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FISIOTERAPEUTA
INTRODUÇÃO
A principal função do SISTEMA CIRCULATÓRIO é transportar
nutrientes, sais minerais, gases e metabolitos através da circulação
do sangue por todo o corpo. A circulação é realizada por meio da
ação de contração e relaxamento que o coração realiza, no qual
chamamos esses momentos de sístole e diástole. Já os vasos
sanguíneos como artérias, veias, capilares e vênulas são as vias por
onde o sangue circula.
CICLO CARDIÁCO
SISTOLE (ATRIAL E VENTRICULAR) = CONTRAÇÃO
DIASTOLE (ATRIAL E VENTRICULAR) = RELAXAMENTO
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
COMPONENTES:
Podemos considerar alguns componentes do sistema
circulatório, como por exemplo, as seguintes estruturas:
• Coração
• Artérias
• Veias
• Capilares
• Arteríolas
• Vênulas
• Sangue arterial
• Sangue venoso
O CORAÇÃO
O coração é uma bomba muscular contrátil propulsora, de
músculo estriado cardíaco, com contração involuntária,
prolongada e rítmica.
O mesmo contém células auto excitatórias e condutoras,
realizando, portanto, o marca-passo cardíaco.
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
VASOS SANGUINEOS
São tubos por onde o sangue passa. Os três principais
tipos de vasos sanguíneos são:
✓ ARTÉRIAS
✓ VEIAS
✓ CAPILARES.
ARTÉRIAS
São vasos que levam o sangue, a partir do coração, para
os órgãos e tecidos do corpo. Nesses vasos, o sangue
corre em alta pressão. As artérias ramificam-se em
arteríolas.
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
VEIAS
CAPILARES Os capilares sanguíneos convergem para as chamadas
São vasos sanguíneos muito delgados que vênulas, as quais convergem para as veias. As veias são os
garantem a troca de substâncias entre o vasos que garantem que o sangue retorne ao coração.
sangue e os tecidos do corpo. Nesses vasos, o sangue corre em baixa pressão e para
evitar o refluxo do sangue as veias são dotadas de valvas.
FUNÇÃO DOS ÁTRIOS
Tem grande função de reservatório (70% do sangue que
chega aos átrios, vai diretamente para os ventrículos sem
a necessidade de contração. Logo após, em sua Contração
Atrial de fato, será ejetado os 30% restantes.
VENTRÍCULOS
Os ventrículos são cavidades inferiores, fazendo conexão @ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
com as artérias. Ademais, são estruturas de contração
forte, por isso a sua parece muscular é maior em relação à
parede muscular dos átrios.
VÊNULAS
Uma vênula ou vénula é um pequeno vaso sanguíneo que
faz o sangue pobre em oxigênio retornar dos capilares para
as veias
SANGUE VENOSO
O SANGUE QUE CIRCULA NAS ARTÉRIAS PULMONARES É DENOMINADO VENOSOS, POBRE EM OXIGÊNIO E RICO EM DIÓXIDO DE CARBONO.
✓ O sangue venoso segue a parte venosa da Grande circulação até atingir no coração a aurícula direita, o ventrículo direito, as artérias, arteríolas e
capilares pulmonares.
As células do organismo consomem oxigênio no processo de obtenção da energia necessária para seu funcionamento. Quando o sangue rico em oxigênio
(arterial) passa pela proximidade destas células, o oxigênio atravessa a membrana capilar, por difusão e passa àquelas células. A menor quantidade de
oxigênio muda as características físicas do sangue, passando o mesmo de vermelho vivo para uma tonalidade vermelho escuro. Nos alvéolos pulmonares o
oxigênio do ar respirado, novamente por difusão, passa ao sangue, transformando-o em sangue arterial.
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
SANGUE ARTERIAL
O sangue arterial circula pelas veias pulmonares e pelas artérias
sistêmicas. O termo sangue arterial não significa sangue que circula
nas artérias, mas sim sangue rico em oxigênio.
✓ O sangue arterial segue a parte venosa da pequena circulação
até atingir, no coração, o átrio esquerdo, o ventrículo
esquerdo, as artérias, arteríolas e capilares sistêmicos. Nestes
últimos, o oxigênio do sangue arterial, por difusão, passa
às células do organismo. Somente os capilares fazem essa troca
com as células, as artérias e arteríolas são muito espessas para
tal difusão.
SEQUÊNCIA DOS EVENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS DURANTE UM ÚNICO BATIMENTO CARDIÁCO
(EM CINZA) - FASES DE CONTRAÇÃO VENTRICULAR
• O CORAÇÃO é uma bomba propulsora que bombeia o sangue de 60 a 100 vezes por minuto, o que faz com que traga nutrição sanguínea para todos os nossos tecidos.
Então, na quarta fase do ciclo cardíaco, os átrios entram em sístole, O sangue, por gradiente de pressão, tende a querer voltar para os átrios, já que vai do
para ejetar os 30% restantes para o ventrículo. local de maior pressão para o de menor pressão. Porém, as válvulas atrioventriculares
se fecham, e o sangue que tentava voltar para os átrios “bate” nas válvulas e gera
então a primeira bulha cardíaca (B1) – o “TUM”. Essa fase (5ª) é o fim da diástole
ventricular.
- O volume ventricular é constante nessa fase pois as válvulas semilunares ainda estão
fechadas, sendo seu objetivo: vencer a pressão arterial e abrir as válvulas semilunares
(aórtica e pulmonar).
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
Desenvolvimento
POR QUE É TÃO IMPORTANTE AO RN?
12 MÊS................................................
- Caminha, agarrado, de mão dada ou
independentemente, porém, esta
etapa pode variar de uma criança para
outra. ANOTAÇÕES:
- Consegue escolher, segurar, pôr ou
tirar brinquedos de uma caixa.
