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PRODUTO EDUCACIONAL
Sobral/CE
2024
Macário Caetano de Mendonça Filho
SIMULAÇÕES NO ENSINO DE FÍSICA:
Uma proposta para o ensino de capacitores e eletrodinâmica utilizando a plataforma
PhET e a Sequência Fedathi
Sobral/CE
2024
Agradecimentos
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1 Teoria da Aprendizagem Significativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2 Sequência Fedathi (SF) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2.1 Princípios da SF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.2.2 Preparação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2.3 Vivência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.3 Teoria Física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.3.1 Capacitores e capacitância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.3.2 Corrente elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.3.3 Resistência e Leis de Ohm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.3.4 Potência elétrica e o efeito Joule . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.3.5 Associação de resistores em circuitos elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3 A PLATAFORMA PHET . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.1 A interface da Plataforma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.2 Conhecendo a interface de um simulador . . . . . . . . . . . . . . . . 26
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
APÊNDICE A – PRÉ-TESTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
APÊNDICE B – PÓS-TESTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.2.1 Princípios da SF
Nosso objetivo nesta seção é apresentar de forma sucinta, quais são os princípios
da SF e como eles se apresentam na prática docente.
Mão no Bolso
A “mão no bolso“ pode até ser entendida como uma metodologia de ensino, ou
como uma postura adotada pelo professor em momentos específicos da aula. Porém, na
SF ela é considerada uma pedagogia, já que cria um ambiente provocativo e reflexivo
no qual tanto o professor como os alunos são instigados a pensarem sobre suas ações e
desafiarem-se mutuamente. A expressão refere-se ao momento onde o professor deve adotar
uma posição que permita aos alunos se engajarem na solução dos problemas propostos
enquanto ele apenas media algumas situações, ficando realmente com as mãos no bolso.
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Situação Adidática
A pergunta
A mediação
Contraexemplo
Acordo Didático
A concepção do erro
especialmente na etapa da Solução, onde as respostas dos alunos são confrontadas por
contraexemplos elaborados pelo professor, incentivando-os a reavaliar suas soluções e
consolidando a compreensão como um processo contínuo de descobertas e aprendizado.
2.2.2 Preparação
A etapa da preparação representa a parte na qual o docente avalia o ambiente sobre
o qual sua sequência de aulas será apresentada. Ela representa a etapa onde o docente
planeja os encontros, e para tal, é necessário conhecer o que os discentes dominam ou o
que é preciso dominarem com a finalidade de iniciar a aula a partir deste ponto, ou outro
que o docente achar necessário. Os elementos dessa importante parte são Plateau e a
concepção do termo Sessão Didática.
Plateau
Para realizar o planejamento de uma aula é preciso que o docente tenha à sua
disposição informações sobre o que os alunos já conhecem, de modo a permiti-lo estruturar
sua prática docente a partir desses conhecimentos identificados, refletindo o que será
preciso construir em cada encontro. Estas informações são o ponto de partida de qualquer
aula (encontro), e constroem o que dentro da SF é denominado de Plateau. O Plateau
compreeende o conjunto de conhecimentos compreendidos por todos os alunos, desde
aqueles com maiores dificuldades até os de menores dificuldades (Bezerra, 2018).
Nesse sentido, o Plateau pode ser entendido como uma forma da qual dispõe
o professor para identificar o que os alunos já conhecem sobre o assunto da aula, e a
partir disso construir seu planejamento e analisar as formas de mediação dos objetivos
deste planejamento. Ele representa o mínimo que o aluno precisa saber para vivenciar a
execução da aula. Para sua construção, Bezerra (2018, p. 69) destaca que várias são as
possibilidades, como a “elaboração de um diagnóstico por questionário ou um conjunto de
questões pelo professor, uma revisão dos principais pontos a serem discutidos no conteúdo
ou até mesmo uma conversa informal entre professor e alunos”.
