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Válida a partir de
25.03.2008
ICS 13.220.01
ISBN 978-85-07-01338-9
Número de referência
ABNT NBR 15511:2008
23 páginas
© ABNT 2008
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
© ABNT 2008
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT.
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio ........................................................................................................................................................................ v
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 1
4 Classes e tipos de LGE ................................................................................................................................. 3
4.1 Classes ........................................................................................................................................................... 3
4.2 Tipos ............................................................................................................................................................... 3
5 Requisitos ...................................................................................................................................................... 3
5.1 Desempenho .................................................................................................................................................. 3
5.2 Uso com água salgada (opcional) ............................................................................................................... 4
5.3 Miscibilidade .................................................................................................................................................. 4
6 Marcação ........................................................................................................................................................ 4
7 Análise periódica (pós-venda) ..................................................................................................................... 5
Anexo A (informativo) Informações gerais ............................................................................................................... 6
A.1 Espuma mecânica de baixa expansão ........................................................................................................ 6
A.2 Instruções de uso .......................................................................................................................................... 6
Anexo B (normativo) Ensaios de fogo ...................................................................................................................... 7
B.1 Geral ................................................................................................................................................................ 7
B.2 Combustível ................................................................................................................................................... 7
B.2.1 Hidrocarboneto .............................................................................................................................................. 7
B.2.2 Solvente polar ................................................................................................................................................ 7
B.3 Água ................................................................................................................................................................ 7
B.4 Aparelhagem .................................................................................................................................................. 8
B.5 Determinação da pressão operacional do sistema.................................................................................. 11
B.6 Condições de ensaio ................................................................................................................................... 12
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15511 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-24),
pela Comissão de Estudo de Líquido Gerador de Espuma para Extinção de Incêndio (CE-24:301.12).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 11.12.2007 a 08.02.2008, com o número
de Projeto 24:301.12-001.
Introdução
Esta Norma foi elaborada tendo como base as Normas: Petrobras N-2142, ICAO Doc 9137, MIL-F-24385,
FPA 11 e ISO 7203. A experiência brasileira em avaliação de líquidos geradores de espuma para combate
a incêndio tem sido baseada principalmente na Norma Petrobras, cuja eficácia foi comprovada pelo sucesso
no combate a incêndios reais de grandes proporções. Desta forma, na elaboração desta Norma, foram tomados
os devidos cuidados para manter no mínimo os mesmos níveis de desempenho requeridos na Norma Petrobras.
O método de ensaio escolhido foi o da International Civil Aviation Organization (ICAO), Doc 9137 – AN/898 –
Parte 1 - Airport Services Manual, Rescue and Fire Fighting, Terceira Edição – 1990. Para LGE utilizado
em aeroportos foram mantidos os mesmos requisitos da ICAO, que atende às exigências da aviação internacional.
Os equipamentos de ensaio da ICAO (tanque, esguicho e recipiente para reignição) são os mesmos adotados
pelas ISO 7203, ABNT NBR 11830 e ABNT NBR 13436.
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NOTA Em outros textos normativos também é utilizado o termo “espuma mecânica”, devido ao princípio de ação ser
totalmente físico. A espuma química, utilizada em extintores de incêndio no passado, teve seu uso proibido.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos exigíveis para líquido gerador de espuma (LGE) utilizado no
combate a incêndio em combustíveis líquidos, em instalações como aeroportos, navios, refinarias, indústrias
de petróleo, petroquímicas, químicas e outras onde haja o manuseio, estocagem ou produção de combustíveis
líquidos utilizados em suas atividades.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes
do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração
3 Termos e definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.
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3.1
dosagem
percentual, em volume, de LGE adicionado à àgua para obtenção da solução de espuma. Os percentuais mais
comuns são 1 %, 3 % e 6 %
3.2
espuma
agregado de bolhas, formado após a incorporação de ar na solução de espuma, através de um dispositivo
apropriado
3.3
espuma de baixa expansão
espuma cuja expansão é menor ou igual a 20
3.4
expansão
razão entre o volume da espuma e o volume da solução que a gerou
3.5
fator K
fator de proporcionalidade entre a vazão e a pressão do sistema: vaso, mangote, esguicho de ensaio
e acessórios, obtido matematicamente pela expressão:
K Q P
onde
Q é a vazão;
P é a pressão.
