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@ESTUDA.

FISIOTERAPEUTA

INTRODUÇÃO
A principal função do SISTEMA CIRCULATÓRIO é transportar
nutrientes, sais minerais, gases e metabolitos através da circulação
do sangue por todo o corpo. A circulação é realizada por meio da
ação de contração e relaxamento que o coração realiza, no qual
chamamos esses momentos de sístole e diástole. Já os vasos
sanguíneos como artérias, veias, capilares e vênulas são as vias por
onde o sangue circula.

CICLO CARDIÁCO
SISTOLE (ATRIAL E VENTRICULAR) = CONTRAÇÃO
DIASTOLE (ATRIAL E VENTRICULAR) = RELAXAMENTO
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

COMPONENTES:
Podemos considerar alguns componentes do sistema
circulatório, como por exemplo, as seguintes estruturas:

• Coração
• Artérias
• Veias
• Capilares
• Arteríolas
• Vênulas
• Sangue arterial
• Sangue venoso

O CORAÇÃO
O coração é uma bomba muscular contrátil propulsora, de
músculo estriado cardíaco, com contração involuntária,
prolongada e rítmica.
O mesmo contém células auto excitatórias e condutoras,
realizando, portanto, o marca-passo cardíaco.
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VASOS SANGUINEOS
São tubos por onde o sangue passa. Os três principais
tipos de vasos sanguíneos são:
✓ ARTÉRIAS
✓ VEIAS
✓ CAPILARES.

ARTÉRIAS
São vasos que levam o sangue, a partir do coração, para
os órgãos e tecidos do corpo. Nesses vasos, o sangue
corre em alta pressão. As artérias ramificam-se em
arteríolas.

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VEIAS
CAPILARES Os capilares sanguíneos convergem para as chamadas
São vasos sanguíneos muito delgados que vênulas, as quais convergem para as veias. As veias são os
garantem a troca de substâncias entre o vasos que garantem que o sangue retorne ao coração.
sangue e os tecidos do corpo. Nesses vasos, o sangue corre em baixa pressão e para
evitar o refluxo do sangue as veias são dotadas de valvas.
FUNÇÃO DOS ÁTRIOS
Tem grande função de reservatório (70% do sangue que
chega aos átrios, vai diretamente para os ventrículos sem
a necessidade de contração. Logo após, em sua Contração
Atrial de fato, será ejetado os 30% restantes.

VENTRÍCULOS
Os ventrículos são cavidades inferiores, fazendo conexão @ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
com as artérias. Ademais, são estruturas de contração
forte, por isso a sua parece muscular é maior em relação à
parede muscular dos átrios.

VÊNULAS
Uma vênula ou vénula é um pequeno vaso sanguíneo que
faz o sangue pobre em oxigênio retornar dos capilares para
as veias
SANGUE VENOSO
O SANGUE QUE CIRCULA NAS ARTÉRIAS PULMONARES É DENOMINADO VENOSOS, POBRE EM OXIGÊNIO E RICO EM DIÓXIDO DE CARBONO.

✓ O sangue venoso segue a parte venosa da Grande circulação até atingir no coração a aurícula direita, o ventrículo direito, as artérias, arteríolas e
capilares pulmonares.

As células do organismo consomem oxigênio no processo de obtenção da energia necessária para seu funcionamento. Quando o sangue rico em oxigênio
(arterial) passa pela proximidade destas células, o oxigênio atravessa a membrana capilar, por difusão e passa àquelas células. A menor quantidade de
oxigênio muda as características físicas do sangue, passando o mesmo de vermelho vivo para uma tonalidade vermelho escuro. Nos alvéolos pulmonares o
oxigênio do ar respirado, novamente por difusão, passa ao sangue, transformando-o em sangue arterial.

• A principal célula sanguínea envolvida é a hemácia. A principal proteína envolvida é a hemoglobina.

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SANGUE ARTERIAL
O sangue arterial circula pelas veias pulmonares e pelas artérias
sistêmicas. O termo sangue arterial não significa sangue que circula
nas artérias, mas sim sangue rico em oxigênio.
✓ O sangue arterial segue a parte venosa da pequena circulação
até atingir, no coração, o átrio esquerdo, o ventrículo
esquerdo, as artérias, arteríolas e capilares sistêmicos. Nestes
últimos, o oxigênio do sangue arterial, por difusão, passa
às células do organismo. Somente os capilares fazem essa troca
com as células, as artérias e arteríolas são muito espessas para
tal difusão.
SEQUÊNCIA DOS EVENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS DURANTE UM ÚNICO BATIMENTO CARDIÁCO
(EM CINZA) - FASES DE CONTRAÇÃO VENTRICULAR

• O CORAÇÃO é uma bomba propulsora que bombeia o sangue de 60 a 100 vezes por minuto, o que faz com que traga nutrição sanguínea para todos os nossos tecidos.

FASE 1 - RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO VENTRICULAR: FASE 3 - EJEÇÃO VENTRICULAR LENTA:


O início do CICLO CARDÍACO se dá quando os átrios estão em DIÁSTOLE (“se enchendo” – o músculo Ocorre quando parte do sangue dos átrios já passou aos ventrículos
cardíaco está relaxado), os ventrículos acabaram a SÍSTOLE (contração do músculo cardíaco e ejeção do e com isso a pressão atrial reduziu um pouco e a pressão ventricular
sangue) e as válvulas atrioventriculares estão fechadas. aumentou um pouco (30% de fluxo sanguíneo- ejetado durante a
sístole atrial) .
Como os ventrículos acabaram a sístole agora, a pressão ventricular é muito baixa. Já os átrios estão se
enchendo de sangue, e então a pressão atrial está aumentando. Essa fase é chamada de RELAXAMENTO - Então o sangue passa mais lentamente para os ventrículos, com
ISOVOLUMÉTRICO VENTRICULAR. ação das válvulas tricúspide e mitral
- Este momento ocorre antes dos picos de pressão sistólica aórtica.
- Portanto, ocorre Diástole ventricular, onde se abrem as válvulas tricúspide e mitral e se fecham as
semilunares. - Seu término ocorre com o final da ejeção ventricular.

FASE 2- EJEÇÃO VENTRICULAR RÁPIDA:


A SEGUNDA E A TERCEIRA FASE correspondem
- Consiste no momento que as válvulas semilunares se abrem, ocasionando o aumento da pressão ao enchimento ventricular passivo e são
ventricular devido ao recebimento de grande fluxo sanguíneo dos átrios, devido ao fato que a pressão responsáveis por cerca de 70% do volume
atrial está sendo maior que a pressão ventricular. Ocorrendo então, um enchimento passivo. ventricular.
- E ocorre a abertura das válvulas tricúspide e mitral, ocorrendo, portanto, o início da diástole
ventricular.
- Nesse momento ocorre a ejeção de uma grande quantidade do débito sistólico (cerca de 2/3).
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FASE 4 – SISTOLE ATRIAL FASE 5 – FIM DA DIÁSTOLE VENTRICULAR
Após a terceira fase, a pressão ventricular e atrial se iguala, não Agora, já passados os 100% do volume sanguíneo para os ventrículos, a pressão
havendo, portanto, gradiente de pressão e consequentemente não há ventricular é maior que a pressão atrial (já que o átrio ejetou todo seu sangue para os
também enchimento passivo. ventrículos).

Então, na quarta fase do ciclo cardíaco, os átrios entram em sístole, O sangue, por gradiente de pressão, tende a querer voltar para os átrios, já que vai do
para ejetar os 30% restantes para o ventrículo. local de maior pressão para o de menor pressão. Porém, as válvulas atrioventriculares
se fecham, e o sangue que tentava voltar para os átrios “bate” nas válvulas e gera
então a primeira bulha cardíaca (B1) – o “TUM”. Essa fase (5ª) é o fim da diástole
ventricular.

FASE 6- CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA VENTRICULAR


- É o momento inicial da contração ventricular, o ventrículo se encontra cheio de sangue,
e precisa ejetá-lo. mas, para isso precisa vencer a pressão das artérias aorta (ventrículo
esquerdo) e pulmonares (ventrículo direito). então, os ventrículos realizam a contração
isovolumétrica ventricular.

- O volume ventricular é constante nessa fase pois as válvulas semilunares ainda estão
fechadas, sendo seu objetivo: vencer a pressão arterial e abrir as válvulas semilunares
(aórtica e pulmonar).

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FASE 8- TÉRMINO DA SÍSTOLE VENTRICULAR


- Com a ejeção, na fase do término da sístole ventricular, a pressão ventricular
reduz, enquanto a pressão aórtica aumenta. Devido ao gradiente de pressão FASE 7- FASE DE EJEÇÃO, O DÉBITO SISTÓLICO
as válvulas semilunares se fecham, e ocorre então a segunda bulha cardíaca - Após a abertura das válvulas semilunares, tem início a ejeção, onde os ventrículos
(B2) – o “ TÁ”. ejetam o sangue, para artéria aorta e para as artérias pulmonares.
INTRODUTÓRIO FISIOTERAPEUTA
É importante conhecermos o desenvolvimento motor
O desenvolvimento neuropsicomotor normal para conseguir diagnosticar anormalidades e
(DNPM) é definido como um processo entrar com a intervenção adequada.
de mudanças no comportamento
motor de um indivíduo e que está
interligado com a idade.

Desenvolvimento
POR QUE É TÃO IMPORTANTE AO RN?

Quando o RN nasce o seu SNC ainda não


está completamente desenvolvido e em
Neuropsicomotor - 1 a 8
consequência disso a criança é
totalmente dependente de outrem.
anos:
FATORES DESENCADEANTES

A partir da estimulação sensorial e


1. Baixo peso ao nascer.
motora, se manterá em constante 2 Distúrbios cardiovasculares, respiratórios e neurológicos.
evolução, consequentemente, auxiliando 3. Infecções neonatais.
também no seu processo de 4. Desnutrição.
aprendizagem.
5. Baixas condições socioeconômicas.
6. Nível educacional precário dos pais.
7. Prematuridade.
8. Exploração do Ambiente.
9. Estímulo Externos.
O QUE DEVEMOS OBSERVAR EM CADA FASE?

RECÉM-NASCIDO 1 MÊS................................................ 2 MÊS................................................ 3 MÊS................................................


- Vê bem mas só tem um alcance de 15 - Foca objetos a 25 cm de distância. - É capaz de levantar a cabeça sozinho - Em posição prona (barriga para
a 20 cm. Esta é a distância entre o durante mais tempo, quando deitado baixo), já pode usar os braços para
peito e o rosto da mãe. - Já não tem a persistência do reflexo de barriga para baixo. suportar o peso do tronco e levantar
de preensão, isto é, nem sempre fecha totalmente a cabeça.
- Tem o sentido do olfato os dedos quando é estimulado na - Ao ser colocado sentado, o bebé já
completamente desenvolvido. palma da mão. consegue manter a cabeça estável por - Ao ser estimulado a sentar a cabeça
algum tempo. já fica alinhada ao corpo.
- Ouve desde os 5 meses de gestação. - Toda a musculatura está mais forte,
É possível avaliar a sua reação aos sons por isso vai notar mais controle no - Conta com o reflexo preensão palmar
com testes simples e estimulação posicionamento da cabeça e e segura objetos.
adequados. A avaliação da sua capacidade de movimentação, mas
capacidade auditiva é mais correta se ainda não há controle total.
for feita quando a criança já fala.
- Distingue entre o claro e o escuro,
- Ainda não tem controlo da cabeça, já mas não as cores.
pode mexer os braços ao acaso e se
mantém em na postura de flexão ainda
como estava no útero.

4 MÊS................................................ 5 MÊS................................................ 6 MÊS................................................ 7 MÊS................................................


- Consegue sentar-se se devidamente - Tem cada vez mais força nos - Utiliza os membros para se - Senta com apoio.
apoiado. membros e já começa levar os pés a movimentar, rolando para trás e para
boca. frente. - Engatinha
- Tem controle completo sobre a - Suporta grande parte do seu peso nos
cabeça e usa-o para explorar o mundo - Movimentos são mais coordenados. membros superiores e inferiores. - Pega de 3 Dedos (Polegar + 2)
à sua volta, olhando para ambos os Inicia o controle de tronco. - Senta-se sem apoio por um curto
lados. período de tempo. - Brinca com os pés e brinquedos.
- Consegue alcançar e agarrar o que
- Na posição prona começa a elevar-se quer ou a posicionar-se no chão para
com apoio das mãos e dos braços e brincar.
vira a cabeça. - Transfere objetos de uma mão para a
outra.
- A ação de pegar objetos já é mais - A visão e a coordenação olho/mão
desenvolvida, sendo possível manter o encontram-se próximas da do adulto.
brinquedo em mãos por mais tempo.
8 MÊS................................................ 9 MÊS................................................ 10 MÊS................................................ 11 MÊS................................................
- Tem mais controle sobre os seus - Senta-se por iniciativa própria.
movimentos explorando melhor o
ambiente. - Domina alguns movimentos finos,
como a pinça com os dedos e o
- É capaz de se sentar sem apoio e de polegar.
se movimentar com bom equilíbrio.
- Consegue gatinhar e andar agarrado
às coisas. Nem todos os bebes
gatinham, o que não significa atraso no
desenvolvimento, e sim, que apenas
pulou esta etapa.

