2 - O Caminho Do Impio e Do Justo

CLASSE DE JOVENS | ENCORAJAMENTO, INSTRUÇÃO E CONSELHO:
ALCANCE UMA VIDA CRISTÃ FELIZ COM OS ENSINOS DOS SALMOS
LIÇÃO 2 – O CAMINHO DO ÍMPIO E DO JUSTO
 Texto Principal: “Pois será como árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual
dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer
prosperará” (Salmos 1:3).
 Resumo da Lição: O caminho do ímpio representa instabilidade e superficialidade,
o do justo, raízes na Palavra de Deus que gera estabilidade e profundidade espiritual.
 Texto Bíblico: Salmos 1:1-6
1- Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se
detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2-
Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. 3- Pois
será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu
tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. 4- Não são assim
os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. 5- Por isso os ímpios não
subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. 6- Porque o
Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.
{Veja os Objetivos, Interação e Orientação Pedagógica, na Lição, pág 4}.
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1. A Bem-Aventurança do Justo:
• 1.1 Bem Aventurado;
• 1.2 O Justo Não "Anda", Não Se "Detém", Nem Se "Assenta";
• 1.3 O Prazer do Justo em Meditar na Lei do Senhor.
2. O Perigo do Caminho do Ímpio:

• 2.1 Que Conselho Ouvir?
• 2.2 Deter-se no Caminho dos Pecadores;
• 2.3 Assentar-se na Roda dos Escarnecedores.
3. A Verdadeira Felicidade do Justo:

• 3.1 Realizando-se com a Palavra de Deus;
• 3.2 Meditando na Bíblia Para a Vida;
• 3.3 Os Valores Perenes e Atemporais de Deus.
Introdução:
“Nesta lição, estudaremos o Salmo 1. Ele aborda dois estilos de vida que são
encontrados na Palavra de Deus: o do ímpio e do justo. Nele, o salmista apresenta a
verdadeira felicidade do justo, o caminho do ímpio e as bênçãos que percorrem a
vida dos que fazem a vontade de Deus”.
Na lição 02 iremos compreender, como proposta dos autores Telma Bueno e

Tiago Santos, que o Salmo 01 apresenta valores atemporais para a nossa caminhada
cristã. Esses valores apontam para a valiosa vontade de Deus, para todos aqueles que
desejam encontrar o caminho da verdadeira felicidade, fundamentado na Palavra de
Deus.
Segundo Warren Wierbse, o livro de Salmos foi, e continua sendo, insubstituível,
como guia devocional, livro de orações e hinário do povo de Deus.
- Seu título em hebraico “tehillim” é “Livro dos Louvores”.
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- A tradução grega do Antigo Testamento a Septuaginta empregou o termo

“psalmos” que, quer dizer: “Cântico entoado com acompanhamento de instrumento
de cordas”.
- A Vulgata Latina chamou o livro de “psalmorum” do latim “psalterium”
traduzido por “Um instrumento de Cordas”.
- A versão King James adotou esse termo e, assim, temos o “Livro de Salmos”.
Para Matthew Henry, quando estudamos o livro de Salmos, precisamos
considerar que estamos diante de uma das principais e mais excelentes partes do
Antigo Testamento. Em Salmos há tanto sobre Cristo e o Espírito Santo, bem como
sobre as leis de Deus, que nos chama atenção para um encorajamento espiritual.
O livro de Salmos aponta para a história de Israel e a ação de Deus em se
relacionar com o seu povo, assim como nos leva para dentro do Santuário, para termos
um momento de comunhão e adoração ao Senhor.
Warren Wierbse aponta que o Livro de Salmos se refere a Deus e ao seu
relacionamento com sua criação, as nações do mundo, Israel e seu povo fiel. Ele é
considerado um Deus poderoso, e, ao mesmo tempo, um Pai bondoso, que cumpre
todas as suas promessas e que cuida do seu povo com amor.
Os Salmos também revelam ao coração daqueles que o seguem, sua fé e suas
dúvidas, suas vitórias e fracassos e suas esperanças de um futuro glorioso prometido
por Deus.
Em Salmos, vemos pessoas de todos os tipos, nas circunstâncias variadas,
clamando e louvando a Deus, confessando os seus pecados e procurando adorar ao
Senhor de maneira profunda.
No livro de Salmos, encontramos o Deus da Criação e aprendemos verdades
espirituais, por meio das aves e das feras, das montanhas e dos desertos, do brilho do
Sol e da chuva, do trigo e do restolho, das árvores e das flores.
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Os Salmos nos ensinam a buscar a Deus de todo o coração, a dizer-lhe a verdade,

