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AD DE REDAÇÃO PARA AS TURMAS DE 2° ANO – 1º BIMESTRE

ATIVIDADE EM GRUPO COM ATÉ 3 COMPONENTES

NOMES: Marcelo Alessandro, Carlos Eduardo e Miguel Kfuri


TURMA: 363

Façam uma leitura crítica dos textos motivadores das propostas de redação
abaixo. A seguir, produza INFERÊNCIAS sobre cada um deles. Vocês devem
redigir seus textos em tópicos e respeitando a norma-padrão da língua
portuguesa. Procurem, para cada texto motivador, realizar o máximo de
inferências que conseguirem.

PROPOSTA DE REDAÇÃO 1

TEMA: CAMINHOS PARA REDUZIR A POLUIÇÃO PROVOCADA POR


AUTOMÓVEIS

TEXTO I
A qualidade de vida das pessoas é afetada diretamente pela emissão de gases
dos automóveis, principalmente nas grandes cidades. Isso acontece devido à
poluição causada pelas substâncias tóxicas emitidas pelos veículos, e o Brasil
não está imune.
Segundo dados do Relatório de Emissão Veiculares da Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo (Cetesb), a região metropolitana de São Paulo possui
aproximadamente 7 milhões de veículos. Com isso, o impacto da poluição na
cidade é alto, afetando a vida dos moradores.
Ainda segundo o relatório, 34% dos veículos que rodam a cidade têm mais de
20 anos de uso. Ou seja, a tecnologia utilizada por eles para a emissão de
gases está defasada, impactando ainda mais a poluição.
Outros dados importantes quanto ao tema são do Inventário de Emissões
Atmosféricas do Transporte Rodoviário de Passageiros no Município de São
Paulo. Segundo o documento, os carros são responsáveis por 72,6% da
emissão de gases do efeito estufa. Por outro lado, eles realizam o transporte
de apenas 30% da população.
Disponível em:
<https://summitmobilidade.estadao.com.br/ir-e-vir-no-mundo/automoveis-sao-a-
principal-fonte-de-emissao-de-gases-poluentes/>
Inferências:

A emissão de gases dos automóveis, especialmente em grandes centros


urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro, tem um impacto significativo na
qualidade de vida devido à poluição do ar. O número crescente de veículos
nessas regiões, muitos dos quais possuem tecnologias defasadas para
controlar as emissões, contribui para esse problema. Apesar de representarem
uma parcela menor da população, os carros são responsáveis por uma grande
parte das emissões totais de gases do efeito estufa, destacando a necessidade
de medidas para reduzir sua contribuição para a poluição atmosférica.


TEXTO II
Você sabia que a poluição automotiva é uma das maiores causadoras do
aquecimento global? Isso sem contar que é um dos principais motivos da
redução da expectativa de vida nas grandes cidades! A boa notícia é que, com
algumas atitudes simples, os próprios motoristas podem reduzir as emissões
de poluentes dos seus carros. O uso correto dos recursos do veículo e a
adequada manutenção de seus componentes fazem com que a energia gerada
pela queima do combustível seja mais bem aproveitada. Assim, é possível
evitar emissões desnecessárias de poluentes.

Faça manutenções preventivas


O óleo lubrificante e seu filtro precisam ser trocados de acordo com as
especificações e a periodicidade descritas no manual do proprietário. Caso
contrário, o motor precisará consumir mais combustível para funcionar,
emitindo mais poluentes. A troca dos filtros de ar e de combustível no período
certo também é importante porque esses elementos contribuem para a pureza
da composição ar + combustível que vai para o motor, melhorando sua
eficiência energética.
Acelere com moderação
Especialmente nas cidades, acelerar demais aumenta a emissão de poluentes.
Isso se deve às constantes paradas por conta do trânsito, de semáforos ou vias
preferenciais, com o uso dos freios do carro desperdiçando a energia do
combustível. Nas rodovias, por sua vez, a resistência do ar faz com que seja
necessária uma maior aceleração para alcançar ganhos de velocidade
menores. Até 80 quilômetros por hora, a eficiência energética é boa. Já a 120
quilômetros por hora, o consumo pode dobrar.

Disponível em:
<https://rodobens.com.br/blog/automoveis/evitar-a-poluicao-automotiva>
(Adaptado)

Inferências:
A poluição automotiva é uma das principais causas do aquecimento global e
contribui para a redução da expectativa de vida nas grandes cidades. No
entanto, os motoristas podem adotar medidas simples para reduzir as
emissões de poluentes de seus veículos. Isso inclui realizar manutenções
preventivas, trocar regularmente o óleo lubrificante e os filtros para garantir um
melhor funcionamento do motor e emissão reduzida de poluentes. Além disso,
dirigir com moderação, especialmente em áreas urbanas, pode ajudar a reduzir
a emissão de gases poluentes, evitando paradas bruscas, para evitar que haja
um aumento de gases no desperdício do combustível. Em rodovias,
velocidades moderadas também podem diminuir o consumo de combustível e,
consequentemente, as emissões de poluentes. Essas medidas simples podem
ter um impacto significativo na redução da poluição e na promoção de uma
melhor qualidade do ar e saúde pública.

