UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA

CENTRAL DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA

Interpretação do Ofício DVS/SEMS No 133 de 26 de março de 2024

e do laudo No 242513000006 sobre a qualidade das águas do Rio
de Pedras.

Conforme solicitação de interpretação dos laudos de qualidade

de água feita pela empresa Captar Agrobusiness em 03 de abril
de 2024, venho informar-lhes dos seguintes entendimentos:
Neste laudo, cujas análises foram realizadas pelo Laboratório
de Saúde Publica - Lacen, foram avaliados parâmetros Físico-
químicos, Microbiológicos e organolépticos:
O parâmetro físico-químico apresentou o seguinte resultado:
O pH da água, como resultado 5,3 unidades de pH;

Os parâmetros microbiológicos apresentaram os seguintes

resultados:
Bacteriófagos anti E. coli, com resultado para ausência;
Bacteriófagos anti Shigella Sonnei, com resultado para
ausência;
Coliformes totais, com resultado para presença;
Escherichia coli, com resultados para presença;
Salmonella spp, com resultado para presença;
Vibrio cholerae, com resultados para ausência.

Os parâmetros organolépticos apresentaram os seguintes

resultados:
Cor aparente, apresentando resultado 52,3;
Turbidez, apresentando resultado de 3,9.

O Ofício DVS/SEMS No 133 de 26 de março de 2024, menciona que

o laudo No 242513000006, menciona a presença de microbiota
contendo: Salmonella entérica, E. coli, Aeromonas spp,
Plesiomonas shigelloides, Klebsiella pneumoniae, Proteus

Universidade Federal do Oeste da Bahia - Campus Reitor Edgard Santos

Rua Bertioga, 892, Morada Nobre I. Barreiras – Ba. CEP: 47810-059. Telefone: 55 (77) 3614-3500.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA
CENTRAL DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA

mirabilis, complexo Enterobacter, Pseudomonas aeruginosa e

enumera os potenciais riscos à saúde pública.
No entanto, o laudo apresentado juntamente com o documento
enviado em anexo ao Ofício, menciona apenas a presença de
Coliformes totais, Escherichia coli e Salmonella spp.
Estas bactérias são comuns em águas naturais superficiais,
principalmente em rios de zonas urbanas ou industriais.
Para uma análise mais precisa acerca da microbiota local,
seria recomendado a realização de ensaios de quantificação,
uma vez que, sendo de ocorrência natural, a variação nos
números de unidades formadoras de colônias poderia auxiliar no
melhor entendimento a cerca das condições locais.

Att,

Barreiras, 03 de abril de 2024.

Prof. Dr. José Domingos Santos da Silva.

Coordenador da Central de Monitoramentoda Qualidade da Água.
Universidade Federal do Oeste da Bahia.

Universidade Federal do Oeste da Bahia - Campus Reitor Edgard Santos

Rua Bertioga, 892, Morada Nobre I. Barreiras – Ba. CEP: 47810-059. Telefone: 55 (77) 3614-3500.