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Arte e estética: entenda as mudanças de padrão de beleza ao longo da

história!

O mundo da moda e da estética são conhecidos por ditar o que deve ser
considerado belo. No entanto, mesmo com tantas mudanças de padrão de
beleza, se engana quem imagina que o culto a ela faz parte apenas da nossa
geração. Desde a época da Antiguidade, há relatos de características que foram
definidas para alcançar o corpo perfeito. Obviamente, com as transformações
sociais ao longo dos anos, esses critérios sofreram algumas alterações — indo
desde os corpos “cheinhos” às famosas barrigas de tanquinho. Para você
entender mais sobre o assunto, criamos esse artigo especial, com todas as
mudanças de padrão de beleza da Grécia Antiga até os dias atuais. Acompanhe a
leitura!

Grécia Antiga: a época dos corpos atléticos

É no período da Grécia Antiga que temos os primeiros registros de padronização


do corpo humano. A cultura da época trazia a intensa prática de exercícios físicos,
sendo considerada o pilar da formação dos homens. Nos estabelecimentos
exclusivos para o treinamento de modalidades como o boxe e a luta, a maioria se
exercitava sem roupas. O objetivo dessas atividades era a preparação para se
tornarem soldados ou competir nos jogos públicos. Por conta disso, o modelo de
físico ideal visava o equilíbrio das medidas proporcionais. Músculos torneados e
corpos esbeltos eram os mais bem-vistos. Além disso, as mulheres evitavam a
exposição ao sol, por não considerarem o bronzeado algo atrativo. Esses detalhes
podem ser encontrados nas diversas estátuas gregas, esculpidas em mármore e
que traziam corpos definidos, muitas vezes comparados aos deuses gregos, como
a escultura da Vênus de Milo e de Apolo.

Idade Média: a influência do divino

Com forte influência religiosa, mais precisamente da cultura cristã e judaica, a


Idade Média trouxe grandes mudanças de padrão de beleza em relação à Grécia
Antiga. Desta vez, a nudez foi eliminada por vestimentas recatadas,
principalmente se tratando do corpo da mulher. Os cuidados com o corpo, como a
higiene e a saúde, eram considerados pecaminosos e o conceito de beleza estava
diretamente ligado ao plano espiritual. Isso fez com que as roupas se tornassem
longas, buscando esconder qualquer exposição do corpo. Inclusive, as
imperfeições físicas eram consideradas castigos por pecados em vidas passadas.
Seguindo essa linha de raciocínio, as mulheres tidas como perfeitas possuíam as
mesmas características físicas da Virgem Maria. É neste período que surge o estilo
romântico e o gótico, como pode ser visto no quadro A Fuga para o Egito (1305), do
artista italiano Giotto.
Renascimento: a volta do nu e a valorização das curvas

O renascimento é um dos períodos mais conhecidos da história pelo seu vasto


acervo de obras artísticas. Nesta época, podemos citar artistas renomados, como
Leonardo da Vinci e Michelangelo. Este é o período em que a sociedade deixa de
lado os padrões religiosos e resgata os seus valores humanistas e artísticos. É
aqui que os padrões de beleza da Antiguidade voltam à tona, podendo ser
identificados em representações famosas, como o quadro O Nascimento de
Vênus (1485), de Sandro Botticelli. Agora, o corpo feminino é mais valorizado e as
mulheres conhecidas como “cheinhas” ganham destaque. Quadris largos com um
tipo de bumbum redondo, seios fartos, cabelos longos e o retorno da nudez são
algumas das principais características do período.

Anos 20: a masculinização do corpo feminino

Com a chegada da Primeira Guerra Mundial, as mulheres que, até então, usavam
espartilhos para atenuar as suas cinturas, abandonaram essa idéia e aderiram as
vestimentas simples e que oferecessem mais praticidade no dia a dia. Nessa
época, a população feminina estava entrando no mercado de trabalho e, por
conta disso, as características físicas vigentes da época se assimilaram às dos
homens. Na década de 1920, a cintura, os quadris e os seios deveriam ter as
medidas mais próximas possíveis e as curvas eram disfarçadas. Não era raro
encontrar uma mulher que usasse faixas nos seios, com a intenção de achatá-los
o máximo possível. O tão conhecido visual andrógino ganha visibilidade e o corte
de cabelo curto, também chamado como à la garçonne, era um dos mais
utilizados.