O RN irá mudar a partir desse processo, da condição de total dependência do seu cuidador para a independência, pois esse desenvolvimento ajuda a
criança a conhecer e a controlar o seu próprio corpo e com isso ele estará mais apto a explorar o mundo em que vive. E para que esse processo ocorra com
êxito utilizam-se vários recursos, em especial a ESTIMULAÇÃO PRECOCE (EP), que ajuda a desenvolver a criança de acordo com a fase em que ela se encontra.
A EP pode ser aplicada por meio de atividades e exercícios de estimulação e, é importante, que estas atividades sejam aplicadas de forma agradável, tanto
para a criança quanto para os pais, pois desta forma estão dando carinho e criando um ambiente propício à estimulação que vai ajudar a desenvolver as
capacidades do RN como as percepções sensoriais, movimentos normais, comunicação, socialização e a capacidade de raciocínio, e irá auxiliar na prevenção
de possíveis problemas no desenvolvimento da criança. O afeto da família e da escola e de todos os adultos que participam da vida da criança é de grande
importância não só para o seu DNPM, mas também será importante para o seu desenvolvimento psicoafetivo.
A Fisioterapia atua no desenvolvimento infantil utilizando de técnicas no tratamento de pacientes neonatais, lactentes e pediátricos. A atuação segue
sobre as crianças que apresentarem alguma alteração nas fases do desenvolvimento citadas anteriormente, estimulando-as de forma a igualar o
desenvolvimento motor a idade da criança. Para isso usa de terapias lúdica e objetos como bola, bola feijão, bastão, bambolê e até mesmo brinquedos para
prender a atenção da criança e estimulá-la a fazer a postura ou movimento necessário para o tratamento.
DISPONÍVEIS EM:
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INTRODUTÓRIO QUAIS OS PESOS IDEAIS?
O Método Canguru é um modelo de PARA INICIAR O MÉTODO:
assistência ao RN prematuro e sua 1.600 g
família, internado na Unidade de
Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN), PESO OBJETIVO COM O MÉTODO:
voltado para o cuidado humanizado 2.500 g
que reúne estratégias de intervenção
biopsicossocial.
Método Canguru
OCORRE EM 3 ETAPAS:
1 - O bebê DEVE ficar na POSIÇÃO, ‘amarrado’ entre os seios da mãe, DIA E NOITE.
2 - A mãe PODE: comer e passear com o bebê. Durante o banho ou uso do banheiro, o bebê pode ser colocado na cama. Neste
momento, lembrar de LIGAR O AQUECEDOR DO QUARTO.
3 - A MAMÃE AQUECE O BEBÊ, com o seu corpo. O contato é direto da pele do bebê com a pele da mãe. O bebê deve ficar
somente com fraldas, meias e gorro.
4 - Roupas, mantas e cobertores protegem mas NÃO AQUECEM o bebê, que pode ficar frio (hipotermia), não engordar e ficar
doente.
5 - O prematuro às vezes ‘esquece’ de respirar (apnéia). Quando está no canguru, a RESPIRAÇÃO DA MÃE ‘LEMBRA’ AO BEBÊ
DE RESPIRAR.
6 - O prematuro ‘golfa’ muito e na POSIÇÃO CANGURU fica mais PROTEGIDO DE SE ENGASGAR com o vômito. Depois que o
bebê mamar fique com ele na posição, sentada por meia hora.
7 – Bebê NA CAMA, deve usar um travesseiro ou cobertor dobrado, para que ele fique elevado, ‘QUASE SENTADO’. DEPOIS DE
MAMAR, o bebê deve ficar DEITADO DE LADO apoiado em um rolinho ou travesseiro para não se virar, isto evita que ele se
engasgue quando ‘golfar’;
8 - A mãe DEVE: dormir com o bebê ‘amarrado’ na posição canguru e dormir em posição ‘quase sentada’.
9 - O bebê NUNCA deve dormir na cama ao lado da mãe e NEM "solto" sobre a mãe. Os riscos de acidente são reais.
10 - O melhor ALIMENTO para o bebê prematuro é o LEITE DE SUA PRÓPRIA MÃE. Este é um presente de "saúde" que SÓ VOCÊ
pode dar ao seu bebê.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
• Em todo o mundo, nascem anualmente 20 milhões de bebês prematuros e de baixo peso (menores de 2,5kg).
• Destes, 1/3 morre antes de completar 1 ano de vida.
• No Brasil, aproximadamente 10% dos bebês nascem antes do tempo.
• O Método Mãe-Canguru (MMC) foi criado em 1978 pelo dr. Edgar Rey Sanabria, no Instituto Materno-Infantil (IMI) de Bogotá, na Colômbia.
• Surgiu da busca de uma solução imediata para a superlotação das unidades neonatais nas quais muitas vezes se encontravam dois ou mais RN’s em
uma mesma incubadora.
• Este contato do recém-nascido com os seus pais inicia de forma precoce e crescente, por livre escolha da família, pelo tempo que os pais se
sentirem confortáveis.
• O MC também permite que os pais tenham uma maior participação nos cuidados neonatais.
REFERÊNCIAS:
LAMY, Z. C. et al. Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso – Método Canguru: a proposta brasileira. Ciência
& Saúde Coletiva, v.10, n.3, p.659-668, 2005.
Sociedade Brasileira de Pediatria. Entenda o método canguru, atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso.
Disponível em: http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2015/07/entenda-o-metodo-canguru-atencao-humanizada-
ao-recem-nascido-de-baixo.
INTRODUTÓRIO FISIOTERAPEUTA
Estimular a parte motora e respiratória do
- O nascimento de um feto <37 prematuro, diminuindo as sequelas da
QUANTO AO PESO AO NASCER prematuridade e o atraso que ele pode apresentar
semanas completas de idade
gestacional; Baixo peso: < 2.500g; em relação aos bebês a termo.
