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Há dois milênios, durante a Era Mítica, a terra estava mergulhada na sombra do tirano

supremo, Ryomen Lieh, o Rei Demônio da Tirania. Seu nome ecoava através dos
corredores do tempo como um sinônimo de destruição e opressão.

Lieh, um mestre inigualável de mais de um bilhão de feitiços, transcendia as barreiras da


magia conhecida. Na Batalha da Ascensão, ele enfrentou magos de diversas raças,
lançando feitiços que desafiavam as leis do cosmos. Seus poderes sombrios eram vastos,
eclipsando até mesmo os deuses que ousavam desafiá-lo.

Antes de ser selado, Lieh desencadeou sua fúria sobre lugares impensáveis. Destruindo
terras que possuíam até mesmo magia anti-demoníaca, ele aniquilou defesas ancestrais,
reduzindo florestas mágicas a cinzas com seu olhar demoníaco, capaz de criar outras
realidades à sua volta.

O Rei Demônio da Tirania aniquilou exércitos divinos e magos lendários, reduzindo-os a


meras lembranças em pergaminhos antigos. Raças inteiras curvaram-se diante de seu
poder esmagador, enquanto Lieh expandia seu domínio sobre os reinos mágicos.

Os deuses, em sua arrogância divina, não foram páreo para Lieh. Ele enfrentou-os em
batalhas titânicas, arrancando seus poderes divinos e desafiando o próprio equilíbrio
cósmico. Lieh transcendia a mortalidade, tornando-se uma força que desafiava as fronteiras
entre o mundano e o divino.

Durante sua tirania, Lieh estendeu sua influência além das raças conhecidas, explorando
territórios inexplorados e enfrentando criaturas lendárias. Dragões alados e entidades
mágicas foram subjugados, tornando-se peões em seu vasto tabuleiro de conquista.

No ápice de seu reinado, Lieh tornou-se uma lenda temida pelos vivos e reverenciada pelos
sussurros das sombras. No entanto, a aliança formada por magos de diversas raças
finalmente lançou um feitiço antigo que selou o Rei Demônio da Tirania, relegando-o a um
estado de letargia até sua reencarnação, dois milênios depois.

Lieh, o Rei Demônio da Tirania, renasceu em uma Era Mágica, onde a nobreza, magia e
diversas raças coexistiam. No corpo de seu próprio descendente, um garoto de cabelos
pretos e pele branca, ele se viu imerso em uma trama que o levou à Academia de Magia.

Em sua casa nobre, Lieh recebeu um convite misterioso para a Academia. Mal sabia ele
que não era o único; magos, nobres e até demônios de diferentes raças foram agraciados
com o mesmo chamado. O passado obscuro de Lieh permanecia oculto, e sua intenção na
academia era mais de diversão do que a busca pelo antigo reinado.

Ao chegar à Academia Arcana, Lieh se deparou com um mundo encantado, repleto de


aprendizes ávidos por conhecimento.

"Um convite para a Academia? Interessante...", murmurou Lieh consigo mesmo.

Foi lá que seu caminho cruzou com o de Misha, uma maga cujo convite caíra no chão.
"Oh, você deixou cair isso", disse Lieh, pegando o convite e entregando-o a ela.

"Obrigada. Eu nem tinha percebido", respondeu Misha, surpresa.

Entretanto, a calmaria foi abruptamente interrompida por um mago demônio, Zephyros, cujo
nome remontava a eras passadas. Ele desafiou Lieh e Misha com um punho envolto em
chamas.

"Vocês dois parecem perdidos. Não deveriam estar aqui", rosnou Zephyros.

"Sua magia e tão fraca que eu nem ao menos o noteo ai!" disse Lieh.

Em resposta, Lieh, sereno como sempre, simplesmente assoprou, extinguindo o fogo diante
do olhar enfurecido de Zephyros.

"Quem você pensa que é?!", gritou Zephyros, agora ainda mais irritado.

A ira do mago demônio persistia, e ele continuou a confrontar Lieh e Misha.

"Está na hora de vocês aprenderem o seu lugar", ameaçou Zephyros.

Em meio ao confronto iminente, Lieh proferiu uma única palavra.

"Sufflamare."

No instante em que a palavra ecoou, Zephyros ficou imóvel, petrificado pela magia
imponente do Rei Demônio renascido.

Assim, Lieh, agora um divergente na Academia, começou sua jornada, explorando os


corredores da magia, envolto em segredos do passado que aguardavam para serem
revelados em meio aos corredores da Academia de Magia.

