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8
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6
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4
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3
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2
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1
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a b c d e f g h
Princı́pio de indução matemática. O axioma do su-
premo e suas consequências
Exercı́cios resolvidos
1. Recorrendo ao princı́pio de indução matemática, verifique que
n
X
k(3k − 1) = n2 (n + 1) , ∀n ∈ N
k=1
.
n
k(3k − 1) = n2 (n + 1)
P
Resolução. Pretende-se mostrar por indução que
k=1
1
k(3k − 1) = 12 (1 + 1) ⇔ 2 = 2 e a base da
P
para todo n ∈ N. Seja n = 1, tem-se
k=1
indução uma proposição verdadeira.
Seja m ∈ N, pretende-se agora mostrar que
m
X m+1
X
2
k(3k − 1) = m (m + 1) ⇒ k(3k − 1) = (m + 1)2 (m + 2).
k=1 k=1
Ora
m+1
X m
X
k(3k − 1) = k(3k − 1) + (m + 1)(3(m + 1) − 1)
k=1 k=1
Resolução.
A sucessão un = 2n+3
n+1
1
= 2 + n+1 é uma sucessão estritamente decrescente, pois
a sucessão n + 1 é estritamente crescente. Como a sucessão un é uma sucessão de
termos positivos, a sucessão un é uma sucessão limitada 0 < un ≤ u1 . Uma vez que
é monótona, a sucessão un é convergente sendo lim un = 2. Assim o conjunto A é
majorado, minorado e não vazio, concluindo-se do axioma do supremo que existe o
2
supremo e infimo respetivamente supA = u1 = 5/2 e o inf A = lim un = 2 (o limite
de uma sucessão limitada e decrescente é o infimo do conjunto dos seus termos).
Tem-se supA ∈ A e existe máximo de A (maxA = 5/2). Como inf A ∈ / A uma vez
que a sucessão un é estritamente decrescente, não existe mı́nimo de A.
sen(nπ/2)
3. Considere o conjunto B = {un : n ∈ N}, onde un = 1 + , n ∈ N.
n
Indique, caso existam em R, o supremo, ı́nfimo, máximo e mı́nimo do conjunto B.
Resolução.
Tem-se
−1 1
u4n = u4n−2 = 1 , u4n−1 = 1 + e u4n−3 = 1 +
4n − 1 4n − 3
Como as subsucessões indicadas contêm todos os termos da sucessão un , sendo
u4n−1 crescente convergente para 1 e u4n−3 decrescente convergente para 1 resulta
que, qualquer que seja n ∈ N,
u3 = 2/3 ≤ un ≤ 2 = u1
Então
sup B = max B = 2 e inf B = min B = 2/3
22 + 2 = 6 ⇒ k = 2 ∈ Z
3
Sucessões reais
Exercı́cios resolvidos
1. Considere a sucessão de termos positivos
3(1 + un )
u1 = 3, un+1 = n ∈ N.
3 + un
i) Mostre por indução matemática que sucessão un é monótona.
Resolução.
4
√
Como un > 0 o seu limite não pode ser negativo vindo u = 3. A sucessão
wn = un +√vn é convergente,
√ mas o valor do seu limite pode não pertencer ao
1
conjunto [ 3, 1 + 3[. A sucessão vn = 1 − n+1 é uma sucessão convergente
√
de termos em [0, 1[ mas a sucessão wn = un + vn é convergente para 1 + 3.
Resolução.
2.
s (3n + 3)!
n (3n)! ((n + 1)!)3
lim xn = lim = lim =
(n!)3 (3n)!
(n!)3
(3n + 3)(3n + 2)(3n + 1) (1 + 2/3n)(1 + 1/3n)
lim 3
= 33 lim = 27 .
(n + 1) (1 + 1/n)(1 + 1/n)
n
a
lim yn = lim → 0.
2 + |a|
a
uma vez que < 1.
2 + |a|
Resolução.
Seja an uma sucessão monótona. A sucessão arctg an é monótona uma vez que
a função arctg é uma função estritamente crescente no seu domı́nio. A sucessão
arctg an é igualmente limitada uma vez que a função arctg é uma função limitada
no seu domı́nio.
zn Assim a sucessão arctg an é convergente. Por outro lado a sucessão
1
1+ , quando zn → +∞ é uma sucessão convergente, vindo
zn
n n/2 !2
2 1
lim 1 + = lim 1 + = e2
n n/2
5
Conclui-se que a sucessão
n
2
bn = arctg an + 1 +
n
é uma sucessão convergente visto ser a soma de duas sucessões convergentes
4. Considere a sucessão de termos positivos
1
u1 = 2, un+1 = n ∈ N.