Muito baixo peso: < 1.500g;
- Crianças Termo - (39-40 semanas) Extremo baixo peso: <1.000g;
Prematuridade
gestacional no parto (Adaptado de Raju e
Cols):
ATENÇÃO:
FÓMULA: IC= ID. CR – (40 – IG) Sempre transformar meses
em semanas. (x4)
FATORES DE RISCO:
• Parto prematuro anterior, colo curto (< 25 mm), baixo nível sócio econômico, ansiedade, gestação múltipla, anomalias uterinas;
• Aborto de segundo trimestre, doenças sexualmente transmissíveis, cirurgia cervical anterior, infecções sistêmicas, doença periodontal, placenta prévia,
descolamento prematuro de placenta;
• Uso de drogas, extremos de idade materna (< 20 ou > 35 anos), baixo peso materno, anemias, anomalias fetais, reprodução assistida, restrição de crescimento fetal
(CIUR) ou patologias maternas.
RESULTADOS NEONATAIS:
• Interrupção da gestação antes de findado o tempo do pleno amadurecimento fetal, fornece diversas possibilidades de complicação para este feto, como menor
tolerância à acidose, maior frequência de apresentações anômalas, maior risco de traumas fetais, maior susceptibilidade à hemorragia intracraniana e sepse.
• Ao nascerem, estes RNs possuem mais dificuldades na sucção, no ganho de peso, no controle temperatura corpórea, podendo evoluir com inadequação da
capacidade respiratória, enterocolite necrotizante e susceptibilidade à infecção.
• O reconhecimento de fatores preditores, a correta aplicação de medidas preventivas, a escolha da via de parto adequada, dos medicamentos e medidas que devem
estar associados ao processo de parto.
• Visar a prevenção de injúrias em cada fase da assistência, são aspectos fundamentais para oferecer aos profissionais em neonatologia um RN prematuro menos
agravado pelos efeitos adversos do parto.
INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS:
• Influências ambientais:
- Papel dos pais.
• Influência genética:
- Absolve os pais de toda a responsabilidade.
INTERVENÇÃO
ADEQUADA E
PRECOCE
INFLUENCIA
EM: • Maioria das crianças não apresentam problemas de
desenvolvimento.
Diferenças são muitas:
Características físicas, temperamento, personalidade;
TRABALHAR ANDAR
• A sequência de Desenvolvimento é previsível:
- Levanta sozinha antes de andar;
- Linguagem simples antes de falar frases completas;
OBSERVE:
➢ Reflexos com maior frequência;
• Posição de teste: Criança suspensa verticalmente pelo • Posição de teste: Criança suspensa pelo examinador, apoiada na
examinador superfície da mesa.
• Estímulo: Apoio plantar dos pés da superfície da mesa. • Estímulo: Inclinação anterior do tronco.
• Resposta: Aumento do Tônus extensor dos membros inferiores • Resposta: Passos curtos e ritmados sem haver extensão de
Provocando extensão de joelho e quadril. joelho e quadril (falsa corrida)
0 a 2 Meses
• Posição de teste: Criança suspensa verticalmente pelo • Posição de teste: Qualquer (exceto em decúbito ventral)
examinador. • Estímulo: Leve toque nas comissuras labiais ou centro dos
• Estimulação: Tocar o dorso do pé da criança na borda da lábios superior ou inferior.
mesa • Resposta: Língua, lábios e cabeça movem-se em direção ao
• Resposta: tríplice flexão do membro inferior e colocação estímulo.
do pé sobre a superfície, criança realiza o movimento de
"subir degraus'
0 a 4 Meses
➢ Estímulo: Pressão na palma da mão, no lado ulnar ➢ Estímulo: Pressão na base dos dedos dos pés
➢ Resposta: Flexão dos dedos causando forte apreensão ➢ Resposta: Flexão dos dedos do pé
➢ Idade
0-4 meses
28 semanas de gestação aos 9 meses
• Permanência/Interferência: ➢ Permanência/Interferência:
Capacidade de apreender a soltar objetos voluntariamente Capacidade de ficar em pé, com o pé plano em uma superfície;
Reações de equilíbrio e desvio de peso em posição ortostática.
Suporte de peso sobre a mão aberta para apoiar-se, engatinhar,
respostas de proteção
0 – 5 MESES 28 Sem – 5 MESES
➢ Permanência/Interferência:
- Capacidade de iniciar o rolar;
- Capacidade de apoiar-se sobre os cotovelos com quadris estendidos em
decúbito dorsal;
- Capacidade de flexionar o tronco e os quadris para ficar na posição
sentada a partir do decúbito ventral;
- Em geral causa extensão total do corpo, que interfere com o equilíbrio
na posição sentada ou ortostática;
1 – 8 anos
• Pode desaparecer cedo com apenas um ano de idade. • É esboçada aos quatro meses de vida, aos seis meses está presente nas
• A presença do reflexo de Babinski após a idade de duas fases e aos dez meses está mais forte, desaparecendo em torno
dois anos é um sinal de danos nas vias nervosas que de um ano. O Landau precede a marcha.
conectam a espinal medula e o cérebro (o trato • Landau I: Fazer suspensão ventral do lactente, com o avaliador
corticoespinhal). segurando o abdômen. Observar elevação ou extensão da cabeça,
extensão da coluna, pelve e MMII.
➢ Permanência/Interferência: Marcha • Landau II: Lactente na mesma posição anterior, fazer flexão passiva da
cabeça. Observar abaixamento da pelve com flexão de joelhos.
➢ Estímulo: Criança em suspensão ventral, com a mão do ➢ Estímulo: Peso colocado sobre o coxim do pé em posição ereta
examinador sustentando a parte inferior do peito e superior do ➢ Resposta: Enrijecimento dos MMII e do tronco em extensão
abdome e inclinação súbita da cabeça para baixo.