Lieh, Misha e os demais magos aproximaram-se da imponente Academia Arcana, um


colosso de conhecimento e magia. À entrada, um professor idoso aguardava, pronto para
orientar os novos alunos.

"Sejam bem-vindos à Academia Arcana. Sou o Professor Elion, e é um prazer recebê-los. O


primeiro teste ocorrerá na arena ao lado, onde vocês demonstrarão suas habilidades
práticas."

Os olhos de Lieh faiscaram com antecipação enquanto ele se dirigia ao seu quarto na
academia. Lá, uma coruja mágica esperava por ele, portadora de conhecimentos há muito
esquecidos.

"Ah, Lieh, você mal tocou na superfície de seu potencial. Os testes que aguardam não são
apenas desafios de magia, mas provas da sua compreensão mais profunda dos mistérios
arcanos", a coruja sussurrou em um tom etéreo.
Lieh ouviu atentamente enquanto a coruja revelava os segredos dos próximos testes. Havia
quatro desafios distintos, cada um projetado para sondar diferentes facetas do domínio
mágico.

Armado com essas informações, Lieh retornou à academia, seu olhar agora refletindo uma
determinação silenciosa.

Na arena, o Professor Elion esclareceu o primeiro teste.

"Preparem-se, jovens magos. Na arena, vocês demonstrarão suas habilidades práticas.


Que comecem os desafios."

Lieh, Misha e os demais se posicionaram, prontos para enfrentar o primeiro teste e, assim,
adentrar o intrincado labirinto de desafios que a Academia Arcana reservava para eles.

Lieh avançou para a grande arena, atravessando um portal mágico enquanto os olhares
curiosos de seus colegas recaíam sobre ele. Uma atmosfera de excitação pairava no ar
quando Lieh se viu no centro do colossal campo de provas.

Enquanto avaliava seu entorno, um portal se materializou, revelando Zephyros emergindo


vestido em uma imponente armadura e segurando uma espada magica. A multidão
observava com expectativa enquanto os dois magos se encaravam.

Lieh, resmungando, não escondeu sua expressão de desagrado.

Zephyros, com um sorriso sarcástico, provocou: "Com medo de perder, Lieh? Se tivesse
alguma dignidade, teria saído antes de eu entrar."

"Não tenho medo de perder para alguém como você", respondeu Lieh com calma, mas sua
expressão refletia uma confiança silenciosa.

A provocação de Lieh irritou Zephyros. "Você deveria ter medo, Lieh. Talvez eu até
aproveite a oportunidade para eliminar você de uma vez por todas."

O Professor Elion interveio, esclarecendo as regras do confronto. "O vencedor será


determinado quando um dos dois estiver incapacitado de usar magia. Este é um teste de
habilidade e controle arcano."

Zephyros, com um toque de sarcasmo, questionou: "Incapacitado? Então eu posso


simplesmente acabar com você."

Lieh, sorrindo de forma enigmática, respondeu: "Vamos ver se isso terá graça."

A tensão na arena atingiu seu ápice quando o confronto entre Lieh e Zephyros começou,
cada mago empunhando seu poder mágico único em um duelo que ecoaria pelos
corredores da Academia Arcana, deixando a multidão ansiosa para testemunhar o
desenrolar desse duelo de titãs.
Lieh, confiante em suas habilidades, tentou repetir a fala que anteriormente imobilizou
Zephyros. No entanto, este revelou que sua armadura continha magia anti-demoníaca,
deixando Lieh momentaneamente intrigado.

"Você realmente acha que poderia me deter tão facilmente?", debochou Zephyros,
envolvendo sua espada em chamas e avançando em direção a Lieh.

Lieh, sereno como sempre, apagou as chamas com um simples assopro, provocando a fúria
crescente em Zephyros.

"Como você fez isso?", rugiu Zephyros, furioso.

Lieh, desviando dos golpes com agilidade, respondeu com um sorriso zombeteiro: "Você
subestima a complexidade da magia, Zephyros."

Furioso, Zephyros intensificou seus ataques, tentando atingir Lieh de todas as maneiras.
Lieh, poderia facilmente evitar os golpes sem sofrer dano. No entanto, escolheu brincar com
a situação, esquivando-se de maneiras elaboradas, como se dançasse entre as chamas.

A multidão na arena assistia, fascinada pela exibição de poder e agilidade. O duelo entre
Lieh e Zephyros tornou-se um espetáculo de magia e destreza, enquanto o Rei Demônio se
divertia explorando os limites do poder do mago demônio furioso.

A verdadeira intenção de Lieh permanecia um enigma, mas sua presença na Academia


Arcana começava a reverberar através dos corredores, deixando uma impressão indelével
naqueles que testemunhavam esse intrigante duelo.