12 MÊS................................................
- Caminha, agarrado, de mão dada ou
independentemente, porém, esta
etapa pode variar de uma criança para
outra. ANOTAÇÕES:
- Consegue escolher, segurar, pôr ou
tirar brinquedos de uma caixa.

- Pinça fina bem definida e já consegue


segurar uma caneta e arrisca alguns
rabiscos.
12 a 15 meses 26 a 24 meses 2 anos
HABILIDADE MOTORAS GROSSAS HABILIDADE MOTORAS GROSSAS HABILIDADE MOTORAS GROSSAS

- Anda sem apoio; - Agacha-se brincando; - Anda de triciclo;


- Marcha rápida; - Sobe e desce escadas dando uma das mãos com - Anda para trás;
- Anda para trás; ambos os pés no degrau; - Anda nas pontas de pés;
- Anda para os lados; - Dá impulso para andar sobre os brinquedos com - Corre sobre os dedos do pé;
- Inclina-se para olhar entre as próprias pernas; rodas; - Sobe e desce escadas alternado os pés;
- Arrasta-se ou vai puxando para subir escadas; - Chuta bola; - Apanha bolas grandes;
- Atira a bola em posição sentada. - Atira a bola para a frente; - Pula em um só pé.
- Apanha brinquedos do chão sem cair.

HABILIDADE MOTORAS FINAS


HABILIDADE MOTORAS FINAS HABILIDADE MOTORAS FINAS
- Marca o papel com o lápis;
- Constrói torres usando cubos; - Dobra papel; - Gira maçaneta;
- Vira um pequeno recipiente para tirar o - Empilha seis cubos; - Abre e fecha garrafas;
conteúdo. - Copia traços verticais e horizontais com lápis; - Abotoa botões grandes;
- Segura o lápis entre o polegar e os dedos. - Usa tesouras infantis com ajuda;
- Resolve quebra-cabeças de 12 a 15 peças;
- Dobra papel ou roupas.
Idade Pré-escolar (3 a 4 anos) Idade Inicial Escolar (5 a 8 anos) ANOTAÇÕES:
HABILIDADE MOTORAS GROSSAS HABILIDADE MOTORAS GROSSAS

- Atirar bolas a 3 metros; - Pula alternando os pés;


- Anda sobre uma linha por 3 metros; - Galopa;
- Pula 2-10 vezes em um só pé; - Brinca de amarelinha;
- Salta a uma distância de até 60 cm; - Pula com ritmo e controle (pula cordas);
- Pula obstáculos de até 30 cm; - Bate em bola grande;
- Atira e pega bolas pequenas; - Chuta bola com maior controle;
- Corre com rapidez e evita obstáculos. - MMII crescem mais do que o tronco,
permitindo maior velocidade e alavancagem.

HABILIDADE MOTORAS FINAS HABILIDADE MOTORAS FINAS

- Controla o lápis com mais eficiência; - Mão preferencial evidente;


- Copia círculos ou cruzes; - Escreve bem, começando a aprender a letra
- Combina cores; cursiva;
- Corta com tesoura; - Capaz de abotoar pequenos botões.
- Desenha figuras humanas reconhecíveis, com
cabeça e MMSS e MMII;
- Desenha quadrados;
- Pode demonstrar preferência por uma das
mãos.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

O RN irá mudar a partir desse processo, da condição de total dependência do seu cuidador para a independência, pois esse desenvolvimento ajuda a
criança a conhecer e a controlar o seu próprio corpo e com isso ele estará mais apto a explorar o mundo em que vive. E para que esse processo ocorra com
êxito utilizam-se vários recursos, em especial a ESTIMULAÇÃO PRECOCE (EP), que ajuda a desenvolver a criança de acordo com a fase em que ela se encontra.
A EP pode ser aplicada por meio de atividades e exercícios de estimulação e, é importante, que estas atividades sejam aplicadas de forma agradável, tanto
para a criança quanto para os pais, pois desta forma estão dando carinho e criando um ambiente propício à estimulação que vai ajudar a desenvolver as
capacidades do RN como as percepções sensoriais, movimentos normais, comunicação, socialização e a capacidade de raciocínio, e irá auxiliar na prevenção
de possíveis problemas no desenvolvimento da criança. O afeto da família e da escola e de todos os adultos que participam da vida da criança é de grande
importância não só para o seu DNPM, mas também será importante para o seu desenvolvimento psicoafetivo.

A Fisioterapia atua no desenvolvimento infantil utilizando de técnicas no tratamento de pacientes neonatais, lactentes e pediátricos. A atuação segue
sobre as crianças que apresentarem alguma alteração nas fases do desenvolvimento citadas anteriormente, estimulando-as de forma a igualar o
desenvolvimento motor a idade da criança. Para isso usa de terapias lúdica e objetos como bola, bola feijão, bastão, bambolê e até mesmo brinquedos para
prender a atenção da criança e estimulá-la a fazer a postura ou movimento necessário para o tratamento.
DISPONÍVEIS EM:

https://www.passeidireto.com/arquivo/49766722/tabela-de-desenvolvimento-neuropsicomotor

https://m.shopfisio.com.br/blog/desenvolvimento-motor-normal

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INTRODUTÓRIO QUAIS OS PESOS IDEAIS?
O Método Canguru é um modelo de PARA INICIAR O MÉTODO:
assistência ao RN prematuro e sua 1.600 g
família, internado na Unidade de
Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN), PESO OBJETIVO COM O MÉTODO:
voltado para o cuidado humanizado 2.500 g
que reúne estratégias de intervenção
biopsicossocial.

Método Canguru

O QUE É A POSIÇÃO CANGURU? PROCEDIMENTO

Consiste em manter o RN de baixo O contato é direto da pele


peso em contato pele a pele, na do bebê com a pele da mãe.
posição vertical, junto ao peito dos
pais ou de outros familiares, de forma O bebê deve ficar somente
gradativa. com fraldas, meias e gorro.
PS. Inicialmente os pais tocam seu
filho, para depois colocá-lo
na posição canguru.
POR QUE É TÃO IMPORTANTE AO RN?

AUMENTO DO • Evita longos períodos sem estimulação


VÍNCULO
MÃE-FILHO
sensorial;
QUALIDADE NO • Favorece maior frequência, precocidade e
ESTÍMULO AO
DESENV. duração da amamentação;
ALEITAMENTO
NEUROPSICOM
OTOR
MATERNO
• Proporciona maior competência e amplia a
confiança dos pais no manuseio do seu filho
de baixo peso, mesmo após a alta hospitalar;
• Reduz o número de RN’s em unidades de
MELHOR
cuidados intermediários devido à maior
RELACIONAME
GANHO DE rotatividade de leitos;
NTO DA
FAMÍLIA COM A PESO • diminui a permanência hospitalar.
EQUIPE
• Incentivando a presença constante da mãe
junto ao recém-nascido, e o contato precoce
com seu filho.
• Diminuição do choro.
• Estimulação sensorial positiva.
• Estudos realizados em hospitais que praticam
MAIOR DIMINUIÇÃO o MC demonstraram que o volume de leite
CONFIANÇA DO TEMPO DE
DOS PAIS SEPARAÇÃO diário é maior nas mães que realizam o
contato pele a pele com seu bebê.
• É sabido, também, que as mães que fazem o
contato pele a pele mantêm a amamentação
de seus bebês por mais tempo.
MELHOR DIMINUIÇÃO
CONTROLE DA INFECÇÃO
TÉRMICO HOSPITALAR
DIMINUIÇÃO
DO ESTRESSE
E DOR
O MÉTODO CANGURU TAMBÉM PERMITE QUE OS PAIS TENHAM UMA MAIOR PARTICIPAÇÃO NOS CUIDADOS NEONATAIS.

OCORRE EM 3 ETAPAS:

Primeira Segunda Terceira


- Inicia no pré-natal na gestação de alto risco, - Nesta etapa o bebê permanece de maneira - É a etapa em que o bebê vai para casa e é
e, após, na internação do recém-nascido contínua com sua mãe e a posição canguru deve acompanhado, juntamente com sua família, no
prematuro na Unidade Neonatal. ser realizada o maior tempo possível. ambulatório e/ou em casa até atingir o peso de
2.500 g.
- Os pais devem ser acolhidos na Unidade - A mãe participa ativamente dos cuidados do
Neonatal, receber informações sobre as prematuro, e deve estar apta para colocar o
condições de saúde do seu filho, os cuidados bebê na posição canguru.
dispensados, as rotinas, o funcionamento da
unidade e a equipe que cuidará de seu filho.

- Os pais devem ter livre acesso à Unidade e


serem encorajados a tocar no bebê.
ANOTAÇÕES:
- A participação do pai é muito importante.
Ele deve ser estimulado a participar em todas
as atividades desenvolvidas na unidade.

- Os estímulos ambientais prejudiciais da


unidade neonatal, como ruídos, iluminação e
odores devem ser atenuados/diminuídos.
10 MANTAMENTOS DO MÉTODO CANGURU

1 - O bebê DEVE ficar na POSIÇÃO, ‘amarrado’ entre os seios da mãe, DIA E NOITE.
2 - A mãe PODE: comer e passear com o bebê. Durante o banho ou uso do banheiro, o bebê pode ser colocado na cama. Neste
momento, lembrar de LIGAR O AQUECEDOR DO QUARTO.
3 - A MAMÃE AQUECE O BEBÊ, com o seu corpo. O contato é direto da pele do bebê com a pele da mãe. O bebê deve ficar
somente com fraldas, meias e gorro.
4 - Roupas, mantas e cobertores protegem mas NÃO AQUECEM o bebê, que pode ficar frio (hipotermia), não engordar e ficar
doente.
5 - O prematuro às vezes ‘esquece’ de respirar (apnéia). Quando está no canguru, a RESPIRAÇÃO DA MÃE ‘LEMBRA’ AO BEBÊ
DE RESPIRAR.
6 - O prematuro ‘golfa’ muito e na POSIÇÃO CANGURU fica mais PROTEGIDO DE SE ENGASGAR com o vômito. Depois que o
bebê mamar fique com ele na posição, sentada por meia hora.
7 – Bebê NA CAMA, deve usar um travesseiro ou cobertor dobrado, para que ele fique elevado, ‘QUASE SENTADO’. DEPOIS DE
MAMAR, o bebê deve ficar DEITADO DE LADO apoiado em um rolinho ou travesseiro para não se virar, isto evita que ele se
engasgue quando ‘golfar’;
8 - A mãe DEVE: dormir com o bebê ‘amarrado’ na posição canguru e dormir em posição ‘quase sentada’.
9 - O bebê NUNCA deve dormir na cama ao lado da mãe e NEM "solto" sobre a mãe. Os riscos de acidente são reais.
10 - O melhor ALIMENTO para o bebê prematuro é o LEITE DE SUA PRÓPRIA MÃE. Este é um presente de "saúde" que SÓ VOCÊ
pode dar ao seu bebê.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

• Em todo o mundo, nascem anualmente 20 milhões de bebês prematuros e de baixo peso (menores de 2,5kg).
• Destes, 1/3 morre antes de completar 1 ano de vida.
• No Brasil, aproximadamente 10% dos bebês nascem antes do tempo.
• O Método Mãe-Canguru (MMC) foi criado em 1978 pelo dr. Edgar Rey Sanabria, no Instituto Materno-Infantil (IMI) de Bogotá, na Colômbia.
• Surgiu da busca de uma solução imediata para a superlotação das unidades neonatais nas quais muitas vezes se encontravam dois ou mais RN’s em
uma mesma incubadora.
• Este contato do recém-nascido com os seus pais inicia de forma precoce e crescente, por livre escolha da família, pelo tempo que os pais se
sentirem confortáveis.
• O MC também permite que os pais tenham uma maior participação nos cuidados neonatais.
REFERÊNCIAS:

Ministério da Saúde. Saúde da Criança: o que é, cuidados, políticas, vacinação, aleitamento.


Disponível em: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/criança.

LAMY, Z. C. et al. Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso – Método Canguru: a proposta brasileira. Ciência
& Saúde Coletiva, v.10, n.3, p.659-668, 2005.

Luís Alberto Mussa Tavares. Método Canguru.


Disponível em: https://www.prematuridade.com/index.php/interna-post/metodo-canguru-6012.

Sociedade Brasileira de Pediatria. Entenda o método canguru, atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso.
Disponível em: http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2015/07/entenda-o-metodo-canguru-atencao-humanizada-
ao-recem-nascido-de-baixo.
INTRODUTÓRIO FISIOTERAPEUTA
Estimular a parte motora e respiratória do
- O nascimento de um feto <37 prematuro, diminuindo as sequelas da
QUANTO AO PESO AO NASCER prematuridade e o atraso que ele pode apresentar
semanas completas de idade
gestacional; Baixo peso: < 2.500g; em relação aos bebês a termo.
Muito baixo peso: < 1.500g;
- Crianças Termo - (39-40 semanas) Extremo baixo peso: <1.000g;

CLASSIFICAÇÃO – Quanto à idade

Prematuridade
gestacional no parto (Adaptado de Raju e
Cols):

- Prematuro Tardio: O RNP não apresentará


muita dificuldade de sobreviver.
(34+0d a 36+6d)

- Prematuro Precoce: O RNP terá um grau


maior de sobrevivência + + FATORES DESENCADEANTES
(24+0d a 33+6d)
Espontâneo: representa 70-80% dos partos prematuros, sendo que 40-50%
- Prematuro Pré- Viável: O RNP terá muito destes resultam de Trabalho de Parto Prematuro (TPP) espontâneo e 20-30%, de
mais dificuldade de sobrevivência. + + + ruptura prematura de membranas.
(20+0d a 23+6d) EX: Deslocamento de placenta.