➢ Permanência/Interferência:
FATORES DESENCADEANTES:
•
•
Diabetes Melitus e Hipertensão na mãe
Um parto longo e difícil – com vários
tipos de sofrimento fetal
Síndrome de
• Deslocamento prematuro da placenta
PROGNÓSTICO:
A maioria dos RN com síndrome de aspiração de
mecônio tem um prognóstico excelente. No entanto,
em algumas ocasiões, se esse distúrbio for grave e,
principalmente, se der origem à hipertensão
pulmonar do recém-nascido, ele pode ser fatal.
TRATAMENTO:
O QUE É SDR?
Também conhecida como Doença da Membrana Hialina, ocorre quando há uma quantidade inadequada de surfactante pulmonar, levando a atelectasia
alveolar difusa, edema e lesão celular, subsequentemente proteínas que inibem a função do surfactante extravasam para dentro dos alvéolos aumentando o
conteúdo de líquido no local. Esses mecanismos associados à imaturidade pulmonar do recém-nascido, principalmente pré-termo, são incapazes de remover
esse líquido adequadamente, e a baixa área de superfície para troca gasosa pode gerar importante dificuldade respiratória nos pacientes neonatais.
A identificação de fatores de risco pré-natal, a administração de glicocorticoides antenatal e a reposição de surfactante exógeno, vem
diminuindo drasticamente a mortalidade por Síndrome do Desconforto Respiratório, porém esta patologia ainda continua sendo uma das
principais complicações respiratórias nos recém-nascidos pré-termo.
A TERAPIA COM CORTICOSTEROIDES ANTENATAL:
Vale ressaltar que a terapia com corticosteroides antenatal deve sempre ser feita nas mulheres grávidas com idade gestacional entre 24-34 semanas que estejam
sobre risco de parto prematuro nos próximos sete dias, exceto nas gestantes que apresentarem corioamnionite ou outras indicações de parto imediato.
A terapia pode ser feita usando duas doses de betametasona com intervalo de 24h entre cada dose ou quatro doses de dexametasona com intervalo de 12h entre
cada dose. Estudos demonstraram que esta terapia induz a produção de surfactantes endógenos e acelera a maturação dos pulmões e outros tecidos fetais,
diminuindo assim a SDR, a hemorragia intraventricular e a enterocolite necrotizante.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico pode ser feito associando os fatores de risco já mencionados acima ao quadro clínico característico, que se apresenta logo após o nascimento com
taquipneia.
• Retrações,
• Batimento de asa de nariz,
• Gerência,
• Cianose.
O padrão radiológico clássico consiste em pulmões com baixo volume e aspecto reticulogranular difuso com broncogramas aéreos.
TRATAMENTO
O tratamento primordial consiste na oferta de oxigênio suficiente para manter uma saturação desejável, devendo sempre ser evitado ofertas desnecessárias de oxigênio
devido ao maior risco de lesões pulmonares e retinopatia da prematuridade. Aconselha-se que na fase aguda da doença amostra de sangue arterial para aferição de gases
deve ser obtida regularmente e após cada ajuste nos parâmetros ventilatórios.
INTRODUTÓRIO
Anatomia
da Pele
▪ Controlar a entrada de substâncias nocivas; ▪ Proteção do corpo contra o meio ambiente, abrasões,
▪ Evitar as radiações; perda de líquido, substâncias nocivas e microrganismos
▪ Regular a perda de calor e água do organismo; invasores
▪ Fazer síntese de vitamina D.
▪ Regulação do calor através das glândulas sudoríparas e
vasos sanguíneos
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS...........................
Epiderme
É a mais superficial da epiderme, Estas células estão parcialmente Os corpos lamelares das células A origem da multiplicação celular é a
sendo constituída por várias preenchidas por queratina e sobre aumentam em quantidade e são camada basal.
camadas de células achatadas e elas existe uma cobertura liberados para os espaços
mortas, totalmente ocupadas por glicolipídica que, juntamente com intercelulares, onde formarão uma É a mais profunda da epiderme, sendo
queratina, o que transforma os a queratina, torna a membrana espessa cobertura sobre as células constituída por uma camada única de
queratinócitos em placas sem vida plasmática impermeável a fluidos. da camada acima: a camada lúcida. células cilíndricas que repousam sobre
que descamam continuamente. Essa cobertura serve como a membrana basal. É a camada
barreira hídrica da epiderme. responsável pela renovação da
epiderme.
Camada de queratina (camada
morta) atua como uma barreira
para proteger os tecidos
subjacentes contra lesões e
infecções.
Ao retardar a evaporação, os
óleos presentes nessa camada da
pele ajudam a manter a umidade
das camadas mais profundas,
mantendo a textura da pele suave
e flexível.
QUANTO SUAS CAMADAS (2/3) :
INTRODUTÓRIO.......................................
Derme
da epiderme, vasos linfáticos e
também os nervos e os órgãos
sensoriais a eles associados.
▪ Tela subcutânea
▪ Tecido celular subcutâneo
▪ Gordura subcutânea
▪ Hipoderme.
Hipoderme
PELOS
ANATOMIA DA PELE
▪ A pele é a estrutura que cobre o nosso organismo, tem uma extensão aproximada de 2m2 e constitui
15% do peso corporal, representando assim, o maior órgão do corpo.
▪ A pele é praticamente idêntica em todos os grupos étnicos, diferenciando-se
entre eles pela atividade dos melanócitos.
▪ Nos indivíduos de pele mais escura os melanócitos produzem mais melanina
que nos de pele clara, porém seu número é semelhante.
DISPONÍVEIS EM:
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/hipoderme/35947
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/derme-o-que-e-e-qual-sua-funcao/34549
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/epiderme/14209
https://pt.slideshare.net/justacosta/pele-14605915
INTRODUTÓRIO CARBOXITERAPIA DÓI?