3.6
LGE
líquido gerador de espuma
líquido que, quando diluído em água e aerado, gera espuma para a prevenção e extinção de incêndios em
combustíveis líquidos
3.7
hidrocarboneto
combustível líquido, como querosene, nafta, gasolina, óleo diesel e outros derivados de petróleo
3.8
miscibilidade
compatibilidade entre LGE de diferentes origens, mas de mesma natureza química, mesma finalidade e de mesma
dosagem de uso, que possibilita a sua mistura, sem que haja alteração significativa no desempenho ao longo de
sua vida útil projetada
3.9
solvente polar
combustível líquido miscível com água, como álcool, acetona, éter etc.
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3.10
resistência à reignição
capacidade de uma espuma em resistir à propagação do fogo provocado no centro do tanque de ensaio
3.11
solução de LGE
resultado da mistura homogênea do LGE com água em uma dada proporção em volume
3.12
tempo de drenagem 25 %
tempo em que 25 % do conteúdo líquido de uma espuma é drenado, contado a partir de sua formação
3.13
tempo de extinção
tempo em que a espuma extingue totalmente as chamas, contado a partir do início da aplicação
3.14
vida útil projetada do LGE
tempo em que o LGE permanece estável, sem alteração significativa em suas características de desempenho
4.1 Classes
4.2 Tipos
O LGE pode atender aos requisitos de uma ou mais classes. Os possíveis tipos de LGE são dados na Tabela 1.
Classe de LGE
Tipo
HC AV AR
1 X
2 X
3 X X
4 X
5 X X
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6 X X
7 X X X
5 Requisitos
5.1 Desempenho
O LGE, conforme a sua classe, deve atender ao desempenho de extinção e resistência à reignição especificado
na Tabela 2. A verificação destes requisitos deve ser através de ensaio de fogo (ver Anexo B).
Classe de LGE
Tempo
HC AV AR
Extinção
(máximo) 100 60 180
s
Resistência à
reignição
10 5 5
(mínimo)
min
Se o LGE for adequado para o uso com água salgada, a dosagem para uso com água doce e água salgada deve
ser igual. A verificação deste requisito deve ser através de ensaio de fogo (ver Anexo B).
5.3 Miscibilidade
Quando for acordada entre consumidor e fornecedor a possibilidade de mistura de LGE de diferentes origens,
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6 Marcação
6.1 A embalagem do LGE deve conter no mínimo as seguintes informações:
a) fabricante;
f) inscrição: “uso indicado com água doce e água salgada” ou “uso não indicado com água salgada”;
NOTA Peso é uma força e é expressa em newtons (N). Massa é expressa em quilogramas, entretanto, para fins
comerciais, no contexto da embalagem e documentos fiscais, admite-se que seja utilizada a expressão “peso bruto”, expressa
em quilogramas.
6.2 A ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ), conforme ABNT NBR 14725, deve ser
fornecida com o LGE.
NOTA 1 O LGE armazenado, seja em tanques, viaturas ou embalagens com lacre original, pode sofrer deterioração
e alteração de suas propriedades, incluindo a sua capacidade de extinção. Certos elementos aceleram este processo:
temperatura, revestimentos, materiais de tanques e contaminações diversas. Desta forma, há a necessidade de ensaios
periódicos do LGE, a fim de avaliar o seu desempenho ao longo de sua vida útil projetada.
NOTA 2 A vida útil projetada do LGE é indeterminada. O LGE, aprovado nos ensaios periódicos, pode ser mantido em uso,
mesmo que, por exemplo, ele tenha sido fabricado há 10 anos ou mais.
A análise periódica aplica-se a todo LGE disponível para os sistemas de combate a incêndio, incluindo o estocado
em almoxarifados, de uma empresa ou instituição.
Os ensaios periódicos do LGE devem abranger no mínimo os ensaios laboratoriais de acordo com a Tabela D.1
e os ensaios de fogo de acordo com o Anexo B.
