na gravidade das lesões. Para diagnosticar as queixas do paciente,
é feita a palpação das estruturas, realizado movimentos passivos e ativos das articulações e
teste de tensão neural. Os resultados dão informações quanto a dor, a parestesia, a articulações
com rigidez de movimento e músculos com espasmo. Essa sintomatologia vai direcionar o
tratamento e a melhor técnica de terapia manual.
Atualmente, as técnicas de terapia manual tem grande comprovação científica e vem
sendo cada vez mais utilizadas nas mais diversas patologias, devido o grande número de
benefícios em um menor tempo e pelo baixo custo.
5. Referências Bibliográficas
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