A escaldadura foliar do milho é um distúrbio fisiológico que pode ser associado à
elevadas temperaturas e presença de ventos quentes. Geralmente ela aparece nas folhas mais novas da planta, que são justamente as que estão mais expostas à intensa radiação solar. O sintoma inicial é a transição da coloração verde para o esbranquiçado. Se as condições climáticas continuarem severas, estas folhas tendem a secar, ficando com aspecto queimado, de onde vem o termo “escaldadura”. Também não se pode descartar a possibilidade de interação entre manejo e o ambiente, ou seja, aplicações de defensivos químicos podem sim acentuar este problema. A planta realiza seu controle térmico através do movimento de água nas células da folha. Quando este mecanismo não acompanha o mesmo grau de evapotranspiração, que é elevado em condições climáticas rígidas (altas temperaturas), a planta se expressa com este sintoma de escaldadura. Em pequena escala, não causam danos significativos na cultura do milho. Entretanto, temos observado lavouras com alta incidência em algumas regiões na safrinha 2024. Desta maneira, podemos associar como qualquer outro dano foliar, uma vez que a área fotossintética da planta é afetada, podendo limitar seu potencial produtivo. Os danos causados por escaldadura do milho variam de acordo com a suscetibilidade genética de cada híbrido.