Sessão Didática
O termo Sessão Didática compreende uma ação didática planejada com antecedência,
associada à condução dos processos de ensino e aprendizagem (Soares, 2018). Ela não é
simplesmente a execução de uma aula, já que abrange o planejamento prévio e a reflexão
pós-aula, representando portanto, uma ação cuidadosamente planejada pelo professor
considerando o ambiente e o público-alvo além de buscar ajustar a abordagem do conteúdo
e a mediação necessária para garantir uma aprendizagem significativa. Durante a aula o
professor utiliza-se de recursos didáticos e estratégias de ensino adequadas ao contexto.
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Após a aula o docente reavalia o que deve ser aprimorado ou mantido nas futuras sessões
didáticas permitindo a ressignificação do planejamento e o aprimoramento contínuo do
processo de ensino-aprendizagem, especialmente em relação à Sequência Didática.
A Sessão Didática está atrelada a Sequência Didática, pois cada sessão anterior
influencia a próxima. Através da reflexão sobre os momentos vivenciados em cada aula
o professor pode reajustar e melhorar o planejamento para sessões futuras. A análise
cuidadosa destes pontos (reflexão ou reajustes das sessões didáticas) permite que o docente
ressignifique sua abordagem, aprimore sua execução e construa uma sequência mais coesa
e eficaz, proporcionando aos alunos uma experiência de aprendizagem mais significativa e
alinhada com suas necessidades e conhecimentos prévios.
2.2.3 Vivência
Compreende a execução das Sessões Didáticas utilizando-se dos princípios da SF.
A vivência compreende a Tomada de Posição, Maturação, Solução e a Prova.
Tomada de Posição
Maturação
Solução
Prova
representado por .
Analisando a equação que representa o potencial elétrico1 na superfície de uma
esfera condutora de carga Q e raio R,
Q
V = k0 onde, k0 = 9 · 109 N· m2 /C2 , (2.1)
r
vemos que ao dobrarmos o valor da carga o potencial dobra pelo mesmo fator, ou seja, há
uma relação de proporcionalidade entre V e Q, e assim, a razão
Q
≡ C = constante. (2.2)
V
1
Aqui, nos referimos a diferença de potencial (d.d.p), mas, por convenção, o potencial é nulo no infinito,
sendo indiferente falar d.d.p ou potencial.
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CV 2 Q2
Uel = e Uel = .
2 2C
onde Ceq é a capacitância de um único capacitor que seria equivalente ao conjunto. Esse
resultado nos diz o que fazer quando queremos armazenar uma maior quantidade de cargas
sob mesma d.d.p.
Numa associação em série, uma placa do conjunto é ligada ao terminal positivo e
a outra ao negativo, de modo que os demais elementos são condutores neutros carregados
por indução.
Analisando a Figura 4, vemos que o condutor
Figura 4 – Conexão em série
limitado pela região tracejada é neutro (não está li-
gado diretamente a bateria). Quando a carga da placa
esquerda do capacitor 1 for +Q e a da direita do ca-
pacitor 2 é −Q, cargas −Q e +Q serão induzidas nas
placas opostas de cada um, respectivamente, por indu-
ção. Logo, numa associação em série, todos os capaci-
Fonte: Autor (2023). tores ficam com a mesma carga, e nesse caso a d.d.p
V = VAB + VBC . Tomando um circuito com um capacitor equivalente
Q Q Q 1 1 1
V = VAB + VBC = = + ⇒ = + .
Ceq C1 C2 Ceq C1 C2
1ª lei de Ohm
Consideremos um resistor de resistência R submetido a uma d.d.p, cujo valor é V ,
atravessado por uma corrente i. É um fato experimental que o valor de R independe do valor
de V usado para medi-lo (Halliday; Resnick, 1994). Essa lei empírica é denominada primeira
lei de Ohm. Resistores que a obedecem são denominados resistores ôhmicos. Graficamente,
estes resistores representam uma linha reta passando pela origem2 . Matematicamente,
V = Ri. (2.6)
2ª lei de Ohm
A resistividade ρ é uma propriedade da matéria que está associada a resistência R
de um resistor. Para um fio de comprimento l e área transversal A,
l
R=ρ . (2.7)
A
Esta expressão é comumente denominada 2ª lei de Ohm. Essa equação nos diz que,
aumentando a área de um fio, sua resistência será diminuída, e menor serão as perdas por
calor. Para um fio de cobre, não faz sentido falar em resistividade do fio. A resistividade é
uma propriedade do material do qual o fio é feito. Fisicamente, falamos em resistividade
do cobre e resistência do fio de cobre.