a compartilhar com Ele todas as coisas e adorá-lo simplesmente por aquilo que Ele é,
não apenas por aquilo que Ele dá.
Os Salmos nos mostram como aceitar as tribulações e transformá-las em vitórias,
e, quando falhamos, ensinam como buscar o caminho do arrependimento e o perdão
do Senhor.
O Deus descrito no livro dos Salmos é transcendente e imanente, encontra-se nas
coisas distantes e ao mesmo tempo, está presente pessoalmente conosco, em nossa
jornada cristã. Assim, na Lição 02, iremos mergulhar no Salmo 01, para
compreendermos o caminho da felicidade do justo, como proposta dos autores da
Lição, Telma Bueno e Tiago Santos.
1. A Bem-Aventurança do Justo:
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem
se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois
será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu
tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará” (Salmos 1:1-3).
1.1 Bem-Aventurado:
“O Salmo 1 é uma introdução ao Livro I de todo o Livro de Salmos. Sua posição
no livro não está ali por acaso, pois é como se fosse uma porta de entrada aos
preciosos ensinamentos e canções. Lembra muito o estilo de escrita do livro de
Provérbios. Por isso, estudiosos o comparam à literatura de sabedoria judaica. Esse
Salmo apresenta um contraste de dois estilos de vida: uma vida sob os valores dos
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ímpios; uma vida sob os valores da Lei do Senhor. Nesse sentido, só há uma forma
de ser feliz e ela passa pelos valores perenes e atemporais da Lei do Senhor.
A expressão “bem-aventurado”, neste Salmo, tem o mesmo sentido da expressão
que aparece no Sermão do Monte (Mt 5:1-12); felicidade. Com o uso dessa
expressão, o salmista traz a ideia de que o ser humano só pode ser verdadeiramente
feliz por causa do favor precioso de Deus”.
Segundo Telma Bueno e Tiago Santos, a expressão “bem-aventurado” no Salmo

01, tem o sentido de “Feliz”, semelhante ao mesmo sentido do Sermão do Monte em
Mateus 05.
Segundo Warren Wierbse, a aliança de Deus com Israel deixava claro que Ele
abençoaria a obediência e julgaria a desobediência (Lv 26; Dt 28). O termo “bem-
aventurado” é Asher, nome de um dos filhos de Jacó (Gn 30.12). Trata-se de um
termo plural: “Ó, alegrias! Bem-aventuradas”. A pessoa descrita nesse Salmo
cumpria os pré-requisitos e, portanto, era abençoada por Deus.
Conforme Matthew Henry, o Salmo 01 é de instrução em relação ao bem e o mal,
colocando diante de nós a vida e a morte, a bênção e a maldição, para que possamos
seguir o caminho certo que nos leva à felicidade e evitar aquele que certamente
culminará em sofrimento e ruina.
O caráter e a condição diferente das pessoas tementes e das pessoas loucas,
aquelas que servem a Deus e as que não servem, é aqui claramente expresso em
poucas palavras; de forma que todo o homem, se ele for fiel a si mesmo, pode ver
aqui a sua própria face e, então, ler a sua maldição.
Essa divisão dos filhos dos homens em santos e pecadores, íntegros e não
íntegros, em filhos de Deus e filhos da loucura, como feita nos tempos antigos, desde
a batalha entre o pecado e a graça, a semente da mulher e a serpente, é duradora e
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sobreviverá a todas as outras divisões e subdivisões dos homens em altos e baixos,

ricos e pobres, presos e livres.
O Salmo 01 nos mostra:
1. A santidade de Deus e a felicidade do homem devotado (Sl 1.1-3);
2. A pecaminosidade e do sofrimento de um homem louco (Sl 1.4-5);
3. O motivo e a razão de ambos (Sl 1.6).
Quem quer que tenha juntando os Salmos de Davi (provavelmente tenha sido
Esdras), com boa razão colocou primeiramente esse Salmo, como uma introdução
do resto, porque é absolutamente necessário para aceitação de nossas devoções que
nós sejamos justos diante de Deus (já que somente a oração honrada é o seu prazer).
Portanto, que nós sejamos justos em nossa noção sobre a benção verdadeira e em
nossa escolha do caminho que nos leva a isso. Não fazem boas orações os que não
andam em bons caminhos.
De acordo com Warren Wierbse, o Salmo 01 é um Salmo de sabedoria e trata da
Palavra de Deus, das bênçãos de Deus sobre aqueles que meditam sobre essa Palavra
e lhe obedecem e do julgamento final de Deus sobre os rebeldes.
Os Salmos de sabedoria também lidam com o problema do mal no mundo e a
questão de Deus permitir a prosperidade dos perversos que rejeitam a lei. Outros
Salmos de sabedoria são: Salmos 10, 12, 15, 19, 32, 34, 37, 49, 50, 52, 53, 73, 78,
82, 91, 92, 94, 111, 112, 119, 127, 128, 133 e 139.
Apesar de o Salmo 01 retratar dois caminhos, na verdade descreve três pessoas
diferentes e como se encontram relacionadas às bênçãos do Senhor.
1.2 O Justo Não “Anda”, Não Se “Detém”, Nem Se “Assenta”:

“O versículo 1 apresenta três verbos: andar, deter e assentar; e três substantivos:
ímpios, pecadores e escarnecedores. O versículo ainda apresenta claramente uma
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ideia de progressão: quem “anda” no conselho dos ímpios acaba se “detendo” no

caminho dos pecadores e finalmente, se “assenta” na roda dos escarnecedores. A
lição é viva: quem ouve o conselho do ímpio, passa a estreitar os laços afetivos com
os pecadores e, consequentemente, junto com os escarnecedores, passa a escarnecer
do justo e de sua justiça. O Salmo afirma que esse estilo de vida promove dispersão,
superficialidade, juízo divino e condenação eterna (Sl 1:4-6). Logo, a verdadeira
felicidade não pode ser encontrada nessa forma de viver”.
Um escarnecedor é um zombador, uma pessoa sem respeito, que fala coisas

maliciosas. Os escarnecedores falam mal de outras pessoas, sem se preocuparem
com o mal que podem estar causando. O crente não deve ser escarnecedor.
Não é bom ridicularizar e tratar outras pessoas com desprezo. O escarnecedor se
sente superior e gosta de fazer pouco de outras pessoas (Pv 21:24). Mas escarnecer
pode machucar outras pessoas. Elas podem se sentir inferiores, desvalorizadas,
insultadas, zangadas.
A Bíblia diz que não devemos nos juntar à zombaria (Sl 1:1). Muitos
escarnecedores zombam de Deus e não têm respeito por nada. Pode parecer
inofensivo de início, mas não é bom promover nem compactuar com esse hábito.
Matthew Henry descreve que o Espírito guia o caminho do homem justo, que nós
devemos experimentar. O Senhor conhece aqueles que são por seu nome, mas nós
devemos conhece-los por seu caráter. Isso é agradável a um estado de provação que
nós devemos estudar responder ao caráter; que é de fato tanto a ordem da lei a que
estamos sujeitos com a obrigação de obedecer quanto a condição da promessas a que
nós estamos sujeitos interessados a realizar.
O caráter de um homem bom é mostrado aqui por meio de regras que ele escolhe
seguir e tomar providências. O que levamos na nossa partida e em cada volta, como
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guia da nossa conversa, seja no curso desse mundo ou na palavra de Deus, tem
consequências materiais. Um erro na escolha do nosso padrão de conduta pode ser
fatal; porém, se nós estamos bem aqui, isso significa que nós estamos no caminho
justo para fazer o bem.
Conforme Warren Wierbse, Israel era um povo singular, separado para estar no
meio das nações, mas não deveria ser contaminado por elas (Nm 23.9; Êx 19.5,6). O
mesmo se aplica ao povo de Deus. Hoje estamos no mundo e não somos do mundo
(Jo 17.11-17). Devemos nos guardar de ter amizades com o mundo (Tg 4.4);
Aqueles que amam o mundo aceitam andar em conformidade com ele (Rm
12.1,2). Se não se arrependerem serão condenados por ele (1Co 11.32). É aos poucos
que mudamos para uma situação de pecado e desobediência (Pv 4.14).
A Bíblia diz que os escarnecedores receberão castigo. Aqueles que escarnecem
são insensatos e colherão o fruto de suas palavras. Deus zomba dos zombadores (Pv
3:34). O escarnecedor não encontra sabedoria, porque não respeita nada (Pv 14:6).
1.3 O Prazer do Justo em Meditar na Lei do Senhor:

“Há verdadeira felicidade para quem desenvolve um estilo de vida que leve em
conta os conselhos da Lei do Senhor e medita cotidianamente na instrução divina
(Sl 1:2). Com base na imagem da agricultura, árvore e águas (v.3), o Salmo afirma
que o conselho divino promove um estilo de vida que traz segurança e firmeza
(árvore plantada), crescimento e vida (corrente de águas), maturidade e frutificação
(fruto no tempo devido). Aqui, há verdadeira felicidade na vida de quem pratica a
justiça e o Deus Todo-Poderoso conhece o caminho do justo (v.6)”.
(Ver Subsídio 1, na Lição, pag 13).
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Segundo Warren Wierbse, o Salmo 01 descreve o prazer e a meditação sobre a