A carboxiterapia é um tratamento que consiste na A dor da carboxiterapia está relacionada com a entrada do gás
aplicação de gás carbônico indolor (Anidro que provoca um pequeno descolamento da pele, o que gera um
Carbônico ou CO2) através de injeção hipodérmica pequeno desconforto. No entanto, a dor é passageira, e dura até
no tecido subcutâneo diretamente nas áreas 30 minutos, melhorando pouco a pouco, assim como o inchaço
afetadas para eliminar a celulite, estrias, gordura local. Além disso, a tolerância à dor é muito individual e para
localizada e também para eliminar flacidez da pele, algumas pessoas, o tratamento é perfeitamente tolerável.
isso porque o gás carbônico injetado estimula a
circulação celular e a oxigenação dos tecidos.
Carboxiterapia
Essa técnica possui diversas aplicações, quando aplicado no rosto, aumenta a produção de colágeno, já nas nádegas reduz a celulite, mas também combate a gordura
localizada, destruindo as células de gordura, podendo ser usado na barriga, flancos, braços e coxas. Para que se possa ter todos os benefícios promovidos pela
carboxiterapia e resultados duradouros, o procedimento deve ser realizado pelo dermatologista, Fisioterapeuta Dermatofuncional ou biomédico com habilitação em
estética.
PERDA DE CABELO: Capaz de favorecer o crescimento de novos fios de cabelo e o aumento do fluxo sanguíneo no couro cabeludo.
FEG- CELULITE: Elimina a gordura localizada por lesionar os adipócitos, favorecendo a sua queima, além de aumentar a circulação sanguínea e
drenagem linfática no local.
ESTRIAS: Alonga os tecidos do local e preenche a região com gás, estimulando a produção de colágeno.
GORDURA LOCALIZADA: Lesiona a célula de gordura, promovendo a sua retirada, e melhora a circulação sanguínea no local da injeção.
▪ Atua na microcirculação vascular do tecido conectivo, promovendo uma vasodilatação e um aumento da drenagem veno-linfática.
▪ Com a vasodilatação, melhora-se o fluxo de nutrientes, entre eles, as proteinases necessárias para remodelar os componentes da matriz extracelular e
para acomodar a migração e reparação tecidual.
EFEITO BOHR – Mecanismo de Ação
EFEITO •O efeito de Bohr é o mecanismo que explica a dissociação da Hemoglobina com o O2. Acontece da seguinte forma:
A Hemoglobina (HM) tem 240 vezes mais afinidade com o Gás Carbônico (CO2) do que com O2 que ela está
BOHR carreando. Logo, quando faz-se a aplicação de CO2 ocorre a dissociação da HM com o O2, fazendo com que a
mesma se aclope com CO2.
•Se a HM carreia o CO2, o O2 fica no local de aplicação então ali acontece uma
Promovendo assim Hiperoxigenação. Ocorrendo também, portante, a Nutrição do tecido e a
Liberação de Catecolaminas.
uma verdadeira ação • As Catecolaminas desencadeiam uma série de processos e um deles é a
lipolítica oxidativa. LIPOLÍSE (degradação de gordura), "fraturando" as moléculas de gordura
adipositas.
É o percurso do Cilindro até o Compreende pela extensão desde GRANDE: 30 x 13 EPIDERME: Vasodilatação
aparelho. o Conector até a Saída do Gás. DERME: Vasodilatação/Nutrição/Colágeno
O termo BIZEL se refere ao nome HIPODERME: Quebra de Gordura adiposa
que se dar a ponta da agulha.
A Drenagem é necessária para Garantia do CO2 em todo o
- A posição da agulha depende da
garantir que em todo o sistema Equimo.
área a ser tratada.
não tenha nenhum outro gás além
do Gás Carbônico – CO2. O Equimo é trocado somente
quando troca-se de pcte, parte do
corpo diferente do mesmo pcte,
não precisa drenar o Equimo.
APLICAÇÃO:
❖ A profundidade de aplicação do gás carbônico depende da finalidade do procedimento.
❖ Aplicações percutâneas buscam normalmente a oxigenação, vasodilatação, e produção de colágeno na pele;
❖ Áreas mais profundas como afecções no tecido adiposo, e também em comprometimentos musculoesqueléticos e doenças de caráter reumático obrigam o uso do
gás em maiores profundidades.
❖ Apesar da dificuldade em mensurar as camadas da pele, a epiderme apresenta espessura média de 0,07 a 0,12 milímetros e a derme uma espessura média de 1 a 2
milímetros, portanto em muitas aplicações, os planos Epidérmico e Dérmico se sobrepõem, parecendo formar um único plano.
PLANOS DE APLICAÇÃO:
❖ O primeiro plano tem como objetivo aumentar a oxigenação (potencialização do Efeito Bohr) e vasodilatação.
❖ O segundo plano objetiva o aumento da produção de colágeno.
❖ Terceiro plano tem como objetivo estimular a lipólise (degradação dos triglicerídeos) 4,5.
EX: CARBOXITERAPIA NO FEG
• Celulite é uma inflamação que ocorre nas células da pele causada pelo acúmulo de gordura no tecido adiposo.
• Essa inflamação resulta em formação de edema (acúmulo de líquidos) e fibrose (um tipo de tecido que se forma ao redor da inflamação, evitando que
ela se espalhe).
• Esses três fatores, gordura, fibrose e edema, são os grandes causadores da celulite. Para tratar essa inflamação é necessário um tratamento que
consiga agir nos 3 níveis.
ANOTAÇÕES:
EX: CARBOXITERAPIA NA GORDURA LOCALIZADA
ANOTAÇÕES:
EX: CARBOXITERAPIA NA OLHEIRA E “PAPADA”
ANOTAÇÕES:
RESPEITE SEMPRE OS PRINCÍPIOS DE
MOVIMENTOS DURANTE A EXECURSÃO:
◦ Movimentos Ascendentes
◦ Dentro pra fora
◦ Baixo pra cima
PASSO A PASSO:
1. Apresente-se ao paciente, é importante ter um contato cordial com o mesmo.
2. Antes de tocar na face do paciente, faça a assepsia de suas mãos.
3. Avalie a umidade da pele (Observar a porcentagem de Gordura e água).
4. Higienização Facial (Paciente que estiver com maquiagem deve-se fazer a retirada da
mesma com demaquilante ou água micelar)
5. Faz-se a Limpeza de pele usando Sabonete Líquido com movimentos de baixo para cima
e retirar a mesma com algodão em água destilada/natural/mineral.