"Você é tão fraco que torna essa luta entediante", proferiu Lieh, sua voz calma cortando o ar
tenso da arena. Com um gesto sutil, ativou seu olhar demoníaco, lançando uma aura
nefasta sobre Zephyros, que começou a contorcer-se de dor.

As partes do corpo de Zephyros foram gravemente feridas, e ele se perguntava como era
possível enfrentar alguém tão formidável. Lieh, demonstrando um desdém sutil, pisou na
face de Zephyros, forçando-o a encarar o chão frio da arena.

"Proponho um acordo", disse Lieh calmamente. "Eu ficarei parado aqui! Se eu não
conseguir incapacitá-lo, eu perco."

Desesperado e ferido, Zephyros aceitou o acordo, sabendo que sua única esperança era a
vitória por incapacitação.

Lieh, permanecendo imóvel, estalou os dedos, e a vida de Zephyros escorreu de seu corpo.
Com um sorriso frio, Lieh comentou: "Eu nem peguei leve, e você já está morto."

Surpreendentemente, Lieh realizou um feitiço, trazendo Zephyros de volta à vida,


surpreendendo a plateia.

"Como foi morrer e voltar, Zephyros? Você se rende?", provocou Lieh.


Furioso, Zephyros recusou-se a render-se. Lieh, imperturbável, repetiu o processo, matando
e ressuscitando Zephyros centenas de vezes. A plateia, chocada e fascinada, testemunhou
o jogo mortal diante de seus olhos.

Lieh, agarrando Zephyros por sua armadura, indagou: "O que você viu quando morreu?"

Silencioso, Zephyros não respondeu. Lieh, com um sorriso sádico, afirmou que ele teria que
morrer novamente para descobrir.

Desesperado, Zephyros ajoelhou-se diante de Lieh, suplicando e rendendo-se. Lieh,


vitorioso, contemplou seu oponente derrotado, enquanto a plateia absorvia a complexidade
e crueldade do mago demoníaco que agora se destacava na Academia Arcana. O capítulo
chegava a um ponto crucial, deixando um rastro de mistério e intriga no rastro de Lieh, o Rei
Demônio renascido.

Lieh, vitorioso, foi conduzido até uma sala acompanha por alguns magos e Misha especial
dentro da Academia Arcana. No centro, um espelho refletia a imagem do mago demoníaco
enquanto um cristal aguardava para medir o poder mágico empregado na luta.

O espelho revelou que Lieh usou 1.799 unidades de força mágica, impressionando Misha,
que comentou sobre a magnitude do feito.

"Isso é impressionante", disse Misha, admirando o espelho.

Lieh, calmamente, retrucou: "Eu nem usei 1% do meu poder mágico real nesta luta. Vejam
só."

Caminhando até o cristal, Lieh colocou sua mão sobre ele. No entanto, o cristal não
suportou a imensidão do poder mágico de Lieh, explodindo em estilhaços luminosos,
deixando todos os presentes estupefatos.

"Qual é o problema?", disse Lieh com um tom sarcástico, observando a reação surpresa
daqueles ao seu redor. A sala estava repleta de silêncio, enquanto a verdadeira extensão
do poder de Lieh começava a se revelar.

A atmosfera na Academia Arcana mudou, pois Lieh, o Rei Demônio renascido, mostrava
apenas um vislumbre do poder que estava prestes a ser desencadeado. O mistério ao redor
dele se aprofundava, deixando uma aura de antecipação e inquietação pairando no ar da
sala arcana. O capítulo continuava, desvendando camadas cada vez mais profundas do
enigma que era Ryomen Lieh.

Lieh foi guiado para uma sala especial adornada com símbolos mágicos no chão. O
Professor solicitou que ele, posiciona-se sobre o símbolo mágico na sala, foi subitamente
transportado para uma dimensão vazia, onde flutuava lentamente. O professor iniciou o
teste avaliativo, questionando-o sobre seus conhecimentos mágicos.

"Quais feitiços você é capaz de conjurar?", indagou o professor.


Lieh, com um sorriso enigmático, respondeu: "Listar todos levaria anos, mas vou mencionar
alguns." Ele citou feitiços de controle elemental, ilusões complexas e até mesmo
encantamentos de transmutação.

A próxima fase do teste focou na Era Atual, e Lieh respondeu às perguntas do professor
com facilidade, destacando sua compreensão do contexto mágico contemporâneo.

Então, o professor adentrou os anais da história, mergulhando na misteriosa Era Mítica. Ele
inquiriu sobre feitiços ancestrais, armas mágicas lendárias e, inevitavelmente, sobre o Rei
Demônio da Tirania.