Palavra e o andar do justo. No hebraico, “meditar” significa “dizer em voz baixa e
suave” pois é assim que os judeus ortodoxos fazem quando leem, meditam e oram
com as Escrituras.
A palavra de Deus deve estar na boca dos justos (Js 1.8). Se falarmos com o
Senhor sobre a Palavra, a Palavra falará conosco sobre o Senhor. Isso significa
“permanecer” na Palavra (1 Jo 2.14,24).
Como povo de Deus, devemos preferir a Palavra de Deus do que aos alimentos
(Sl 119.103), ao sono (Sl 119.114) e as riquezas e amigos (Sl 119.123). A maneira
de tratarmos a Palavra de Deus é a maneira que tratamos a Jesus, pois a Bíblia é a
palavra de Deus a nós. No original, traz o sentido de “ficar meditando”.
A meditação cristã consiste em dedicar tempo, todos os dias, para o estudo da
Bíblia e oração. Através desses meios estabelecidos por Deus, Ele comunica a
verdade, revela Sua vontade, fortalece a fé, traz encorajamento, possibilita o
arrependimento, produz conforto, paz e esperança. Devemos seguir o exemplo do
salmista: “Antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite”
(Sl 1:2).
Jesus também nos deu um exemplo de como deve ser a nossa dependência de
Deus, de como devemos meditar e orar. Mesmo sendo muito procurado por milhares
de pessoas e dedicando a elas amor, Ele ainda conseguia encontrar um lugar calmo
ou refúgio para se manter em viva comunhão com o Pai: “Mas ele se retirava para
os desertos, e ali orava” (Lc 5:16).
A meditação na Palavra de Deus nos dá entendimento. Por isso, Paulo exortou
Timóteo dizendo: “Permanece naquilo que aprendeste […], e que desde a infância,
sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo
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Jesus” (2 Tm 3:14, 15). “Considera o que digo, porque o Senhor te dará entendimento
em tudo” (2 Tm 2:7).
2. O Perigo do Caminho dos Ímpios:

“Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Por isso
os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos”
(Salmos 1:4,5).
2.1 Que Conselho Ouvir?

“Em primeiro lugar, como jovem, você deve reconhecer as características que
marcam o ciclo de sua vida (a juventude). Certamente, nessa fase da vida há
conflitos interiores que o leva a indagar por muitas questões. Nesse momento,
sentimentos e emoções tornam-se vulneráveis aos conselhos de amigos e colegas
que o levam a viver em oposição à vontade direta de Deus para a sua vida (Pv 1:10).
Nesse caso, estamos diante de um “conselho dos ímpios” (Sl 1:1). Aqui, chega a
seguinte indagação: devo vier segundo os conselhos de amigos ou atender à
orientação direta do Espírito Santo? O Salmo mostra que escolher o conselho dos
ímpios trará muita confusão, superficialidade e dispersão espiritual (Sl 1:4). Sim, é
uma questão de escolha”.
Segundo Telma Bueno e Tiago Santos o salmista mostra que escolher o conselho
dos ímpios trará muita confusão, superficialidade e morte espiritual.
Conforme Matthew Henry a descrição dos ímpios é apresentada em Salmos 1.4.
De uma maneira geral, eles são o oposto do justo, tanto em caráter como na prática.
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A Septuaginta repete empaticamente: não são assim os caminhos dos ímpios; eles
não são assim, eles são conduzidos pelos conselhos dos loucos e no caminho dos
pecadores e se assentam na roda dos escarnecedores.
No sentido particular, enquanto os justos são valiosos, úteis, como as árvores
frutíferas; os ímpios são como a moinha que o vento espalha, pois a moinha não tem
um caminho direcionado.
É aquele que pratica a impiedade, uma pessoa que não tem fé, descrente e herege,
uma pessoa totalmente dissociada da religião. Muitos deles são citados na bíblia
como “maus conselheiros” (Dt 13.13; I Sm 25.17; Pv 6.12; 12.,5); os seus atos são
totalmente incoerentes com os ensinamentos das escrituras:
• Escarnecedores e não aceitam conselhos (Jó 21.16; Pv 13.1; I Rs 12.8-14);
• Maquinam coisas perversas e más no seu coração (Pv 6.18; 6.14);
• Constituem-se um perigo para o justo (I Co 5.11; Rm 16.17);
• Estragam os caminhos do rei (Pv 25.5);
• Blasfemam contra Deus (Sl 10.3,13).
Assim, todos quantos praticarem a iniquidade sofrerão as consequências;
• Não prosperam;
• Não subsistirão no juízo divino (Sl 1.5; 37.10; Pv 6.15);
• Não permanecerão na congregação dos justos;
• A sua alegria é breve (Jó 20.5);
• A maldição habita em sua casa (Pv 3.33);
• O caminho deles é como a escuridão (Pv 4.19);
• A vida deles é como a moinha que o vento espalha (Sl 1.4);
• Seus dias são breves (Ec 8.13);
• E finalmente o triste fim (Sl 9.17).
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2.2 Deter-se no Caminho dos Pecadores:

“Deter-se no caminho dos pecadores não é apenas ouvir os seus conselhos, mas
assumir uma posição permanente derivada deles. A opinião dos ímpios passa a ser
a sua: o que pensam, passa a ser o seu pensamento: o que defendem passa a ser a
sua defesa. Então, as escolhas erradas e o comportamento pecaminoso passam a ser
justificados de maneira racional”.
Matthew Henry afirma que a maldição dos ímpios é apresentada em seu

julgamento, ou seja, eles serão julgados culpados, ficarão com vergonha e confusos
e todas as suas alegações e desculpas serão rejeitadas.
O caminho dos pecadores é como uma miragem no deserto. Você anda e anda, e
acredita que está na direção certa, porque está vendo algo lá na frente. Porém, sem
saber que é só uma miragem, uma ilusão, você continua andando e não tem intenção
de voltar e vive iludido, achando que a cada dia está mais perto, quando na verdade,
aquilo que você busca nunca existiu. E, assim, continua seguindo na direção errada,
em direção a ilusão, ao mesmo tempo que se afasta mais e mais do caminho certo.
No livro de Provérbios, Pv 6:16-19, temos os Sete passos do caminho do pecador:
1. Orgulho;
2. Mentir;
3. Ferir o inocente;
4. Fazer Planos Malignos;
5. Pressa em fazer o mal;
6. Falso testemunho;
7. Colocar a culpa em outra pessoa;
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A Bíblia descreve que os ímpios serão afastados para sempre da sociedade. Eles
não vão ficar na congregação dos justos (1Co 6.2). Aquele que anda no caminho dos
ímpios não terão lugar na congregação dos justos (Lc 13.27).
2.3 Assentar-se na Roda dos Escarnecedores:

“Aqui, está instalado o estágio de completa separação de Deus. A postura que o
verbo “assentar” denota é o desprezo às coisas divinas, bem como a disposição em
ridicularizar e criticar de maneira mórbida quem busca fazer a vontade do Pai e
viver de maneira coerente com os seus caminhos. Nesse estágio, o jovem se
“assentou” na roda dos escarnecedores (Sl 1:1). O apóstolo Pedro, em uma de suas
cartas, faz uma descrição bem realista a respeito disso: “Porquanto se, depois de
terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador
Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último
estágio pior que o primeiro” (2Pe 2:20). O Salmo encerra dizendo que o caminho
dos ímpios será implodido (Sl 1:6)”.
(Ver Subsídio 2, na Lição, pág 14).
Segundo Matthew Henrry, o tolo e profano, neste mundo, ridiculariza o justo em

sua congregação, desprezando-o e ignorando a sua companhia; justamente por isso
eles serão sempre separados dos justos.
Os hipócritas, neste mundo, sob o disfarce de uma prática plausível, podem achar
que estão caminhando para a congregação dos justos e ficarem despreocupados e
desapercebidos por lá; mas Cristo não pode ser engando, Ele separará “tudo o que
causa escândalo e os que comentem iniquidade, os maus e justos” (Mt 13.41,49).
Assim, esse grande dia será uma descoberta, um dia de distinção e um dia de divisão
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final. Então, vai se discernir entre o justo e o tolo, o que às vezes é algo difícil de
fazer (Ml 3.18).
3. A Verdadeira Felicidade do Justo:

“Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios
perecerá” (Salmos 1:6).
3.1 Realizando-se com a Palavra de Deus:

“Um dos ensinamentos mais impactantes de Salmo 1 é que a Palavra de Deus
traz estabilidade e segurança. Por isso, maturidade e ânimo brotam do ensino da
Palavra de Deus. Por meio dela, o jovem cristão está preparado para fugir “dos
desejos da juventude” e, consequentemente, ter a disposição de seguir ‘a justiça, a
fé, o amor e a paz com os que, com um coração puro, invocam ao Senhor” (2Tm
2:22b). Precisamos, porém, ressaltar que só podemos ter prazer na Lei do Senhor,
saindo dos desejos da mocidade para a prática das virtudes divinas, por causa de
sua preciosa graça (Ef 2:8-10), jamais por causa de nossos esforços. Tudo isso traz
verdadeira realização pessoal”.
Segundo Warren Wierbse, a imagem da árvore aparece com frequência na Palavra

de Deus e simboliza o Reino (Ez 17.24; Dn 4; Mt 13.32). Assim como uma árvore,
a pessoa que teme a Deus é cheia de vida, beleza e frutos e é proveitosa e duradoura.
A parte mais importante de uma árvore são suas raízes, que ficam dentro do solo
e retiram dele a água e os nutrientes. Assim também, a parte mais importante da vida
de um cristão que são suas “raízes espirituais”, que somos em Cristo (Ef 3.17; Cl
2.7). É isso que significa permanecer em Cristo.
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Nas Escrituras, a água potável é uma figura do Espírito de Deus (Jo 7.37-39),
enquanto a água para se lavar retrata a Palavra de Deus (Sl 119.9). Assim, a sede de
água é a imagem da sede de Deus (Sl 42.1).
Não somos capazes de nos nutrir nem de nos sustentar por conta própria;
precisamos estar arraigados em Cristo e nos alimentar de seu poder espiritual. Uma
das fontes desta nutrição é a meditação da Palavra de Deus (Sl 1.2), as outras são a
oração e a comunhão com o povo de Deus.
Então, o justo, descrito nos versículos 1 a 3 é, sem dúvida, um retrato de Jesus
Cristo, que, de acordo com João 14.6, é o caminho da verdade e da vida.
3.2 Meditando na Bíblia Para a Vida:

“O prazer na Lei do Senhor passa por refletir e meditar na Palavra de Deus.
Quando estudamos, memorizamos e aplicamos a Bíblia em nossa rotina,
encontramos caminhos seguros, e não movediços; cura para alma, e não doenças
emocionais; restauração, e não prostração espiritual. A água da Palavra de Deus
faz florescer as bênçãos do Senhor em toda a nossa vida (Sl 1:3). Há uma promessa
clara neste Salmo: se abandonarmos os conselhos e valores dos ímpios, e passarmos
a ter prazer na Lei de Deus, meditando nela com toda a devoção, Deus prosperará
o nosso futuro. Uma juventude regida sob os valores da Palavra de Deus é uma
juventude segura, amadurecida e abençoada, pois sabe que a vontade divina é boa,
perfeita e agradável (Rm 12:2)”.
No antigo mundo hebraico, a meditação sempre envolvia exercitar e envolver a

mente.
Thomas Watson, um ministro puritano do século XVII, devotou grande parte de
sua vida à meditação bíblica, tanto praticando quanto ensinando sobre ela. Ele
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definiu apropriadamente a disciplina, em seu livro, como "um exercício sagrado da

mente, por meio do qual trazemos as verdades de Deus à lembrança, e ponderamos
seriamente sobre elas, e as aplicamos a nós mesmos".
Pela definição de Watson, podemos meditar na Palavra de Deus, ao trazer à
memória Suas verdades. Recordar-se requer uma lembrança ativa e cognitiva do que
sabemos sobre Deus, por meio de Sua Palavra: “quando me lembro de ti no meu
leito, e medito em ti nas vigílias da noite” (Salmo 63:6).
De acordo com o Salmo 1:2, uma pessoa bem-aventurada, frutífera e justa se
deleita na Palavra do Senhor “e na sua lei medita de dia e noite”. Esta meditação é
constante ("dia e noite") e focada na Palavra de Deus ("sua lei"). Meditamos na
Palavra de Deus quando enchemos nossas mentes com ela dia e noite.
Deus chamou Josué para uma meditação vigorosa e contínua: “Não se aparte da
tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de
fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu
caminho, e serás bem sucedido” (Josué 1:8). Aqui, a meditação bíblica progride, de
meramente pensar, a falar (“da tua boca”). A passagem também declara o propósito
da meditação, ou seja, obediência à Palavra de Deus, que produz prosperidade e
sucesso diante de Deus.
A descrição de meditação por parte de Watson inclui contemplação ou
ponderação séria da verdade de Deus. O Salmo 119:15 diz: “Em teus preceitos
medito, e observo os teus caminhos”. Portanto, a meditação bíblica envolve uma
profunda reflexão e estudo da Palavra de Deus.
Quando lemos a Bíblia, será que a estamos lendo de forma lenta e intencional?
Estamos pensando sobre o significado das palavras e como elas se relacionam com
nossas vidas e com a vida de outras pessoas? Se sim, então estamos meditando na
Palavra de Deus.
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A meditação requer tempo e esforço. Não pode ser algo apressado. Envolve
afastar-nos das distrações desta vida, para que possamos fixar nossos pensamentos
em Deus e em Sua Palavra. Excluindo o barulho deste mundo, somos mais capazes
de focar nossa atenção em Deus e entender Seus caminhos: “Tenho mais
entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha
meditação” (Salmo 119:99).
Finalmente, conforme Watson, a meditação bíblica busca aplicar a Palavra de
Deus às nossas vidas. O Salmo 19:14 ilustra esta verdade: “Sejam agradáveis as
palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor,
Rocha minha e Redentor meu!”
Meditar na Palavra de Deus se torna agradável aos olhos de Deus porque resulta
na transformação de nossas vidas. À medida que lemos e falamos a verdade de Deus
e nela ponderamos ativamente, o Espírito Santo nos permite colocar essa verdade em
prática.
Em Filipenses 4:8-9, o apóstolo Paulo nos dá esta bela e completa imagem da
meditação bíblica: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é
honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de
boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também
aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz
será convosco”.
A meditação é uma forma de internalizar a Palavra de Deus - levando-a
profundamente em nossos corações - para que o Espírito Santo possa trabalhar por
meio dela para nos guiar, ensinar, purificar e transformar por dentro.
Podemos escutar, ler e memorizar as Escrituras para colocá-las em nossas mentes,
mas também devemos ponderar sobre elas continuamente em nossos corações, para
que tenhamos um entendimento mais profundo e como se aplicam a nossas vidas.
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Aqui estão quatro dicas práticas para meditar na Palavra de Deus:

1. Selecione um horário e local específicos a cada dia, quando você tem menos
probabilidade de ser interrompido ou distraído, para ficar sozinho e meditar na
Palavra de Deus.
2. Comece com uma oração e peça a Deus para ajudá-lo em sua meditação. Você
pode pedir ao Senhor para aproximá-lo dEle, abrir seus olhos para a Sua verdade,
ajudá-lo a aplicar essa verdade em sua vida e transformá-lo na medida em que medita
na Palavra de Deus.
3. Escolha uma pequena seção das Escrituras. Pense no que a passagem significa.
Estude-a em profundidade para que possa entendê-la no contexto. Faça anotações.
Faça perguntas. Memorize a passagem. Pergunte a Deus o que Ele quer dizer a você
por meio do texto.
4. Pense em como você pode aplicar a passagem à sua vida de maneiras práticas
e peça a Deus que o ajude a seguir em frente em obediência ao que Ele lhe mostra.
3.3 Os Valores Perenes e Atemporais de Deus:

“A Bíblia nos ensina valores que permearão toda a vida de um jovem cristão(ã).
A justiça é um valor divino que faz toda a diferença em sua vida tanto agora como
no futuro. Você é chamado a buscar o Reino de Deus e a sua justiça, isto é, a retidão,
e as demais coisas lhe serão acrescentadas (Mt 6:33). Viver de maneira justa nesta
vida implica a prática do amor, outro valor perene e atemporal. Não existe justiça
sem amor, pois no final de tudo, o que sobrará é o amor (1Co 13:13). Para exercer
justiça e amar neste mundo, é preciso ter fé, pois sem ela não podemos agradar a
Deus (Hb 11:6). Portanto, dentre muitas virtudes, a Palavra de Deus nos convida a
exercitar a virtude da justiça, do amor e da fé. É um convite para viver sob os
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conselhos de Deus e de sua poderosa Palavra, encontrando, assim, a verdadeira

felicidade em Deus”.
(Ler Subsídio 3, na Lição, pag. 15)
Conforme Telma Bueno e Tiago Santos, a Bíblia demonstra que os valores da

vontade de Deus para nossas vidas são atemporais.
Os valores morais da Bíblia mostram aquilo que Deus valoriza. Ele nos ensina o
que é realmente bom e importante na vida. Quando nossos valores morais estão em
sintonia com os de Deus, descobrimos uma maneira melhor de viver.
O valor mais importante na Bíblia é o amor (Colossenses 3:14). O amor a Deus
deve estar acima de tudo, porque só quando amamos a Deus é que amamos
plenamente o bem, o que vem de Deus. Jesus também disse que o segundo maior
mandamento é amar os outros como a nós mesmos (Marcos 12:30-31). Assim, o
amor deve reger tudo que fazemos.
A partir do amor, encontramos todos os outros valores morais que são importantes
em nossas vidas, como: a honestidade, a justiça, a bondade, a generosidade, o
respeito, o perdão, a humildade, a paciência e a pureza.
Esses valores nos ensinam a viver em harmonia com Deus e com nossos irmãos.
Existem muitos sistemas morais diferentes no mundo, mas somente os valores de
Deus nos trazem verdadeira paz. Quando nos desviamos dos valores morais de Deus,
caímos no erro e provocamos muitos problemas, mas, quando nos voltamos para
Deus, nossa vida é restaurada.
Conclusão: “O Salmo 1 nos ensina que há apenas dois caminhos: o do ímpio e o do