6. Aplica-se o Esfoliante e espalha-se no rosto com movimentos circulares e faz a retirada
do mesmo com gases ou algodão embebedado com água natural.
7. Em seguida faz a aplicação do tônico para regular o PH da pele dando suaves batidinhas
(tamborilamento) com as pontas dos dedos para ativar a circulação sanguínea, deixe
secar naturalmente.
8. Para finalizar é importante a utilização de Hidratante e Protetor Solar para para hidratar
e proteger a pele do paciente contra manchas e queimaduras por possível exposição ao
sol.
9. Despeça-se do seu paciente e oriente quantos aos cuidados que o mesmo deve
continuar a realizar.
Divisões Anatômicas do Sistema Nervoso
SISTEMA NERVOSO – é a parte do organismo que transmite sinais entre as suas diferentes partes e coordena as suas ações voluntárias e involuntárias. Processa e
Armazena informações. Funcionalidade fisiológicas. Comportamentais.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: É o elemento do SN que está protegido pelo Esqueleto Axial (Crânio e Coluna vertebral).
➢ CÉREBRO: Processa informações. Controla os Hemisférios DIREITO (Controla o lado esquerdo- Criatividade) e ESQUERDO (Controla lado direito – Razão).
✓ Telencéfalo
✓ Diencéfalo OBS: Todas as partes do
encéfalo e da medula estão
➢ CEREBELO: “Pequeno cérebro”. Controle do Equilíbrio. envolvidas por três membranas de
tecido conjuntivo - as meninges,
➢ TRONCO ENCEFÁLICO: Responsável por conectar o Cérebro à Medula Espinhal. Controle das Funções vitais. membranas protetoras.
• MEDULA ESPINHAL: É protegida a partir da Primeira Vértebra (Atlas). Transmitir informações a partir
do SNP ao Encéfalo.
SISTEMA NERVOSO PERIFERÉRICO:
OBS: Os Nervos Espinhais
se ramificarão e se tornarão
• NERVOS: São estruturas de Tecidos Nervosos que irão se ramificar a partir do SNC. o que chamamos de PLEXOS.
1- Cervical
➢ ESPINHAIS: Temos 31 pares de Nervos Espinhais. São aqueles que tem origem na Medula Espinhal. 2- Braquial
Emergem da região Cervical, Torácica, Lombar, Sacral e Coccígea. 3- Lombar
4- Sacral
➢ CRANIANOS: Temos 12 pares de Nervos Cranianos. Eles saem a partir do Encéfalo, a maioria deles do Tronco Encefálico e apenas 2 pares de Nervos
Cranianos tem origem no Cérebro.
• GÂNGLIOS SN Autônomo corresponde a uma divisão do SNP. O SNA é a parte do SNP que tem dilatações chamadas de GÂNGLIOS. Nestes Gânglios temos as
junções de Neurônios que são chamadas de Sinapses.
OBS:
A primeira parte que fecha do Tubo Neural, no Embrião com 25 dias de vida (em média), é sua parte Central.
Logo após fecha-se a parte Superior e em seguida a parte Inferior.
QUANDO ESTÃO AINDA ABERTOS, são chamados de NEUROPOROS ou NEURÓPOROS.
Os somitos são estruturas epiteliais transitórias que se formam nas primeiras etapas do desenvolvimento embrionário dos vertebrados. A sua formação cuidadosamente
controlada no espaço e no tempo é fundamental para a correta formação da coluna vertebral, dos músculos esqueléticos do corpo e da organização segmentar do sistema
nervoso periférico. Somito são corpos cubóides formados pela divisão da mesoderma paraxial que foi formada pela transição epitélio mesênquima realizada pelo epiblasto
(posterior ectoderme).
Também denominada de metâmeros ou provértebras é um conjunto de massa mesodêrmica disposta de forma regular ao longo dos dois lados do tubo neural do embrião.
São blocos de células resultantes da segmentação da massa mesodermica dorsal,embora todos os somitos pareçam iguais,originam-se de diferentes estruturas nas
diversas partes do organismo.
PERÍODO SOMÍTICO:
Formando-se aos pares, sua quantidade é um marcador importante para determinar a idade do embrião. Apresentam-se inicialmente na região occipital e a cada novo par
de somitos, estes irão originar-se em direção céfalo caudal. As células dos somitos apresentarão diferenciações estruturais que determinarão sua função no embrião:
Esclerótomo (originará as vértebras e costelas), o Miótomo (músculos) e Dermátomo (pele).
REFERÊNCIA:
1. Moore, Keith L.; Persaud, T. V. N., Embriologia Básica 7ª edição
Embriologia do Sistema Nervoso - Central e Periferico
1. ECTODERMA: Dar origem à Epiderme e seus anexos que reagem ao meio externo. E o SISTEMA NERVOSO, originando: Cérebro, medula, nervos e gânglios nervosos.
2. MESODERMA: Dar origem aos Músculos e Ossos.
3. ENDODERMA: Sendo ele o FE mais interno, logo, dá origem ao Órgãos Internos.
EX: As Vísceras abdominais, Torácicas e o Esqueleto Axial como um todo.
A PARTIR DA SEGUNDA SEMANA EMBRIONÁRIA:
O ECTODERMA forma uma estrutura chamada: Placa Neural onde começa a ter a diferenciação das Células Tronco em Células Nervosas.
OBS:
: São DOZE pares, ou seja, doze nervos cranianos do Lado Esquerdo e doze no Lado direito. Faz-se a contagem destes Nervos de anterior
para posterior.
PS.: (III ao XII: TODOS TEM ORIGEM, nos Núcleos do TRONCO ENCEFÁLICO).
