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(0:00-1:11)

Nos primeiros minutos do episódio, Hoefler cita a riqueza de fontes que podem ser
encontradas com facilidade em cidades urbanas e muito populares, como New York.

Descreve a visão de um típico designer para as fontes ao seu redor.

E joga no ar, que é interessante pensar que toda fonte que nós já vimos foram
criadas e moldadas por um designer ou grupo de designers.

(1:28-1:52)

Testemunhas comentam o características de Hoefler que, desde de sua juventude já


tinha uma mente de um designer nato, já pensava ousadamente em fontes, obsecado
pela perfeição, sendo descrito como "menino prodígio" na área do design, que
rapidamente foi ganhando relevância e influência no assunto de fontes/tipografia se
tornando o "melhor dos melhores".

(1:57-2:58)

Hoefler mostrando o a identidade do Public Theater, criada pela designer gráfica,


Paula Scher, ele comenta que a designer nesse trabalho utilizou uma fonte de sua
autoria, a Knockout, uma fonte desenvolvida por Hoefler nos anos 80, que tinha
criada inspirada pelos tipos de madeira.

Ele também cita que, Um designer tipográfico trabalha conectadamente com designers
gráficos, que por sua vez inspiram os designers de fonte a criarem uma nova
tipografia. Ele diz: "A fonte tipografia é MATÉRIA PRIMA, ser um designer de fontes
é ser um DESIGNER DE TINTAS, nós não pintamos casas, não decoramos casas, nós
FORNECEMOS A COR. (2:46-2:58)

(2:59-4:07)

Aqui Hoefler mostra alguns técnicas fundamentais no desenho de fontes. Hoefler


descreve o OVERSHOOT (diferença de altura entre as letras redondas e retas (ex. C &
T)), EQUILÍBRIO (irregularidades simétricas que fazem parecer que partes
específicas de uma letra estão bem alinhadas, ajustadas e balanceadas (ex. B)) e
CONTRASTE (aspecto que faz a espessura de cada letra parecerem simétricas, presente
em todas as letras (ex. T & S)).

(4:09-5:30)

Hoefler conta que na criação de uma fonte é um processo lento, às vezes leva
décadas. Não um caminho claro do início ao fim e não há uma garantia de finalize um
trabalho.

E conta como iniciou o desenvolvimento de sua nova fonte inspirada em relógios.


Tudo começou quando Hoefler resolveu comprar um relógio de pulso, então observando
criticamente os relógios na loja, ele se encantou com a a tipografia dos relógios
de 40 anos ou mais. Então ele teve a ideia de ser inspirar nessa experiência.

[...]
Etapa: EUREKA (28:57-32:25)

Hoefler e sua equipe já estão trabalhando na Decimal há alguns meses, mas quando
lhe é apresentado um texto utilizando o protótipo criado, ele não se agrada.

Observando que a produção da Decimal não está dando certo, Hoefler procura
aprofundar a sua pesquisa, buscando coisas que tornem a fonta mais flexível e
interessante.

Ele decide ir a uma biblioteca, pesquisando em mapas de vários séculos, buscando


responder uma questão importante: "Como combinar a forma redonda e quadrada numa
mesma fonte?"

Então, observando minuciosamente as caracteríticas das fontas mapas e atlas


antigos, Hoefler acaba encontrando uma SOLUÇÃO para a Decimal (Hoefler comenta que,
parecia que os designer daquelas fontes tinham enfrentado os mesmos desafios na
criação da Decimal, mas conseguiram solucionar. Hoefler entendeu que, é só pensar
como se a fonte fosse um "inflar um balão dentro de uma caixa quadrada".

Diante disso, podemos perceber que o momento Eureka de Hoefler na criação da


Decimal, foi precisamente encontrada ao fazer uma pesquisa ainda mais profunda,
buscando uma solução para o problema que não deixa a trabalho ir para frente.

Quando achou a reposta, Hoefler e sua equipe já têm a certeza e a convicção do que
querem produzir. Desta vez, a equipe de designer entram no processo de PRODUÇÃO,
trabalhano de forma mais precisa e objetiva.

Etapa: PRODUÇÃO (19:04-24:23)

(19:04-21:26)

Já na criação do seu protótipo, ele explica uma técnica que ele utiliza, ele diz
que o recomendado é começar desenhando a letra H e O, pois segundo ele, a partir
daí teremos a "cara da fonte". Mas a maioria dos designers raramente começam por
estas letras por que não têm graça. E nesse momento é importante trabalhar a
tipografia digitalmente, para todos os caracteres terem o mesmo tipo de contorno.

Então faz um inventário de ideias interessantes partindo da sua pesquisa, seguindo


o modelo das letras com formas arredondadas mas que aparentam buscar preencher um
espaço quadrado (ex. encher um balão dentro de uma caixa.).

Assim ele vai mostrando todo o processo trabalhado, testanto isso e aquilo, para
transmitir a sua ideia no protótipo, buscando uma "cara de relógio".

(21:27-24:23)

Então Hoefler apresenta sua ideia e suas pesquisas (protótipo, fontes de pesquisa
(fotos tipografia de relógios antigos)) à sua equipe de designers, desenvolvendo
então, a etapa BRAINSTORM em conjunto. (Diante disso, podemos perceber que não
trabalha sozinho, mas sempre conta com ideias complementares de seus colegas de
trabalho e trabalhos manuais de cada um)

Nos é apresentado ao longo do processo de produção, como cada um tem uma função no
desenvolvimento da fonte: um designer trabalha na forma itálica (italic) do
protótipo da fonte, outro designer na forma negrito (black/bold), outro na forma
fina (thin/light) e outra designer trabalha ajudando na produção do protótipo junto
de Hoefler. É mostrado que todo esse trabalho é desenvolvido a partir da opinião
que cada integrante coloca na mesa, na reunião. (Os designer citam sobre a fonte
precisar ter uma direção, por exemlplo.)

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