Iatrogênico: representa 20-30% do total de TPP, originando-se comumente de


causa única e bem identificada, com a interrupção da gestação sendo motivada
por patologias maternas ou fetais.
EX: Câncer
IDADE GESTACIONAL
RN Pré – Termo: Até 36 sem e 6 dias
RN A Termo: 37 a 41 sem e 6 dias
RN Pós – Termo: Com 42 sem ou mais
EXEMPLO – IDADE CORRIGIDA
IC = Idade Corrigida
IDADE CORRIGIDA ID.CR = 3 meses (x4 – N de sem no mês)
IG = 30 semanas

IC = ID.CR – (40 – IG)


IC = 12 – (40 – 30)
IC = 12 – 10
É usada para avaliação do
IC = 2 semanas
crescimento e
desenvolvimento da criança
após o termo/nascimento.

ATENÇÃO:
FÓMULA: IC= ID. CR – (40 – IG) Sempre transformar meses
em semanas. (x4)

IC: Idade Corrigida (Idade real do RN)


ID/CR: Idade Cronológica (Que o RN apresenta atualmente)
40: Quantidade de Semanas/Média para nascimento da criança A TERMO
IG: Idade Gestacional (Tempo que o RN nasceu)
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
Anualmente em todo o mundo, cerca de 30 milhões de bebês nascem prematuros ou com baixo peso ou adoecem logo nos primeiros dias de vida (OMS, 2018).
Por ano, aproximadamente 1 milhão de recém-nascidos com baixo peso e infecções sobrevivem ao início de suas vidas, mas com algum tipo de deficiência, incluindo PC e
problemas cognitivos. Com um cuidado integral, esses bebês podem viver sem maiores complicações (OMS, 2018).

FATORES DE RISCO:
• Parto prematuro anterior, colo curto (< 25 mm), baixo nível sócio econômico, ansiedade, gestação múltipla, anomalias uterinas;
• Aborto de segundo trimestre, doenças sexualmente transmissíveis, cirurgia cervical anterior, infecções sistêmicas, doença periodontal, placenta prévia,
descolamento prematuro de placenta;
• Uso de drogas, extremos de idade materna (< 20 ou > 35 anos), baixo peso materno, anemias, anomalias fetais, reprodução assistida, restrição de crescimento fetal
(CIUR) ou patologias maternas.

RESULTADOS NEONATAIS:
• Interrupção da gestação antes de findado o tempo do pleno amadurecimento fetal, fornece diversas possibilidades de complicação para este feto, como menor
tolerância à acidose, maior frequência de apresentações anômalas, maior risco de traumas fetais, maior susceptibilidade à hemorragia intracraniana e sepse.
• Ao nascerem, estes RNs possuem mais dificuldades na sucção, no ganho de peso, no controle temperatura corpórea, podendo evoluir com inadequação da
capacidade respiratória, enterocolite necrotizante e susceptibilidade à infecção.
• O reconhecimento de fatores preditores, a correta aplicação de medidas preventivas, a escolha da via de parto adequada, dos medicamentos e medidas que devem
estar associados ao processo de parto.
• Visar a prevenção de injúrias em cada fase da assistência, são aspectos fundamentais para oferecer aos profissionais em neonatologia um RN prematuro menos
agravado pelos efeitos adversos do parto.

INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS:

• Berço aquecido ou incubadora; MULTIPROFISSIONAIS:


• Sonda gástrica para alimentar-se;
• Aparelhos com oxigênio; Médicos neonatologistas,
• Medidas rigorosas de higiene; enfermeiros e técnicos de
• Sentimento de culpa x distanciamento/medo dos pais; enfermagem, fonoaudiólogos,
• Visitas/Toque/Olho-no-olho/Participar dos cuidados; fisioterapeutas, nutricionistas,
• Método Canguru; farmacêutica clínica,
• Banho; neurologistas, nefrologistas,
• Atenção 24hras; gastroenterologistas,
• O RN na UTIN pode tornar-se instável pela própria doença de base ou em função pneumologistas,
do tratamento que é imposto, como também pela utilização de medicações ou cardiologistas, radiologistas, e
ainda pela ventilação mecânica. outras especialidades médicas,
• Intervenção Prioritária. além do apoio psicológico e
espiritual para a família;
REFERÊNCIAS:

OLIVEIRA, R. P. C.; ROCHA, M. N. S. Prematuridade. Bahia: EBSERH, 2016.


INTRODUTÓRIO PROCEDIMENTO

Reflexos são reações involuntárias É preciso conhecer o desenvolvimento


em resposta a um estímulo externo e típico, não para comparar, e sim para
consistem nas primeiras formas de saber o que é possível.
movimento humano. Dessa forma,
servem como fonte primária de
informações, as quais se armazenam
no córtex em desenvolvimento.

POR QUE É IMPORTANTE AO RN?

Nos primeiros meses de vida, a


presença, intensidade e simetria
desses reflexos podem ser usadas para
avaliar a integridade do SNC e para
NÃO ESQUECER:
detectar Anormalidades Periféricas,
como alterações Musculoesqueléticas São denominados reflexos primitivos,
congênitas ou Lesões nervosas.
aqueles relacionados à sobrevivência,
com funções de busca de alimentação e
de proteção.

PS: Por outro lado, a persistência da Já os chamados reflexos posturais, são


maioria desses reflexos no segundo os precursores de movimentos
semestre de vida, também indica voluntários. Alguns desses reflexos,
anormalidades do desenvolvimento. como o de sucção, preensão palmar,
plantar e o da marcha serão substituídos
por atividades voluntárias; outros, como
o de Moro simplesmente desaparecerão.
IMPORTANTE SABER:

É preciso conhecer o desenvolvimento


típico, não para comparar, e sim para saber
o que é possível.

• Influências ambientais:
- Papel dos pais.

• Influência genética:
- Absolve os pais de toda a responsabilidade.
INTERVENÇÃO
ADEQUADA E
PRECOCE
INFLUENCIA
EM: • Maioria das crianças não apresentam problemas de
desenvolvimento.
Diferenças são muitas:
Características físicas, temperamento, personalidade;
TRABALHAR ANDAR
• A sequência de Desenvolvimento é previsível:
- Levanta sozinha antes de andar;
- Linguagem simples antes de falar frases completas;

• Crianças com alterações de desenvolvimento, também tem


BRINCAR um padrão de desenvolvimento previsível:
EX: Encefalopatia Crônica da Infância.
Reflexos do Lactante
REFLEXOS INATOS:
são respostas automáticas e estereotipadas a um determinado estímulo externo. Estão presentes ao nascimento mas devem ser inibidos ao longo dos primeiros
meses. Sua presença mostra integridade do SNC; entretanto, sua persistência mostra disfunção neurológica.

Cada reflexo tem um estímulo e uma resposta automática

A MATURAÇÃO MOTORA DA CRIANÇA SE DÁ NOS SENTIDOS:


➢ Céfalo – Caudal
➢ Proximal – Distal

OBSERVE:
➢ Reflexos com maior frequência;

➢ Idade em que são ativos;

➢ Efeitos negativos na persistência dos reflexos.


ANOTAÇÕES:
0 a 2 Meses

Reflexo Primitivo de Apoio Reflexo de Marcha

• Posição de teste: Criança suspensa verticalmente pelo • Posição de teste: Criança suspensa pelo examinador, apoiada na
examinador superfície da mesa.
• Estímulo: Apoio plantar dos pés da superfície da mesa. • Estímulo: Inclinação anterior do tronco.
• Resposta: Aumento do Tônus extensor dos membros inferiores • Resposta: Passos curtos e ritmados sem haver extensão de
Provocando extensão de joelho e quadril. joelho e quadril (falsa corrida)
0 a 2 Meses

Reflexo de Colocação das Pernas Reflexo de Procura

• Posição de teste: Criança suspensa verticalmente pelo • Posição de teste: Qualquer (exceto em decúbito ventral)
examinador. • Estímulo: Leve toque nas comissuras labiais ou centro dos
• Estimulação: Tocar o dorso do pé da criança na borda da lábios superior ou inferior.
mesa • Resposta: Língua, lábios e cabeça movem-se em direção ao
• Resposta: tríplice flexão do membro inferior e colocação estímulo.
do pé sobre a superfície, criança realiza o movimento de
"subir degraus'
0 a 4 Meses

Reflexo da Apreensão Palmar Reflexo de Preensão Plantar

➢ Estímulo: Pressão na palma da mão, no lado ulnar ➢ Estímulo: Pressão na base dos dedos dos pés
➢ Resposta: Flexão dos dedos causando forte apreensão ➢ Resposta: Flexão dos dedos do pé
➢ Idade
0-4 meses
28 semanas de gestação aos 9 meses

• Permanência/Interferência: ➢ Permanência/Interferência:
Capacidade de apreender a soltar objetos voluntariamente Capacidade de ficar em pé, com o pé plano em uma superfície;
Reações de equilíbrio e desvio de peso em posição ortostática.
Suporte de peso sobre a mão aberta para apoiar-se, engatinhar,
respostas de proteção
0 – 5 MESES 28 Sem – 5 MESES

Reflexo de Sucção Reflexo de Moro


➢ Estímulo: Toque na bochecha ➢ Estímulo: Queda súbita da cabeça em extensão
➢ Resposta: Gira a cabeça para o mesmo lado, com a boca aberta ➢ Resposta: MMSS em abdução, dedos estendidos – Cruzam o
tronco em adução – Choro
➢ Permanência/Interferência:
Desenvolvimento motor oral; ➢ Permanência/Interferência:
Desenvolvimento do controle da cabeça na linha mediana; Reações de equilíbrio na posição sentada;
Endireitamento óptico, acompanhamento visual e interação social. Respostas de proteção em posição sentada;
Coordenação olho-mão, acompanhamento visual.
6 – 8 meses 0 – 6 meses

Reflexo Tônico Cervical Simétrico Reflexo Tônico Cervical


➢ Estímulo: Suspensão - Posição da cabeça, flexão ou extensão.
➢ Respostas: Assimétrico
Cabeça em flexão: MMSS Flexionados e MMII estendidos
Cabeça em extensão: MMSS estendidos e MMII fletidos • Posição de teste: Criança em decúbito dorsal com a cabeça na
linha média, braços e pernas estendidas
➢ Permanência/Interferência: • Estímulo: Rotação da cabeça (90º) para um dos lados
- Capacidade de apoiar-se nos membros superiores em prono; • Resposta:
- Atingir e manter a posição sobre as mãos e os joelhos; • MMSS e MMII do lado do couro cabeludo
- Engatinhar; - Se fletem
- Equilíbrio em posição sentada quando olha ao redor; • MMSS e MMII do lado da face
- Uso das mãos ao olhar para um objeto nas mãos em posição sentada. - Estendem-se

➢ Possui uma resposta flexora (RTCS em flexão) e uma extensora (RTCS


em extensão). Estas respostas são também denominadas de "gato • Permanência/Interferência:
bebendo leite" e "gato olhando pra lua" respectivamente. Alimentação;
Acompanhamento visual;
Uso bilateral das mãos;
Rolar;
Desenvolvimento do engatinhar;
Pode induzir deformidade esqueléticas;
Escoliose, luxações e subluxações do quadril.
30 sem – 2 meses 0 – 6 meses

Reflexo de Galant Reflexo Tônico Labiríntico - RTL


➢ Estímulo:
➢ Estímulo: Tocar a pele ao longo da coluna vertebral Posição do labirinto na orelha interna – posição da cabeça
do ombro até o quadril Ocorre quando a criança se encontra numa posição horizontal e na linha media. Os
➢ Resposta: Flexão lateral do tronco para o lado do receptores estão localizados no ouvido interno e são excitados pela ação da gravidade,
estímulo agindo sobre os canais semicirculares.
➢ Resposta:
Decúbito Ventral
• Permanência/Interferência:
Membros e tronco em extensão
Desenvolvimento do equilíbrio na posição sentada; Grande importância para o diagnóstico precoce da encefalopatia crônica da infância. É
Pode ocasionar escoliose. evocado pelas mudanças da posição da cabeça no espaço.
Decúbito Dorsal
Corpo e membros em flexão

➢ Permanência/Interferência:
- Capacidade de iniciar o rolar;
- Capacidade de apoiar-se sobre os cotovelos com quadris estendidos em
decúbito dorsal;
- Capacidade de flexionar o tronco e os quadris para ficar na posição
sentada a partir do decúbito ventral;
- Em geral causa extensão total do corpo, que interfere com o equilíbrio
na posição sentada ou ortostática;
1 – 8 anos

Reflexo de Babinsk Reflexo de Landau


➢ Estímulo: Passar um objeto ao longo das regiões lateral e Este reflexo é uma combinação dos reflexos de endireitamento e reflexos
anterior do pé. tônicos. Suspende-se a criança em decúbito ventral e a criança faz uma
➢ Resposta: Extensão e abertura dos dedos. extensão da cabeça, tronco, quadril e membros (1a fase) e, se flexionarmos a
cabeça da criança, ela fará uma flexão do tronco e das extremidades (2a fase).