"Pode descrever os feitiços usados durante a Grande Confrontação da Era Mítica?",


questionou o professor.

Lieh detalhou os feitiços épicos que ressoaram naquela era antiga, destacando seu
conhecimento íntimo dos eventos. Quando questionado sobre o Rei Demônio, Lieh
respondeu com precisão sobre as estratégias, feitiços e armas associados a essa figura
lendária, mantendo sua verdadeira identidade cuidadosamente oculta.

O teste tornou-se uma dança entre o passado e o presente, uma revelação gradual da
incrível erudição de Lieh. A sala mágica vibrava com a complexidade do conhecimento que
ele possuía, enquanto o professor continuava a lançar perguntas, desvendando os mistérios
de uma era perdida. O capítulo, assim, se desdobrava como um percurso mágico e
intelectual, revelando mais camadas da trama entrelaçada de Ryomen Lieh na Academia
Arcana.

O sol se despediu no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e vermelho, enquanto
Lieh deixava a majestosa Academia Arcana. Seus passos revelavam confiança, e um
sorriso orgulhoso adornava seu rosto ao contemplar a grandiosidade do lugar que agora
chamava de lar.

Ao notar Misha à sua espera, Lieh expressou surpresa. "Você esperou por mim?"

Misha, com um sorriso cativante, assentiu. "É claro. Eu queria conversar um pouco mais."

Lieh, intrigado, indagou: "Por que eu? Você poderia ter ido embora."

Misha, desviando o olhar por um momento, respondeu com sinceridade: "Há algo fascinante
em você, Lieh. Algo que vai além dos feitiços e da magia. Eu queria conhecê-lo melhor."

O crepúsculo proporcionava uma atmosfera serena, criando um cenário propício para


revelações. Lieh, com um ar de mistério, retrucou: "Você não tem medo de descobrir coisas
que preferiria não saber?"

Misha, com um olhar determinado, respondeu: "Às vezes, as coisas mais intrigantes estão
escondidas nas sombras. Eu gosto de desafios."
Com a noite se estabelecendo, Lieh, intrigado pela perspicácia de Misha, decidiu explorar
mais sobre a magia que ela dominava. "Misha, me conte sobre seu arsenal de feitiços. O
que você pode fazer?"

Misha, com um brilho nos olhos, começou a descrever seus feitiços. "Eu me especializo em
ilusões encantadoras, feitiços de manipulação mental e algumas habilidades de telecinese.
Ah, e tenho um truque especial para ocultar minha presença mágica."

Lieh, intrigado, sorriu. "Interessante. E quanto ao seu olhar mágico que mencionou antes?"

Misha explicou com entusiasmo. "Meu olhar mágico é uma extensão da minha sensibilidade
à magia. Posso detectar a presença de feitiços, sentir a força de magos e até mesmo
perceber mudanças sutis no ambiente mágico ao meu redor. É uma ferramenta útil para me
manter alerta."

Com a noite se estabelecendo, Lieh, intrigado pela perspicácia de Misha, decidiu explorar
mais sobre a magia que ela dominava. "Misha, me conte sobre seu arsenal de feitiços. O
que você pode fazer?"

Misha, com um brilho nos olhos, começou a descrever seus feitiços. "Eu me especializo em
ilusões encantadoras, feitiços de manipulação mental e algumas habilidades de telecinese.
Ah, e tenho um truque especial para ocultar minha presença mágica."

Lieh, intrigado, sorriu. "Interessante. E quanto ao seu olhar mágico que mencionou antes?"

Misha explicou com entusiasmo. "Meu olhar mágico é uma extensão da minha sensibilidade
à magia. Posso detectar a presença de feitiços, sentir a força de magos e até mesmo
perceber mudanças sutis no ambiente mágico ao meu redor. É uma ferramenta útil para me
manter alerta."

A conversa entre Lieh e Misha revelou não apenas os feitiços que ambos possuíam, mas
também a profundidade de sua compreensão da magia. A noite, envolta em segredos e
promessas, continuava a tecer os fios do destino desses dois personagens na Academia
Arcana. O capítulo, agora, se desdobrava em uma dança de magia e mistério, onde cada
revelação adicionava uma nova camada ao enigma que era a jornada de Lieh e Misha.

A noite avançava e Lieh, com um sorriso descontraído, sugeriu encerrar por aquele dia.
"Acho que terminamos por hoje. Que tal uma comemoração?"

Misha, curiosa, perguntou: "Comemoração? Isso é sério?"

Lieh assentiu, revelando um lado mais leve. "Minha mãe faz uma comida incrível. Estou te
convidando para jantar."