2 + un
i) A sucessão un é limitada? Justifique.
ii) Mostre que existe c ∈ R+ tal que 0 < c < 1 e |un+2 −un+1 | ≤ c|un+1 −un |,
n ∈ N (i.e. a sucessão é contrativa).
iii) Sendo vn uma sucessão convergente de termos√em √
[0, 1[ a sucessão wn =
un + vn é convergente e tem limite em [−1 + 2, 2[? Justifique.
Resolução.
ii)
1 1 1
|un+2 − un+1 | = − = |un+1 − un |
2 + un+1 2 + un (2 + un+1 )(2 + un )
Como a sucessão un é de termos positivos
1 1
< , n ∈ N.
2 + un 2
Assim existe c = 1/4 tal que para qualquer n ∈ N
6
iii) Da alı́nea anterior, como a sucessão un é contrativa a sucessão un é conver-
gente. Seja u ∈ R o limite da sucessão un , como un+1 é uma subsucessão de
un , também lim un+1 = u. Aplicando limites à igualdade que define, por recor-
rência, un , tem-se, visto que todas as sucessões envolvidas são convergentes,
1 √
u= ⇔ 2u + u2 − 1 = 0 ⇔ u = −1 ± 2
2+u
√
Como un > 0, o limite não pode ser negativo e u = −1 + 2. Assim a sucessão
wn = un + vn é √
convergente,
√ mas o valor do seu limite pode não pertencer ao
1
conjunto [−1 + 2, 2[. A sucessão vn = 1 − n+1 é uma sucessão convergente
√
de termos em [0, 1[ mas a sucessão wn = un + vn é convergente para 2.
Resolução.
Tem-se
n 2n + 4n+1 n/2n + 4 0+4
3 n 2n−1
= 3 n
→ = 8,
n 3 +2 n /(4/3) + 1/2 0 + 1/2
(2n2 + 1)n! 1 + 1/(2n2 ) 1 1
n
= 2 n
→2 =2
5 + (n + 2)! (1 + 2/n)(1 + 1/n) 5 /(n + 2)! + 1 0+1
e
(n + 2)!
(n + 1)! + 1 (n + 2)! n! + 1 n! + 1
= = (n + 2)
(n + 1)! (n + 1)! (n + 1)! + 1 (n + 1)! + 1
n! + 1 r
1 + 2n−1 1 + n!1 1+0 1+0 n (n + 2)!
−1 1 → . =1⇒ →1
1 + n 1 + (n+1)! 1+0 1+0 n! + 1
Assim lim xn = 11. Sendo a ∈ R o limite de yn , como yn+1 é uma subsucessão de
yn , lim yn+1 = a. Aplicando limites a ambos os termos da igualdade que define, por
recorrência, yn , tem-se, uma vez que todas as sucessões envolvidas são convergentes,
1 4
a= a+ ⇔ a2 = 4 ⇔ a = ±2
2 a
Como y1 = 1 tem-se yn > 0. yn é, uma sucessão de termos positivos, assim, o seu
limite não pode ser negativo vindo a = 2. Conclui-se, assim, que lim vn = 13
7
Continuidade e diferenciabilidade de funções reais
Exercı́cios resolvidos
1. Considere a função f : R → R
1 e− |x|
1
, se x 6= 0;
f (x) = x
1 , se x = 0 .
Resolução.
i) Tem-se
1
1 − |x|
1
lim+ e = lim+ x1
x→0 x x→0 e x
8
2. Calcule, se existirem em R, os limites
ex + x − 1 1
(i) lim , (ii) lim (cos x) x2 .
x→0 sen x x→0
Resolução. i)
ex + x − 1
lim =2
x→0 sen x
uma vez que da regra de Cauchy
(ex + x − 1)0 ex + 1
lim = lim =2
x→0 (sen x)0 x→0 cos x
ii)
1 ln(cos x) 1
lim (cos x) x2 = elimx→0 x2 = e− 2
x→0
3x 3x2 x3 3x 3x2
1+ + − < (1 + x)3/2 < 1 + + .
2 8 16 2 8
Resolução. Considere-se f : R+ → R, f (x) = (1 + x)3/2
Do teorema de Taylor
9
Ora f (0) = 1, f 0 (0) = 3/2, f 00 (0) = 3/4
3 3 x3
P2 (x) = 1 + x + x2 , − < R2 (x) < 0 ,
2 8 16
pois
f 000 (c) 1 −3 3 1
=− (1 + c)− 2 > − , c ∈]0, x[
6 6 8 16
donde
3x 3x2 x3 3x 3x2
1+ + − < (1 + x)3/2 < 1 + + .