• Pode desaparecer cedo com apenas um ano de idade. • É esboçada aos quatro meses de vida, aos seis meses está presente nas
• A presença do reflexo de Babinski após a idade de duas fases e aos dez meses está mais forte, desaparecendo em torno
dois anos é um sinal de danos nas vias nervosas que de um ano. O Landau precede a marcha.
conectam a espinal medula e o cérebro (o trato • Landau I: Fazer suspensão ventral do lactente, com o avaliador
corticoespinhal). segurando o abdômen. Observar elevação ou extensão da cabeça,
extensão da coluna, pelve e MMII.
➢ Permanência/Interferência: Marcha • Landau II: Lactente na mesma posição anterior, fazer flexão passiva da
cabeça. Observar abaixamento da pelve com flexão de joelhos.

Posição de teste: Criança em suspensão ventral


• Estímulo 1: extensão passiva ou ativa da cabeça
- Resposta: desencadeamento do tônus extensor, havendo extensão de
tronco, quadril, membros superiores e inferiores.

• Estímulo 2: flexão passiva ou ativa da cabeça


- Resposta: flexão de tronco, quadril, membros superiores e inferiores
6 meses com mais evidência aos 9 meses 35 sem – 2 meses

Reflexo de Paraquedas Reflexo de Sustentação Positiva

➢ Estímulo: Criança em suspensão ventral, com a mão do ➢ Estímulo: Peso colocado sobre o coxim do pé em posição ereta
examinador sustentando a parte inferior do peito e superior do ➢ Resposta: Enrijecimento dos MMII e do tronco em extensão
abdome e inclinação súbita da cabeça para baixo.

➢ Resposta: Extensão dos MMSS à frente. ➢ Permanência/Interferência:


Posição ortostática e marcha
Reações de equilíbrio e desvio de peso em posição ortostática
Pode ocasionar contratura dos tornozelos em flexão plantar
38 – 2 meses 0 – 10 dias

Reflexo da Marcha Equina Reflexo Fenômeno Olhos de

➢ Estímulo: Sustentação da posição ereta, com as plantas dos pés


Boneca
em superfície firme
➢ Resposta: Flexão/extensão recíproca dos MMII
➢ Consiste em rodar a cabeça do RN lateralmente, estando a
criança reclinada nos braços do examinador. Deve-se verificar se
➢ Permanência/Interferência: os olhos permanecem na posição primitiva, não acompanhando
Posição ortostática e marcha a rotação da cabeça.
Reações de equilíbrio e desvio de peso em posição ortostática
Desenvolvimento de movimento recíprocos coordenados e suaves dos
membros inferiores
RN – 4 meses 28 sem de gestação – 5 meses

Reflexo de Retirada Reflexo de Estremecimento

➢ Estímulo: Estímulos na planta do pé ➢ Estímulo: Ruído alto e repentino.


➢ Resposta: Retirada do membro ➢ Resposta: Similar à resposta de Moro, mas os cotovelos e as mãos
continuam flexionados.

➢ Permanência/Interferência:

Equilíbrio na posição sentada


Resposta de proteção na posição sentada
Coordenação olho-mão, acompanhamento visual
Interação social, atenção
FISIOTERAPEUTA
INTRODUTÓRIO COLORAÇÃO DO LÍQUIDO
Visa auxiliar a remoção do mecônio
- É um distúrbio Respiratório que
das vias aéreas, prevenindo o Amarelo – Velho
afeta 5% dos RN no mundo. aparecimento de fenômenos Verde – Recente
- Ocorre quando o RN inala a matéria obstrutivos e, consequentemente
fecal conhecida como MECÔNIO, melhorando a função pulmonar do
RN.
antes, durante ou imediatamente
após o nascimento.

FATORES DESENCADEANTES:



Diabetes Melitus e Hipertensão na mãe
Um parto longo e difícil – com vários
tipos de sofrimento fetal
Síndrome de
• Deslocamento prematuro da placenta

• Compressão do cordão umbilical


Aspiração do
AVALIAÇÃO:
FISIOPATOLOGIA – COMO ACONTECE?
• Ausculta pulmonar - Ruídos incomuns, Sinais
de obstrução das vias aéreas, Roncos, Estertores
Bebês não nascidos recebem a nutrição do
pulmonares/Estertores de média e grossas bolhas e
LIQUIDO AMNIÓTICO: Rico em proteínas produzido
Expiração prolongada;
no útero que é ingerido e inalado, o Líquido Amniótico
• Radiografia do tórax - Tórax Hiper insuflado;
ingerido é processado e expelido como Mecônio.
• Gasometria Arterial – Hipoxemia, Acidose
OBS: respiratória, Persistência da circulação fetal
MECÔNIO: É um material fecal de uma substância
• RN Deprimido;
escura, de tom esverdeado, viscosa, produzida pelo
Quantidade excessiva de mecônio • Cianose: Coloração azul/arroxeada da pele
feto. e normalmente é expelida nas primeiras 12 horas
nos pulmões pode bloquear as • Taquipneia: Aceleração do ritmo respiratório.
após o nascimento, geralmente inofensivas para a mãe
passagens aéreas. Diminuir os níveis
e o bebê (Os problemas surgem, apenas se o Mecônio
de oxigênio no sangue. Causar
é misturado com o Líquido Amniótico saudável e
inflamação e irritações severas.
inalado novamente).
Aspiração do
Esforço líquido Obstrução das Interfere na troca Sofrimento
respiratório amniótico com vias aéreas gasosa respiratório
mecônio

O QUE PODE CAUSAR NO RN? COMPLICAÇÕES:

• Tonalidade de Pele esverdeada ou azul • Ausculta pulmonar - Ruídos incomuns,


• Respiração rápida e superficial • Obstrução do tipo Válvula Esférica - Permite
entrada, mas não saída do ar.
• Diminuição da FC • Barotrauma - Dificuldade para respirar, dor
• Dificuldade de se movimentar - Devida a sua no tórax e sensação de peito cheio.
respiração está dificultosa. • Hipertensão Pulmonar + Shunt - Complica o
• Possivelmente morte, caso não seja quadro
reconhecida e tratada imediatamente - No • Lesão de múltiplos órgãos
entanto, a maioria dos RN conseguem - Asfixia
- Sistema Nervoso Central
se recuperar entre 2 a 4 dias de Tto.

RADIOGRAFIA: INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS:


- Condensações Pulmonares
• Fisioterapia Respiratória - Redução da FC/FR e
Irregulares;
Melhores níveis de saturação
- Áreas Hipertransparentes.
• Fisioterapia Motora
• Melhora do desenvolvimento intra-hospitalar
• Maior estabilidade hemodinâmica: PA
• Monitorização contínua – desmame precoce da
assistência ventilatória.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
• SAM - Importante causa de morbi-mortalidade no período neonatal e caracteriza-se por graus variados de insuficiência respiratória.
• ASPIRAÇÃO INÓCUA – Eliminado na primeira respiração
• A ELIMINAÇÃO DO MECÔNIO - pode ser normal antes do nascimento, sobretudo um pouco antes ou um pouco depois da data esperada do parto. Porém, às vezes,
a eliminação do mecônio ocorre em resposta a uma situação estressante, como uma infecção ou níveis inadequados de oxigênio no sangue.
- Embora a eliminação do mecônio possa ser normal em um feto a termo ou pós-maduro, a presença de mecônio no parto de um bebê prematuro nunca é normal.
- A eliminação do mecônio por um bebê prematuro significa quase exclusivamente que o bebê apresentou uma infecção enquanto estava no útero.
- O mecônio está presente no líquido amniótico em cerca de 10 a 15% dos partos, sendo que cerca de 5% dos recém-nascidos com líquido amniótico meconial
desenvolverão SAM.
- 25 à 60% necessitam de ventilação mecânica, dos quais 3 à 12% não respondem à terapêutica instituída e evoluem para óbito.
• MOTIVOS PARA O BEBÊ ELIMINAR MECÔNIO: Redução do fluxo sanguíneo placentário + Hipóxia aguda ou crônica = Eliminação do mecônio.
• SINAIS DE ALERTA: Risco de pneumonia. PH da artéria umbilical baixo + Apgar inferior a 5 + Mecônio aspirado da traqueia = DEVEM IR à Terapia intensiva em
Observação rigorosa quanto SAM.

PROGNÓSTICO:
A maioria dos RN com síndrome de aspiração de
mecônio tem um prognóstico excelente. No entanto,
em algumas ocasiões, se esse distúrbio for grave e,
principalmente, se der origem à hipertensão
pulmonar do recém-nascido, ele pode ser fatal.

O recém-nascido com síndrome de aspiração de


mecônio pode ter um maior risco de ter asma no
futuro.

TRATAMENTO:

• Realizar a intubação orotraqueal seguida de aspiração da Traqueia.


• Manter O recém Nascido em uma temperatura adequada, manter a
glicemia (HGT) Em níveis adequados e restringir líquidos.
• Deve se fazer oxigenação, ventilação, antibioticoterapia, surfactante
e tratamento da hipertensão pulmonar quando diagnosticada
exames radiológicos de rotina.
• O Tratamento antibiótico de escolha é feito com Ampicilina e
Gentamicina.
• O Surfactante deve ser administrado apenas nos casos graves.
SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO – SDR

O QUE É SDR?
Também conhecida como Doença da Membrana Hialina, ocorre quando há uma quantidade inadequada de surfactante pulmonar, levando a atelectasia
alveolar difusa, edema e lesão celular, subsequentemente proteínas que inibem a função do surfactante extravasam para dentro dos alvéolos aumentando o
conteúdo de líquido no local. Esses mecanismos associados à imaturidade pulmonar do recém-nascido, principalmente pré-termo, são incapazes de remover
esse líquido adequadamente, e a baixa área de superfície para troca gasosa pode gerar importante dificuldade respiratória nos pacientes neonatais.

QUAIS OS FATORES DE RISCOS?


A prematuridade se destaca como o principal fator de risco para a SDR, porém não devemos nos esquecer de outros fatores de risco como:
• Diabetes materno,
• Malformações torácicas que levam a hipoplasia pulmonar como hérnia diafragmática,
• Distúrbios genéticos da produção e metabolismo de surfactante endógeno,
• Asfixia perinatal e parto cesáreo sem trabalho de parto, pois hormônios adrenérgicos e esteroides liberados durante o trabalho de parto aumentam a produção e
liberação de surfactante.

A identificação de fatores de risco pré-natal, a administração de glicocorticoides antenatal e a reposição de surfactante exógeno, vem
diminuindo drasticamente a mortalidade por Síndrome do Desconforto Respiratório, porém esta patologia ainda continua sendo uma das
principais complicações respiratórias nos recém-nascidos pré-termo.
A TERAPIA COM CORTICOSTEROIDES ANTENATAL:
Vale ressaltar que a terapia com corticosteroides antenatal deve sempre ser feita nas mulheres grávidas com idade gestacional entre 24-34 semanas que estejam
sobre risco de parto prematuro nos próximos sete dias, exceto nas gestantes que apresentarem corioamnionite ou outras indicações de parto imediato.

A terapia pode ser feita usando duas doses de betametasona com intervalo de 24h entre cada dose ou quatro doses de dexametasona com intervalo de 12h entre
cada dose. Estudos demonstraram que esta terapia induz a produção de surfactantes endógenos e acelera a maturação dos pulmões e outros tecidos fetais,
diminuindo assim a SDR, a hemorragia intraventricular e a enterocolite necrotizante.

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico pode ser feito associando os fatores de risco já mencionados acima ao quadro clínico característico, que se apresenta logo após o nascimento com
taquipneia.
• Retrações,
• Batimento de asa de nariz,
• Gerência,
• Cianose.

O padrão radiológico clássico consiste em pulmões com baixo volume e aspecto reticulogranular difuso com broncogramas aéreos.

TRATAMENTO
O tratamento primordial consiste na oferta de oxigênio suficiente para manter uma saturação desejável, devendo sempre ser evitado ofertas desnecessárias de oxigênio
devido ao maior risco de lesões pulmonares e retinopatia da prematuridade. Aconselha-se que na fase aguda da doença amostra de sangue arterial para aferição de gases
deve ser obtida regularmente e após cada ajuste nos parâmetros ventilatórios.
INTRODUTÓRIO

A pele é o maior órgão do corpo humano, representando


cerca de 15% do peso de nosso corpo.

É FORMADA POR TRÊS CAMADAS:


Epiderme, Derme e Hipoderme.

Tendo cada uma delas, uma ou mais funções específicas,


muitas com papel vital para a manutenção da saúde.