TEXTO III
Disponível em:
<https://www.aguasustentavel.org.br/conteudo/blog/82-como-diminuir-a-poluica
o-no-transporte>
Inferências:
Em uma pesquisa sobre transportes conscientes, uma ONG comparou o
impacto do deslocamento no meio ambiente em diferentes meios de transporte.
Onde o carro é o meio de transporte mais poluente, precisando de 10 árvores
para compensação necessária, e o meio menos poluente é a bicicleta e andar
a pé, não precisando de nenhuma árvore para compensar a poluição.

PROPOSTA DE REDAÇÃO 2

TEMA: A PRÁTICA DO CATFISH E SEUS PERIGOS

TEXTO I
Na tradução literal, “catfish” significa gato-peixe. Contudo, no inglês, a palavra
também é uma gíria para pessoas que foram enganadas por outras na internet.
Ou seja, fazer um catfish é como se você criasse um perfil com fotos e
informações que não são suas e se relacionasse com outra pessoa através
desse fingimento. Este tipo de “golpe” ficou ainda mais conhecido
mundialmente com um sucesso da MTV dos Estados Unidos, em 2007. No
programa Catfish, o público acompanha o drama de pessoas que se
apaixonam por perfis falsos na internet e, quando encontram o parceiro
pessoalmente, descobrem a verdade. O programa também ganhou uma versão
brasileira, na MTV Brasil. Aqui no Brasil, os perfis falsos foram conhecidos
popularmente durante muito tempo como fakes. De acordo com Andressa
Oliveira, da PMKA Advogados, ainda não existe nenhuma lei que classifique
especificamente o “catfish” como crime no Brasil, já que, em regra, não existe
intuito criminoso em criar um perfil falso. Além disso, a Lei n.
12.965/14, conhecida como Marco Civil e aprovada em 2014, protege a
intimidade e o sigilo de conversas virtuais. Dessa forma, o conteúdo das
mensagens trocadas na internet (e a alegação de identidade falsa) só ganha
repercussão jurídica se houver denúncia de incitação de violência ou ameaças.
Disponível
em: https://capricho.abril.com.br/comportamento/o-que-significa-catfish-e-como
-ele-acontece/
Inferências:
O texto destaca a gravidade do problema do "Catfish", alertando para os
impactos negativos que pode causar na vida das pessoas. A falta de legislação
específica no Brasil acaba dificultando a proteção contra perfis falsos na
internet.

TEXTO II

Disponível em: http://www.agenciadenoticias.uniceub.br/?p=25826

Inferências:
Diante do aumento significativo de golpes de catfish e dos prejuízos elevados
causados às vítimas, esse texto ressalta a importância da atenção das pessoas
para que adotem medidas de segurança ao interagir online. É fundamental
verificar a autenticidade das informações e fotos de perfil de possíveis
contatos, evitar fornecer dados pessoais e financeiros a desconhecidos, e
denunciar qualquer situação suspeita às autoridades competentes.


TEXTO III
Segundo dados levantados pela FTC (Federal Trade Commission) – agência
governamental do governo americano que protege os consumidores – o
número de golpes denunciados ao órgão passou de 8,5 mil em 2015 para mais
de 21 mil em 2018. Só em 2018, por exemplo, o golpe gerou um prejuízo de
US$ 143 milhões. Isso significa uma perda média de US$ 2,6 mil por vítima, um
número sete vezes maior do que os gerados por outras fraudes monitoradas
pela Federal Trade Commission. Os perigos do catfish vão além do prejuízo
emocional: extorsão de dinheiro; envio de arquivos infectados com vírus com o
intuito de roubar dados pessoais e bancários; ameaça de espalhar fotos e
vídeos íntimos; entre outros.
Disponível em: https://bit.ly/3dBUJL9

Inferências:
É possível inferir que o aumento no número de golpes relacionados ao catfish
está causando prejuízos significativos para as vítimas, tanto financeiramente
quanto emocionalmente. Além disso, os riscos associados ao catfish vão além
da perda de dinheiro, incluindo ameaças à segurança e privacidade dos
indivíduos. Isso indica a importância de conscientização e precaução ao
interagir com desconhecidos online.

PROPOSTA DE REDAÇÃO 3
TEMA: O tabu em relação à educação sexual no Brasil e suas implicações
para os jovens