V2
P = . (2.10)
R
Associação em série
Uma associação de resistores em série consiste num conjunto de resistores ligados
em sequência, formando um único caminho para a passagem da corrente elétrica (Fig. 6).
Nosso objetivo é encontrar um resistor único,
Figura 6 – Associação em série
equivalente a todo o conjunto de resistores associados.
A d.d.p total V é a soma de cada d.d.p ao longo
de cada resistor. Lembre-se que a passagem de uma
corrente gera uma queda de potencial V = Ri ao
atravessar um resistor (1ª lei de Ohm). Assim, V1 =
R1 i, V2 = R2 i e V3 = R3 i. Somando cada valor e
Fonte: Autor (2023). analisando a figura 6, a d.d.p total V é dada por,
Logo, para resistores associados em série, a resistência equivalente é a soma das resistências
individuais.
Associação em paralelo
corrente, obtemos
V
i
1
= R1
V
1 1 1
V
i = ⇒ i = i1 + i2 + i3 ⇒ =V + +
2 R2 R eq R1 R2 R3
V
i =
3 R3
1 1 1 1
⇒ = + + . (2.12)
Req R1 R2 R3
A figura seguinte ilustra alguns simuladores que este Produto Educacional utiliza.
Cada simulador é organizado dentro do que se limita a aula. Observe que a figura mostra
quais caixas estão selecionadas no canto superior esquerdo, representando a área de ensino
e seu respectivo ramo ao qual o simulador desejado está vinculado.
Montagem da modelagem
Figura 11 – Laboratório do Capacitor: Básico - Definição de capacitância.
• Ligue uma lâmpada ao capacitor carregado e sugira aos grupos anotarem o observado.
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A Prova pode ser construída através dos valores da tabela acima, utilizando os
dados preenchidos pelos grupos, explore possíveis os erros das hipóteses dos alunos.
Exercícios
01-) Baseado nos dados da tabela, o que você pode inferir da relação entre a capacitância
C e a razão VQ ?
02-) O que é armazenado num capacitor? O que ocorre com um capacitor carregado ao
ser ligado a lâmpada? Em que isso diferencia-o de uma bateria?
03-) Qual a relação entre a área do capacitor e sua capacitância? E entre a distância entre
as placas e a capacitância?
Montagem da modelagem
• Oriente os grupos a construírem um circuito com dois capacitores ligados um no outro
em sequência (ligação em série) e que marquem a opção “Valores” no simulador.
• Construa, na mesma interface, um outro circuito com a mesma d.d.p, porém, com
um ÚNICO capacitor de mesma carga Q. Use a relação Q = CV para encontrar a
capacitância equivalente, ajustando seu valor com um clique sobre ele (Figura 12).
• Repita todas as etapas dos itens anteriores para uma associação em paralelo (obs.:
nesse caso, a d.d.p é a mesma para os dois capacitores).
Exercícios
01-) Construa um diagrama que represente capacitores com capacitâncias C1 = 2 pF e
C2 = 4 pF associados em série. Encontre a capacitância equivalente.
02-) Faça o mesmo processo do caso anterior para uma associação em série.
03-) Desejamos elevar a capacitância de um conjunto de vários capacitores através de
associações. Qual o tipo de associação é apropriado? Justifique sua resposta.
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Montagem da modelagem
• Construa dois circuitos idênticos de uma lâmpada (Figura 13). Feche o interruptor
de apenas um deles. No que está com interruptor fechado, troque a lâmpada por
uma moeda e depois por uma borracha.
• No canto superior direito, marque a opção “convencional” e peça aos grupos que
anotem o observado e que associem os terminais da bateria ao sentido da corrente.
Exercícios
01-) Qual a carga que atravessa um fio condutor durante um tempo ∆t = 5 s quando a
corrente i = 2 A.
02-) Explique porquê os fios de instalações residenciais são envoltos por uma camada de
plástico? Você diria que o plástico é um isolante ou um condutor de eletricidade?