Anatomia
da Pele

SUAS PRINCIPAIS FUNÇÕES SÃO: A PELE PROPICIA:

▪ Controlar a entrada de substâncias nocivas; ▪ Proteção do corpo contra o meio ambiente, abrasões,
▪ Evitar as radiações; perda de líquido, substâncias nocivas e microrganismos
▪ Regular a perda de calor e água do organismo; invasores
▪ Fazer síntese de vitamina D.
▪ Regulação do calor através das glândulas sudoríparas e
vasos sanguíneos

▪ Sensibilidade por meio dos nervos superficiais e suas


terminações sensitivas
ANEXOS DA PELE :
UNHAS........................................ ........
PELOS........................................................................ São estruturas compostas por queratina, formadas a partir
do ectoderma.
- Funções dos Pelos: (Com função protetora, auxiliar na preensão digital e
Protetor (Sol, firo, luz, poeira), importância cosméticas).
Sensitiva (pelos finos) e
Termorreguladora (termorregulação que é a Achatadas, elásticas, de textura córnea, aplicadas sobre a
manutenção da temperatura corporal estável). superfície dorsal das falanges distais.

Cada unha está implantada por uma porção chamada raiz em


São encontrados em quase toda superfície do corpo. um sulco da pele; a porção exposta é denominada corpo e a
extremidade distal, borda livre.
Variam muito em comprimento, espessura e cor nas
diferentes partes do corpo e nas várias raças humanas.

Um pelo consiste em raiz (a parte implantada na pele)


e haste (a porção que se projeta da superfície).

GLÂNDULAS SUDORÍPARAS...........................

Produzem o suor (função importante para


regular a temperatura do corpo e
eliminar substâncias tóxicas). GLÂNDULAS SEBÁCEAS............................

SÃO DE DOIS TIPOS: Secretam uma matéria oleosa, chamada sebo,


(para lubrificar e impermeabilizar a pele e
As ÉCRINAS, que são mais numerosas, os pelos dos mamíferos).
existindo por todo o corpo e produzem o suor
eliminando-o diretamente na pele. - Produzem a oleosidade ou o sebo da pele.

E as APÓCRINAS, existentes principalmente - Mais numerosas e maiores na face, couro


nas axilas, regiões genitais e ao redor dos cabeludo e porção superior do
mamilos. tronco, não existem nas palmas das mãos e
plantas dos pés.
São as responsáveis pelo odor característico
do suor, quando a sua secreção sofre - Estas glândulas eliminam sua secreção no
decomposição por bactérias. folículo pilo-sebáceo.
QUANTO SUAS CAMADAS (1/3) :

INTRODUTÓRIO...................................... ENCONTRA-SE TAMBÉM NA EPIDERME:

A epiderme é a camada mais externa ▪ Os melanócitos, que produzem o


da pele, constituída por epitélio de pigmento que dá cor à pele (melanina).
revestimento pavimentoso estratificado
queratinizado, as células são próximas ▪ Células de defesa imunológica (células
entre si e possuem pouca substância de Langerhans).
intercelular sendo avasculares.

Epiderme

A EPIDERME APRESENTA VÁRIAS CAMADAS

A origem da multiplicação celular é a camada


basal. Todas as outras são constituídas de
células cada vez mais diferenciadas que, com QUERATINÓCITOS....................................
o crescimento basal, vão ficando cada vez
mais periféricas, acabando por descamar. As células (queratinócitos) são produzidas
na camada mais inferior da epiderme A renovação celular constante
(camada basal ou germinativa) e em sua da epiderme faz com que as
evolução em direção à superfície sofrem células da camada córnea sejam
processo de queratinização, que dá gradativamente eliminadas e
origem à camada córnea (camada de substituídas por outras.
células mortas).
ESTRUTURA DA EPIDERME

CAMADA CÓRNEA CAMADA LÚCIDA CAMADA ESPINHOSA CAMADA BASAL ou GERMINATIVA

É a mais superficial da epiderme, Estas células estão parcialmente Os corpos lamelares das células A origem da multiplicação celular é a
sendo constituída por várias preenchidas por queratina e sobre aumentam em quantidade e são camada basal.
camadas de células achatadas e elas existe uma cobertura liberados para os espaços
mortas, totalmente ocupadas por glicolipídica que, juntamente com intercelulares, onde formarão uma É a mais profunda da epiderme, sendo
queratina, o que transforma os a queratina, torna a membrana espessa cobertura sobre as células constituída por uma camada única de
queratinócitos em placas sem vida plasmática impermeável a fluidos. da camada acima: a camada lúcida. células cilíndricas que repousam sobre
que descamam continuamente. Essa cobertura serve como a membrana basal. É a camada
barreira hídrica da epiderme. responsável pela renovação da
epiderme.
Camada de queratina (camada
morta) atua como uma barreira
para proteger os tecidos
subjacentes contra lesões e
infecções.

Ao retardar a evaporação, os
óleos presentes nessa camada da
pele ajudam a manter a umidade
das camadas mais profundas,
mantendo a textura da pele suave
e flexível.
QUANTO SUAS CAMADAS (2/3) :

INTRODUTÓRIO.......................................

A derme é uma camada espessa de tecido VASCULARIZAÇÃO................... .........


conjuntivo localizado logo abaixo da É na derme que se localizam os vasos
epiderme e conectada com a face dos sanguíneos, sendo inclusive,
músculos subjacentes por uma camada de responsável pela nutrição sanguínea
tecido conjuntivo frouxo, a hipoderme.

Derme
da epiderme, vasos linfáticos e
também os nervos e os órgãos
sensoriais a eles associados.

Camada intermédia entre a epiderme


(acima) e hipoderme (abaixo),
responsável pela elasticidade e
resistência da pele, nutri a epiderme
(90% da espessura cutânea).

Possui inúmeros corpúsculos


sensoriais e táteis e terminações
nervosas.

POSSUI DUAS CAMADAS:......................

Camada papilar: mais superficial, em


contato com a epiderme, formada
fundamentalmente por tecido conjuntivo
frouxo, fibras elásticas e fibroblastos;

Camada reticular: mais profunda,


predomínio de fibras colágenas, tecido
conjuntivo denso
POSSUI INÚMEROS CORPÚSCULOS SENSORIAIS E TÁTEIS E
TERMINAÇÕES NERVOSAS.
QUANTO SUAS CAMADAS (3/3) :

INTRODUTÓRIO................................. ...... QUANTO A SUA FORMAÇÃO :

Região mais profunda da pele, constituída


▪ A derme está situada sobre a tela subcutânea.
por Tecido Adiposo e Conjuntivo, colágeno e
▪ Esta última camada não é considerada como
pertencente à pele e por isso é chamada de: uma rede de células gordurosas.

▪ Tela subcutânea
▪ Tecido celular subcutâneo
▪ Gordura subcutânea
▪ Hipoderme.

Hipoderme

FUNÇÕES:................................. . ..... Poucas áreas do corpo não possuem esse


tecido; nestes locais, a pele está fixada
Contém porções de tecido adiposo e exerce diretamente no osso. A pele das articulações
importantes funções de: e dos dedos apresenta dobras e é enrugada
porque está aderida ao osso.
▪ Reservatório energético,
▪ Isolamento térmico do organismo,
modelagem da superfície corporal,
▪ Absorção de choques e Entre suas funções principais, encontra-se a
▪ Preenchimento estrutural para a fixação de de isolar o calor do corpo, conservando-o
órgãos. para manutenção do equilíbrio corporal,
▪ Reservas de nutrientes além de servir para absorver impactos
▪ Proteção de trauma mecânico externos, visando à proteção dos órgãos
▪ Termo regulação internos. É nesta camada que está estocada
toda a gordura que funciona como uma
reserva de energia para o corpo.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

PELOS

▪ São encontrados em quase toda superfície do corpo.


▪ Variam muito em comprimento, espessura e cor nas diferentes partes do corpo e nas várias raças
humanas.
▪ Um pelo consiste em raiz (a parte implantada na pele) e haste (a porção que se projeta da superfície).

ANATOMIA DA PELE

▪ A pele é a estrutura que cobre o nosso organismo, tem uma extensão aproximada de 2m2 e constitui
15% do peso corporal, representando assim, o maior órgão do corpo.
▪ A pele é praticamente idêntica em todos os grupos étnicos, diferenciando-se
entre eles pela atividade dos melanócitos.
▪ Nos indivíduos de pele mais escura os melanócitos produzem mais melanina
que nos de pele clara, porém seu número é semelhante.

Na sua superfície, encontram-se as estruturas filiformes ou pelos que têm


distintas denominações:

▪ Cabelo (couro cabeludo);


▪ Pelo sexual (axilas, virilhas);
▪ Pelo corporal
ANOTAÇÕES:

DISPONÍVEIS EM:

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/hipoderme/35947

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/derme-o-que-e-e-qual-sua-funcao/34549

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/epiderme/14209

https://pt.slideshare.net/justacosta/pele-14605915
INTRODUTÓRIO CARBOXITERAPIA DÓI?
A carboxiterapia é um tratamento que consiste na A dor da carboxiterapia está relacionada com a entrada do gás
aplicação de gás carbônico indolor (Anidro que provoca um pequeno descolamento da pele, o que gera um
Carbônico ou CO2) através de injeção hipodérmica pequeno desconforto. No entanto, a dor é passageira, e dura até
no tecido subcutâneo diretamente nas áreas 30 minutos, melhorando pouco a pouco, assim como o inchaço
afetadas para eliminar a celulite, estrias, gordura local. Além disso, a tolerância à dor é muito individual e para
localizada e também para eliminar flacidez da pele, algumas pessoas, o tratamento é perfeitamente tolerável.
isso porque o gás carbônico injetado estimula a
circulação celular e a oxigenação dos tecidos.

Carboxiterapia

EFEITOS COLATERAIS e CONTRAINDICAÇÕES:


OUTROS EFEITOS: Podem surgir alguns efeitos colaterais, como dor e inchaço no local da
injeção, sensação de ardência na pele e o surgimento de pequenos
▪ Melhor aporte sanguíneo da região. hematomas na região da aplicação.
▪ Aumenta a oxigenação local (como consequência,
aumento do metabolismo na região). A carboxiterapia está contraindicada em caso de
▪ Atua na quebra dessas células adiposas, promove flebite, gangrena, epilepsia, insuficiência cardiorrespiratória, insuficiência
a reorganização do colágeno. renal ou hepática, hipertensão arterial severa não controlada, durante a
▪ Auxiliar na renovação celular, trazendo assim, gravidez e alterações de comportamentos psiquiátricos.
uma pele mais enrijecida.
LOCAIS DE APLICAÇÃO:

Essa técnica possui diversas aplicações, quando aplicado no rosto, aumenta a produção de colágeno, já nas nádegas reduz a celulite, mas também combate a gordura
localizada, destruindo as células de gordura, podendo ser usado na barriga, flancos, braços e coxas. Para que se possa ter todos os benefícios promovidos pela
carboxiterapia e resultados duradouros, o procedimento deve ser realizado pelo dermatologista, Fisioterapeuta Dermatofuncional ou biomédico com habilitação em
estética.

OLHEIRAS: Reduz o inchaço, fortalece os vasos sanguíneos e clareia a pele;

PERDA DE CABELO: Capaz de favorecer o crescimento de novos fios de cabelo e o aumento do fluxo sanguíneo no couro cabeludo.

FEG- CELULITE: Elimina a gordura localizada por lesionar os adipócitos, favorecendo a sua queima, além de aumentar a circulação sanguínea e
drenagem linfática no local.

ESTRIAS: Alonga os tecidos do local e preenche a região com gás, estimulando a produção de colágeno.

GORDURA LOCALIZADA: Lesiona a célula de gordura, promovendo a sua retirada, e melhora a circulação sanguínea no local da injeção.

FLACIDEZ: Favorecer a produção de fibras de colágeno, que sustentam a pele;


OUTROS CASOS ULTILIZADOS:

QUANTAS SESSÕES SÃO NECESSÁRIAS PARA OBTER RESULTADOS?


O número de sessões depende do objetivo da pessoa, da região e do corpo da pessoa.
Normalmente as clínicas oferecem pacotes de 10 sessões que devem ser realizadas a cada 15 ou 30 dias, mas o número
de sessões deve ser indicado após a avaliação corporal.
MECANISMO DE AÇÃO

Células espcializadas para


No ato de aplicação,
a Remodelação Tecidual Aumento do calibre
ocorre uma lesão
Com o objetivo de como os Fibroblastros vascular, que melhora a
momentânea no local,
Reparar o Tecido (que produzem colágeno oxigenação, permitindo
onde é causado um
e elastina no organismo) maior Nutrição local.
processo inflamatório.
migrarem para o local.

▪ Atua na microcirculação vascular do tecido conectivo, promovendo uma vasodilatação e um aumento da drenagem veno-linfática.
▪ Com a vasodilatação, melhora-se o fluxo de nutrientes, entre eles, as proteinases necessárias para remodelar os componentes da matriz extracelular e
para acomodar a migração e reparação tecidual.
EFEITO BOHR – Mecanismo de Ação

EFEITO •O efeito de Bohr é o mecanismo que explica a dissociação da Hemoglobina com o O2. Acontece da seguinte forma:
A Hemoglobina (HM) tem 240 vezes mais afinidade com o Gás Carbônico (CO2) do que com O2 que ela está
BOHR carreando. Logo, quando faz-se a aplicação de CO2 ocorre a dissociação da HM com o O2, fazendo com que a
mesma se aclope com CO2.