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NOTA Convém que seja realizada também uma inspeção em equipamentos (ver Anexo E).
Período em meses
Disponibilizado no sistema de
12 36
combate a incêndio
Estocado em almoxarifado, na
36 72
embalagem com lacre original
Anexo A
(informativo)
Informações gerais
As espumas podem ser aplicadas através de sistemas fixos, sistemas portáteis ou através de equipamentos que
permitam que elas fluam suavemente pela superfície do combustível em chamas. Podem também ser aplicadas
através de linhas manuais, com o uso de mangueiras e esguichos formadores de espuma, torres portáteis
ou canhões monitores, inclusive os de alta vazão. As espumas podem ser aplicadas através de sistemas com
tubulações aéreas e aspersores para proteção de incêndio em locais suscetíveis a vazamentos de combustíveis
líquidos. A aplicação da espuma para este tipo de risco é na forma de spray ou de névoa densa.
Incêndios em grandes derramamentos de combustíveis líquidos podem ser extintos com equipamentos móveis
do tipo viaturas usadas em aeroportos ou indústrias, equipadas com reservatório de LGE e equipamentos com
capacidade de formar espuma em altas vazões e alcance, por um tempo de aplicação adequado.
Embora outros agentes extintores sejam considerados para uso em incêndios de combustíveis líquidos,
para grandes tanques de armazenamento de combustíveis líquidos, a espuma mecânica tem se demonstrado
eficiente para o combate deste tipo de incêndio.
As espumas mecânicas formam um colchão estável por um determinado tempo e, quando aplicadas a taxas
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Os parâmetros de ensaio utilizados nesta Norma, tais como taxa de aplicação e tempo de aplicação,
são intencionalmente baixos, com o propósito de avaliar o desempenho de um LGE nos limites críticos
de aplicação, portanto não podem ser utilizados no dimensionamento de sistemas. Em projetos de sistemas
de espuma, as taxas e tempos de aplicação são relativamente maiores devido aos coeficientes de segurança
empregados.
Anexo B
(normativo)
Ensaios de fogo
B.1 Geral
Estes ensaios requerem condições e equipamentos adequados e devem ser realizados por laboratório competente
conforme ABNT NBR ISO/IEC 17025.
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA — Os ensaios de fogo apresentam riscos operacionais. Convém realizar uma
análise prévia para verificação dos cuidados requeridos à segurança dos executantes.
B.2 Combustível
B.2.1 Hidrocarboneto
B.3 Água
Para preparar a solução de LGE deve ser utilizada água doce.
Se o LGE for adequado para o uso também com água salgada, deve ser submetido aos ensaios de fogo aplicáveis,
utilizando-se água salgada na preparação da solução de LGE.
A água salgada deve ser preparada dissolvendo os componentes de acordo com a Tabela B.1.
A realização dos ensaios de fogo com solução preparada com água salgada não exclui a necessidade da
realização de ensaios de fogo com água doce.
Quantidade
Componente
% em massa
B.4 Aparelhagem
B.4.1 Tanque de ensaio, de seção circular. A lateral deve ser em aço inoxidável; o fundo pode ser em
aço-carbono, com as seguintes dimensões:
NOTA Convém que a borda externa superior do tanque tenha uma aba de reforço para evitar deformação acentuada pelo
fogo.
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B.4.2 Esguicho de ensaio construído em latão ou aço inoxidável (ver Figura B.1), calibrado conforme B.5.
a) Arranjo geral
b) Detalhes
B.4.3 Recipiente cilíndrico para reignição, de seção circular, feito de aço inoxidável, com as seguintes
dimensões:
B.4.4 Vaso de pressão, de aço, com capacidade mínima de 40 L e pressão de trabalho de 1 000 kPa
(10 kgf/cm²)1), dotado de válvula de segurança, manômetro, bocais que permitam o seu enchimento com solução
de LGE, sua pressurização e saída de solução. No bocal de saída deve ser instalada uma válvula de abertura
rápida, com malha de tela filtrante com abertura máxima de 2 mm. Alternativamente ao filtro instalado no bocal
de saída, o LGE pode ser filtrado no momento do abastecimento do vaso, através de malha de tela filtrante com
abertura máxima de 2 mm.
