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AULA 16 DE AGOSTO
SISTEMA CIRCULATORIO
Os vasos sanguíneos foram uma extensa rede de canais de irrigação para levar o sangue
a todas as células do corpo. A rede vascular origina-se de uma bomba muscular, no caso
o coração, esses vasos formam um sistema extenso de vias tubulares que transportam o
sangue nutrido para longe do coração, em direção aos tecidos, fazendo uma curva em U
por meio dos pequenos vasos permeáveis existentes no nível tecidual. Ai, ocorrem as
trocas de suporte a vida entre o sangue e as células adjacentes, incluindo oxigênio e o
aporte de nutrientes e a captação de resíduos. O liquido com resíduos, em seguida, flui
de volta para o coração por meio de um conjunto de vasos de retorno com trajetos
paralelos aqueles dos vasos de irrigação.
SISTEMA CIRCULATORIO
Arterias, arteríolas, capilares, vênulas e veias são organizadas em vias circulatórias que
levam o sangue por todo o corpo.
As vias são paralelas, isto é: a maioria dos casos uma fração do débito cardíaco flui
separadamente para cada tecido do corpo portanto, cada órgão recebe seu próprio
suprimento de sangue oxigenado fresco. As duas vias pos-natais (após o nascimento)
básicas para o fluxo do sangue são as circulações pulmonar e sistema.
CIRCULAÇÃO SISTEMICA
HEMODINAMICA
• RESISTENCIA AO FLUXO
O principal determinante da resistência ao fluxo sanguíneo através de qualquer
vaso é o calibre do vaso porque a resistência varia inversamente em relação a
quarta potencia do radio do tubo.
Ou seja, a resistência é mais elevada nos capilares (por ser menor) e diminui a
medida que o diâmetro dos vasos aumenta nos lados arteriais e venosos dos
capilares.
Ocorrem alterações na resistência vascular quando o calibre dos vasos se alteram.
O fatos mais importante para alterar o calibre dos vasos é a contração das células
do musculo liso circular da parede dos vasos. As alterações na pressão interna
também alteram o calibre dos vasos sanguíneos e consequentemente a resistência
ao fluxo sanguíneo através dos vasos. Os vasos são tubos elásVcos. Então, quanto
maior a pressão transmural (diferença entre a pressão interna e externa) através
das paredes do vaso, maior o calibre do vaso e menor sua resistência hidráulica.
Os capilares são os menores vasos do corpo humano, então ele isoladamente
fornece a maior resistência. Entretanto, no corpo humano as arteríolas são os que
oferecem maior resistência.
Esse aparente paradoxo esta relacionado com o numero relaVvo de capilares em
paralelo: existem muito mais capilares do que arteriolar na circulação sistêmica, e a
resistência total através dos muitos capilares dispostos em paralelo é muito menor
do que a resistência total através das arteríolas. Por estarem em menor numero.
SISTEMA ARTERIAL
Quando as artérias estão rígidas, praVcamente nada do volume sistólico pode ser
armazenado nas artérias. Assim como, as artérias rígidas não conseguem retrair-se
de forma significaVva durante a diástole.
Por outro lado, quando as artérias estão complacentes (flexíveis) uma fração
substancial do volume sistólico é armazenado na artérias durante a sístole
ventricular. As paredes arteriais são distendidas.
E durante a diástole ventricular, as artérias anteriormente distendidas retraem-se.
O volume de sangue deslocado pela retração produz um fluxo capilar conVnuo
durante toda diástole. (o sangue arterial conVnua a fluir pelos capilares durante a
diástole)
SISTEMA VENOSO
As veias são elementos do sistema circulatório que retornam o sangue dos tecidos para
o coração. Além disso, as veias consistem em um reservatório muito grande que contem
até 70% do sangue da circulação. A função do reservatório permite que ajuste o volume
de sangue que retorna ao coração, ou pre-carga, de modo que as necessidades cardíacas
do corpo possam ser atendidas quando o debito cardíaco é alterado. Essa alta
capacitância é uma propriedade importante da veia.
As veias são muito distensíveis e apresentam uma resistência muito baixa ao fluxo
sanguíneo. Essa baixa resistência permite o deslocamento do sangue das veias
periféricas para o coração com apenas pequenas reduções da pressão venosa central.
