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I - Os investidores que temiam ser vítimas da crise global financeira abandonaram o mercado de
ações.
II - Os investidores, que temiam ser vítimas da crise global financeira, abandonaram o mercado
de ações.
2. Leia o texto.
O fracasso das negociações comerciais de Doha ecoa a falência verbal que levou o
ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a entrar nas reuniões com o pé esquerdo e a
sair delas com a autoridade destroçada por duas declarações de natureza intrinsecamente
perversa.
("Veja", 06.08.2008)
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3. Em - "Ficou talvez mais disponível, e o amor por Dorotéia de Seixas o iniciou em ordem nova
de sentimentos: o clássico florescimento da primavera no outono. - a vírgula separa orações
coordenadas com sujeitos gramaticais __________.
SEGUNDO ATO
Benedito - 29(À Amelinha, que continua assustada, mas impressionada com a situação que vive).
Então, você acabou sendo enganada? (Ela aquiesce) 11Levou-a no caminhão da entrega
sistemática, não foi? (Ela confirma) Vá ver que era um caminhão Ford. (Ao Permanente) Ford! A
influência nefasta do capitalismo internacional! (Pausa) E os botijões? Balançavam? Sacudiam?
(Pausa) Estavam cheios... ou vazios?
Amelinha - (Num sopro) Vazios...
Benedito - (Eufórico) Vazio! (Pausa, em explosão) Vibravam, não? (Dramatizando) Imagino como
não eram ruidosos! (T) Tática de cinema americano, "noir", de péssima qualidade. (Pausa) E o
carro? Corria veloz? E você, gritava?
Amelinha - (Voz débil, a confirmar) Gritava.
[...]
Benedito - (A Amelinha) Então estavam vazios os botijões (Ela concorda) Vazios... E o carro
corria, em disparada, não? (Ela aquiesce) E fazia aquele ruído...
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Amelinha - (Que vai aderindo, qual participasse de um jogo...) 4Um ruído terrível...
Benedito - Ah, eu imagino! (T.) 26E o seu desespero? Hem, moça?
Amelinha - Ah, como eu sofri dentro do caminhão...
Valdelice - (Surpresa, à filha) Você nunca me falou antes em caminhão. Que carro é esse?
Amelinha - (Indiferente) O caminhão, mãe... Caminhão Ford.
[...]
Benedito - 25E depois? Hem? Depois?
Amelinha - (Enlevada, mais fantasiosa) Ele me apertava em seus braços fortes, sem mais querer
me soltar. (Tom) Meu Deus, era bom, mas eu sofria. (Pausa) Eu me sentia tonta, desfalecida,
principalmente pelo som infernal dos botijões... E por cima de tudo, eu tinha medo de morrer.
Benedito - (Animando-a) Mais, mais, vai para a primeira página.
Amelinha - Paramos num lugar distante, como se diz mesmo? ... ermo... (Pausa) Onde era?
Onde? Ainda hoje me pergunto, sem resposta... (Pausa. T.) Nem sei direito. 23Mas sei que havia
uma árvore muito frondosa, e tinha um rio largo, perto... e... acho que havia também uma cabana.
Um velho pescador estava sentado, longe, longe, numa pedra...
Valdelice - 17Minha filha, você está descrevendo o calendário da sala de jantar!
[...]
Benedito - E depois, e depois?
Amelinha - 7Ele começou a puxar o zíper do meu vestido.
Valdelice - 18Mas você não tem vestido de zíper!!!
Benedito - Vá contando, me agrada! É matéria de primeira página.
Amelinha - 8Por fim, rasgou minha combinação de "nylon".
Valdelice - "Nylon"?! Você nunca usou 32isso!
[...]
Valdelice - (Como se tudo fosse um sonho) Agora que você está mais calma, me diga mesmo
como é a história do caminhão, dos botijões vazios... Onde você conseguiu 33tudo isso?
Amelinha - E eu sei, mamãe?! 27Simpatizei com o moço, e dei de imaginar tudo. (Pausa. T) Será
que o meu retrato vai sair bonito no jornal?
[...]
Edmundo - (Principia a falar com indecisão, procurando achar as palavras) 24Amelinha, eu...
queria que você compreendesse... Por favor, 16conte ao Delegado o que em verdade se passou
19
entre nós dois... Sei que você é direita... (Pausa) Fale.
