SEMIPRESENCIAL Psicologia Sistêmica Técnicas em Psicologia Sistêmica
● Coparticipação: Família e terapeuta formam uma sociedade, ou seja,
trabalham juntos. O terapeuta irá liderar, enquanto a família costuma apresentar um membro da mesma como o problema, esperando então, que o terapeuta concentre-se nesse indivíduo. A causa do problema são as transações disfuncionais da família; e o processo de cura envolverá a mudança destas transações disfuncionais. A intervenção do terapeuta ativará os mecanismos que preservam a homeostase dentro do sistema familiar. A família tentará convencer o terapeuta de que o paciente portador do sintoma é o problema, mas conforme o terapeuta vai trabalhando com esta família, espera-se que a família perceba que toda a disfuncionalidade familiar é o problema. Coparticipar, seria então deixar a família saber que o terapeuta os compreende e está trabalhando com e para eles.
● Reenquadramento: Ao buscar a terapia, a família já traz o paciente
identificado e sintomático como a origem do problema, e é a partir daí que o terapeuta tenta convencer os membros da família de que o mapa da realidade por eles traçado pode ser ampliado e modificado. Técnicas de dramatização, focalização e obtenção de intensidade são relevantes para o sucesso do enquadramento terapêutico.
● Reestruturação: Os indivíduos pertencem a uma multiplicidade de
holons e cumprem papeis diferentes em cada um dele. A terapia desafia como as coisas são feitas, impõe um questionamento à estrutura familiar - o terapeuta deve compreender o desenvolvimento normal de famílias e o poder penetrante que as regras dos holons tem no desenvolvimento dos membros da família.