Distensibilidade = complacência
As veias são vasos de capacitância, ou seja, são complacentes ou expansíveis: tem uma
maior capacidade de circular sangue.
A complacência venosa é muito maior que a complacência arterial.
Volimia do corpo: 8% do peso (sendo 70% sangue venoso e 10% sangue arterial), ou seja,
a maior parte do sangue está no sistema nervoso.
O fluxo do sangue flui dos capilares para os pequenos vasos, chamados de vênulas. As
vênulas se diferenciam dos capilares pelo seu padrão convergente de fluxo.
O fluxo so sangue flui das vênulas para as veias, que aumentam o diâmetro a medida
que se dirigem para o coração. Por fim, as veias maiores, chamadas de veias cavas,
desembocam no átrio direito.
Para auxiliar no fluxo venoso, algumas veias tem válvulas internas unidirecionais. Essas
válvulas, assim como a do coração, garantem que o sangue, passando pela válvula, não
retornem. Quando o sangue aVngem a veia cava, as valvas desaparecem.
As veias são mais numerosas que as artéria e tem um diâmetro maior. Como resultado
do seu grande volume, as veias contem mais da metade do sangue do sistema
circulatório, o que as torna reservatório de volume do sistema circulatorio. Elas se situam
mais próxima da super`cie do corpo do que as artérias
• MICROCIRCULAÇÃO
Os capilares, cujas paredes consistem em uma única camada de células endoteliais,
permitem as trocas rápida de gases, agua e solutos com o fluido intersVcial. As
arteríolas musculares, que são os principais vasos de resistência, regulam o fluxo
sanguíneo regional para os leitos capilares. As vênulas e as veias servem basicamente
como canais coletores e vasos de armazenamento.
As arteríolas que dao origem diretamente aos capilares regulam o fluxo por esses
capilares por constrição ou dilatação. Os capilares formam uma rede interconectada de
tubos com comprimento médio de 0,5 a 1 mm.
- PROPRIEDADES FUNCIONAIS DOS CAPILARES: nos órgãos metabolicamente aVvos, o
musculo esqueléVco, coração e glândulas, a densidade capilar é alta. Nos tecidos menos
aVvos, como carVlagem e subcutâneo, a densidade capilar é baixa. A passagem através
desses vasos minúsculos exigem que os eritrócitos sofram uma deformação temporária.
Felizmente, os eritrócitos normais são bastante flexíveis.
O fluxo sanguíneo nos capilares depende principalmente do estado contráVl das
arteríolas.
A velocidade nos capilares é reduzida (o sangue é dividido em vários capilares). Isso é
importante para que as trocas possam ocorrer.
As variações de fluxo sanguíneo capilar podem ser aleatórias ou rítmicas. O
comportamento rítmico oscilatório dos capilares é causado pela contração e
relaxamento (vasomoção) dos vasos pre-capilares (arteríolas). Essa vasomoção
independe de esVmulo externo, é um comportamento intriseco contráVl do musculo liso
vascular.
MECANICA VENTILATORIA
O processo cíclico da respiração envolve um certo trabalho mecânico por parte dos
músculos respiratórios. Um individuo sadio em repouso respira sem realizar um esforço
consciente, mas, se os músculos forem levados a aumentar o trabalho, ele
imediatamente toma conhecimento de sua respiração.
A pressão motriz do sistema respiratório, que em condições normais é aquela gerada
pela contração muscular durante a inspiração, precisa vencer forças elásVcas e resisVvas
para conseguir encher os pulmões.
O sistema respiratório é formado por dois componentes: pulmão e parede torácica (toda
a estrutura que se movem durante o ciclo respiratório, a exceção do pulmão). O
abdômen também faz parte da parede torácica, porque ele se movimenta para fora
durante a inspiração.
Os pulmões são separados da parede torácica pelo espaço pleural. De fato, cada pulmão
tem acolada a si a pleura visceral, recobrindo o mediasVno, o diafragma e a face interna
da caixa torácica (pleura parietal). Dentro dessa cavidade virtual, existem alguns
milímetros de liquido, de modo a permiVr que uma pleura deslize sobre a outra durante
o movimento.