Amelinha - (Em tom indefinido, como se na verdade vivesse outro personagem) 5Será que você já
esqueceu?
Edmundo - Esqueceu o quê? Não compreendo.
Amelinha - Oh, Edmundo... Vocês, homens, esquecem tão ligeiro!
Edmundo - 20Mas não esqueci nada! Lembro que você me chamou à sua casa. E me abraçava,
me queria... E eu então não pude resistir.
[...]
Amelinha - Oh, ao menos hoje, não seja cínico! O caminhão, os botijões vazios! Vamos, não diga
que não se lembra! Você me carregou, eu não queria... Me convidou para ver os enfeites da
boleia, e, de repente, acionou o motor, partiu veloz. Ah. Foi quando eu gritei, gritei: 34Não faça
isso. Edmundo! Pare! Pare! E você correndo, nem me deu atenção!
Edmundo - (Ao Delegado) Isso não! Ao menos a verdade!
CAMPOS, Eduardo. A donzela desprezada. In:________. Três peças escolhidas. Fortaleza: Edições UFC, 2007, p.187-221.
4. A VÍRGULA também é empregada para isolar adjuntos adverbiais. Com base nesse
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conhecimento, transcreva, da fala de Benedito, uma frase em que a vírgula está empregada para
isolar um adjunto adverbial de modo.
TEXTO 2
É fato conhecido por muitos que Paulo Lins escritor carioca viveu na Cidade de Deus onde se
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desenrola a trama de seu famoso livro.
No dicionário, a Sociologia está definida como uma ciência que pretende pesquisar e
estudar a organização e funcionamento das sociedades humanas e as leis fundamentais que
regem as relações sociais. Já a Economia se preocupa em estudar os fenômenos relacionados
com a obtenção e a utilização dos recursos materiais necessários a uma população. Embora o
campo de estudos de ambas as disciplinas seja parecido, na prática há um abismo separando as
duas áreas. Filhas da mesma mãe, a Filosofia, as duas disciplinas vieram ao mundo praticamente
na mesma época. Em razão de algumas diferenças, porém, estão sem dialogar entre si há quase
três séculos.
(...)
Em meados dos anos 1970, porém, uma leve brisa dissipou as nuvens que acobertavam
esse cenário sombrio entre as áreas. Alguns temas, como a construção social do mercado, o
papel das instituições e das redes sociais no funcionamento da vida econômica, revigoraram o
debate entre a Sociologia e a Economia. Surgiram os primeiros vislumbres da chamada Nova
Sociologia Econômica cujo precursor foi o sociólogo norte-americano Mark Granovetter. Em um
de seus estudos mais célebres, o Getting a Job, de 1973, Granovetter demonstrou que as
pessoas estão ligadas às outras por laços fortes (pais, filhos e amigos) e laços fracos (colegas de
trabalho, professores e alunos).
(Sociologia, ciência & vida, 2007)
7. Observe a pontuação do seguinte texto: Nesta eleição, pela última vez, vigora a verticalização
das candidaturas e, pela primeira vez, os partidos pequenos jogam seu futuro na exigência de
fazer um mínimo de 3% da votação nacional, na chamada cláusula de barreira.
Para se adequar às exigências de pontuação da norma culta, seria necessário o emprego de uma
vírgula para
a) separar local e data.
b) isolar adjunto adverbial deslocado.
c) separar orações adjetivas explicativas.
d) separar orações coordenadas assindéticas.
e) separar orações coordenadas iniciadas por "e", com sujeitos diferentes.
*William Blake (1757-1827) foi poeta romântico, pintor e gravador inglês. Autor dos livros de poemas Song of Innocence e Gates
of Paradise.
8. Assinale a alternativa em que as vírgulas estão sendo usadas pelas mesmas razões que são
empregadas no trecho: "Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça
ardente".
a) Se entramos em conflito, lutamos contra nossa consciência.
b) O pródigo pode ser lastimado, mas o avarento é quase sempre aborrecido.
c) A modéstia doura os talentos, a vaidade os deslustra.
d) Os grandes e os sábios sorriem, os pequenos e os néscios gargalham.
e) O velho calcula muito, executa pouco: a mocidade é mais executiva que deliberativa.
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