justo. O caminho do ímpio resulta em valores que trazem confusão, dispersão e
superficialidade. O caminho do justo traz segurança, maturidade e bênçãos de Deus.
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A verdadeira felicidade do jovem cristão deve ser encontrada nos valores que
brotam da Palavra de Deus. Mediante a preciosa graça do Senhor, podemos
desfrutar de seus valores eternos e, portanto, experimentar a verdadeira felicidade”.
Referências e Indicações de Leitura:

DILLARD, Raymond B.; Introdução ao Antigo Testamento – São Paulo: Vida
Nova, 2006.
ELLISEN, Stanley A; Conheça melhor o Antigo Testamento: um guia com
esboços e gráficos explicativos dos primeiros 39 livros da Bíblia – São Paulo:
Editora Vida, 2007, 2 ed.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Matthew Henry – Vol. 03 – CPAD 6º
Impressão – Rio de Janeiro 2020.
LORENZIN, Tiziano. Livros Sapienciais e Poéticos – Editora Vozes – Petrópolis,
Rj, 2020.
PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso (1950-2014); Foco e desenvolvimento no Antigo
Testamento: estruturas e mensagens dos livros do Antigo Testamento. – São
Paulo: Hagnos, 2006.
21

2 - O Caminho Do Impio e Do Justo

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CLASSE DE JOVENS | ENCORAJAMENTO, INSTRUÇÃO E CONSELHO:

ALCANCE UMA VIDA CRISTÃ FELIZ COM OS ENSINOS DOS SALMOS

LIÇÃO 2 – O CAMINHO DO ÍMPIO E DO JUSTO

{Veja os Objetivos, Interação e Orientação Pedagógica, na Lição, pág 4}.

2. O Perigo do Caminho do Ímpio:

3. A Verdadeira Felicidade do Justo:

Na lição 02 iremos compreender, como proposta dos autores Telma Bueno e

- A tradução grega do Antigo Testamento a Septuaginta empregou o termo

Os Salmos nos ensinam a buscar a Deus de todo o coração, a dizer-lhe a verdade,

Segundo Telma Bueno e Tiago Santos, a expressão “bem-aventurado” no Salmo

sobreviverá a todas as outras divisões e subdivisões dos homens em altos e baixos,

1.2 O Justo Não “Anda”, Não Se “Detém”, Nem Se “Assenta”:

ideia de progressão: quem “anda” no conselho dos ímpios acaba se “detendo” no

Um escarnecedor é um zombador, uma pessoa sem respeito, que fala coisas

1.3 O Prazer do Justo em Meditar na Lei do Senhor:

Segundo Warren Wierbse, o Salmo 01 descreve o prazer e a meditação sobre a

2. O Perigo do Caminho dos Ímpios:

2.1 Que Conselho Ouvir?

2.2 Deter-se no Caminho dos Pecadores:

Matthew Henry afirma que a maldição dos ímpios é apresentada em seu

2.3 Assentar-se na Roda dos Escarnecedores:

Segundo Matthew Henrry, o tolo e profano, neste mundo, ridiculariza o justo em

3. A Verdadeira Felicidade do Justo:

3.1 Realizando-se com a Palavra de Deus:

Segundo Warren Wierbse, a imagem da árvore aparece com frequência na Palavra

3.2 Meditando na Bíblia Para a Vida:

No antigo mundo hebraico, a meditação sempre envolvia exercitar e envolver a

definiu apropriadamente a disciplina, em seu livro, como "um exercício sagrado da

Aqui estão quatro dicas práticas para meditar na Palavra de Deus:

3.3 Os Valores Perenes e Atemporais de Deus:

conselhos de Deus e de sua poderosa Palavra, encontrando, assim, a verdadeira

Conforme Telma Bueno e Tiago Santos, a Bíblia demonstra que os valores da

Conclusão: “O Salmo 1 nos ensina que há apenas dois caminhos: o do ímpio e o do

Referências e Indicações de Leitura:

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