O ar vai do lugar de maior pressão para o de menor. Então na inspiração a pressão dentro
do alvéolo deve ser negaVva, tendo em vista que a pressão de fora é constante (pressão
do ambiente) em todos os casos (a não ser que mude para um local alto ou abaixo do
nível do mar) e a pressão de fora é 0 e para o ar entrar ela deve ser menor. Enquanto
que na expiração a pressão deve ser posiVva, tendo em vista que a pressão deve ser
menor no ambiente e maior dentro dos alvéolos.
Complacência = capacidade de abrir
Elastância = capacidade de voltar
*efisema tem muita complacência e pouca elastância.
Enfisema é uma doença pulmonar obstruVva crônica (DPOC) – comum em fumantes
Nos alvéolos suas pareces é feita de elasVna, o que faz com que os alvéolos tenham a
capacidade de abrir (complacência). Porem para contrabalancear isso, existe um
macrófago que produz a alfa-anV-tripsina (enzima anV elasVna) que faz com que
diminua essa complacência para que os alvéolos tenham a capacidade de voltar. Nos
fumantes existe mais produção de elastase do que de anV-elastase, então os alvéolos
enchem mas tem dificuldade de esvaziar (alvéolos hiperinflados): é di`cil ter enfisema
em pessoas novas, o mais comum são pessoas mais velhas. Quando pessoas mais novas
chegam com efisema deve se suspeitar de uma deficiência na produção de anV elastase.
Tendencia elásVca do pulmão = a retração elásVca do pulmão cria uma força que puxa o
pulmão para dentro
Tendencia elásVca da parede torácica – tende a puxar a parede torácica para fora
Ou seja, eles tem tendencias elásVcas opostas. Então se entrar ar, o pulmão ira seguir
sua tendencia de ir para dentro e vai diminuir de tamanho, colapsando.
Seria natural pensar que a resistência maior estão nas vias mais estreitas, devido a
equação de poiseuille (resistência é inversamente proporcional ao raio a quarta
potencia), então teoricamente deveria ser maior a resistência nas vias aéreas
respiratórias mais estreitas. Entretanto, demostrou-se que o local de maior resistência é
ao nível dos brônquios segmentares e subsegmentares e que os bronquíolos mais finos
contribuem relaVvamente pouco para a resistência total.
A resistência de todas as vias aéreas menores ( diâmetro menor que 2 mm) representa
somente 10% da resistência total, em decorrência do grande numero de vias em
paralelo. Assim, a pequena resistência oferecida pelas vias aéreas periféricas deve ser
considerada com cuidado na detecção precoce de doenças das vias respiratórias: elas
consVtuem zona de silencia, e é provável a instalação de doenças graves das pequenas
vias aéreas antes que as determinações da resistência possam dar sinais de
anormalidade.
- Volume pulmonar
A resistência das vias respiratórias cai com o aumento do volume pulmonar devido a dois
fatores (ambos relacionados com a distensibilidade das vias respiratórias periféricas).
Em outras palavras, como a resistência é inversamente proporcional a quarta potencia
do raio, pequenas alterações do raio acarreta grandes modificações na resistência.
O segundo fator ocorre por causa da tração das pequenas vias respiratórias, que ocorre
com a presença de grandes volumes pulmonares (interdependência).
- densidade e viscosidade
CONTROLE DA VENTILAÇÃO
• RECEPTORES
Vários são os receptores envolvidos com o controle da venVlação. Com caracterísVcas
diversificadas, podem responder a esgmulos químicos, mecânicos e outros.
1- QUIMIORRECEPTORES
Os quimiorreceptores são aqueles receptores envolvidos com a percepção dos teores de
O2, CO2. E H. São subdivididos entre os periféricos e centrais, com base na localização.
4- Fibras C
São fibras aferentes não mielinizadas, sensoriais e de condução lenta que estão
distribuída ao longo do epitélio das vias respiratórias, dos vasos e dos gânglios e da
musculatura brônquica. A esVmulação das fibras C promove a aVvação de quimiorreflexo
pulmonar, produzindo bradicardia, hipotensão e parada respiratória. Esses mecanismos
é caracterizada como reflexo protetor das vias respiratórias.