• Monte um circuito como o da figura abaixo. Varie a d.d.p da bateria de modo que
cada grupo preencha a Tabela 2 com os dados obtidos.
• Mude o valor da resistência (ainda não definido para os alunos) do resistor e avalie o
comportamento da corrente.
Exercícios
01-) Baseado nos dados da Tabela 2, desenhe um gráfico colocando os valores de V no eixo
vertical e de i no eixo horizontal. Qual o nome da curva obtida e o que ela representa?
02-) Uma lâmpada é atravessada por uma corrente i = 0, 5 A quando a d.d.p é 220 V.
Qual a resistência da lâmpada?
03-) Aplica-se uma d.d.p de 220 V num fio de 10 m de comprimento, cuja área transversal
é A = 2, 2 mm2 . Se a intensidade da corrente é i = 10 A, qual o valor da resistividade ρ
desse material? (Lembre-se de trabalhar com as mesmas unidades).
Exercícios
01-) Analisando os dados das simulações, o que ocorre com a d.d.p e com a corrente quando
associamos dois ou mais resistores em paralelo? E em série?
02-) Preencha a tabela abaixo com a resistência equivalente para dois resistores associados
em paralelo.
• Cada grupo deve construir um circuito com duas lâmpadas ligadas em série. Varie a
d.d.p associando qualitativamente o brilho observado à potência das lâmpadas.
• Instigue os grupos a analisarem por que uma bateria ligada a uma lâmpada tende a
descarregar e para onde vai a energia da bateria. Exemplifique também a conversão
de energia elétrica em térmica (efeito Joule).
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Exercícios
01-) Desenhe um circuito que represente uma instalação residencial com três lâmpadas
(Obs.: Lembre-se do tipo de associação indicada para esse caso).
2
No sentido da teoria da AS.
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02-) Pesquise exemplos de dispositivos que funcionam como aplicação direta do efeito
Joule.
03-) Um resistor ôhmico cuja resistência R = 30 Ω é atravessado por uma corrente de
i = 3 A. Qual a energia dissipada na forma de calor durante 1 min?
5 Considerações Finais
Embora este Produto Educacional tenha sido desenvolvido para o ensino médio, é
possível utilizar algumas de suas orientações didáticas para aplicá-lo a nível de fundamental
II. Obviamente, apenas com o intuito de estabelecer o entendimento de alguns conceitos
físicos, dando uma maior importância a informações do ponto de vista qualitativo, evitando
ao máximo a inserção de formalismos (fórmulas), o que não é exigido nesta etapa da
Educação Básica.
Uma análise semelhante talvez possa ser inferida ao nível técnico. Todavia, neste
caso, tanto os conceitos físicos quanto o formalismo deles são explorados em maior
profundidade, de modo que o tratamento dado a física está além do aqui apresentado.
Nesse caso, talvez, a forma como as simulações estão organizadas sirvam, no máximo, para
uma introdução ou revisão dos conceitos a serem discutidos.
Referências
BISCUOLA, J.; BÔAS, N. V.; DOCA, R. H. Física 3: eletricidade, física moderna. São
Paulo: Saraiva, 2016.
02-) Pela seção transversal de um fio condutor passa uma carga elétrica de 30 C a cada
5,0 s. A intensidade média da corrente elétrica nesse fio é de:
(A) 2,0 A (C) 6,0 A (E) 150 A.
(B) 4,0 A (D) 8,0 A
03-) Você já ouviu falar em circuitos elétricos? Poderia citar pelo menos dois exemplos de
aparelhos que utilizam circuitos elétricos e que estejam presentes no seu cotidiano?
04-) Você já ouviu falar em capacitor? E resistor? Poderia descrever qual a função de
cada um?
07-) Faça um desenho, dentro do seu entendimento, de como funciona o processo de ligar
uma lâmpada residencial. Desenhe todos os elementos necessários para o funcionamento
desse circuito.
08-) Faça o mesmo processo utilizando duas lâmpadas residenciais. O que muda ou
permanece constante em relação ao desenho da questão anterior?