•Se a HM carreia o CO2, o O2 fica no local de aplicação então ali acontece uma
Promovendo assim Hiperoxigenação. Ocorrendo também, portante, a Nutrição do tecido e a
Liberação de Catecolaminas.
uma verdadeira ação • As Catecolaminas desencadeiam uma série de processos e um deles é a
lipolítica oxidativa. LIPOLÍSE (degradação de gordura), "fraturando" as moléculas de gordura
adipositas.

•Mostra a capacidade do Gás permanecer


EFEITO ROOT por determinado tempo no organismo.
APARELHO:

DRENAGEM DO SISTEMA DRENAGEM DO EQUIMO AGULHA CAMADAS DE APLICAÇÃO

É o percurso do Cilindro até o Compreende pela extensão desde GRANDE: 30 x 13 EPIDERME: Vasodilatação
aparelho. o Conector até a Saída do Gás. DERME: Vasodilatação/Nutrição/Colágeno
O termo BIZEL se refere ao nome HIPODERME: Quebra de Gordura adiposa
que se dar a ponta da agulha.
A Drenagem é necessária para Garantia do CO2 em todo o
- A posição da agulha depende da
garantir que em todo o sistema Equimo.
área a ser tratada.
não tenha nenhum outro gás além
do Gás Carbônico – CO2. O Equimo é trocado somente
quando troca-se de pcte, parte do
corpo diferente do mesmo pcte,
não precisa drenar o Equimo.

APLICAÇÃO DO GÁS POR SESSÃO:

Até 2 litros/corpo todo

OBS: Quanto maior o Fluxo, melhor


o resultado.
QUANTO AO MANUSEIO:

Sendo injetado por uma agulha fina em diversas dimensões da pele,


conforme a função a ser exercida, de forma invasiva. IMPORTANTE SABER:

FLUXO: Se refere à VOLUME: Se refere à ▪ Em situações de repouso, nosso organismo


Velocidade/Tempo de aplicação quantidade a ser injetada produz cerca de 200 ml/minuto do mesmo,
(Volume Total) aumentando em até dez vezes frente a esforços
físicos intensos.

▪ Sendo injetado por uma agulha fina em diversas


Varia de 20ml/min a 150ml/min Varia de 600ml a 1 litro dimensões da pele, conforme a função a ser
exercida.

▪ Todo material é descartável.

APLICAÇÃO:
❖ A profundidade de aplicação do gás carbônico depende da finalidade do procedimento.
❖ Aplicações percutâneas buscam normalmente a oxigenação, vasodilatação, e produção de colágeno na pele;
❖ Áreas mais profundas como afecções no tecido adiposo, e também em comprometimentos musculoesqueléticos e doenças de caráter reumático obrigam o uso do
gás em maiores profundidades.
❖ Apesar da dificuldade em mensurar as camadas da pele, a epiderme apresenta espessura média de 0,07 a 0,12 milímetros e a derme uma espessura média de 1 a 2
milímetros, portanto em muitas aplicações, os planos Epidérmico e Dérmico se sobrepõem, parecendo formar um único plano.

PLANOS DE APLICAÇÃO:

❖ O primeiro plano tem como objetivo aumentar a oxigenação (potencialização do Efeito Bohr) e vasodilatação.
❖ O segundo plano objetiva o aumento da produção de colágeno.
❖ Terceiro plano tem como objetivo estimular a lipólise (degradação dos triglicerídeos) 4,5.
EX: CARBOXITERAPIA NO FEG

• Celulite é uma inflamação que ocorre nas células da pele causada pelo acúmulo de gordura no tecido adiposo.
• Essa inflamação resulta em formação de edema (acúmulo de líquidos) e fibrose (um tipo de tecido que se forma ao redor da inflamação, evitando que
ela se espalhe).
• Esses três fatores, gordura, fibrose e edema, são os grandes causadores da celulite. Para tratar essa inflamação é necessário um tratamento que
consiga agir nos 3 níveis.

ANOTAÇÕES:
EX: CARBOXITERAPIA NA GORDURA LOCALIZADA

ANOTAÇÕES:
EX: CARBOXITERAPIA NA OLHEIRA E “PAPADA”

ANOTAÇÕES:
RESPEITE SEMPRE OS PRINCÍPIOS DE
MOVIMENTOS DURANTE A EXECURSÃO:
◦ Movimentos Ascendentes
◦ Dentro pra fora
◦ Baixo pra cima

Tem como OBJETIVO retirar células mortas,


hidratar, promover uma renovação celular e
repor vitaminas e nutrientes importantes
perdidos no dia a dia.

PASSO A PASSO:
1. Apresente-se ao paciente, é importante ter um contato cordial com o mesmo.
2. Antes de tocar na face do paciente, faça a assepsia de suas mãos.
3. Avalie a umidade da pele (Observar a porcentagem de Gordura e água).
4. Higienização Facial (Paciente que estiver com maquiagem deve-se fazer a retirada da
mesma com demaquilante ou água micelar)
5. Faz-se a Limpeza de pele usando Sabonete Líquido com movimentos de baixo para cima
e retirar a mesma com algodão em água destilada/natural/mineral.
6. Aplica-se o Esfoliante e espalha-se no rosto com movimentos circulares e faz a retirada
do mesmo com gases ou algodão embebedado com água natural.
7. Em seguida faz a aplicação do tônico para regular o PH da pele dando suaves batidinhas
(tamborilamento) com as pontas dos dedos para ativar a circulação sanguínea, deixe
secar naturalmente.
8. Para finalizar é importante a utilização de Hidratante e Protetor Solar para para hidratar
e proteger a pele do paciente contra manchas e queimaduras por possível exposição ao
sol.
9. Despeça-se do seu paciente e oriente quantos aos cuidados que o mesmo deve
continuar a realizar.
Divisões Anatômicas do Sistema Nervoso

SISTEMA NERVOSO – é a parte do organismo que transmite sinais entre as suas diferentes partes e coordena as suas ações voluntárias e involuntárias. Processa e
Armazena informações. Funcionalidade fisiológicas. Comportamentais.

SISTEMA NERVOSO CENTRAL: É o elemento do SN que está protegido pelo Esqueleto Axial (Crânio e Coluna vertebral).

• ENCÉFALO: Todos os Elemento que ficam dentro da Calota Craniana.

➢ CÉREBRO: Processa informações. Controla os Hemisférios DIREITO (Controla o lado esquerdo- Criatividade) e ESQUERDO (Controla lado direito – Razão).
✓ Telencéfalo
✓ Diencéfalo OBS: Todas as partes do
encéfalo e da medula estão
➢ CEREBELO: “Pequeno cérebro”. Controle do Equilíbrio. envolvidas por três membranas de
tecido conjuntivo - as meninges,
➢ TRONCO ENCEFÁLICO: Responsável por conectar o Cérebro à Medula Espinhal. Controle das Funções vitais. membranas protetoras.

✓ MESENCÉFALO: Parte superior do Tronco Encefálico


✓ PONTE:
✓ BULBO: Porção terminal, responsável pela Respiração, Digestão e Batimentos Cardíacos.

• MEDULA ESPINHAL: É protegida a partir da Primeira Vértebra (Atlas). Transmitir informações a partir
do SNP ao Encéfalo.
SISTEMA NERVOSO PERIFERÉRICO:
OBS: Os Nervos Espinhais
se ramificarão e se tornarão
• NERVOS: São estruturas de Tecidos Nervosos que irão se ramificar a partir do SNC. o que chamamos de PLEXOS.

1- Cervical
➢ ESPINHAIS: Temos 31 pares de Nervos Espinhais. São aqueles que tem origem na Medula Espinhal. 2- Braquial
Emergem da região Cervical, Torácica, Lombar, Sacral e Coccígea. 3- Lombar
4- Sacral

➢ CRANIANOS: Temos 12 pares de Nervos Cranianos. Eles saem a partir do Encéfalo, a maioria deles do Tronco Encefálico e apenas 2 pares de Nervos
Cranianos tem origem no Cérebro.

• GÂNGLIOS SN Autônomo corresponde a uma divisão do SNP. O SNA é a parte do SNP que tem dilatações chamadas de GÂNGLIOS. Nestes Gânglios temos as
junções de Neurônios que são chamadas de Sinapses.

Estes GÂNGLIOS que formam o SNA eles podem ser:

➢ SNAP – Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático:


➢ SNAS – Sistema Nervoso Autônomo Simpático:

OBS: O Sistema Nervoso


Autônomo é um componente
motor do SNP.
Divisões Embriológicas do Encéfalo – Snc
O EMBRIÃO: corresponde ao estágio inicial do desenvolvimento de um organismo.
Ou seja, é o ser humano durante as 8 primeiras semanas do desenvolvimento intrauterino.

OBS:
A primeira parte que fecha do Tubo Neural, no Embrião com 25 dias de vida (em média), é sua parte Central.
Logo após fecha-se a parte Superior e em seguida a parte Inferior.
QUANDO ESTÃO AINDA ABERTOS, são chamados de NEUROPOROS ou NEURÓPOROS.

PORO SUPERIOR: É chamado de Neuróporo Rostral, apresentará dilatações arredondadas.


PORO INFERIOR: É chamado de Neuróporo Caudal, o mesmo cresce em comprimento e em espessura alongada.

É DO NEURÓPORO ROSTRAL que se origina todos os elementos do ENCÉFALO.


É DO NEURÓPORO CALDAL que se origina a MEDULA ESPINHAL.

O ENCÉFALO adulto consiste em 4


partes: Tronco encefálico, Cerebelo,
Diencéfalo e Cérebro.
O tronco encefálico é continuo com
➢ Após o período embrionário, terá a FORMAÇÃO do ARQUENCEFALO a medula espinhal e consiste no
bulbo, na ponte e no mesencéfalo.
(três dilatações ou três vesículas) a partir do Neuróporo Rostral, são elas:

1. Dilatação superior: PROSENCÉFALO


Arquencefalo: É o Encéfalo
2. Dilatação mediana: MESENCÉFALO (Apenas o Mesencéfalo continua na fase adulta) primitivo. Contendo:
3. Dilatação inferior: ROMBENCÉFALO
PROSENCÉFALO,
MESENCÉFALO,
PROSENCÉFALO: Significa Cérebro anterior, ou seja, forma os Elementos anteriores do cérebro. ROMBENCÉFALO.
MESENCÉFALO: Significa Cérebro médio, logo, forma os Elementos do meio do cérebro.
ROMBENCÉFALO: Significa Cérebro posterior, ou seja, forma os Elementos posteriores do cérebro.
➢ O Cérebro Primitivo/Arquencefalo com 3 dilatações, dentro deste período do Desenvolvimento Embrionário,
este, evoluirá e FORMARÁ
5 DILATAÇÕES:
1- TELENCÉFALO: Divide-se em uma
porção Direita e Esquerda.
1) Do Prosencéfalo, teremos 2 dilatações:
PS: É o Cérebro, propriamente dito.
• TELENCÉFALO + DIENCÉFALO = CÉREBRO
É daí que que se origina o
2) Do Mesencéfalo, teremos 1 dilatação: HEMISFÉRIO CEREBRAL DIREITO e
• MESENCÉFALO (Elementos do Tronco Encefálico) HEMISFÉRIO CEREBRAL ESQUERDO.

1- DIENCÉFALO: Formará o TÁLAMO e


3) Do Rombencéfalo, teremos 2 dilatações: HIPOTÁLAMO.
• METENCÉFALO (Cerebelo e Ponte)
• MIELENCÉFALO (Bulbo)
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO PRÉ-NATAL: 1 a 6 SEMANAS
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

Os somitos são estruturas epiteliais transitórias que se formam nas primeiras etapas do desenvolvimento embrionário dos vertebrados. A sua formação cuidadosamente
controlada no espaço e no tempo é fundamental para a correta formação da coluna vertebral, dos músculos esqueléticos do corpo e da organização segmentar do sistema
nervoso periférico. Somito são corpos cubóides formados pela divisão da mesoderma paraxial que foi formada pela transição epitélio mesênquima realizada pelo epiblasto
(posterior ectoderme).
Também denominada de metâmeros ou provértebras é um conjunto de massa mesodêrmica disposta de forma regular ao longo dos dois lados do tubo neural do embrião.
São blocos de células resultantes da segmentação da massa mesodermica dorsal,embora todos os somitos pareçam iguais,originam-se de diferentes estruturas nas
diversas partes do organismo.
PERÍODO SOMÍTICO:
Formando-se aos pares, sua quantidade é um marcador importante para determinar a idade do embrião. Apresentam-se inicialmente na região occipital e a cada novo par
de somitos, estes irão originar-se em direção céfalo caudal. As células dos somitos apresentarão diferenciações estruturais que determinarão sua função no embrião:
Esclerótomo (originará as vértebras e costelas), o Miótomo (músculos) e Dermátomo (pele).