Essas fibras contem neuropepgdeos sensoriais tais como substancia p e neurocinina A.
OUTROS RECEPTORES
6- Receptores arVculares
Acredita-se que impulsos aferentes oriundos dos movimento arVcular esVmulem a
venVlação durante o exercício, especialmente nos estágios iniciais. Logo, antes mesmos
que o metabolismo anaeróbico acarreta a liberação de acido láVco e queda do pH, esses
desencadeariam uma resposta vinda de quimiorreceptores, a movimentação arVcular
esVmula a venVlação via mecanismos dependentes de núcleos hipotalâmicos que
estariam envolvidos no comando central da venVlação.
CENTRO RESPIRATORIO
CENTROS SUPERIORES
As trocas gasosas no organismo ocorrem por meio de fluxo de gases, fluxo de soluções
de gases e da difusão gasosa através dos tecidos.
A composição de uma mistura gasosa pode ser descrita pela porcentagem de cada
consVtuiente. Assim o ar ambiente é composto por :
Oxigênio = 20,93%
Dioxido de carbono = 0,04%
Nitrogênio = 79,03%
É notável a uniformidade da composição percentual do ar ate a alVtude de 60km.
A pressão que um gas exerce em certo recipiente resulta do choque de suas moléculas
de encontro com a parede desse recipiente. Assim, quanto mais moléculas de gas, maior
a quanVdade de choques na unidade de tempo e maior a pressão. Se, em vez de um so
gas, exisVr uma mistura gasosa, cada componente dela exercerá uma pressão
proporcional as moléculas ou a sua porcentagem na mistura.
A essa pressão que um componente X da mistura exerceria caso esVvesse sozinho,
denomina-se pressão parcial, Px. A lei de Dalton afirma que a pressão total de uma
mistura gasosa corresponde a soma de todas as pressões parciais dos gases
componentes.
A pressão barométrica nada mais é do que a pressão exercida pela coluna de ar acima
de um determinado ponto da terra.
Como foi visto, o ar seco é composto de o2, co2 e n2 e aplicando-se a lei de Dalton, pode
ser dito que a pressão barométrica corresponde a soma das pressões parciais de
oxigênio, gas carbônico e nitrogênio.
A pressão parcial de um gas x no ar seco é calculada pelo simples produto de sua fração
decimal pela pressão barométrica local ( Px= Fx X Pb) Por exemplo, a pressão parcial de
oxigênio ao nível do ar seco é=
Po2= 770 x 0,2093 = 159,1 mmHg
Apesar da composição do ar não variar ate uma alVtude de 60 km, a pressão barométrica
vai caindo a medida que se aVngem alVtudes mais elevadas. Por xemplo, a 1.000 é de
674mmHg; a 4000m corresponde a 463 mmHg e a 9.000 m equivale a 231 mmHg. Assim,
a pressão parcial dos gases atmosféricos cai com a alVtude, o ar fica mais rarefeito.
- DIFUSAO
A difusão através dos tecidos é um processo passivo regido pela lei de fick.
A velocidade de transferência de um gas através de um tecido é proporcional a área de
tecido e ao gradiente de pressão parcial do gas entre os dois lados e é inversamente
proporcional a espessura do tecido.
A área de troca pulmonar equivale a 75 a 100 m2, e a espessura do tecido que separa o
ar alveolar do sangue capilar corresponde a 0,5 micrometros.
Por isso, essas condições são favoráveis a difusão do sangue.
Ø OXIGENIO
O oxigênio é transportado no sangue sob duas maneiras: dissolvido no plasma e
no fluido intracelular eritrocitário ou combinado quimicamente de modo
reversível com a hemoglobina.
Ex: individuo respira o ar puro a nível do mar, a Po2 é do máximo teórico de 673
mmHg, a Po2 arterial excede 600 mmHg e seu O2 dissolvido se aproxima de 2
vol%.
Por outro lado, as câmeras hiperbáricas aumentam a pressão total para valores
muitas vezes maiores da pressão atmosférica.