NOTA A filtragem do LGE só é necessária se este contiver partículas que podem obstruir o esguicho.
B.4.5 Manômetro com fundo de escala de no mínimo 1 000 kPa (10 kgf/cm²) e resolução de no máximo
10 kPa (0,1 kgf/cm²); diâmetro do mostrador 100 mm ou mostrador digital.
B.4.6 Suporte para o esguicho, para ensaio em hidrocarboneto (LGE HC e AV), que permita a sua fixação
na horizontal em relação ao seu eixo, a uma altura de (1 ± 0,05) m até a cota da borda superior do tanque de
ensaio.
B.4.7 Calha de aço inoxidável para ensaio em solvente polar (LGE AR), com (2 300 ± 10) mm de comprimento
e seção transversal com (200 ± 5) mm de base por (100 ± 5) mm de altura (medidas internas) e 2,5 mm
de espessura, possuindo batente para apoio na borda do tanque de ensaio, suporte de altura ajustável na outra
extremidade, dispositivo para fixação do esguicho de ensaio e defletor de espuma (ver Figura B.2).
B.4.9 Tubulação ou mangote com diâmetro interno nominal recomendado de 12,7 mm (½”) e conexões
para ligação destes à válvula de saída do vaso e ao esguicho de ensaio, compatível com a pressão de trabalho
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do vaso de pressão.
B.4.10 Mangote e conexões para ligação da válvula reguladora do cilindro de nitrogênio ou ar comprimido
ao vaso de pressão, compatíveis com a pressão de trabalho do vaso de pressão.
B.4.15 Proveta graduada de 100 mL, 500 mL, 1 000 mL e 2 000 mL, com resolução de no máximo 1 mL, 5 mL,
10 mL e 20 mL, respectivamente.
1)
O valor entre parênteses é aproximado. A equivalência é 1 kgf/cm² = 98,0665 kPa.
Legenda
1 calha
2 batente
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3 defletor
4 esguicho de ensaio
B.5.2 Abastecer o vaso de pressão com 30 L de água. Fechar o bocal de enchimento do vaso de pressão até
sua total vedação. Executar a ligação do cilindro de nitrogênio ou de ar comprimido ao vaso de pressão, através
da válvula reguladora de pressão e mangote. Executar a ligação do vaso de pressão ao esguicho de ensaio,
através de tubulação ou mangote.
B.5.3 Pressurizar o vaso de pressão com aproximadamente 700 kPa (7 kgf/cm²). Abrir a válvula de saída do
vaso de pressão, acionando o cronômetro simultaneamente.
B.5.4 Manter a pressão estabelecida em B.5.3 com uma tolerância de ± 20 kPa (± 0,2 kgf/cm²) até o final da
descarga. Registrar o tempo total de descarga da água, percebido pelo ruído de saída de ar ou nitrogênio pelo
esguicho.
K Q P
onde
Q é a vazão, expressa em litros por minuto (L/min);
P é a pressão do vaso.
2
Po Q K
onde
B.5.8 Repetir o procedimento de B.5.2 a B.5.5 porém com a pressão Po e com LGE. Caso a nova vazão, obtida
em B.5.5, difira de (11,4 ± 0,4) L/min, calcular nova Po com as equações de B.5.6 e B.5.7. Repetir o procedimento
conforme B.5.8.
NOTA 1 Enquanto não houver substituição de qualquer elemento do sistema (esguicho, tubulação, mangote, conexões,
manômetro), a pressão operacional se mantém, portanto não há necessidade de realizar este procedimento a cada ensaio.
NOTA 2 No caso de uma solução de LGE muito viscosa, podem ser necessárias até quatro repetições do procedimento
citado em B.5.8. Caso não se obtenha a vazão estabelecida em B.5.8, o LGE deve ser considerado inadequado para
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B.7 Amostra
Uma bombona de aproximadamente 20 L de LGE.
Posicionar o vaso de pressão e o cilindro de nitrogênio ou ar comprimido em posição segura, a favor do vento,
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Volume
Dosagem L
Após a realização das etapas anteriores, colocar (100 ± 5) L de querosene. No intervalo máximo de 10 min após
a colocação do combustível, provocar a ignição deste. Caso este intervalo seja ultrapassado, o combustível deve
ser substituído. No caso de dificuldade de ignição, recomenda-se utilizar até 0,5 L de gasolina junto à borda.
No momento em que as chamas tomarem toda a superfície líquida do tanque, acionar o cronômetro.
NOTA Durante o período de queima convém proteger o esguicho de ensaio e o mangote contra o calor irradiado,
por meio de resfriamento ou anteparo.
Após (60 ± 5) s da ignição, abrir a válvula de saída do vaso de pressão, cronometrando o tempo tão logo se inicie
a saída da espuma através do esguicho. Caso necessário, reajustar a distância do esguicho ao tanque para que
a espuma caia no centro dele. Desta forma, inicia-se a contagem dos tempos de extinção e de aplicação da
espuma.
Para o LGE classe AV, o esguicho pode ser movimentado lateralmente (ver Figura B.4), visando extinguir
rapidamente as chamas aleatórias junto à borda do tanque.
Para o LGE classe HC, o esguicho não pode ser movimentado lateralmente.
Aplicar continuamente a espuma até o seu término (em aproximadamente 120 s), mantendo a pressão operacional
do sistema com uma tolerância de ± 40 kPa (± 0,4 kgf/cm²).
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Calcular a vazão:
Q V t
onde
Q é a vazão, expressa em litros por minuto (L/min);
V é o volume de solução de LGE, expresso em litros (L);
t é tempo de aplicação da espuma, expresso em minutos (min).
Colocar (2 ± 0,1) L de querosene no recipiente cilíndrico de reignição e colocá-lo no centro do tanque. Provocar a
ignição no recipiente cilíndrico (120 ± 5) s após o término da aplicação da espuma. No caso de dificuldade de
ignição, pode ser utilizado até 0,2 L de gasolina junto à borda do recipiente.
Registrar o tempo de resistência à reignição, quando 25 % da área do tanque ficar tomada por chamas
sustentáveis, ignorando chamas fracas ou transitórias.
Volume
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Dosagem L
Colocar no tanque de ensaio (200 ± 5) L de álcool. A profundidade de álcool, na região da calha, deve ser no
mínimo 40 mm. No intervalo máximo de 10 min após a colocação do combustível, provocar a ignição deste.
Caso este intervalo seja ultrapassado, o combustível deve ser substituído. No momento em que as chamas
tomarem toda a superfície líquida do tanque, acionar o cronômetro. Após (120 ± 5) s da ignição, abrir a válvula
de saída do vaso de pressão, cronometrando o tempo tão logo se inicie a saída da espuma através do esguicho.
Desta forma, inicia-se a contagem dos tempos de extinção e de aplicação da espuma.
NOTA Durante o período de queima, convém proteger o esguicho de ensaio e o mangote contra o calor irradiado, por
meio de resfriamento ou anteparo.
Aplicar continuamente a espuma até o seu término (em aproximadamente 180 s), mantendo a pressão operacional
do sistema com uma tolerância de ± 40 kPa (± 0,4 kgf/cm²).
Calcular a vazão:
Q V t
onde
Q é a vazão, expressa em litros por minuto (L/min);
V é o volume de solução de LGE, expresso em litros (L);
t é tempo de aplicação da espuma, expresso em minutos (min).
Colocar (2 ± 0,1) L de álcool no recipiente cilíndrico de reignição e colocá-lo no centro do tanque. Provocar a
ignição no recipiente cilíndrico (120 ± 5) s após o término da aplicação da espuma.
Registrar o tempo de resistência à reignição, quando 25 % da área do tanque ficar tomada por chamas
sustentáveis, ignorando chamas fracas ou transitórias.
Quando ocorrer um resultado fora do especificado em qualquer um dos ensaios, este ensaio deve ser repetido
mais duas vezes. Se em qualquer destes dois novos ensaios ocorrer um resultado negativo, o LGE deve ser
considerado reprovado.