Anos 40: a ascensão das divas do cinema

O avanço do cinema, nos anos 1940, fez com que as celebridades de Hollywood
se tornassem a grande referência nos padrões de beleza da época. Com ícones
sensuais, vestimentas justas, cinturas finas, quadris largos e seios fartos, algumas
divas, como Marilyn Monroe e Rita Hayworth, estamparam cartazes, propagandas
e estrelaram nos maiores filmes do período, como o sucesso Gilda, de 1946. O
sucesso fez com que essas estrelas colaborassem para o surgimento do termo
femme fatale, colocando a sensualidade como tendência do período. Apesar de
valorizarem a naturalidade, foi nessa década que a maquiagem entrou em
evidência, com o uso de batons vermelhos e lábios sempre volumosos.

Anos 90: a era das supermodelos

Entre o fim dos anos 1980 e início dos anos 1990, foi a vez das top models serem
as maiores responsáveis pelas mudanças de padrão de beleza no mundo. Altas,
magras e com curvas sutis, apresentavam um visual saudável e sem exageros.
Quem nunca ouviu falar de nomes famosos como o de Cindy Crawford, Naomi
Campbell, Kate Moss e, inclusive, a brasileira Luiza Brunet? Estampando capas de
revistas e campanhas publicitárias, esse foi o momento em que as mulheres
ganharam mais poder, valorizando cada vez mais os seus corpos. Diferente do
período pós-guerra, citado anteriormente, agora o decote marcava presença e,
muitas delas, investiram em procedimentos estéticos e cirurgias plásticas, como
é o caso do implante de silicone. Nesse contexto, é importante destacar a
variedade de opções disponíveis, incluindo diferentes perfis de implantes, como
anatômica, perfil baixo, perfil moderado, perfil alto e/ou perfil super alto. Cada um
desses perfis oferece características distintas em termos de projeção e
volume,que realçam ainda mais as suas qualidades físicas e evidenciam o seu
tipo de seio. Outro procedimento que se popularizou a partir daí foi a cirurgia de
lipoaspiração e a de abdominoplastia. Saiba qual o investimento de mua cirurgia
de abdominoplastia.

Hoje em dia: o corpo ideal e a alimentação saudável

Com as características trazidas pelas supermodelos, ainda nos anos 1990, a


obsessão pela magreza e a busca pelo corpo ideal tomou proporções exageradas.
Esse desejo fez com que alguns distúrbios alimentares, como a anorexia e
bulimia, ganhassem mais notoriedade e atenção pelos especialistas. Além disso,
o avanço da tecnologia e o surgimento de ferramentas de edição de imagens,
como o Photoshop, permitiu que editássemos corpos cada vez mais perfeitos,
longe de estrias, celulites e gorduras localizadas. Atualmente, o padrão de beleza
é, ainda, o de um corpo magro, alto, sem defeitos e um cabelo extremamente
sedoso — assim como nas passarelas. Herdou-se das décadas passdas o volume
de seios maiores, o que faz da cirurgia de mamoplastia de aumento ainda muito
popular nas clínicas. Há também, o padrão de beleza fitness, em que os seus
adeptos seguem dietas balanceadas, consumindo o mínimo possível de açúcar e
gordura. A proposta é melhorar a saúde e a qualidade de vida, além de manter um
visual impecável. Aliada à alimentação, a prática de exercícios físicos é constante,
sempre priorizando eliminação de gorduras e a valorização das curvas. Barriga
tanquinho, pernas torneadas e braços musculosos são algumas características.
Após essas informações, ficou muito mais fácil entender a relação da sociedade
com o corpo humano e como aconteceram as mudanças de padrão de beleza ao
longo da história. Agora que você já absorveu esse conhecimento, compartilhe o
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