APÊNDICE B – Pós-teste
Nome: Turma:
Escola: Data:
01-) (UFES) Dois capacitores, de capacitâncias C1 = 2 µF e C2 = 1
µF estão ligados a uma bateria, conforme mostra a figura ao lado. A
diferença de potencial entre as placas de C1 é V = 6 V. A diferença
de potencial entre as placas de C2 e sua carga é dada por:
(A) 3 V e 12 µC (D) 12 V e 12 µC
(B) 6 V e 6 µC (E) 12 V e 24 µC
(C) 6 V e 24 µC Fonte: Bonjorno et al.
(2000, p.645).
05-) (UFES) Uma árvore de Natal é iluminada com um circuito de lâmpadas semelhantes,
conforme indica- do na figura. Considerando que a lâmpada 2 se queima, quais as lâmpadas
que permanecerão acesas?
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06-) Suponha que você deseje ligar duas lâmpadas de filamento a uma fonte de alimentação
(bateria) ou acioná-las por um interruptor (tomada). Baseado no que você aprendeu, é mais
apropriado ligá-las em série ou em paralelo? Faça um esquema (desenho) representando essa
situação. Coloque o sentido convencional da corrente com as lâmpadas em funcionamento.
APÊNDICE C – Planos de aula
Abaixo, apresentam-se os planos de aula utilizados pelo autor para aplicação deste
PE. Eles estão disponibilizados para o professor que deseje aplicar este PE tenha seu
trabalhado facilitado quanto a elaboração de planos de acordo com a proposta presente
no próprio PE, afinal os planos ao longos de cada encontro podem tornar mais simples a
sua aplicação e além disso, eles pode esclarecem o que deve ser realizado ao longo de cada
etapa da Sequência Fedathi. Obviamente, trata-se apenas de uma sugestão que pode ou
não ser ajustada para a realidade específica de cada realidade.
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PLANO DE AULA
1. IDENTIFICAÇÃO
Escola: Disciplina: Série/ano: Turno:
E.E.M Dr. João Ribeiro Ramos- CE Física 3º ano do ensino médio Matutino.
2. PLANO
Objetivos Conteúdo Programático Recursos
3. METODOLOGIA
Introdução Desenvolvimento Conclusão
4. AVALIAÇÃO
5. REFERÊNCIAS
[1] YAMAMOTO, K.; FUKE, L.F. Física para o ensino médio 3 – 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
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PLANO DE AULA
1. IDENTIFICAÇÃO
Escola: Disciplina: Série/ano: Turno:
E.E.M Dr. João Ribeiro Ramos- CE Física 3º ano do ensino médio Matutino.
2. PLANO
Objetivos Conteúdo Programático Recursos
● Retomar o conceito de d.d.p - Quadro branco, pincel, apagador;
● Compreender o que é um ● Capacitância de um - Computador;
capacitor e qual sua função. capacitor plano; - Projetor multimídia;
● Calcular a capacitância. - Laboratório de informática.
● Relacionar o funcionamento - PhET.
de um desfibrilador de
utilização ao de um capacitor.
3. METODOLOGIA
Introdução Desenvolvimento Conclusão
Tomada de Posição (0 a 10 min): Maturação (10 min à 30 min): Prova (40 min à 50 min):
Faça inicialmente uma Com os grupos divididos, é o Momento da formalização
apresentação de exemplos do momento dos alunos maturarem do assunto, utilizando os
uso de capacitores como o as hipóteses da problemática. O conhecimentos prévios dos
desfibrilador. A problemática professor deve explorar ao alunos e aquele construído
da aula consiste nos grupos máximo os princípios da ao longo da aula. Finaliza-se
montarem seus circuitos com Sequência Fedathi. Cada grupo com a definição de
um único capacitor no PhET pode repetir os processos capacitância e utiliza-se o
observando suas propriedades descritos na seção 4.1 PhET para encontrar a
e qual a relação entre elas (montagem da modelagem). fórmula da capacitância para
(encontrar a relação entre C, V um capacitor plano. Deve
e Q). Solução (30 min à 40 min): ser retomado o exemplo do
Os grupos interagem entre si e desfibrilador.
com o docente. O professor
deve repetir os processos Realização dos exercícios da
descritos da sessão 4.1 Seção 4.1 como atividade de
(montagem da modelagem). casa.