Misha, surpresa, questionou se ele estava falando sério, e Lieh confirmou. Ele estendeu a
mão para ela. "Vamos?"

Misha, com um olhar astuto, respondeu: "Eu poderia voar até lá, sabia?"
Lieh, em tom brincalhão, provocou: "Será que é mais rápido do que isso?" Indicando que
ele próprio era veloz.

Misha, aceitando o desafio, concordou em dar as mãos. Lieh, habilidoso, desenhou um


símbolo mágico no chão. Um feixe de luz contornou o círculo mágico, elevando-se até
envolver ambos. Lieh proferiu um feitiço, e num piscar de olhos, eles foram teleportados
para a frente da residência.

Os laços que se formavam entre Lieh e Misha. A noite prometia mais do que segredos e
feitiços; ela prometia uma jornada cheia de surpresas e amizades.

Ao chegarem à frente da residência de Lieh, Misha pronunciou a palavra que Lieh havia
usado para conjurar o feitiço "Gatom". Surpreendido, Lieh questionou: "Você conhece esse
feitiço?"

Misha, com um brilho nos olhos, explicou: "É um feitiço perdido na Era Mítica. Poucos
magos ainda o conhecem."

A porta se abriu, revelando a mãe de Lieh, uma mulher calorosa de nome Althea. Com um
sorriso acolhedor, ela convidou ambos a entrarem. "Bem-vindos! Lieh, como você está
passando?"

Lieh, devolvendo o sorriso, respondeu positivamente enquanto sua mãe o abraçava,


expressando sua felicidade. A preocupação materna estava estampada no rosto dela. Ao
perguntar sobre o pai de Lieh, Althea informou que ele estava na oficina.

Curiosa, Althea questionou: "O que vocês dois desejam para o jantar?" Lieh e Misha
trocaram olhares, e Lieh, com uma pitada de humor, sugeriu um prato especial da família.

A resposta animou Althea, que exclamou: "Ótimo! Estou feliz em tê-los aqui."

Althea, a mãe de Lieh, notou a presença de Misha e, com um olhar curioso, indagou: "Quem
é essa jovem, Lieh?"

Lieh, sorrindo, apresentou: "Mãe, essa é Misha Naomi. Nos conhecemos hoje na
academia."

Misha, cumprimentando com cortesia, acrescentou: "Prazer em conhecê-la, Sra. Althea."

Althea, acolhedora, respondeu: "O prazer é meu, Misha. Fique à vontade em nossa casa.
Lieh, leve-a para se acomodarem enquanto preparo o jantar.

O pai de Lieh, um homem amigável chamado Aldous, chegou em casa, cumprimentando


Lieh e perguntando o nome de Misha. Lieh prontamente a apresentou.
O aroma do jantar indicava que a refeição estava pronta, e todos se reuniram à mesa. Lieh
saboreava uma sopa de cogumelos enquanto a mãe de Lieh, Althea, perguntava a Misha o
que mais gostava em Lieh.

Misha, pensativa, respondeu: "Gosto do jeito gentil dele. Quando meu convite caiu, Lieh o
pegou e me entregou."

Althea, com um sorriso travesso, provocou Lieh: "Ah, é? Lieh, você é um cavalheiro,
então?"

Lieh, tentando disfarçar, brincou: "Bem, eu só queria ter certeza de que ninguém perderia a
chance de entrar na Academia."

A mãe, rindo, continuou provocando: "Parece que Lieh já está fazendo amizades. Você é
um verdadeiro mulherengo, meu filho!"

Lieh, entre risadas, tentou se defender: "Mãe, não exagere!"

Althea, a mãe de Lieh, se levantou da mesa com um sorriso caloroso. "Lieh, quer mais
sopa?"

Lieh, apreciando o sabor, aceitou com entusiasmo. "Sim, por favor, está deliciosa."

Althea recolheu o prato de Lieh, revelando um brilho de satisfação em seus olhos. "O
ingrediente secreto é sempre amor, querido."

Lieh, divertido, virou-se para Misha. "Se quiser mais, é só pedir. Minha mãe adora agradar
os convidados."

Misha, agradecendo, respondeu: "Obrigada, está ótimo."

Enquanto caminhavam pelas ruas, Lieh e Misha eram observados sem que percebessem.
Lieh, notando o jeito animado de sua mãe, pediu desculpas pela animação excessiva.
Misha, com um sorriso tranquilo, assegurou que estava acostumada.

Curioso sobre a vida de Misha, Lieh perguntou sobre seus pais. Misha explicou que tinha
pais, mas vivia com seu guardião, e quando Lieh indagou sobre os pais dela, ela
desconversou, afirmando não saber.