2 8 16 2 8
limx→+∞ f (x) = +∞ existe x1 > 0 em que f (x1 ) > f (0) ou seja f (x1 ) − f (0) > 0.
Aplicando o teorema de Lagrange a f no intervalo [0, x1 ], existe c1 ∈]0, x1 [ tal que
f (x1 ) − f (0)
= f 0 (c1 ) > 0
x1 − 0
Analogamente devido a limx→−∞ f (x) = +∞ existe x2 < 0 em que f (x2 ) > f (0)
ou seja f (0) − f (x1 ) < 0. Então aplicando o teorema de Lagrange a f no intervalo
[x2 , 0], existe c2 ∈]x2 , 0[ tal que
f (0) − f (x2 )
= f 0 (c2 ) < 0
0 − x2
Assim tem-se c2 < c1 e f 0 (c2 ) < f 0 (c1 ) o que é absurdo pois f 0 é estritamente decres-
cente. Não é pois possı́vel simultâneamente ter limx→−∞ f (x) = +∞ e limx→+∞ f (x) =
+∞.
10
6. Considere a função f : R → R
1 − |x|
f (x) = .
1 + |x|
iv) Conclua se a função f tem inversa quando restrita a [−4, −2] e determine, se
existir, a derivada da função inversa em f (−3).
Resolução.
1−x
−1
1+x −2
fd0 (0) = lim+ = lim+ = −2
x→0 x−0 x→0 1 + x
11
7. Calcule, se existirem em R, os limites
1
e− x sen x 12
x
(i) lim− 1 , (ii) lim .
x→0
x
x→0 x
Resolução. i)
1
e− x
lim 1 = −∞
x→0−
x
uma vez que da regra de Cauchy
1 0
e− x 1
lim− = lim− −e− x = −∞
1 0
x→0 x→0
x
ii)
sen x 12 ln( sen x
x ) 1
= elimx→0 = e− 6
x
lim x2
x→0 x
uma vez que da regra de Cauchy
0
ln senx x x cos x − sen x
lim 0 = lim = −1/6
x→0 (x2 ) x→0 2x2 sen x
e
(x cos x − sen x)0 −x sen x 1
lim 0 = lim = lim = −1/6
x→0 2
(2x sen x) x→0 2
4x sen x + 2x cos x x→0 4 + 2 cos x senx x
8. A equação x4 +5x2 −3x = 1 tem solução em [−1, 0]? A solução é única? Justifique.
Resolução. A função f (x) = x4 + 5x2 − 3x − 1 contı́nua no intervalo [−1, 0] é tal
que f (−1)f (0) < 0. Como consequência do teorema de Bolzano tem pelo menos
um zero em ] − 1, 0[, ou seja a equação x4 + 3x2 − x = 2 tem solução em ] − 1, 0[.
Mostre-se que a solução é única. Se assim não fosse, e se f tivesse dois zeros teria
que existir pelo menos um zero da função f 0 em ] − 1, 0[, o que é impossı́vel pois
f 0 (0) < 0 , f 0 (−1) < 0 e f 0 é injetiva contı́nua em ] − 1, 0[ (f 00 > 0).
12
é pelo menos 3 vezes diferenciável numa vizinhança do ponto −1.
O polinómio de Taylor de 2o grau, p2 (x), em potências de x + 1 associado à função
f é:
f 00 (−1)
P2 (x) = f (−1) + f 0 (−1)(x + 1) + (x + 1)2
2!
com
π
f (−1) = − ,
4
0 1
− x2
0 1 −1 1
f (−1) = arctg = 1 = 2
=− ,
x x=−1 1 + x2 x=−1 x + 1 x=−1 2
0
00 1 2x 1
f (−1) = − 2
= 2 2
=−
1+x x=−1 (1 + x ) x=−1 2
vindo
π (x + 1) (x + 1)2
P2 (x) = − − .