Alguém que respire oxigênio puro sob pressão de três atmosferas teria uma Po2
alveolar de cerca de 2.000 mmHg e seu sangue arterial conteria
aproximadamente 6vol% de o2 dissolvido. O oxigênio em altas concentrações,
todavia, é extremamente toxico, podendo levar a morte. Por isso a administração
de O2 deve ser sempre feito de forma criteriosa.
-- oxigênio combinado com a hemoglobina
No repouso, mais de 95% do oxigênio fornecido aos tecidos são transportados
em associação com a hemoglobina e este valor ultrapassa 99% durante exercício
`sico.
A hemoglobina fetal (HbF) é formada por duas cadeias alfa e duas gama, além de
apresentar uma afinidade muito maior pelo oxigênio em relação a HbA.
Outro exemplo pode ser as hemoglobinas anormais, atualmente são cerca de 30
hemoglobinas anormais, que chegam a diferir da Hba por apenas um único
aminoácido na cadeia alfa ou beta.
A mais conhecida é a HbS, presentes nos pacientes portadores de anemia
falciforme, um distúrbio de origem genéVca. A doença recebeu esse nome
porque a hemácia adquire a forma de foice quando a hemoglobina se desoxigena
e anormalmente se cristaliza.
• HIPOXIA
Por hipoxia entende-se a condição na qual os tecidos não recebem ou não podem uVlizar
O2 em quanVdade suficiente para suas necessidades metabólicas normais. Assim, um
tecido hipoxico tem sua função alterada e pode chegar a morte.
Na hipoxia hipoxica a capacidade de oxigênio do sangue esta normal, mas a Po2, So2 e
o conteúdo de O2 encontra-se diminuído. Ex: So2 = 70% e PO2 = 40mmHg. Havendo
ainda 15% de O2 a disposição dos tecidos. O sangue ao chegar nos capilares sistêmicos
não apresenta um gradiente de Po2 suficiente para impulsionar o O2 em quanVdades
adequadas ate as mitocôndrias. Esse Vpo de hipoxia pode ser causada por
a) Po2 baixa no gas inspirado, como ocorre quando inala mistura gasosa pobre em
O2 ou quando a pressão barométrica esta diminuída
b) HipovenVlação alveolar global, por depressão do centro respiratório, como
acontece em certas doenças ou em intoxicação por certos farmacológicos
c) Doenças pulmonares com compromeVmento da difusão de gases através da
barreira alvéolo capilar ou distúrbio da relação venVlação-perfusao
d) Contaminação do sangue arterial com o sangue venoso, como em algumas
cardiopaVas congênitas ou fistulas arteriovenosa pulmonar.
• CIANOSE
Cianose é a coloração azulada da pele e mucosas, gerada pelo aumento da quanVdade
de hemoglobina reduzida (desoxigenada), que tem uma cor mais escura nos capilares
periféricos.
Ela depende apenas da quanVdade absoluta de hemoglobina reduzida e não da
porcentagem desta em relação a hemoglobina total do sangue.
-- DIOXIDO DE CARBONO
Uma vez que o organismo humano produz em media 200 ml de CO2 por minuto, esta
gas precisa ser eliminado das células produtoras para o exterior do organismo. A
capitação de CO2 criado pelas células e seu transporte ate o pulmão, onde é liberado
para o gas alveolar e dai para o meio ambiente, são feitos pelo sangue.
Naturalmente, a Pco2 é maior nas células aVvas que no sangue a fluir pelos capilares.
Por conseguinte, ele dinfunde-se dessas células para o plasma.
OBS: o CO2 não precisa da hemoglobina mas ele precisa da hemácia ( a reação para que
CO2 -> HCO3 precisa da anidrase carbônica que esta presente na hemácia.
A maior parte do CO2 que se difunde a parVr das células para o sangue penetra nas
hemácias, nas quais ocorrem três fenômenos:
OBS: o aumento de PO2 alem dos níveis fisiológicos pouco acrescenta ao conteúdo de
O2 no sangue. Já no caso do co2 uma região do pulmão com alta relação venVlação-
perfusao é capaz de eliminar o excesso de CO2 reVdo em uma zona de baixa relação
venVlação-perfusao.