De repente, um feitiço foi pronunciado nas proximidades, criando uma arena idêntica àquela
em que Lieh e Zephryros haviam lutado.

"Magia de Construção!", disse Lieh, demonstrando certo conhecimento.

Misha assentiu com seriedade. "Sim, Lieh, é uma magia avançada de criação de ambientes
mágicos."
"Misha, isso é magia de construção, não é?", perguntou Lieh, demonstrando certo
conhecimento.

Misha assentiu com seriedade. "Sim, Lieh, é uma magia avançada de criação de ambientes
mágicos."

A escuridão da arena tornou-se densa quando Zepes emergiu, à frente de seus subalternos
da realeza. Ele revelou que a área estava selada por ordens diretas dele.

Lieh, com um lampejo de reconhecimento, percebeu que Zepes era o irmão de Zephryros.
Antes que pudesse assimilar completamente essa revelação, Zephryros apareceu
acompanhado por membros da realeza, cercando-os.

Zephryros, em um tom provocador, desafiou Lieh, menosprezando o poder que possuía.


"Mesmo com toda a sua magia, você não pode vencer um membro da realeza, Lieh."

Enquanto as tensões aumentavam, Zepes agarrou Zephryros pelo casaco, lançando uma
reprimenda amarga. Gritando com intensidade, Zepes culpou seu irmão por ser a vergonha
do clã a que pertenciam, cujo nome ecoava na escuridão como um segredo sombrio.

A aura sombria que envolvia Zepes tornou-se ainda mais profunda, tingida por uma
tonalidade azul escuro. Em um momento de impacto devastador, um raio negro rasgou o ar,
convergindo em uma explosão fatal. O corpo de Zephryros foi deixado carbonizado, um
testemunho brutal da ira de Zepes.

A troca de palavras entre Lieh e Zepes ecoava na arena, onde a sombra da tragédia ainda
pairava. Lieh, surpreso com a revelação de Zepes sobre ser puro sangue do Rei Demônio
da Tirania, não conseguiu conter sua surpresa.

"Você é puro sangue do Rei Demônio da Tirania? Mal sabia, Zepes, que o próprio Rei
Demônio está diante de você". Lieh disse, em sua mente.

Zepes, impulsionado por um orgulho que beirava a arrogância, menosprezou-o como um


simples mago. "Nós, puro sangue, herdamos a linhagem do Rei Demônio da Tirania. Não
toleramos insultos de meros magos como você!", afirmou Zepes com desdém.

No entanto, Lieh, sempre perspicaz, contra-argumentou. "Um verdadeiro demônio não é


definido pelo sangue que corre em suas veias, mas sim pela magia que ele usa para moldar
o mundo ao seu redor. Não importa a pureza do sangue, o que importa é como você usa
seu poder."

A tensão na arena atingiu seu ápice, enquanto Lieh e Zepes se enfrentavam, cada um
representando uma perspectiva diferente sobre o significado do poder e da magia.

Em meio à penumbra que envolvia a arena, Zepes despejava sua ira com palavras
venenosas, orquestrando a cruel colaboração dos nobres ao seu redor. Uma coreografia
sinistra se desenrolava enquanto os membros da realeza esculpiam símbolos mágicos
vermelhos em suas mãos, lançando uma atmosfera sombria e carregada de Magia de
Origem

Zepes, sedento por crueldade, manipulava habilmente a magia vermelha, esculpindo uma
esfera pulsante de poder impregnada de símbolos mágicos mágicos. Sua promessa de
tortura Lieh ecoava pela arena, sinalizando um destino ameaçador para Lieh.

Entretanto, a astúcia de Lieh não permitia que tal destino fosse selado sem resistência. Seu
olhar demoníaco era desencadeado, concentrando-se nos círculos vermelhos nas mãos dos
nobres e de Zepes. A magia começava a se descontrolar, os símbolos tremiam, emitindo
raios vermelhos incontroláveis.

"Controlar magia nunca foi o forte de vocês, nobres arrogantes", provocava Lieh, seu tom
sarcástico cortando o ar tenso. "Parece que meu espetáculo está fora de controle. Quem
diria?"

A explosão de luz vermelha envolvia a área, uma cortina de fumaça mágica que obscurecia
completamente a visão. No silêncio momentâneo que se seguiu, Lieh rompeu o véu da
névoa com um riso desdenhoso.

"Vocês deveriam repensar suas habilidades mágicas antes de desafiar um mago divergente.
Seu teatrinho, Zepes, está desmoronando."

Conforme a névoa se dissipava, a mão ferida de Zepes e sua expressão enfurecida


revelavam que os planos meticulosos haviam sido desfeitos pela sagacidade do mago
divergente. O brilho malévolo de Zepes agora estava tingido de incerteza, desvendando um
vislumbre da astúcia oculta de Lieh.

A aura sombria persistia na arena enquanto Zepes, ferido e furioso, encarava Lieh com uma
mistura de desafio e desespero. O sangue escorrendo de sua mão ferida não era apenas
físico; era uma manifestação visível do embate mágico que se desenrolava.

Lieh, impassível, respondia a Zepes com uma calma sarcástica. "Intimidação é uma arte,
Zepes. Apenas um vislumbre do que está por vir."

Zepes, desconfiado e ciente da distância entre seus poderes e os de Lieh, buscava uma
última cartada. Ele fazia o símbolo mágico vermelho novamente, intensificando a magia em
sua mão. Lieh observava com curiosidade.

"Como membro da realeza, eu te dou um presente especial", proclamava Zepes, insinuando


um feitiço proibido, reservado apenas para os nobres da linhagem.

Os símbolos mágicos na mão de Zepes ganhavam intensidade, pulsando com uma energia
sinistra. A aura proibida que emanava desses gestos indicava um poder obscuro que se
acumulava na ponta dos dedos de Zepes. Lieh, no entanto, encarava a ameaça iminente
com uma expressão que oscilava entre o desinteresse e a confiança.
"Oh, Magia de Origem!" exclamava Lieh enquanto uma aura rosa emanava na área,
envolvendo-o com um brilho etéreo.

Zepes, em resposta, gritava: "Agora você vai saber a diferença entre nossos níveis!"
Lançava o feitiço em direção a Lieh, desencadeando uma explosão de magia que
reverberava pela arena.

A explosão atingiu seu ápice, desencadeando uma tempestade de energia mágica na


arena. O feixe vermelho de raios negros se entrelaçava no espaço, criando uma cena
impressionante e aterradora. A expressão de Zepes mudou de confiança para
incredulidade. Seus olhos se arregalaram ao perceber que seu ataque, impulsionado pelo
poder proibido, não havia causado nenhum dano visível a Lieh. Uma sensação de temor e
perplexidade dominou o rosto do nobre demoníaco.

A aura mágica ainda ecoava na arena após a explosão, enquanto Zepes processava as
palavras de Lieh. A surpresa e confusão pairavam sobre o nobre demoníaco.

Lieh, com um sorriso irônico, continuou sua explicação: "Esse feitiço que você usou tem
uma história fascinante, Zepes. Há dois milênios, seu ancestral, fez esse feitiço para
destruir os deuses. Aparentemente, você não aprendeu muito os truques do Rei Demônio
da Tirania"

Zepes, perplexo com a reviravolta mágica diante de seus olhos, questionou Lieh sobre a
complexidade do que estava acontecendo. Lieh, mantendo sua postura irônica, explicou a
Zepes os princípios mágicos fundamentais por trás da situação.

"Uma Magia de Origem não pode afetar sua própria origem. Em outras palavras, não
funciona em mim, pois eu sou o criador dessa magia", Lieh disse com um sorriso malicioso,
revelando os limites que ele próprio impusera à magia.

Ao se aproximar do corpo carbonizado de Zephryros, Zepes ficou perplexo quando Lieh


conjurou um feitiço roxo no chão, fazendo o corpo levitar e, de repente, transformando-o em
um zumbi. Os olhos brilhantes vermelhos e veias vermelhas percorrendo o corpo de
Zephryros deixaram claro que a mágica estava cumprindo seu propósito sombrio.

Diante da cena assustadora, Zepes indagou Lieh sobre a razão por trás desse ato. Lieh,
com um tom frio, explicou que os zumbis, após a transformação, carregam uma enorme
quantidade de poder mágico impulsionado pelo ódio pela forma como foram mortos.
Zephryros, agora um zumbi, gritava de dor e avançava em direção a Zepes, que se sentiu
assustado e confuso.

Em um ato de desespero, Zepes lançou um feitiço de raios negros com auras vermelhas no
zumbi, que defendeu-se com chamas azuis densas, criadas pelo próprio zumbi. Essas
chamas azuis agiam como um escudo, bloqueando o ataque de Zepes. A arena estava
imersa em uma atmosfera sombria, enquanto os eventos mágicos se desdobravam.