REFERÊNCIA:
1. Moore, Keith L.; Persaud, T. V. N., Embriologia Básica 7ª edição
Embriologia do Sistema Nervoso - Central e Periferico

ORIGEM DO SN – É formado a partir do Folheto Embrionário Ectoderma. CÉLULAS TRONCO: São


células indiferenciadas, que
Até a segunda semana após a fecundação, somos então uma porção de Células Tronco dispostas em 3 folhetos.
ainda não formaram os seus
OS 3 FOLHETOS EMBRIONÁRIOS: SÃO ELES QUE FORMAM TODOS OS TECIDOS DO CORPO. tecidos internos.

1. ECTODERMA: É o folheto embrionário mais externo do embrião.


2. MESODERNA: Folheto embrionário que fica na parte mediada do embrião.
3. ENDODERMA: A camada mais interna do embrião.

COMO SABER A ORIGEM DE CADA ORGÃO DO CORPO?

1. ECTODERMA: Dar origem à Epiderme e seus anexos que reagem ao meio externo. E o SISTEMA NERVOSO, originando: Cérebro, medula, nervos e gânglios nervosos.
2. MESODERMA: Dar origem aos Músculos e Ossos.
3. ENDODERMA: Sendo ele o FE mais interno, logo, dá origem ao Órgãos Internos.
EX: As Vísceras abdominais, Torácicas e o Esqueleto Axial como um todo.
A PARTIR DA SEGUNDA SEMANA EMBRIONÁRIA:

O ECTODERMA forma uma estrutura chamada: Placa Neural onde começa a ter a diferenciação das Células Tronco em Células Nervosas.

1) PLACA NEURAL: É o primeiro estágio de desenvolvimento do SN.


Está placa neural começa a se aprofundar formando assim uma Invaginação (Aprofundamento), formando assim uma estrutura chamada:
2) SULCO NEURAL: É o aprofundamento maior da Placa Neural e a partir desta, forma-se a estrutura que tem semelhança a uma gota, chamada:
3) GOTEIRA NEURAL: Está goteira Neural tem uma estrutura chamada: CRISTAS NEURAIS, que são formadas a partir do Sulco Neural. O limite/dobra entre o limite
entre a Goteira e a Cristal Neural é chamada de Prega Neural.
4) TUBO NEURAL: É o último estágio de Desenvolvimento Embrionário/Formação do SN. É onde, e, o momento que as Pregas Neurais se fundem/se juntam, logo a
estrutura se fecha, formando o TUBO NEURAL.
Quando as PREGAS se juntam, as cristas se separaram da goteira (A goteira tinha a Crista unida a ela através das Pregas, como as Pregas se juntaram para formar o
Tubo Neural, as Cristas Neurais vão se separar).

OBS:

• O fechamento do TUBO NEURAL se dar entre a 3 e a 4 semana de vida embrionária.


• Neste mesmo estágio AS CRISTAS NEURAIS que se separaram do Tubo Neural, estas vão dar origem aos elementos do SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
(Que são: Os Nervos Espinhais e Cranianos e os Gânglios Espinhais que formarão o Sistema Nervo Autônomo). FORMAM TAMBÉM a Piamater e Aracnóide.
• O Neuroporo cefálico fecha-se em cerca de 25/30 dias e o Neuroporo Caudal 2/3 dias depois.

AFINAL QUAL A IMPORTANCIA DISTO TUDO?

A estrutura resultante deste processo, chamado de


TUBO NEURAL é que vai dar origem aos Elementos
do Sistema Nervoso Central.

EX: Cérebro, Cerebelo, Tronco Encefálico, e a Medula


Espinhal.
NERVOS CRANIANOS
INTRODUTÓRIO:

Os nervos cranianos são os que


fazem conexão com o encéfalo. Em
humanos, são compostos por 12
pares que partem do encéfalo e o
conectam aos órgãos dos sentidos e
músculos.

Os nervos cranianos exercem


funções sensitivas e motoras. A
função é determinada conforme as
estruturas inervadas por cada par.

Os 12 pares de nervos cranianos são numerados, em


algarismos romanos, em sequência crânio-caudal.
OBSERVE ANTES DE MAIS NADA:

: São DOZE pares, ou seja, doze nervos cranianos do Lado Esquerdo e doze no Lado direito. Faz-se a contagem destes Nervos de anterior
para posterior.

I. Olfatório – Puramente Sensitivos


II. Óptico – Sensitivo
III. Oculomotor – Puramente Motor
IV. Troclear – Motor
V. Trigêmeo – Misto
VI. Abducente – Motor
VII. Facial – Misto
VIII. Vestículo-Coclear – Sensitivos
IX. Glossofaríngeo – Misto
X. Vago – Misto
XI. Acessório – Motor
XII. Hipoglosso – Motor

Os Nervos podem ser:


• MOTORES/Eferente: Quando o estímulo sai do SNC, para o SNP
• SENSITIVOS/Aferente: Do SNP para o SNC
• MISTOS: Carregam as duas informações
Cérebro – Cerebelo – Tronco Encefálico NÚCLEOS X GLÂNGLIOS:

NÚCLEOS: São um aglomerado de


I: Tem origem no Bolbofatório (o mesmo localizado no Cérebro - Telencéfalo) Corpos Celulares de Neurônios
II: Tem origem no Corpo Genicular do lateral (Localizado no Tálamo – Diencéfalo) (CCN) no SNC.

PS.: (III ao XII: TODOS TEM ORIGEM, nos Núcleos do TRONCO ENCEFÁLICO).

III e IV: Tem origem no Mesencéfalo GLÂNGLIOS: Também são CCN,


V, VI, VII e VIII: Tem origem na Ponte porém são encontrados no SNP.
IX, X, XI, XII: Tem origem no Bulbo Geralmente encontrados no Nervos
Sensitivos.
PS.: Somente uma parte da Medula Espinha dá origem ao Nervo Acessório.

I. OLFATÓRIO – Puramente Sensitivo

Capta o nosso olfato. Atravessa a Lâmina crivosa do osso Etmoide, que fornece o teto da cavidade nasal.

II. ÓPTICO – Sensitivo

Capta a visão/luz.

III. OCULOMOTOR – Puramente Motor

Os movimentos que a pupila faz, por exemplo, é função deste.


- É importante para abertura e fechamento do músculo Esfíncter da pupila. (No ambiente escuro a pupila aumenta com a intenção de enxergar melhor).
- O Nervo Oculomotor também inerva todos os Músculos extrínsecos dos olhos, relacionado com os movimentos dos olhos.
(Exceto, o Músculo Obliquo superior, sendo este inervado pelo nervo troclear e o Músculo Reto Lateral, que é inervado pelo Nervo Abducente)

IV. TROCLEAR – Motor

Este inerva o Músculo Oblíquo Superior. “Trocléa = Polia” e no músculo O.S existe uma polia em cima dele. Feito para movimentos dos olhos
V. TRIGÊMEO – Misto

INERVAÇÃO SENSITIVA É DIVIDIDO EM 3 RAMOS:

1- OFTALMO: Inerva os Olhos e parte da região frontal até a parte mediana da cabeça. Confere à inervação Sensitiva.
2- MAXILAR: Da ponta superior do Nariz até o Lábio Superior, esta inervação Sensitiva é conferida pelo Ramo Maxilar. EX: Arcada dentária Sup.
3- MANDIBULAR: Na região mandibular é o ramo mandibular que confere a esta sensibilidade, tanto na parta externa e interna. EX: Cavidade oral.

PS.: O nervo trigêmeo ainda participa da SENSIBILIDADE dos dois terços anteriores da língua, ou seja, sensibilidade ao calor/frio/tato/pressão/dor.
(Paladar não compete a este).

INERVAÇÃO MOTORA: É relacionada com os Músculos da mastigação.


(Temporal, Masseter, Pterigoideo Lateral e Pterigoideo Medial – Todos estes são inervados pelo Nervo Trigêmeo).

VI. ABDUCENTE – Motor

Recebe este nome porque ele inerva o Músculo Reto Lateral, sendo o mesmo responsável para realizar os movimentos laterais dos OLHOS
(Movimentos de Abdução).

VII. FACIAL – Misto

INERVAÇÃO SENSITIVA: É referente ao paladar dos dois terços anteriores da língua.


INERVAÇÃO MOTORA: É referente aos Músculos da Expressão/Da Mimica Facial.

(Quando há paralisia facial, lógico, tenho a paralisia do Nervo Facial e um Hemisfério do rosto ficará paralisada e a outra continua normal, porque a
inervação motora dos músculos da expressão é conferida pelo Nervo Facial.)

VIII. VESTÍCULO-COCLEAR – Sensitivos


DIVIDIDO EM 2 RAMOS:
1- Ramo Vestibular: É referente ao equilíbrio.
2- Ramo Coclear: É referente à audição.
IX. GLOSSO-FARÍNGEO – Misto
Glosso = Língua

INERVAÇÃO SENSITIVA: É referente ao Paladar e a Sensibilidade do terço posterior da Língua.

INERVAÇÃO MOTORA: Inerva os Músculos da Faringe, que são de suma importância na Deglutição.

X. VAGO – Misto

INERVAÇÃO MOTORA: A parte mais importante deste é a parte Eferente Visceral. Irá inervar as vísceras, que ficam fora do crânio.

PS.: O nervo Vago é a porção parassimpática da inervação das Vísceras Abdominais e Torácicas (Coração – Intestino – Estômago e entre outros).

INERVAÇÃO SENSITIVA: É referente à inervação dos Músculos Faringe facilitando a Deglutição e Músculos da Laringe facilitando a Fonação.

XI. ACESSÓRIO – Motor

INERVAÇÃO MOTORA: Inerva os Músculo Esternocleidomastodeo (Movimento do pescoço) e Trapézio (Movimento dos ombros).

SUA ORIGEM: É um pouco diferente porque sua Origem se dá Núcleos no Bulbo e também se dá de C1 a C5, somente no corno Anterior da Medula.
(Diferente porque Nervos espinhais típicos eles têm uma raiz anterior e posterior para formar o nervo, aqui no caso Acessório só tem origens de C1 a C5, no
corno Anterior, além do Bulbo.)

XII. HIPOGLOSSO – Motor

INERVAÇÃO MOTORA: Relacionada com a musculatura intrínseca da língua. Também inerva Músculos Faríngeos (Deglutição) e Músculos da Laringe
(Fonação).

PS.: É o Principal Nervo motor da Língua.


O QUE É? Índice = VENTILAÇÃO/ PERFUSA (V/Q)

É a razão entre a quantidade de VENTILAÇÃO Em termos quantitativos esse valor corresponde


que adentra no pulmão e a quantidade de em torno de 0,8 a 1 mmHg.
sangue que chaga também até o pulmão, para
que ocorra o processo de PERFUSÃO. Mede a funcionalidade do sistema respiratório,
sendo esse equilíbrio entre a ventilação (V) e o
Índice = VENTILAÇÃO/PERFUSÃO (V/Q) fluxo sanguíneo (Q) nas regiões pulmonares,
essencial para troca gasosa, consequentemente,
@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA para a oxigenação dos tecidos.

VALORES DE REFERÊNCIA – GASOMETRIA

CONCEITOS IMPORTANTES:
▪ ESPAÇO MORTO: É a parte do Sistema Nervoso que não
está envolvido no processo de Trocas Gasosas.
▪ VENTILAÇÃO: É o processo que do ar que entra e sai do
pulmão.
▪ PERFUSÃO: É o Processo no qual o sangue venoso, chega
aos capilares alveolares.
▪ DIFUSÃO: É o processo em que o O2 do ar contido nos
alvéolos é passado ao sangue no mesmo momento que o
CO2 contido no sangue passa para os alvéolos.
ETRANSPORTE DE O2 - PROCESSO DE ENTRADA DE VENTILÇAO NO NOSSO ORGANISMO ATÉ OS NOSSOS TECIDOS

• PO2= PRESSÃO PARCIAL DE OXIGÊNCIO


O oxigênio precisa dessa pressão, entre no processo de difusão, passando pela nossa corrente sanguínea até chegar nas nossas mitocôndrias,
responsáveis por proporcionar energia em nosso tecido.

• PO2= 20,93% (21%) da pressão total de ar


• PRESSÃO BAROMÉTRICA (Pressão Atmosférica) = 760 mmHg
• TEMPERATURA CORPORAL = 37°C
• PRESSÃO DE VAPOR DE ÁGUA DO GÁS INSPIRADO = 47 mmHg

PO2 = (20,93 / 100) X (760 – 47) = 149 aproximadamente = 150 mmHg

@ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
✓ Quando o oxigênio adentra de fato nas vias aéreas e percorre todo o espaço aéreo
até chegar nos tecidos, adentra em torno de 150 mmHg.
✓ Adentra 150 mmHg, porém só chega no Alvéolos em torno de 100 mmHg.
✓ Por este motivo, em análises de GASOMETRIA, o valor de PaO2 é de 80 - 100mmHg.

o PaO2 normal = 80 - 100 mmHg


o Hipoxemia = < 80
o Hiperóxia = > 110
PROCESSO DE CHEGADA DE O2 ATÉ OS ALVÉOLOS

• Quando o O2 alcança os alvéolos, a PO2 cai para 100 mmHg = 1/3

• EXISTEM 2 PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELA PERCA DESSE OXIGÊNIO: Dependo do consumo de O2, com pouca variação em condições de repouso.