TEXTO I
A educação sexual no Brasil ainda não é um assunto fácil de ser discutido. Em
um país de dimensão continental, não só zonas mais rurais e no interior, mas
também as principais capitais enfrentam questões culturais, políticas e
religiosas que interferem no esclarecimento da sexualidade.
A repórter Eliane Scardovelli foi até Codó, município maranhense de 80 mil
habitantes, onde a menstruação é um tabu. Ela acompanhou o trabalho da
Plan International, uma organização não governamental, que instrui moradores
da cidade sobre conceitos de higiene básica, saúde menstrual e hábitos de
vida saudável para crianças e adolescentes.
Em conversa com Francisca da Silva, de 18 anos, Eliane descobriu que a falta
de informação sobre menstruação é algo comum na cidade e acaba gerando
muitos mitos.
A pequena cidade ainda sofre com o pouco debate do tema nas salas aulas.
Segundo a professora Morgana Ponte de Sousa, a educação sexual só é
debatida a partir do sétimo ano e que muitos assuntos não são aceitos pelos
pais dos alunos.
“Em relação ao corpo humano, a gente trabalha mais no sétimo e oitavo ano.
No sexto a gente fala sobre o planeta, sistema solar. Na escola a gente vai
passar o conteúdo do corpo humano mais bem detalhado. Mas tem alguns pais
que às vezes não aceitam. E às vezes as crianças chegam na sala e falam
‘minha mãe não disse isso’. Então a gente tem que saber como vamos passar
para eles. Tem que ser de uma forma delicada para que eles possam absorver
o conhecimento, mas sem o lado maldoso”, afirma a professora.
Disponível
em: https://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2019/06/27/educacao-sexual
-ainda-e-tabu-no-brasil-e-adolescentes-sofrem-com-a-falta-de-informacao.ghtml
Inferências:
O texto aborda um tema delicado e que causa muita controvérsia na sociedade, o ensino da
educação sexual nas escolas. Apesar de ser uma coisa que não pareça ser “certo” ensinar para
as crianças por se tratar de algo mais maduro, é um assunto muito importante, visto que a
educação sexual não se trata somente do ato em si, mas sim de tudo relacionado a
responsabilidade particular do corpo da pessoa, como por exemplo menstruação, que é citado
no texto como um tabu em um município maranhense, a questão de quem pode e quem não
pode encostar ou “tomar posse” de seu corpo, doenças sexuais, o uso de preservativos e até o
próprio aborto.

TEXTO II
Nos últimos anos, houve uma evolução no aprendizado e na consciência de
pais, professores, gestores e alunos a respeito da importância da educação
sexual nas escolas, no trabalho de diminuição das ISTs e das gravidezes
precoces”, constata a psicóloga e educadora Mary Neide Damico Figueiró,
doutora na área de educação sexual pela Universidade Estadual Paulista
(Unesp) e uma das especialistas mais procuradas para projetos e palestras
sobre o tema. “Mas o recuo produzido pelos conceitos ultraconservadores do
novo governo pode colocar por terra o pouco que caminhamos”, acrescenta.
Apesar dos avanços verificados nos últimos anos, Mary Neide e outra
pesquisadora dedicada ao assunto, a pedagoga e escritora Caroline Arcari,
mestre em educação sexual pela Unesp, estimam que o percentual de escolas
brasileiras públicas e privadas, do infantil ao médio, que tratam do tema de
alguma maneira, de debates raros a programas consistentes, ainda não chega
a 20% do total. “Particularmente, acho 20% até muito, uma parcela otimista
demais, infelizmente”, lamenta Caroline, idealizadora do projeto Pipo e Fifi, de
boas práticas de enfrentamento à violência sexual contra crianças e
adolescentes, que rendeu um livro e conquistou vários prêmios.
Disponível
em: https://revistaeducacao.com.br/2019/11/07/educacao-sexual-nas-escolas/

Inferências:
Esse texto diz mais sobre como a diminuição desse conservadorismo em relação ao ensino da
educação sexual na escola pode acabar impactando na diminuição das ISTs, visto que o jovem é
ensinado e acaba possuindo um conhecimento breve antes de ter suas relações com seu
parceiro(a) e a própria gravidez precoce, que é uma realidade que enfrentamos em nosso país,
principalmente por jovens da periferia, que não possuem essa ciência do assunto e acabam se
descuidando na hora do ato. Também é citado que algumas escolas (cerca de 20% do total),
tratam do assunto, seja de maneira consistente ou em alguns debates, porém raros. Esse
número é visto como algo otimista, pois muitas escolas privam esse ensino de seus alunos por
ser algo polêmico e mais “avançado” para as idades das crianças.


TEXTO III
A educação sexual busca ensinar e esclarecer questões relacionadas ao sexo,
livre de preconceito e tabus. Antigamente e ainda hoje, falar sobre sexo
provoca certos constrangimentos em algumas pessoas, mas o tema é de
extrema importância, pois esclarece dúvidas sobre preservativos, DSTs,
organismo masculino e feminino, anticoncepcionais e gravidez.
O objetivo principal da educação sexual é preparar os adolescentes para a vida
sexual de forma segura, chamando-os à responsabilidade de cuidar de seu
próprio corpo para que não ocorram situações futuras indesejadas, como a
contração de uma doença ou uma gravidez precoce e indesejada.
Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/sexualidade/educacao-sexual.htm

Inferências:

Para finalizar o tema, o texto descreve um pouco sobre o que a educação sexual busca nos
ensinamentos e esclarecimento para as pessoas, como já foi citado, os preservativos (usados
para evitar doenças e a própria gravidez), as doenças transmitidas por meio do sexo, o
funcionamento dos organismos femininos e masculinos etc. O seu objetivo é preparar os
adolescentes para a vida sexual, ensinando-os como cuidar de si próprio e ter a
responsabilidade para não cometerem erros, como contrair doenças e não ocorrerem
situações indesejadas como a gravidez.

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