Zepes, ainda atordoado pela transformação de seu irmão em zumbi, encarou Lieh com
desconfiança. A pergunta sobre um possível plano premeditado de Lieh o deixou tenso.
"Você colocou Zephryros para me matar, não foi?" questionou Zepes, buscando uma
explicação no olhar de Lieh. Lieh, com sua expressão impassível, respondeu: "Eu não teria
tão mau gosto. Ofereci apenas uma chance. Agora, seu irmão está mais forte do que você.
Reconheça isso e una suas forças a ele para me enfrentar!"

Zepes, visivelmente perturbado pela presença zumbi de seu irmão, expressou sua
desconfiança quanto à confiabilidade dessa nova e estranha aliança. Seus olhos
permaneciam fixos em Lieh, cuja postura misteriosa e enigmática parecia sugerir uma trama
mais profunda. "Como posso confiar nele? Ele nem sequer consegue se manter
consciente!", exclamou Zepes, em um misto de raiva e perplexidade, buscando uma
maneira de compreender a complexidade dessa situação inusitada.

Lieh, com sua serenidade peculiar e um traço de sarcasmo nos lábios, respondeu com uma
certa dose de filosofia: "Talvez, mas mesmo em um sofrimento infernal, cuidar e se importar
com os outros, não é isso que as famílias fazem?"

Suas palavras, proferidas com uma calma quase irritante, ecoaram na arena, criando uma
pausa tensa. Zepes, confrontado com a dualidade de sentimentos em relação a seu irmão e
ao intrigante mago diante dele, ficou sem saber o que fazer.

Enquanto isso, o Zephryros zumbi avançava lentamente em direção a Zepes, proclamando


um ódio profundo por tê-lo matado.

O Zumbi de Zephryros, avançando em direção a Zepes, manifestava chamas azuis escuras


em suas mãos, expressando seu ódio e o sofrimento resultante de seus ferimentos.

Com uma voz carregada de angústia, o zumbi proclamava seu desejo de matar Zepes,
culpando-o pela dor insuportável que experimentava. Essa revelação mergulhava Zepes em
um estado de desespero, confrontado com as consequências sombrias de suas próprias
ações.

Contra a parede e diante do zumbi furioso, Zepes, num misto de incredulidade e temor,
questionava a escolha do zumbi de permanecer nesse estado. "Perdeu a cabeça? Você terá
que viver como um zumbi!", exclamava Zepes, sugerindo que a condição do zumbi era uma
sentença de vida mais cruel do que a própria morte.

Zepes, em seu desespero, afirmava que não seria mais piedoso matar Zephryros, agora
transformado em zumbi. A situação alcançava um ponto crítico, onde as linhas entre vida,
morte e sofrimento se entrelaçavam de maneira complexa.

Nesse momento tenso, Lieh, mantendo sua calma, respondia a Zepes com uma frase
enigmática. "Está apenas fugindo para a direção que acha mais fácil", declarava Lieh.

Tente acreditar nos seus laços de família, Zepes! Esqueça a sua posição, tenho certeza que
vocês viveram seus momentos como irmãos. - Disse Lieh gritando.
Zepes fala que se recusa, o Zumbi chamando Zepes de Desgraçado pula em sua direção
com os punhos com as chamas azuis escuras. Diante a isso, Lieh fala para Zepes chamar
pelo nome de seu irmão. Zepes fica quieto, mas Lieh diz: "Eu disse para chamá-lo pelo
nome!"

Zepes, relembrando de seus momentos enquanto sua volta é preenchida por uma magia de
raios pretos com auras vermelhas, grita: "Zephryros!" Uma grande explosão acontece,
matando os dois. Lieh, com um tom sarcástico, diz: "Os laços são tão frágeis nessa Era!"

Lieh caminha até o corpo carbonizado de ambos e prepara um feitiço para revivê-los, mas a
arena começa a desmoronar. Lieh faz um feitiço que cria um escudo vermelho, impedindo
que os destroços acertem ele. Ele comenta que os irmãos estão dando trabalho a ele com
um tom sarcástico. Lieh cria um escudo amarelo nos corpos dos dois e em Misha,
protegendo-os. A arena gera uma explosão vermelha colossal.

Após a explosão colossal, Lieh habilmente restaura os estragos causados e revive Zepes e
Zephryros. Em seus pensamentos, Lieh observa que os descendentes enfraqueceram
significativamente nos últimos 2.000 anos. Agora, verbalizando, Lieh aconselha os irmãos a
procurá-lo quando estiverem mais fortes, garantindo atenção especial.

Zepes, confuso, indaga a Lieh: "Maldito, quem é você?" Lieh, prestes a partir, se vira com
uma aura enigmática e responde calmamente: "Sou Ryomen Lieh!", Deixando Zepes e
Zephryros surpresos.

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