4. AVALIAÇÃO
- Interação e participação dos alunos nas discussões propostas em sala de aula;
- Nível dos questionamentos propostos pelos grupos e alunos;
- Capacidade de articulação para defesa das hipóteses levantadas;
- Atividade proposta para casa em forma de questionário sobre os assuntos apresentados na aula.
5. REFERÊNCIAS
[1] YAMAMOTO, K.; FUKE, L.F. Física para o ensino médio 3 – 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
[2] Laboratório do capacitor: Básico. PhET. Disponível em: <Laboratório do Capacitor: Básico - Capacitor de
Placas Paralelas | Capacitância | Circuito RC - Simulações Interativas PhET (colorado.edu)>. Acesso em: 21 de
jul. de 2023.
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PLANO DE AULA
1. IDENTIFICAÇÃO
Escola: Disciplina: Série/ano: Turno:
E.E.M Dr. João Ribeiro Ramos- CE Física 3º ano do ensino médio Matutino.
2. PLANO
Objetivos Conteúdo Programático Recursos
● Retomar o conceito de ● Encontrar a capacitância - Quadro branco, pincel,
capacitância equivalente para uma apagador;
● Compreender o que é uma associação de capacitores - Computador;
associação em série de em série; - Projetor multimídia;
capacitores e qual sua ● Encontrar a capacitância - Laboratório de informática.
finalidade. equivalente para uma
● Compreender o que é uma associação de capacitores
associação em paralelo de em paralelo.
capacitores e qual sua
finalidade.
3. METODOLOGIA
Introdução Desenvolvimento Conclusão
Correção da atividade da Maturação (10 min à 20 min Prova (35 min à 50 min para
aula anterior. para cada tipo de associação): cada tipo de associação):
Apresentam-se as Cada grupo deve procurar Momento da formalização do
associações em série e em estabelecer relações entre as assunto, utilizando os
paralelo. propriedades observadas para o conhecimentos prévios dos
conjunto de capacitores da alunos e aquele construído ao
Tomada de Posição (0 à simulação. Se necessário, refaça longo da aula. A Prova
10 min para cada tipo de as etapas presentes na Seção 4.2. consistirá na demonstração da
associação): equação da capacitância
Os grupos devem montar Solução (20 min à 35 min para equivalente para cada tipo de
circuitos com capacitores cada tipo de associação): associação, considerando-se o
em série ou paralelo Os grupos interagem entre si e PhET como elemento
utilizando o PhET, com o docente. O professor deve auxiliador para melhor
observando as propriedades repetir os processos descritos da entendimento das passagens.
resultantes e qual a relação Seção 4.2 (montagem da Realizar os exercícios da Seção
entre elas. Encontrar a modelagem para cada 4.2 do PE (Atividade de casa).
capacitância equivalente. associação).
4. AVALIAÇÃO
5. REFERÊNCIAS
[1] YAMAMOTO, K.; FUKE, L.F. Física para o ensino médio 3 – 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
[2]Kit para Montar um Circuito – AC: Laboratório virtual. PhET. Disponível em: <Kit para Montar um
Circuito: AC - Laboratório Virtual (colorado.edu)>. Acesso em: 21 de jul. de 2023.
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PLANO DE AULA
1. IDENTIFICAÇÃO
Escola: Disciplina: Série/ano: Turno:
E.E.M Dr. João Ribeiro Ramos - CE Física 3º ano do ensino médio Matutino.
2. PLANO
Objetivos Conteúdo Programático Recursos
● Definir o que é corrente
elétrica e seu sentido ● Corrente elétrica - Quadro branco, pincel,
convencional; ● Sentido convencional da apagador;
● Identificar a necessidade corrente; - Computador;
de uma d.d.p para ● A relação entre, corrente, - Projetor multimídia;
existência de corrente; condutores e isolantes. - Laboratório de informática.
● Ilustrar alguns efeitos
associados à passagem de
uma corrente elétrica.