4 2 4
Quanto ao resto de Lagrange,
0
2(1 − 3x2 )
000 2x
f (x) = =
(1 + x2 )2 (1 + x2 )3
13
O Integral de Riemann
Exercı́cios resolvidos
1
i) Usando o método da integração por partes e fazendo f 0 = √ e
√ x 1 + ln x
g = ln x e consequentemente f = 2 1 + ln x, g 0 = x1 tem-se
Z e
ln x h √ ie Z e 2√1 + ln x
√ dx = 2 ln x 1 + ln x − dx =
1 x 1 + ln x 1 1 x
√ √ Z e √
2 1 + ln x
= 2 ln e 1 + ln e − 2 ln 1 1 + ln 1 − dx
1 x
√ h p ie √ p
= 2 2 − 4/3 (1 + ln x)3 = 2 2 − 4/3 (2)3 + 4/3
1
√ √
= 2 2 − 8/3 2 + 4/3
x2 −x+1 = (A1 +B)x3 +(A1 +A2 +2B +C)x2 +(A1 +B +2C)x+(A1 +A2 +C)
Tem-se A1 = B = 0, A2 = 3/2 C = −1/2 concluindo-se que:
Z 2
x2 − x + 1
2 2
dx = 3/4 + π/8.
1 (x + 1) (x + 1)
14
2. Determine a área da região plana limitada pelos gráficos das funções
y = ex , y = e−x , y = e.
Resolução. Esboçando a região plana limitada pelos gráficos das funções
y = ex , y = e−x , y = e.
obtém-se:
10
-3 -2 -1 1 2 3
3. Considere a função f : R → R
Z x2
f (x) = t ln(t2 + 1) dt
0
ii)
Z 1 Z 12 √
Z 1
2 1 1
f (1) = t ln(t + 1) dt = u √ ln(u + 1) du = ln(u + 1) du ,
0 02 2 u 2 0
15
√
Já que t = u = ϕ(u).
4. Considere a função g : R → R
Z x4
2
g(x) = et dt .
x+1
Mostre que
4g 0 (0) − g 0 (−1) + g(0) + g(−1) = 1 .
Rx 2
Resolução. Aplicando o teorema fundamental do cálculo à função F (x) = 0
et dt
2
tem-se que F é diferenciável, uma vez que a função ex é uma função da classe C(R),
g(x) = F (x4 ) − F (x + 1) é uma função diferenciável resultante da soma e compo-
8 2
sição de funções diferenciáveis e g 0 (x) = 4 x3 ex − e(x+1) obtendo-se g(0) = −F (1),
g(−1) = F (1), g 0 (0) = −e e g 0 (−1) = 4e − 1 ou seja
x2 ln x + ln x ln x
i) Dado que (ln2 x)0 = 2 lnxx , a função integranda, 3
= é imedia-
x +x x
tamente primitivável e, usando a fórmula de Barrow, tem-se
2 e
ln2 e
Z e 2 Z e
x ln x + ln x ln x ln x
dx = dx = = −0
1 x3 + x 1 x 2 1 2
16
ii) A função integranda é uma função racional que se decompõe em fracções
simples
Z 1 Z 1 Z 1
x2 + x − 1 1 Bx + C
2
dx = A dx + dx
0 (x + 2)(x − 3) 0 x−3 0 x2 + 2
1 √ h √ i1
= A [ln |x − 3|]10 + B/2 ln(x2 + 2) 0 + C/ 2 arctg(x/ 2) .
0
√
3 √ 3 √
3
−x
Z Z
1
f (x)dx = x arctg − dx
1 x 1 1 1 + x2
√ Z √3
1 1 2x
= ( 3 arctg √ − arctg 1) + dx =
3 2 1 1 + x2
√
√ π π ln(1 + x2 ) 3
= 3 − + =
6 4 2 1
√ π π 1 π √ √
= 3 − + (ln 4 − ln 2) = 2 3 − 3 + ln 2
6 4 2 12
Z 1 Z e−1
2x − ln(x + 1) dx + 2 − ln(x + 1) dx =
0 1
1
Z e−1 Z e−1
= x2 0 + [2x]e−1
1 + ln(x + 1) dx = 1 + 2e − 4 − ln(x + 1) dx
0 0
17
Primitivando por partes a função ln(x + 1)
x −1
P (ln(x + 1)) = x ln(x + 1) − P ( ) = x ln(x + 1) − P (1 + )=
x+1 x+1
1
= x ln(x + 1) − P (1) + P ( ) = x ln(x + 1) − x + ln(x + 1)
x+1
Da fórmula de Barrow obtém-se
Z e−1
ln(x + 1) dx = [x ln(x + 1) − x + ln(x + 1)]e−1
0 =1
0
7. Considere a função f : R+ → R
Z x √ √
t−x
f (x) = te dt .
1
ii) √ √
Z 2 √ √
Z 2 Z 2
f (2) = te t−2
dt = √
u eu−2 2u du = 2e−2 u2 eu du .