Capta o nosso olfato. Atravessa a Lâmina crivosa do osso Etmoide, que fornece o teto da cavidade nasal.
Capta a visão/luz.
Este inerva o Músculo Oblíquo Superior. “Trocléa = Polia” e no músculo O.S existe uma polia em cima dele. Feito para movimentos dos olhos
V. TRIGÊMEO – Misto
1- OFTALMO: Inerva os Olhos e parte da região frontal até a parte mediana da cabeça. Confere à inervação Sensitiva.
2- MAXILAR: Da ponta superior do Nariz até o Lábio Superior, esta inervação Sensitiva é conferida pelo Ramo Maxilar. EX: Arcada dentária Sup.
3- MANDIBULAR: Na região mandibular é o ramo mandibular que confere a esta sensibilidade, tanto na parta externa e interna. EX: Cavidade oral.
PS.: O nervo trigêmeo ainda participa da SENSIBILIDADE dos dois terços anteriores da língua, ou seja, sensibilidade ao calor/frio/tato/pressão/dor.
(Paladar não compete a este).
Recebe este nome porque ele inerva o Músculo Reto Lateral, sendo o mesmo responsável para realizar os movimentos laterais dos OLHOS
(Movimentos de Abdução).
(Quando há paralisia facial, lógico, tenho a paralisia do Nervo Facial e um Hemisfério do rosto ficará paralisada e a outra continua normal, porque a
inervação motora dos músculos da expressão é conferida pelo Nervo Facial.)
INERVAÇÃO MOTORA: Inerva os Músculos da Faringe, que são de suma importância na Deglutição.
X. VAGO – Misto
INERVAÇÃO MOTORA: A parte mais importante deste é a parte Eferente Visceral. Irá inervar as vísceras, que ficam fora do crânio.
PS.: O nervo Vago é a porção parassimpática da inervação das Vísceras Abdominais e Torácicas (Coração – Intestino – Estômago e entre outros).
INERVAÇÃO SENSITIVA: É referente à inervação dos Músculos Faringe facilitando a Deglutição e Músculos da Laringe facilitando a Fonação.
INERVAÇÃO MOTORA: Inerva os Músculo Esternocleidomastodeo (Movimento do pescoço) e Trapézio (Movimento dos ombros).
SUA ORIGEM: É um pouco diferente porque sua Origem se dá Núcleos no Bulbo e também se dá de C1 a C5, somente no corno Anterior da Medula.
(Diferente porque Nervos espinhais típicos eles têm uma raiz anterior e posterior para formar o nervo, aqui no caso Acessório só tem origens de C1 a C5, no
corno Anterior, além do Bulbo.)
INERVAÇÃO MOTORA: Relacionada com a musculatura intrínseca da língua. Também inerva Músculos Faríngeos (Deglutição) e Músculos da Laringe
(Fonação).
CONCEITOS IMPORTANTES:
▪ ESPAÇO MORTO: É a parte do Sistema Nervoso que não
está envolvido no processo de Trocas Gasosas.
▪ VENTILAÇÃO: É o processo que do ar que entra e sai do
pulmão.
▪ PERFUSÃO: É o Processo no qual o sangue venoso, chega
aos capilares alveolares.
▪ DIFUSÃO: É o processo em que o O2 do ar contido nos
alvéolos é passado ao sangue no mesmo momento que o
CO2 contido no sangue passa para os alvéolos.
ETRANSPORTE DE O2 - PROCESSO DE ENTRADA DE VENTILÇAO NO NOSSO ORGANISMO ATÉ OS NOSSOS TECIDOS
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
✓ Quando o oxigênio adentra de fato nas vias aéreas e percorre todo o espaço aéreo
até chegar nos tecidos, adentra em torno de 150 mmHg.
✓ Adentra 150 mmHg, porém só chega no Alvéolos em torno de 100 mmHg.
✓ Por este motivo, em análises de GASOMETRIA, o valor de PaO2 é de 80 - 100mmHg.
• EXISTEM 2 PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELA PERCA DESSE OXIGÊNIO: Dependo do consumo de O2, com pouca variação em condições de repouso.
• Temos sempre uma pressão de PO2 à entrar, como também temos uma pressão de PCO2 para sair, processo de DIFUSÃO.
• Processo de DIFUSÃO vai sempre de um meio de MAIOR PRESSÃO, para um meio de MENOR PRESSÃO.
• A quantidade destas pressões correspondem ao nível de necessidade corporal ( REPOUSO X MOVIMENTO ).
VALORES NORMAIS
• PO2 = 150 mmHg (que adentra em nosso organismo) e chega em nossos tecidos, em fases @ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
iniciais com 100 mmHg.
• PCO2 = 40 mmHg
OU SEJA,
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
HIPOXEMIA
- Diminuição de O2 no sangue.
CAUSA:
▪ HIPOVENTILAÇÃO: É a relação da < PO2 e o > PCO2, devido esse aumento, também vai > FR, afim de eliminar o Co2.
▪ LIMITAÇÃO DA DIFUSÃO
▪ SHUNT INTRAPULMONAR
▪ DESEQUILÍBRIO ENTRE A VENTILAÇÃO-PERFUSÃO
SUAS ANOTAÇÕES:
INTRODUTÓRIO ÓRGÃOS COMPONENTES DO
SISTEMA EM ORDEM SISTÊMICA:
O sistema respiratório é o conjunto dos órgãos
responsáveis pela absorção do oxigênio do ar pelo 1- NARIZ
organismo e da eliminação do gás carbônico 2- CAVIDADE NASAL
retirado das células. 3- FARINGE
4- LARINGE
Ele é formado pelas vias respiratórias e pelos 5- TRAQUÉIA
pulmões. Os órgãos que compõem as vias 6- BRÔNQUIOS
7- BRONQUÍOLOS
respiratórias são: cavidades nasais, faringe, laringe,
8- ALVÉOLOS
traqueia e brônquios.