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Anexo C
(normativo)
Ensaio de miscibilidade
C.1 Princípio
Se houver incompatibilidade entre LGE de diferentes origens, a sua mistura pode reagir em um determinado
período de tempo, por exemplo, em alguns meses. A mistura, ao ser submetida a uma temperatura elevada,
envelhece e provoca a reação em um período de tempo curto, permitindo a verificação da sua influência
no desempenho.
C.2 Amostra
Determinar o volume necessário (Vn) de LGE para os ensaios de fogo aplicáveis.
O ensaio realizado com a mistura nesta proporção (1:1) valida qualquer outra proporção de mistura.
Colocar a amostra em um recipiente de plástico, vidro ou aço inox, prevendo um volume mínimo de ar igual a 2 %
do volume total para expansão volumétrica. Vedar o recipiente, a fim de evitar a perda, através de vapores,
de componentes da mistura de LGE.
C.6 Resultado
Os LGE devem ser considerados miscíveis se a mistura, após envelhecimento acelerado, atender aos requisitos
estabelecidos em 5.1 e, se aplicável, 5.2.
Anexo D
(normativo)
D.1 Geral
Os ensaios laboratoriais e de fogo requerem condições e equipamentos adequados e devem ser realizados
por laboratório competente, conforme ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Os ensaios laboratoriais devem incluir no mínimo as propriedades físico-químicas estabelecidas na Tabela D.1.
Caso ocorra reprovação em algum ensaio laboratorial periódico, é facultativa a realização dos ensaios de fogo.
Havendo aprovação no ensaio de fogo, o LGE pode ser mantido em uso.
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D.4 Materiais
D.4.1 Cicloexano P.A.
D.5 Aparelhagem
D.5.6 Viscosímetro rotativo com capacidade para medição de 1 mPa.s a 10 000 mPa.s
Ensaio periódico –
Ensaio Tolerâncias
Propriedade Método de
Unidade inicial - Valor
físico-química ensaio
de referência Relativa Absoluta
pH -a D.7.2 VR b - ± 2,0
Capacidade de
vedação
- D.7.5 1e - 0
Tempo de
s D.7.6 VR ± 20 % -
drenagem 25 %
VR é o valor obtido no ensaio inicial para a respectiva propriedade, sem limites de especificação. Este valor
será utilizado como referência nos ensaios periódicos futuros.
O resultado do ensaio periódico deve ser igual ao VR com uma tolerância relativa ou absoluta conforme
indicado nesta tabela.
b Convém que o pH situe-se na faixa de 6,0 a 9,5 (fonte de referência: ISO 7203-1:1995).
c O índice de refração e a expansão são grandezas adimensionais, para as quais a unidade é
o número 1, embora esta unidade não seja escrita.
d 1 mPa.s = 1 cP (centipoise).
e O valor 1 indica vedação satisfatória, o valor 0 indica vedação insatisfatória.
f Utilizar a maior tolerância.
EXEMPLO Se VR = 4,0, então ± 20 % de VR é igual a ± 0,8; logo, a especificação para o ensaio
periódico é igual a 4,0 ± 1,0.
D.5.7 Recipiente de ensaio (para capacidade de vedação), metálico, com as seguintes dimensões:
D.5.11 Dispositivo para ensaio de expansão e drenagem (ver Figura D.1), constituído de:
a) proveta graduada de 1 000 mL, com resolução de no máximo 10 mL e diâmetro externo aproximado
de 65 mm, com uma marca indicando 25 mL;
O disco perfurado deve ser fixado na extremidade de uma haste metálica de (565 ± 10) mm de comprimento;
c) tampa ou membrana com orifício central, apoiada na proveta, por onde será inserida a haste do disco
perfurado.
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Legenda
1 haste
2 tampa
3 proveta graduada
4 marca 25 mL
5 disco perfurado
D.6 Amostra
Deve ser usado 1 L de LGE.
D.7 Procedimento
A amostra de LGE deve estar a (25 ± 2) °C. Colocar o balão volumétrico limpo e seco na balança e tarar.