1 1 1
2 x
Primitivando duas vezes por partes a função x e
18
Séries Numéricas. Séries de potências e séries de
Taylor
Exercı́cios resolvidos
n+2 n 1
i) As sucessões an = √
3 5
n +n
e bn = √3 5 =
n
2 têm o mesmo comportamento
n3
quando n → +∞. Assim uma vez que
n+2 r
√ 1 + n2
3 5 2 n5
lim nn +n = lim 1 + = 1 ∈ R+ ,
3
5+n
= lim q
√
3 5
n
n n 3
1+ 1
n4
a série
+∞
X n+2
√
3
n=1
n5 + n
P+∞
é uma série divergente pelo critério de comparação, já que a P
série n=1 bn
é uma série divergente, pois é uma série de Dirichlet, do tipo ∞ n=1
1
np
, com
p ≤ 1.
ii) Tem-se
n n
< n
3n +n2 3
Aplicando o critério geral de comparação às séries +∞
P P+∞
n=1 a n e n=1 bn , com
n n
an = n e bn = n Ora uma vez que do critério de D’Alembert,
3 + n2 3
bn+1 n + 1 3n (1 + n1 )
lim = lim . n+1 = lim = 1/3 < 1 ,
bn n 3 3
a série ∞
P
n=1 bn é convergente. Conclui-se assim do critério geral de comparação
que a série
+∞
X n
n=1
n + 3n
2
é convergente.
19
iii) Tem-se
n sen n n
4
< 4
n +1 n
e a série
+∞
X 1
.
n=1
n3
é uma série de Dirichlet convergente.
Conclui-se assim do critério geral de comparação que a série
+∞
X n sen n
n=1
n4 + 1
+∞
X n sen n
é uma série convergente. Como 4+1
é uma série convergente então a
n=1
n
+∞
X n sen n
série é também convergente.
n=1
n4 + 1
1
an n(n−1)
r = lim | | = lim 1 =1
an+1 (n+1)n
+∞
X
3. Sendo an uma série de termos positivos analise a natureza da série
n=1
+∞
X 1
.
n=1
n2 + an
Resolução. Tem-se uma vez que an > 0
20
1 1
< 2
n2 + an n
Aplicando o critério geral de comparação às séries
+∞
X +∞
X
an e bn ,
n=1 n=1
1 1
com an = e bn = 2 .
n2 + an n
Conclui-se assim do critério geral de comparação que a série
+∞
X 1
.
n=1
n2 + an
+∞ ∞
X X 1
é convergente, pois a série bn é uma série de Dirichlet, do tipo , com p > 1.
n=1 n=1
np
4. Considerando que
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
n+1 n n
(n + 1)x − nx = (x − 1) nx + xn+1
n=1 n=1 n=1 n=1
+∞
X x2
= (x − 1) nxn +
n=1
1−x
Por outro lado, uma vez que
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
n+1 n m
(n + 1)x − nx = mx − nxn = −x
n=1 n=1 m=2 n=1
obtém-se
+∞
x2
X
n 1
nx = − x+
n=1
x−1 1−x
21
vindo
+∞
X x
nxn = .
n=1
(1 − x)2
6.
é absolutamente convergente.
22
1
é uma série de Mengoli convergente, pois a sucessão un = é conver-
2n + 1
gente.
Para x = 3
+∞
X (−1)n
n=1
(2n + 1)(2n + 3)
é uma série absolutamente convergente.
ii) Sendo uma série de Mengoli convergente a sua soma é 1/6, uma vez que,
considerando a sucessão das somas parciais Sm , tem-se
m
1X 1 1 1 1 1 1
Sm = − = − −→
2 n=1 2n + 1 2n + 3 2 3 2m + 3 m→+∞ 6
7. Seja +∞
P
n=1 bn uma série de termos positivos divergente e sn = b1 + . . . + bn a sua
sucessão das somas parciais. Conclua, justificando, qual a natureza da série
+∞
X bn
n=1
s2n
bn 1 1
Sugestão: Mostre que ≤ −
s2n sn−1 sn
Resolução. Tem-se
1 1 bn
− =
sn−1 sn sn sn−1
bn 1 1 P+∞ 1 1
Como sn sn−1 ≤ s2n já que bn > 0. Assim 2 ≤ − e n=1 − é
sn sn−1 sn sn−1 sn
1
uma série de Mengoli convergente, pois tem-se vn = → 0. Consequentemente
sn
pelo critério geral de comparação, conclui-se que a série dada é convergente.
23