1. REMOÇÃO DE O2 PELO SANGUE


2. RENOVAÇÃO DA VENTILAÇÃO ALVELAR que ocorre a cada vez que expiramos e expiramos, promove tal renovação.

• Temos sempre uma pressão de PO2 à entrar, como também temos uma pressão de PCO2 para sair, processo de DIFUSÃO.
• Processo de DIFUSÃO vai sempre de um meio de MAIOR PRESSÃO, para um meio de MENOR PRESSÃO.
• A quantidade destas pressões correspondem ao nível de necessidade corporal ( REPOUSO X MOVIMENTO ).

PO2 = 150 mmHg e a PCO2 = 40mmHg

VALORES NORMAIS

• PO2 = 150 mmHg (que adentra em nosso organismo) e chega em nossos tecidos, em fases @ESTUDA.FISIOTERAPEUTA
iniciais com 100 mmHg.
• PCO2 = 40 mmHg
OU SEJA,

Adentra no pulmão 150 mmHg, já na interface


EM VALORES NORMAIS DE GASOMETRIA TEMOS: pulmonar com a relação de troca gasosa entre os
alvéolos e capilares, resta PO2 de 100 mmHg.
• PO2 = 80 – 100 mmHg (arterial, à nível tecidual) Seguindo esse processo, o resultado final de PO2 é
• PCO2 = 35 – 45 mmHg de 1 mmHg, pois à medida que o nosso fluxo
sanguíneo vai se afastando do coração, a pressão vai
- A quantidade de O2 que entra por meio de pressão em nossas vias aereas é em torno de 150
reduzindo, logo vai ter perda no decorrer de toda a
mmHg, porém chega a nível de troca gasosa, por volta de 100 mmHg. À nível de gasometria arterial,
circulação sanguínea.
de 80 – 100 mmHg. E a PCO2, sendo ela a pressão dentro do nosso organismo que traz o CO2 fica
com seus valores entre 35 – 45 mmHg.
ALTERAÇÕES: VENTILAÇÃO/PERFUSÃO (V/Q)
ÍNDICE V/Q NORMAL = 0,8 – 1 mmHg

• ÍNDICE V/Q ALTO= > 1 mmHg


o Ventilação é alta e o fluxo sang é baixo, provoca aumento no espaço morto, produzindo, portanto, HIPOXEMIA e HIPERCAPNIA

• ÍNDICE V/Q BAIXO= < 0,8 mmHg


o V baixo e o fluxo sang alto, Shunt (é um canal de comunicação entre duas estrututas) intrapulmonar, pode ter HIPOXEMIA com ou sem
HIPERCAPNIA

• ÍNDICE V/Q NULO


o Não há ventilação e nem perfusão.
o Os tecidos deste paciente entra em Isquemia, ou seja, não há O2 e nem Fluxo sanguineo.

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HIPOXEMIA
- Diminuição de O2 no sangue.
CAUSA:
▪ HIPOVENTILAÇÃO: É a relação da < PO2 e o > PCO2, devido esse aumento, também vai > FR, afim de eliminar o Co2.

o CONSEQUÊNCIAS DA HIPOVENTILAÇÃO: Aumento de PcO2 alveolar e arterial (HIPERCAPINIA)


o REDUÇÃO DA PO2 – HIPOVENTILAÇÃO- a menos que o O2 adicional seja inspirado
o HIPOXEMIA – Sendo facilmente revertida ao adicionar o O2

▪ LIMITAÇÃO DA DIFUSÃO
▪ SHUNT INTRAPULMONAR
▪ DESEQUILÍBRIO ENTRE A VENTILAÇÃO-PERFUSÃO
SUAS ANOTAÇÕES:
INTRODUTÓRIO ÓRGÃOS COMPONENTES DO
SISTEMA EM ORDEM SISTÊMICA:
O sistema respiratório é o conjunto dos órgãos
responsáveis pela absorção do oxigênio do ar pelo 1- NARIZ
organismo e da eliminação do gás carbônico 2- CAVIDADE NASAL
retirado das células. 3- FARINGE
4- LARINGE
Ele é formado pelas vias respiratórias e pelos 5- TRAQUÉIA
pulmões. Os órgãos que compõem as vias 6- BRÔNQUIOS
7- BRONQUÍOLOS
respiratórias são: cavidades nasais, faringe, laringe,
8- ALVÉOLOS
traqueia e brônquios.

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O QUE É TROCA GASOSA?

Quando inspiramos o ar atmosférico, que contém


oxigênio e outros elementos químicos, ele passa
pelas vias respiratórias e chega aos pulmões.
OBSERVAÇÃO:
É nos pulmões que acontece a troca do dióxido de
carbono pelo oxigênio. E, graças aos músculos - A FARINGE: é um tubo muscular que liga a cavidade
respiratórios que este órgão cria forças para o ar nasal até à LARINGE (que é um tubo cartilaginoso), e a
fluir. Tudo isso a partir de estímulos e comandos partir da laringe até a parte próxima aos alvéolos é de
emitidos pelo Sistema Nervoso Central. composição cartilaginosa.
ORDEM SISTEMÁTICA DA SIRCULAÇÃO DO AR

• É PREDOMINAMENTE um órgão
NARIZ CARTILAGINOSO, porque a
cartilagem tem uma semi rigidez,
importante no processo de troca
CAVIDADE gasosa, pois os pulmões e as vias
ALVÉOLOS
NASAL aéreas trabalham com diferenças de
pressões e essa diferença de pressão
poderia fazer com que essas vias
aéreas colabassem, fazendo com que
as mesmas se juntassem.

• CAVIDADES NASAIS: Temos


estruturas ósseas chamadas de
conchas nasais, que irão estreitar a
BRÔNQUÍOLOS FARINGE
passagem do ar, demora um pouco
para carrear o ar pelas vias aéreas,
sendo isso importante para aquecer o
ar corretamente, esse aquecimento é
importante para não ressecar as vias
aéreas.

• FARINGE: Órgão que serve tanto pro


Sistema Respiratório, quando pro
BRÔNQUIOS LARINGE
Sistema Digestório. Filtra e aquece o ar.

DIVIDIDO EM 3 PARTES:
1- NASOFARINGE: Sistema Respiratório
TRAQUÉIA
2- OROFARINGE: Sistema Digestório
• LARINGE: Também chamada de
LARINCOFARINGE, onde tem as pregas
vocais/cordas vocais que fica numa
região chamada de GLOTE.
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ENTENDENDO O TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR:

• TRAQUÉIA: Carregada de anéis, afim de evitar que a mesma feche durante nossa respiração.
• CARINA: É o local seguido da Traquéia, onde a mesma se bifurca. Tal bifurcação vai dar origem ao BRÔNQUIO PRINCIPAL DIREITO e ao BRÔNQUIO PRINCIPAL
ESQUERDO, que vão carrear o ar aos pulmões.
• BRÔNQUIOS PRINCIPAL (Primário):
- SEGUNDA RAMIFICAÇÃO (BRÔNQUIO LOBAR ou Brônquio secundário) -
- TERCEIRA RAMIFICAÇÃO (BRÔNQUIO SEGMENTAR ou Brônquio Terciário): A partir desses, irão se
ramificando e ficando cada vez menores, se ramificando em mais de 50 vezes, formando, portanto, os:
• BRÔNQUÍOLOS: corresponde a cada uma das ramificações terminais dos brônquios.
• ALVEÓLOS: É a porção terminal do Sistema Respiratório, local onde o oxigênio será absorvido e o Gás
Carbônico vai ser eliminado (Processo chamado de HEMATOSE)

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1- VIAS AÉREAS:

• Se compreende por todo o espaço do espaço desde o NARIZ até os BRONQUÍOLOS.


• Também é toda a parte do Sistema Respiratório QUE NÃO OCORRE TROCAS GASOSAS, porque o tubo muscular (faringe) e o tubo cartilaginoso
(laringe) são muito grossas, fazendo que não os possibilite fazer essa troca de oxigênio por gás carbônico.
• São importantes, ademais, para preparar o ar que serão absorvidos lá nos alvéolos.
Por exemplo, os pelos (chamados de VIBRISSAS) nas entradas das fossas nasais servem como um filtro de partículas menores que se chegada
às demais partes das vias aéreas podem gerar infecções pulmonares.

2- OS ALVÉOLOS PULMONARES:

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• Também chamado de ÁREA DE TROCA GASOSA. Somente nos Alvéolos que iremos de
fato, reter o oxigênio do ar ambiente e liberar o gás carbônico para o ambiente.
VIAS AERIAS EM TROCA GASOSAS

• A quantidade de ar que fica dentro do alvéolo no momento da expiração é ideal para ele não colabar, que é o PRODUTO FINAL EXPIRATÓRIO (PIP fisiológica) +
VOLUME RESIDUAL
• COMO OCORRE A CIRCULAÇÃO SANGUINEA:
1- O sangue rico em gás carbônico chega nos alvéolos, para ser trocado pelo sangue rico em O2 afim de carrear esse oxigênio para nutrir os tecidos.
2- As veias vêm lá da ARTERIA PULLMONAR, chega na região de alvéolos, vem, portanto, rica em CO2, logo, faz-se a troca de CO2 por O2.
3- Volta-se pela VEIA PULMONAR e vai desemborcar no Átrio Esquerdo, para jogar o sangue para os tecidos e realizar a GRANDE CIRCULAÇÃO que rica de O2.

• Essa corrente sanguínea é basicamente a troca de gases entre a os Pulmões e o Capilares:


• PULMÕES: Entregam o Oxigênio
• CAPILARES: Entregam o CO2
“ É a troca da ARTÉRIA fazendo a troca de CO2 para o PULMÃO, para ser expirado e o PULMÃO fazendo a troca de O2 para os capilares, que
retorna pela VEIA PULMONAR que vai desemborcar lá no Átrio esquerdo para realizar a GRANDE CIRCULAÇÃO através da Aorta que será dividido entre os
MMSS e MMII, sendo redistribuído para os demais tecidos”.

• O ATO DE RESPIRAR: Não acontece de forma passiva, somente de alteração pressórica e alterações de volume corrente, o mesmo também
sofre um controle do nosso SNC e SNP, quando ocorre a unificação destes dois comandos oriundos do SNC e SNP, ele vai comandar o:
o CONTROLE QUÍMICO,
o BOMBA MUSCULAR (O DIAFRAGMA, músculo principal da respiração. Temos também, a musculatura acessória que são os Músculos
intercostais internos e externos).
o VIAS AEREAS que são compostas por um agrupamento mucociliar, que é uma mucosa rica em cílios, que além de serem responsáveis por
movimentos que melhore o fluxo desse ar, são responsáveis por limpar, purificar e umidificar esse ar. Também controlado pelo SNC.
o PERFUSÃO é a irrigação sanguínea, essencial no processo de carrear o sangue até a região de capilares para que esse sangue faça a
limpeza em nosso organismo, levando o dióxido de carbono e receber o oxigênio e por meio deste sangue oxigenado, ele ir nutrir os
tecidos.
• CENTRO RESPIRATÓRIO: É a respiração voluntária e regulada pelo córtex, e a respiração automática pelos centros respiratórios BULBO e
da PONTE.
o Donde saíram os principais nervos que vão inervar os músculos respiratórios, NERVO FRÊNICO (Diafragma) e NERVO INTERCOSTAIS
(Musculatura acessória: Intercostais internos e externos, ECOM, escaleno, peitoral).
o Além disso, existem vários RECEPTORES que enviam informação para os centros respiratórios tais como: Quimiorreceptores,
mecanorreceptores e outros periféricos, que se encontram tanto nas fibras musculares, quanto nas paredes do pulmão. Detectando a
presença de líquido, rigidez, secreção, elasticidade pulmonar, logo são sensitivos e consequentemente manda a informação ao SNC.

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COMPONETES SNC – CENTRO DE COMANDO RESPIRATÓRIOS
• PONTE (Centro respiratório de maior comando, no qual manda-se a informação ao:
• BULBO que se encontra a Zona Inspiratória e Expiratória e as vias: VIA EXPIRATÓRIA
e VIA INSPIRATÓRIA, que recebem as informações que são captadas através
do SNP, que se encontram no pulmão, sejam eles da ação muscular, seja da
parede do pulmão, seja da captação de presença de algum corpo estranho.

o Informações essas enviadas pelo SNC, através da VIA INSPIRATÓRIA, dependo do


comando necessário a resposta retorna pela VIA EXPIRATÓRIA, visando
executar alguma ação mais brusca, como por exemplo uma tosse mais intensa afim
de expelir algum objeto estranho, entendida como uma ação de defesa do
nosso organismo.

• CONTROLE DA RESPIRAÇÃO: O NERVO FRÊNICO parte da região do Bulbo, adentra


na Medula espinhal, tendo, portanto, o comando do Sistema Respiratório levando
os sinais respiratórios.

• MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
INSPIRAÇÃO:
▪ Diafragma
▪ Intercostais externos
▪ Escalenos
▪ Esternocleidomastodeo
▪ Trapézio fibras superiores

EXPIRAÇÃO:
▪ Reto abdominal
▪ Transverso abdominal
▪ Oblíquos
▪ Intercostais internos

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SUAS ANOTAÇÕES:

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