Encher com água destilada, a (25 ± 2) °C, até a marca de 500 mL e determinar a massa (m1). Esvaziar o balão
volumétrico. Colocar LGE até a marca de 500 mL do balão volumétrico tarado e determinar a massa (m2).
m1 m2 1000
onde
é o valor numérico da massa específica, expresso em quilogramas por metro cúbico (kg/m3);
m1 é o valor numérico da massa de água, expresso em gramas (g);
m2 é o valor numérico da massa de LGE, expresso em gramas (g).
NOTA Para o cálculo da massa específica foi adotado 1 m3 = 1 000 kg de água destilada.
D.7.2 pH
A amostra de LGE deve estar a (25 ± 2) °C. Seguir as recomendações específicas do fabricante do pHmetro para
a execução da medição. Determinar o pH.
A amostra de LGE deve estar a (25 ± 2) °C, exceto se o refratômetro utilizado possuir compensação automática de
temperatura. Seguir as recomendações específicas do fabricante do refratômetro para a execução da medição.
Determinar o índice de refração.
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D.7.4 Viscosidade
A amostra de LGE deve estar a (25 ± 2) °C. Seguir as recomendações específicas do fabricante do viscosímetro
para a execução da medição. Determinar a viscosidade. Anotar a rotação e o número da haste utilizada.
Colocar (600 ± 20) mL de álcool etílico no recipiente de ensaio. Preparar 50 mL de solução de LGE na dosagem
de uso especificada pelo fabricante. Bater a solução em um liquidificador doméstico, na rotação máxima, durante
1 min. Despejar rapidamente no recipiente de ensaio toda a espuma formada. Aguardar 5 min. Passar uma
chama-piloto com cerca de 2 cm de comprimento a aproximadamente 1 cm da superfície da espuma, durante
2 min. Observar a ocorrência de chamas auto-sustentáveis.
O LGE HC-AV-AR (polivalente) deve ser ensaiado de acordo com D.7.5.1 e D.7.5.2.
D.7.5.4 Resultado
A capacidade de vedação deve ser considerada satisfatória se não ocorrerem chamas auto-sustentáveis.
Neste caso, atribuir ao resultado do ensaio o valor 1 .
A temperatura ambiente deve estar a (25 ± 2) °C. Preparar 100 mL de solução de LGE, na dosagem de uso
especificada pelo fabricante. A temperatura da solução de LGE deve estar a (25 ± 2) °C. Transferir a solução para
a proveta. Inserir o disco perfurado na proveta. Iniciar a cronometragem e imediatamente puxar o disco perfurado
até a borda da proveta, abaixando-o novamente por completo. Repetir este ciclo por (60 ± 5) s, com uma
freqüência de (60 ± 5) ciclos/min. Após o último ciclo, remover o disco. Iniciar novamente a cronometragem,
partindo do zero. Com uma espátula, retirar a espuma remanescente do disco perfurado e recolocá-la na proveta.
E V 100
onde
No instante em que o líquido drenado atingir a marca de 25 mL, registrar o tempo de drenagem 25 %.
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O usuário deve informar ao laboratório qual a água disponível no sistema de combate a incêndio (água doce ou
salgada). Não há necessidade de ensaiar o LGE com solução preparada com água doce, se for disponível
somente água salgada e vice-versa.
Anexo E
(informativo)
Inspeção em equipamentos
Na ausência de Norma Brasileira específica, convém que a inspeção em equipamentos atenda às condições deste
Anexo. Para mais informações e detalhes, ver NFPA 11.
b) uma dosagem maior que a tolerada também compromete a eficácia do combate, aumentando o gasto
de LGE e, conseqüentemente, o tempo de aplicação disponível.
A dosagem de LGE em condições normais de operação deve ser no mínimo igual ao valor nominal e no máximo
30 % acima do valor nominal ou 1 ponto percentual acima do valor nominal, o que for menor.
A verificação da dosagem deve ser realizada utilizando-se o método do refratômetro (ver NFPA 11).
E.6 Tubulação
A tubulação deve ser inspecionada visualmente quanto à corrosão ou danos mecânicos. Caso haja suspeita, deve
ser realizado um ensaio hidrostático. Tubulação enterrada deve ser inspecionada, por amostragem, contra
deterioração no mínimo a cada cinco anos.