3. METODOLOGIA
Introdução Desenvolvimento Conclusão
Correção da atividade de casa da Maturação (10 min à 20 min) Prova (30 min a 40 min):
aula anterior. e Solução (20 min à 30 min): Finaliza-se com a definição
Com os grupos divididos, é o de corrente e utiliza-se
Tomada de Posição (0 à 10 momento da construção das novamente o PhET para
min): hipóteses das soluções discutir o que é corrente,
A problemática consiste nos referentes à problemática. qual seu sentido, sua
grupos investigarem o que é Cada grupo deve discutir o que relação com a d.d.p.
corrente elétrica, o que é é observado na simulação, se
necessário para sua existência e necessário, refazê-la seguindo Atividade do PE (40 min
diferenciar o sentido real das as etapas da Seção 4.3. Os a 50 min):
cargas do sentido convencional grupos devem interagirem Realização dos exercícios
adotado. entre si e com o docente. propostos no PE.
4. AVALIAÇÃO
5. REFERÊNCIAS
[1] YAMAMOTO, K.; FUKE, L.F. Física para o ensino médio 3 – 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
[2] Kit para Montar um Circuito – AC: Laboratório virtual. PhET. Disponível em: <Kit para Montar
um Circuito: AC - Laboratório Virtual (colorado.edu)>. Acesso em: 23 de jul. de 2023.
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PLANO DE AULA
1. IDENTIFICAÇÃO
Escola: Disciplina: Série/ano: Turno:
E.E.M Dr. João Ribeiro Ramos- CE Física 3º ano do ensino médio Matutino.
2. PLANO
Objetivos Conteúdo Programático Recursos
● Compreender o que é
resistência elétrica e sua ● Resistência elétrica; - Quadro branco, pincel,
relação com a corrente ● 1ª lei de Ohm apagador;
elétrica; ● Resistividade e - Computador;
● Apresentar a 1ª lei de Ohm; resistência; - Projetor multimídia;
● Associar resistores a objetos ● 2ª lei de Ohm. - Laboratório de informática.
do cotidiano como lâmpadas;
● Apresentar a 2ª lei de Ohm.
3. METODOLOGIA
Introdução Desenvolvimento Conclusão
Correção da atividade de casa Maturação e Solução (10 à 40 Prova (40 à 50 min de cada
da aula anterior. min - 1ª lei de Ohm): aula):
Tomada de Posição (0 à 10 Cada grupo deve discutir o que Explorar os conhecimentos
min - 1ª lei de Ohm): é observado na simulação 1 e prévios prévios dos alunos e
A cada grupo é proposto a repeti-la para construção da aqueles construídos ao longo
construção de um circuito Tabela 2. Os grupos interagem da aula para dar sentido a
utilizando o PhET com a entre si e com o docente. formalização. Finaliza-se
finalidade de encontrar a Maturação e Solução (10 à 40 com a formalização da 1ª lei
relação entre a corrente min - 1ª lei de Ohm): de Ohm com auxílio da
elétrica, a d.d.p e a resistência. Cada grupo deve discutir o que Tabela 2. A formalização da
Tomada de Posição (0 à 10 é observado na simulação 2 e 2ª lei ocorre com o auxílio do
min - 2ª lei de Ohm): repeti-la para construção das simulador “lei de Ohm’’ da
Identificar os parâmetros e Tabelas 3 e 4. Os grupos plataforma PhET, e dos dados
suas dependências em relação interagem entre si e com o construídos pelos alunos das
a resistência de um objeto. docente. Tabelas 3 e 4.
4. AVALIAÇÃO
- Interação e participação dos alunos nas discussões propostas em sala de aula;
- Nível dos questionamentos propostos pelos grupos e alunos;
- Capacidade de articulação para defesa das hipóteses levantadas;
- Atividade proposta para casa em forma de questionário sobre os assuntos apresentados na aula.
5. REFERÊNCIAS
[1] YAMAMOTO, K.; FUKE, L.F. Física para o ensino médio 3 – 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
[2] Laboratório do capacitor: Básico. PhET. Disponível em: <Kit para Montar um Circuito: AC -
Laboratório Virtual (colorado.edu)>. Acesso em: 23 de jul. de 2023.
[3] Laboratório do capacitor: Básico. PhET. Disponível em: <Resistência em um Fio (colorado.edu)>.
Acesso em: 23 de jul. de 2023.
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PLANO DE AULA
1. IDENTIFICAÇÃO
Escola: Disciplina: Série/ano: Turno:
E.E.M Dr. João Ribeiro Ramos- CE Física 3º ano do ensino médio Matutino.
3. METODOLOGIA
Introdução Desenvolvimento Conclusão
4. AVALIAÇÃO
- Interação e participação dos alunos nas discussões propostas em sala de aula;
- Nível dos questionamentos propostos pelos grupos e alunos;
- Capacidade de articulação para defesa das hipóteses levantadas.
5. REFERÊNCIAS
[1] YAMAMOTO, K.; FUKE, L.F. Física para o ensino médio 3 – 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
[2] Laboratório do capacitor: Básico. PhET. Disponível em: <Kit para Montar um Circuito: AC - Laboratório Virtual
(colorado.edu)>. Acesso em: 21 de jul. de 2023.
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PLANO DE AULA
1. IDENTIFICAÇÃO
Escola: Disciplina: Série/ano: Turno:
E.E.M Dr. João Ribeiro Ramos- CE Física 3º ano do ensino médio Matutino.
2. PLANO
Objetivos Conteúdo Programático Recursos
● Identificar os elementos ● Montagem adequada de - Quadro branco, pincel,
básicos de um circuito um circuito residencial apagador;
residencial; simples. - Computador;
● Entender como realizar uma ● Montagem adequada de - Projetor multimídia;
ligação residencial para uma um circuito residencial - Laboratório de informática.
associação de duas ou mais com mais de uma
lâmpadas. resistência elétrica.
● Comentar sobre o efeito ● Conceituar o efeito Joule
Joule.
3. METODOLOGIA
Introdução Desenvolvimento Conclusão
Tomada de Posição (0 à Maturação (10 min à 25 min): Prova (40 min à 50 min):
10 min): Cada grupo deverá ser capaz de Através da análise e uso
A problemática da aula construir pelo menos dois circuitos dos conhecimentos prévios,
consiste nos grupos relacionando lâmpadas de filamento a finaliza-se com a solução
construírem usarem a resistores. Cada grupo deve investigar através do arranjo em série
plataforma PhET para propriedades mensuráveis (no de resistores e apresenta-se
construir um circuito simulador) que estabeleça um a forma correta de
residencial com duas embasamento teórico. posicionar lâmpadas num
lâmpadas associadas em Solução (25 min à 40 min): circuito residencial. Em
uma mesma chave. A Através de observações, a sala deve ser ambos os casos utiliza-se o
pergunta norteadora é: capaz de convencer-se que a resposta PhET a título de prova ou
qual tipo de associação procurada é a associação em paralelo. validação ou contraposição
terá maior eficiência? Inicie a prova apenas quando isso de argumentos dos alunos.
estiver suficientemente claro a todos.
4. AVALIAÇÃO
- Interação e participação dos alunos nas discussões propostas em sala de aula;
- Nível dos questionamentos propostos pelos grupos e alunos;
- Capacidade de articulação para defesa das hipóteses levantadas;
5. REFERÊNCIAS
[1] YAMAMOTO, K.; FUKE, L.F. Física para o ensino médio 3 – 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
[2] Laboratório do capacitor: Básico. PhET. Disponível em: <Kit para Montar um Circuito: AC -
Laboratório Virtual (colorado.edu)>. Acesso em: 21 de jul. de 2023.
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PLANO DE AULA
1. IDENTIFICAÇÃO
Escola: Disciplina: Série/ano: Turno:
E.E.M Dr. João Ribeiro Ramos- CE Física 3º ano do ensino médio Matutino.
2. PLANO
Objetivos Conteúdo Programático Recursos
3. METODOLOGIA
Introdução Desenvolvimento Conclusão
4. AVALIAÇÃO
5. REFERÊNCIAS
[1] YAMAMOTO, K.; FUKE, L.F. Física para o ensino médio 3 – 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.