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
• É PREDOMINAMENTE um órgão
NARIZ CARTILAGINOSO, porque a
cartilagem tem uma semi rigidez,
importante no processo de troca
CAVIDADE gasosa, pois os pulmões e as vias
ALVÉOLOS
NASAL aéreas trabalham com diferenças de
pressões e essa diferença de pressão
poderia fazer com que essas vias
aéreas colabassem, fazendo com que
as mesmas se juntassem.
DIVIDIDO EM 3 PARTES:
1- NASOFARINGE: Sistema Respiratório
TRAQUÉIA
2- OROFARINGE: Sistema Digestório
• LARINGE: Também chamada de
LARINCOFARINGE, onde tem as pregas
vocais/cordas vocais que fica numa
região chamada de GLOTE.
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
ENTENDENDO O TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR:
• TRAQUÉIA: Carregada de anéis, afim de evitar que a mesma feche durante nossa respiração.
• CARINA: É o local seguido da Traquéia, onde a mesma se bifurca. Tal bifurcação vai dar origem ao BRÔNQUIO PRINCIPAL DIREITO e ao BRÔNQUIO PRINCIPAL
ESQUERDO, que vão carrear o ar aos pulmões.
• BRÔNQUIOS PRINCIPAL (Primário):
- SEGUNDA RAMIFICAÇÃO (BRÔNQUIO LOBAR ou Brônquio secundário) -
- TERCEIRA RAMIFICAÇÃO (BRÔNQUIO SEGMENTAR ou Brônquio Terciário): A partir desses, irão se
ramificando e ficando cada vez menores, se ramificando em mais de 50 vezes, formando, portanto, os:
• BRÔNQUÍOLOS: corresponde a cada uma das ramificações terminais dos brônquios.
• ALVEÓLOS: É a porção terminal do Sistema Respiratório, local onde o oxigênio será absorvido e o Gás
Carbônico vai ser eliminado (Processo chamado de HEMATOSE)
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
1- VIAS AÉREAS:
2- OS ALVÉOLOS PULMONARES:
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
• Também chamado de ÁREA DE TROCA GASOSA. Somente nos Alvéolos que iremos de
fato, reter o oxigênio do ar ambiente e liberar o gás carbônico para o ambiente.
VIAS AERIAS EM TROCA GASOSAS
• A quantidade de ar que fica dentro do alvéolo no momento da expiração é ideal para ele não colabar, que é o PRODUTO FINAL EXPIRATÓRIO (PIP fisiológica) +
VOLUME RESIDUAL
• COMO OCORRE A CIRCULAÇÃO SANGUINEA:
1- O sangue rico em gás carbônico chega nos alvéolos, para ser trocado pelo sangue rico em O2 afim de carrear esse oxigênio para nutrir os tecidos.
2- As veias vêm lá da ARTERIA PULLMONAR, chega na região de alvéolos, vem, portanto, rica em CO2, logo, faz-se a troca de CO2 por O2.
3- Volta-se pela VEIA PULMONAR e vai desemborcar no Átrio Esquerdo, para jogar o sangue para os tecidos e realizar a GRANDE CIRCULAÇÃO que rica de O2.
• O ATO DE RESPIRAR: Não acontece de forma passiva, somente de alteração pressórica e alterações de volume corrente, o mesmo também
sofre um controle do nosso SNC e SNP, quando ocorre a unificação destes dois comandos oriundos do SNC e SNP, ele vai comandar o:
o CONTROLE QUÍMICO,
o BOMBA MUSCULAR (O DIAFRAGMA, músculo principal da respiração. Temos também, a musculatura acessória que são os Músculos
intercostais internos e externos).
o VIAS AEREAS que são compostas por um agrupamento mucociliar, que é uma mucosa rica em cílios, que além de serem responsáveis por
movimentos que melhore o fluxo desse ar, são responsáveis por limpar, purificar e umidificar esse ar. Também controlado pelo SNC.
o PERFUSÃO é a irrigação sanguínea, essencial no processo de carrear o sangue até a região de capilares para que esse sangue faça a
limpeza em nosso organismo, levando o dióxido de carbono e receber o oxigênio e por meio deste sangue oxigenado, ele ir nutrir os
tecidos.
• CENTRO RESPIRATÓRIO: É a respiração voluntária e regulada pelo córtex, e a respiração automática pelos centros respiratórios BULBO e
da PONTE.
o Donde saíram os principais nervos que vão inervar os músculos respiratórios, NERVO FRÊNICO (Diafragma) e NERVO INTERCOSTAIS
(Musculatura acessória: Intercostais internos e externos, ECOM, escaleno, peitoral).
o Além disso, existem vários RECEPTORES que enviam informação para os centros respiratórios tais como: Quimiorreceptores,
mecanorreceptores e outros periféricos, que se encontram tanto nas fibras musculares, quanto nas paredes do pulmão. Detectando a
presença de líquido, rigidez, secreção, elasticidade pulmonar, logo são sensitivos e consequentemente manda a informação ao SNC.
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
COMPONETES SNC – CENTRO DE COMANDO RESPIRATÓRIOS
• PONTE (Centro respiratório de maior comando, no qual manda-se a informação ao:
• BULBO que se encontra a Zona Inspiratória e Expiratória e as vias: VIA EXPIRATÓRIA
e VIA INSPIRATÓRIA, que recebem as informações que são captadas através
do SNP, que se encontram no pulmão, sejam eles da ação muscular, seja da
parede do pulmão, seja da captação de presença de algum corpo estranho.
• MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
INSPIRAÇÃO:
▪ Diafragma
▪ Intercostais externos
▪ Escalenos
▪ Esternocleidomastodeo
▪ Trapézio fibras superiores
EXPIRAÇÃO:
▪ Reto abdominal
▪ Transverso abdominal
▪ Oblíquos
▪ Intercostais internos
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
SUAS ANOTAÇÕES:
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA